Deus contou seu reino e deu cabo dele: MENE (Dn
5.24-26). No meio da orgia altiva e desregrada, movese uma silhueta escura. São
dedos que escrevem quatro palavras, palavras que confrontam todos os festeiros,
que põem abaixo o rei e seu reino. A parede real parece a lápide de um túmulo,
e todos viram o epitáfio sendo gravado nela: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM (v.
25). Osvaldo Litz diz que essas três palavras fundamentalmente significam
número, peso, divisão. O Reino de Belsazar foi contado, pesado, dividido e dado
aos medos e persas.
MENE,
MENE trata de uma repetição de ênfase.
Leupold observa, porém, que M ene significa tanto “contar” como fixar o limite de algo”. De modo que a repetição sugere que Deus havia fixado o limite do reino de Belsazar. Evis Carballosa diz que essa expressão significa que Deus havia contado o reino de Belsazar e lhe havia posto um fim. Os dias de Belsazar estavam contados. Deus decidiu trazer o fim de seu reino. O período de seu governo havia terminado. Durante todos aqueles anos, Deus lhe deu oportunidades, mas ele se recusou. Agora Deus diz: “Basta! Acabou!” (v. 26). Deus o pesou na balança e o achou em falta (Dn 5.27).
TEQUEL: Carballosa diz que tekel procede do verbo “teqal”, que significa “pesar” e também “ser leve ou falto de peso”. Deus pesou cada ato de sua vida. Ele tomou notas das oportunidades que Belsazar rejeitara desde sua juventude. Anotou todos os convites que ele desprezara. Deus escreveu, portanto, na parede seu epitáfio. Seus pecados ocultos e conhecidos, suas desordens e bebedeiras, sua rejeição às coisas santas e resistência; às coisas espirituais foram todos pesados na balança de Deus. O Senhor pesou seu orgulho e sua soberba. Tudo foi pesado na balança. Deus ponderou sua vida do princípio ao fim e o achou em falta! Uma vez que Deus não julga imediatamente, os ímpios concluem que não o fará de modo algum. Contudo, Ele pesa em sua balança toda zombaria e afronta. Nada é esquecido. Ele registra todos os convites para vir a Cristo que foram rejeitados. Anota cada desprezo a Sua ordem de arrependimento. Deus tem cada ação do homem gravada no céu. Deus registra tudo.
Leupold observa, porém, que M ene significa tanto “contar” como fixar o limite de algo”. De modo que a repetição sugere que Deus havia fixado o limite do reino de Belsazar. Evis Carballosa diz que essa expressão significa que Deus havia contado o reino de Belsazar e lhe havia posto um fim. Os dias de Belsazar estavam contados. Deus decidiu trazer o fim de seu reino. O período de seu governo havia terminado. Durante todos aqueles anos, Deus lhe deu oportunidades, mas ele se recusou. Agora Deus diz: “Basta! Acabou!” (v. 26). Deus o pesou na balança e o achou em falta (Dn 5.27).
TEQUEL: Carballosa diz que tekel procede do verbo “teqal”, que significa “pesar” e também “ser leve ou falto de peso”. Deus pesou cada ato de sua vida. Ele tomou notas das oportunidades que Belsazar rejeitara desde sua juventude. Anotou todos os convites que ele desprezara. Deus escreveu, portanto, na parede seu epitáfio. Seus pecados ocultos e conhecidos, suas desordens e bebedeiras, sua rejeição às coisas santas e resistência; às coisas espirituais foram todos pesados na balança de Deus. O Senhor pesou seu orgulho e sua soberba. Tudo foi pesado na balança. Deus ponderou sua vida do princípio ao fim e o achou em falta! Uma vez que Deus não julga imediatamente, os ímpios concluem que não o fará de modo algum. Contudo, Ele pesa em sua balança toda zombaria e afronta. Nada é esquecido. Ele registra todos os convites para vir a Cristo que foram rejeitados. Anota cada desprezo a Sua ordem de arrependimento. Deus tem cada ação do homem gravada no céu. Deus registra tudo.
Deus
dividiu seu reino e o destruiu (Dn 5.28-31).
