SUBSIDIO MATERNAL N.4 DESPEDINDO COM
LOUVOR IGREJADE ESMIRNA APOCALIPSE 2.
APOCALIPSE 2.10
Não temas
as coisas que tens de sofrer - Ele não prometer-lhes isenção de sofrimento. Ele
viu que eles estavam prestes a sofrer, e ele especifica a maneira pela qual
poderia ocorrer a sua aflição. Mas ele suplica e ordena a não ter medo. Eles
estavam a olhar para o "coroa da vida", e ser consolado com a garantia
de que, se fossem fiéis até a morte, que seria, a deles. Não precisamos temer o
sofrimento se pode ouvir a voz do Redentor nos encorajando, e se ele nos
garante que em pouco tempo teremos a coroa da vida.
Eis que o
diabo lançará alguns de vós na prisão - Ou, fará com que alguns de vocês para
ser lançado na prisão. Ele tinha acabado de dizer que seus perseguidores eram
do que aqui representa Satanás, ou o diabo "sinagoga de Satanás." -
Outro nome do mesmo ser - como a ponto de jogá-los na prisão. Isso seria feito,
sem dúvida, pelas mãos dos homens, mas ainda Satanás foi o motor principal, ou
o instigador em fazê-lo. Era comum para lançar aqueles que foram perseguidos na
prisão. Veja Atos 12: 3-4 ; Atos 16:23 . Não é dito sobre o que pretensão, ou
com que autoridade, isso seria feito; mas, como João foi banido para Patmos de
Éfeso, é provável que esta perseguição grassava nos lugares adjacentes, e não
há nenhuma improbabilidade em supor que muitos possam ser jogados na prisão.
Que
sejais tentados - que a realidade da sua fé pode ser submetido a um teste para
mostrar se é genuíno. O design no caso é o do Salvador, embora Satanás está
autorizado a fazê-lo. Era comum nos primeiros períodos da igreja a sofrer
religião para ser submetido a julgamento em meio a perseguições, a fim de
mostrar que era de origem celeste, e para demonstrar seu valor em vista do
mundo. Esta é, de fato, um dos projetos de experimentação em todos os momentos,
mas isso parecia eminentemente desejável quando um novo sistema de religião
estava prestes a ser dado à humanidade. Compare as notas em 1 Pedro 1: 6-7 .
E tereis
uma tribulação de dez dias - Um curto espaço de tempo; um breve período; alguns
dias. É possível, de fato, que isso poderia ter sido literalmente 10 dias, mas
é muito mais de acordo com o caráter geral deste livro, no que diz respeito aos
números, supor que a palavra "dez" aqui é utilizada para designar
alguns . Compare Gênesis 24:55 ; 1 Samuel 25:38 ; Daniel 1:12 , Daniel 1:14 .
Somos totalmente ignorantes quanto tempo o julgamento, na verdade durou; mas a
certeza era que não seria por muito tempo, e eles foram para permitir que este
pensamento para animar e sustentá-los em seus sofrimentos. Por que o mesmo
pensamento não deve encorajar-nos agora? Affliction nesta vida, porém grave,
pode ser, mas breve; e na esperança de que ele vai terminar em breve, por que
não devemos suportar sem reclamar ou murmuração?
Sê fiel
até à morte - Implicando, talvez, que, porém, no que diz respeito à igreja, a
aflição seria breve, mas que poderia ser fatal para alguns deles, e os que
foram, assim, prestes a morrer deve permanecer fiel ao seu Salvador até a hora
da morte. Em relação a tudo, se eles estavam a sofrer uma morte violenta ou
não, a mesma liminar ea mesma promessa era aplicável. É verdade para todos que
é um cristão, de qualquer maneira que ele está para morrer, que, se ele é fiel
até a morte, a coroa da vida espera por ele. Compare as notas em 2 Timóteo 4: 8
.