UFARSIM -
PERES: peres, derivado do verbo “peras” significa “romper”, “dividir”. O Reino
de Belsazar foi dividido. Seu reino seria dividido e destruído. Isso aconteceu
pelo poder dos medos e dos persas. O mesmo Deus que dera o reino a Nabucodonozor
(v. 18), agora o dará aos medos e aos persas (v. 28). E não foi somente aquele
reino que Belsazar perdeu, ele perdeu também o Reino de Deus. O rei atravessou
a linha divisória da paciência de Deus. Tudo que o espera agora é “uma
expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os
adversários” (Hb 10.27). Naquela mesma noite, enquanto Belsazar e seus
convidados promoviam o carnaval da morte, o rei Dario desviou o curso do rio
Eufrates, que corria pelo centro da cidade, e entrou, com suas tropas, a pé
enxuto na cidade. Assim, invadiram a inexpugnável cidade, mataram o rei
Belsazar e tomaram a Babilônia.
Xenofonte
e Heródoto narram a queda da Babilônia assim: “Dario desviou o Eufrates para o
novo canal e, guiado por dois desertores, marchou pelo leito seco rumo à
cidade, enquanto os babilônios farreavam numa festa a seus deuses”. Belsazar
não aproveitou sua última oportunidade. No momento em que Deus fez sua chamada
final ele estava bêbado.46 Ai dos que deixam passar as oportunidades. Naquela
mesma noite, Belsazar morreu e chegou ao fim um reino que durante setenta anos
havia dominado a maior parte do mundo conhecido.
Não
sabemos quando Deus dirá a alguém: “Mais um pecado, e será o último”. Contudo,
a escrita na parede se aplicará a você. Certamente, você será chamado de louco,
pois o arrependimento estará fora de seu alcance para sempre! A ordem de Deus
para você é: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está
perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos;
volte-se ao Senhor, que se compadecerá dele; e para o nosso Deus, porque é
generoso em perdoar” (Is 55.6,7).LOPES.
Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 75-78.
Dn 5.25:
“Esta pois é a escritura que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM”.
Alguém já
disse com sabedoria que a balança de Deus tem dois pratos, mas um só fiel.
Ninguém se engane, Deus pesa até as montanhas (Is 40.12), e não somente isso,
mas pesa também: 1) O andar do homem (Is 26.7). 2) O espírito do homem (Pv
16.2). 3) A sinceridade do homem (Jó 31.6). Devemos observar que cada uma das
palavras da misteriosa escritura contém um duplo sentido: MENE, enumerado; isto
é, Deus havia enumerado (mena) os dias da duração do reino. TEQUEL, um siclo,
que indicava que Belsazar havia sido pesado (na balança divina) e encontrado
deficiente. PERES, teu reino é dividido (peres) e dado aos medos e persas
(paras). A palavra “paras” parece salientar que os persas seriam o poder
dominante perante a Babilônia que sucumbiria naquela noite festiva. Seja como
for, tudo se cumpriu do mesmo modo que fora lido por Daniel.
Dn 5.26:
“Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou”.
A
interpretação que segue é baseada, não neste substantivo mas nos verbos a ele
associados. A habilidade de Daniel consistiu em traçar a conexão entre o sinal
dado e a condenação que ele sabia ser iminente. Mene é explicado como o
particípio passado de um verbo, “menê” ou “me- nã”, “designado”, isto é, em
outras palavras: “os dias de teu reino já foram contados”. O reino babilónico
cresceu, mas amadureceu para a ceifa. A profecia divina dizia claramente: “teu
reino foi acabado”! A mão que escreveu ali foi exatamente aquela que escrevera
os “Dez Mandamentos” (a balança de Deus) em tábuas de pedras; escrevera a
sentença eterna de Belsazar. As palavras na parede significavam literalmente:
Contado, pesado e dividido. Deus anuncia, através daquela escritura, que
faltava justiça para a Babilônia e, simultaneamente, é decretada a destruição
do reino.
Dn 5.27:
“TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta”.
“TEQUEL”.
O texto em foco é a segunda palavra na interpretação. Tequel (heb. seqel) é
tomada na sua forma verbal, significando “pesado” ou “avaliado”. A idéia está
presente em 1 Samuel 2.3, "... porque o Senhor é o Deus da sabedoria, e
por ele são as obras pesadas na balança”. Tal como o salmista, tinha em mente
os homens maus (SI 62.9). Belsazar não consegue dar equilíbrio à balança e
revela a falta em si de verdadeiros valores, segundo a escala de Deus. Jó, o
patriarca de UZ, desejava ser pesado por “balanças fiéis” (Jó 31.6). Os dez
mandamentos de Deus e a “Graça e a Verdade”, que veio por Jesus Cristo, são
balanças divinas que regulam as nossas vidas. Deus pesa os homens de acordo com
esse padrão. Todos os homens querem pesar as suas vidas nas suas próprias
balanças, mas somente a balança inevitável de Deus é sempre fiel!
Dn 5.28:
“PERES:
Dividido foi o teu reino, e deu-se aos medos e aos persas”. “PERES”. Ao ler o escrito final (peres), Daniel leu “U- FARSIM”. Observe-se o versículo 25 do cap. em foco; mas, ao dar a interpretação, empregou a forma “PERES”. O “U” é a conjunção aramaica “e”, que seria omitida ao ser dada a interpretação. “FARSIM” é a forma plural, enquanto que “PERES” é singular (2 Sm 6.8). “A antiga versão da Bíblia continha a palavra “UPHARSIM”, sendo o “U” na língua aramaica, equivalente à nossa conjunção “e”. A versão Revista e Atualizada da SBB traz esta, mas sem o “U” e com a conjunção “e”, seguida da palavra “Parsim”. Como já ficou demonstrado acima, “peres” é forma plural. Isso tomava o sentido de dividido, compartilhado; o reino de Belsazar está para ser dividido entre os medos e os persas.Severino Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag.104-106.
Dividido foi o teu reino, e deu-se aos medos e aos persas”. “PERES”. Ao ler o escrito final (peres), Daniel leu “U- FARSIM”. Observe-se o versículo 25 do cap. em foco; mas, ao dar a interpretação, empregou a forma “PERES”. O “U” é a conjunção aramaica “e”, que seria omitida ao ser dada a interpretação. “FARSIM” é a forma plural, enquanto que “PERES” é singular (2 Sm 6.8). “A antiga versão da Bíblia continha a palavra “UPHARSIM”, sendo o “U” na língua aramaica, equivalente à nossa conjunção “e”. A versão Revista e Atualizada da SBB traz esta, mas sem o “U” e com a conjunção “e”, seguida da palavra “Parsim”. Como já ficou demonstrado acima, “peres” é forma plural. Isso tomava o sentido de dividido, compartilhado; o reino de Belsazar está para ser dividido entre os medos e os persas.Severino Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag.104-106.
3. O fim
repentino do império babilônico (vv.30,31).
O fim
repentino do Império Babilónico (5.30,31). Belsazar não escapou do juízo de
Deus pela sua profanação. Enquanto ele fazia sua festa blasfema, os exércitos
medos-persas cercaram a cidade da Babilônia. Havia um sentimento de segurança
dos habitantes da cidade porque ela tinha fortificações que pareciam
impenetráveis. Seus muros eram altos e largos e todos se sentiam seguros.
Porém, a estupidez e displicência de Belsazar o fizeram descuidar-se da
segurança da cidade, quando Ciro, o persa, conduzia seus exércitos para cavarem
canais aos lados do rio Eufrates afim de que as águas do rio fossem desviadas.
As águas desviadas foram represadas e canalizadas deixando seco o leito do rio.
Por esses canais, os exércitos medos-persas caminharam e tomaram de surpresa a
cidade que não ofereceu qualquer resistência. Os exércitos invasores dos
medos-persas, aliados, desarmaram os soldados da segurança da cidade naquela
noite e não foi difícil tomar o reino. Dario, o medo, tomou o reino naquela
noite fatídica para Belsazar e seus grandes.