E eu te
darei a coroa da vida - Veja as notas em Tiago 1:12 . Comparar 1 Pedro 5: 4 ; 1
Coríntios 9: 24-27 . A promessa aqui é um pouco diferente do que foi feito para
os fiéis em Éfeso Apocalipse 2: 7 , mas a mesma coisa é substancialmente
prometeu-lhes - a seguir a felicidade, ou uma admissão ao céu. No primeiro
caso, é a imagem pacífica das pessoas admitidas nas cenas do paraíso; aqui é o
triunfo do mártir coroado.
1.
Esmirna, uma cidade soberba. A cidade de Esmirna, apesar de inferior a Éfeso e
de não possuir os atrativos de Laodiceia, ufanava-se de ser a mais importante
da região. Afinal, tinha lá as suas vantagens. Localizada na região sudoeste da
Ásia Menor, era também afamada por seu porto e pela mirra que produzia.
Utilizada na conservação de cadáveres, a essência era obtida espremendo-se a
madeira da commiphora myrrha. Não é uma figura perfeita para uma igreja
confessante e mártir?
2. A
igreja em Esmirna. Informa Lucas que, durante a estadia de Paulo em Éfeso, toda
a Ásia Menor foi alcançada pelo Evangelho: “E durou isto por espaço de dois
anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do
Senhor Jesus, tanto judeus como gregos” (At 19.10). Infere-se, pois, tenha sido
a igreja em Esmirna estabelecida nesse período. Conquanto plantada numa cidade
opulenta, ela era pobre, mas ricamente florescia em Deus (Ap 2.9).
Um dos
mais notáveis bispos de Esmirna foi Policarpo (69-155 d.C). Diante do carrasco
romano, não negou a fé em Cristo.
3.
Esmirna, confessante e mártir. A igreja em Esmirna era confessional e mártir.
Professando a Cristo, demonstrava estar disposta a sustentar-lhe o testemunho
até o fim; sua fidelidade ao Senhor era inegociável (Ap 2.10). Como está a
nossa confissão nestes tempos difíceis e trabalhosos?
II.
APRESENTAÇÃO DO MISSIVISTA
A uma
igreja ameaçada no tempo, apresenta-se Jesus como a própria eternidade: “Isto
diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu” (Ap 2.8). Nem a morte pode
separar-nos do amor de Deus (Rm 8.35).
1. O
Primeiro e o Último. Sendo Jesus o Primeiro, todas as coisas foram criadas por
seu intermédio. Sem Ele nada existiria, porque Ele é antes de todas as coisas
(Jo 1.1-3). Por isso, o Senhor lembra ao anjo da Igreja em Esmirna que tudo estava
sob o seu controle. Até mesmo os que lhe moviam aquela perseguição
achavam-se-lhe sujeitos; tudo era criação sua. Aliás, o próprio Diabo estava
sob a sua soberania, pois também era criatura sua, apesar de reivindicar
privilégios de criador (Ez 28.14,15).
Sendo
também o Último, Jesus estará na consumação de todas as coisas como o Supremo
Juiz (Jo 5.27; Rm 2.16; 2 Tm 4.1). Portanto, os que se levantavam contra
Esmirna já estavam julgados e condenados, a menos que se arrependessem de suas
más obras.
2. Esteve
morto e tornou a viver (Ap 2.8). Conforme Jesus antecipara ao pastor de
Esmirna, o Diabo estava para lançar algumas de suas ovelhas na prisão, onde
seriam postas à prova (Ap 2.10). Todavia, nada deveriam temer, pois ao seu lado
estaria Aquele que é a ressurreição e a vida (Jo 11.25). Somente Jesus tem
autoridade para fazer-nos semelhante exortação, pois somente Ele venceu a morte
e o inferno.
Não
desejava o Senhor Jesus que o anjo de Esmirna temesse aqueles, cujo poder
limita-se a tirar-nos a vida física, mas aquele que, além de nos ceifar a vida
terrena, tem suficiente autoridade para lançar-nos no lago de fogo (Mt 10.28).
Por conseguinte, o martírio daqueles santos iria tão somente antecipar-lhes a
glorificação ao lado de Cristo.
Jesus
Cristo apresentou-se à igreja de Esmirna como o Primeiro e o Último; o que
esteve Morto e Reviveu.
III. AS
CONDIÇÕES DA IGREJA EM ESMIRNA
1.
Tribulação (Ap 2.9). O anjo da igreja em Esmirna sabia perfeitamente que a
tribulação é um legado que recebemos do Senhor Jesus: “Tenho-vos dito isso,
para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu
venci o mundo” (Jo 16.33). Tranquilizado por essa promessa, o pastor de Esmirna
refugiava-se na paz que excede todo o entendimento (Fp 4.7). Roguemos, pois, ao
Senhor que console os que, neste momento de suprema provação, estão selando a
fé com o próprio sangue. Oremos pelos mártires do século XXI.
2.
Pobreza. Se Laodiceia de nada tinha falta, Esmirna carecia de tudo. O próprio
Senhor reconhece-lhe a extrema pobreza: “Conheço a tua (...) pobreza” (Ap 2.9).
Essa pobreza, todavia, era rica. Complementa o Cristo: “Mas tu és rico”. Sim,
ela era rica, pois fora comprada por um elevadíssimo preço: o sangue de Jesus
(1 Pe 1.18,19).
3.
Ataques dos falsos crentes. Além dos ataques externos, internamente a igreja em
Esmirna era perseguida por falsos crentes a quem o Senhor Jesus desmascara: “Eu
sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos
que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.” (Ap 2.9). O
que buscava essa gente? Corromper a graça de Cristo através de artifícios
humanos. Eles eram tão afoitos na disseminação de suas heresias e modismos, que
se desfaziam em blasfêmias contra o pastor e a sua igreja. Mas na verdade
estavam blasfemando de Cristo. Todavia, não haviam de ir adiante, pois em breve
seriam julgados por aquele que sonda mentes e corações (Ap 2.23).
A Igreja
de Cristo, nestes últimos dias, vem sendo atacada por falsos mestres e
doutores. Disseminando heresias e modismos em nossos redis, fazem comércio dos
santos. E abertamente blasfemam o nosso bom nome. Não irão, porém, adiante;
sobre os tais paira o juízo de Deus.
4. Os
crentes em prisão. Além dessas contrariedades, alguns membros da igreja em
Esmirna (talvez os integrantes do ministério) seriam lançados na prisão, onde
uma tribulação de dez dias aguardava-os (Ap 2.10). Foram eles executados? O que
sabemos é que perseveraram até o fim, pois almejavam receber a coroa da vida.
Não são
poucos os crentes que, neste momento, acham-se presos pelo único crime de
professar a fé em Cristo (Mt 24.9). Nossos irmãos são torturados e executados.
Em nossas orações, não nos esqueçamos dos mártires.
Oremos
para que o nosso país jamais caia sob ideologias totalitárias e tirânicas como
o nazismo e o comunismo.
Somente
os que conhecem a natureza da segunda morte não temem as angústias da primeira.
Esta, posto que é morte física, termina uma jornada temporal; aquela, ainda que
morte, não morre: inicia um suplício eterno. Eis porque Esmirna sujeitava-se à
primeira, porque temia o dano da segunda. Mas a sua principal motivação não era
o medo da segunda morte e, sim, o amor que tinha por aquele que é a
ressurreição e a vida.Oremos pela igreja perseguida e mártir! As catacumbas de
Roma não ficaram no passado. Num século que se diz tolerante e democrático,
acham-se catacumbas e covas tanto nas metrópoles do Oriente quanto nas
mégalopoles do Ocidente.
“Os Vencedores Não Sofrerão o Dano da Segunda
Morte (Ap 2.11).
‘Quem tem
ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano
da segunda morte’.
Ao
concluir esta carta, o Espírito relembra a todas as igrejas de que há alguma
coisa pior do que a morte física. Há a ‘segunda morte’, a separação final (Ap
20.11-15; 21.8). Esta morte implica numa eterna separação do plano, promessas,
amor, misericórdia e graça de Deus. Fé, ou confiança, em Deus, não mais
existirão; a salvação será impossível, e ninguém esperará por mudanças no
futuro. A comunhão com Deus será para sempre perdida.
Por outro
lado, os que são vitoriosos à medida que habitam no amor de Cristo pela fé,
nunca terão medo da segunda morte, pois Deus tem lhes reservado um lugar na
Nova Jerusalém, no novo céu e na nova terra.
A
implicação contida nesse versículo é que, se alguém não for vitorioso, sofrerá
a segunda morte, no lago de fogo. Em Mateus 25.41, Jesus enfatiza que o fogo
eterno não foi preparado para os homens, mas ‘para o diabo e seus anjos’. Mas
os que se recusarem a se arrepender, e se desviarem, ou descrerem no Filho de
Deus, compartilharão do mesmo destino de Satanás” (HORTON, S. M. Apocalipse: As
coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001, pp.32,33).
“Perseguição
Governamental
Esmirna
sofria sob a tirania de Roma. Mais adiante, Jesus identifica tal tribulação
como prisão ou encarceramento.
A palavra
tribulação (thlipsis, no grego) é muito radical. Literalmente, significa
esmagar um objeto, comprimindo-o. Descreve a vítima sendo esmagada, e seu
sangue, extraído. Descreve pessoas esmagadas até a morte por uma enorme pedra.
Também descreve a dor duma mulher ao dar à luz a filhos.
Em
Esmirna, os crentes eram dolorosamente esmagados sob as rígidas cláusulas da
lei romana. Eram arrancados de suas casas, capturados nas feiras livres e
levados cativos. César jogava toda a força de seu poderoso império sobre esta
pequena igreja. E muitos desses santos já haviam selado seus testemunhos com o
próprio sangue.
Quando a
igreja foi fundada em Jerusalém, era Israel quem lhe avultava como ameaça, e
não Roma. Além do mais, vigorava naqueles dias a paz romana [...]. Embora cada
país conquistado pudesse conservar seus próprios líderes e costumes, tinha de
prestar cega obediência ao imperador. Aparentemente nada havia mudado. O povo
ainda gozava certas liberdades políticas, religiosas e culturais, mas lá estava
o Império Romano pronto a reprimir qualquer indisciplina.
Mas tudo
mudou repentinamente. Em 67 d.C, um louco chamado Nero subiu ao trono de Roma.
Temendo perder o trono, Ele matou suas três primeiras esposas e a própria mãe.
Sob sua insanidade, as chamas da perseguição foram inflamadas contra a Igreja.
Nero culpou os cristãos por muitos de seus erros políticos. Foi esta a
perseguição mencionada nas duas epístolas de Pedro.
Mas Nero
morreu cedo, proporcionando momentâneo refrigério à Igreja. Em 81 d.C, porém,
outro insano assume o poder. Domiciano era mais cruel que Nero. E logo uma
segunda onda de perseguição levanta-se contra os cristãos. Esta é a perseguição
a que Jesus se refere na carta à Esmirna [grifo nosso].
Ao
expandir-se, Roma conquistou muitos territórios e países, gerando grande
diversidade de línguas e culturas no império. Como unificar tantas
diversificações? [...] A adoração ao imperador foi a resposta. Uniria o
império, pois obrigaria cada cidadão romano a prestar, uma vez por ano, pública
lealdade diante do busto de César.
Mas para
os cristãos, adorar a César era uma traição ao Rei dos reis. [...] Ao invés de
declarar: ‘César é Senhor’, os primeiros cristãos bravamente confessavam:
‘Cristo é Senhor!’ Como resultado, passou a Igreja a sofrer dolorosamente”
(LAWSON, S. J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de Cristo para seu
povo. 5.ed., RJ: CPAD, 2004, pp.100,01).
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