Aquela
noite foi uma demonstração de que Deus, o Todo Poderoso, tem o cetro de governo
do mundo em suas mãos e que nada escapa ao seu poder. Esse fato lembra e tipifica
o final do poder gentílico por ocasião da segunda vinda de Cristo. O colapso do
império foi imediato. Tão logo foi dada a interpretação da mensagem e as
honrarias feitas a Daniel para ser o terceiro homem do império, o exército de
Dario entrou na cidade e o exército de Nabonido e de seu filho Belsazar, bem
como a guarda do palácio não puderam evitar a invasão dos exércitos dos medos e
dos persas.
Olhando
escatologicamente a queda da Babilônia a identificamos como uma figura da
Babilônia religiosa do Apocalipse 17 e a figura da Babilônia comercial de
Apocalipse 18. No texto de Ap 18.10 está escrito: “Ai, ai daquela grande cidade
Babilônia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo”. Do mesmo modo
como Ciro, o persa, desviou as águas do rio Eufrates e o secou para invadir com
seus exércitos a grande Babilônia, nos faz lembrar a profecia do secamento do
rio Eufrates como juízo divino expresso na abertura do sexto selo. Esse juízo
significa a preparação do caminho aos reis do Oriente para invadirem com seus
exércitos para a grande Batalha do Armagedom (Ap 16.12).
Após
Daniel ter interpretado a escrita na parede e ter deixado pasmos a todos,
Belsazar ordenou que vestissem a Daniel com roupas de púrpura e lhe pusessem um
colar de ouro ao pescoço o proclamando como o terceiro homem do reino, a
autoridade mais importante do império depois do rei Nabonido e de Belsazar. Mas
Deus é reto em seus desígnios e permitiu que Belsazar fosse morto naquela mesma
noite e, Dario entrou na Babilônia assumindo o seu trono (Dn 5.29-31).Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 86-87.
Dn 5.30
Naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus. O golpe divino atingiu
o rei de modo súbito e brutal. Belsazar não chegou a atravessar vivo aquela
noite. O fraseado usado neste versículo indica um ataque noturno, declaração
confirmada tanto por Heródoto quanto por Xenofonte. Este último mencionou
especificamente que o ataque foi desfechado à noite, durante uma festa de vinho
(Cyropaedia, I.7, sec. 7, sec. 23 e 23). “Ciro desviou as águas do rio Eufrates
para um novo canal e, guiado por dois desertores, Gobiras e Gadatas, marchou
pelo leito seco do rio e entrou na cidade... Quanto ao fato de que Belsazar foi
morto, cf. Isa. 14.18-20; Jer. 50.29-35 e 51.57. A cidade foi cercada, e Ciro
estava preparado para um longo cerco. A cidade tinha comida estocada para vinte
anos! Belsazar não temia o exército persa, que era dirigido por Ugbaru. O
truque das forças atacantes foi o desvio do rio, que levou o drama a um
desfecho tão rápido e inesperado, cum prindo a temível profecia de Daniel. Ver
também Isa. 47.1-5.
A queda da cidade de Babilônia pode ser datada corn precisão. Ocorreu a 16 de tisri (12 de outubro de 539 A. C.). Chegamos agora à segunda fase do governo dos gentios (ver Dan. 2.39), em consonância com o sonho da imagem de Nabucodonosor.
A queda da cidade de Babilônia pode ser datada corn precisão. Ocorreu a 16 de tisri (12 de outubro de 539 A. C.). Chegamos agora à segunda fase do governo dos gentios (ver Dan. 2.39), em consonância com o sonho da imagem de Nabucodonosor.
Dn 5.31 E
Dario, o medo, ... se apoderou do reino.
críticos encontram neste versículo um equívoco importante, cometido pelo autor sacro, assegurando-nos que nunca houve alguém como Dario, o medo. Eles supõem que esse seja um detalhe registrado por um escritor mal informado das circunstâncias que envolveram os medos e os persas. “Têm havido tentativas para identificá-lo com Ciaxares II, o tio de Ciro; com o próprio Ciro, com Gobrias, o general que realmente tomou a cidade de Babilônia e a governou por algum tempo; com Cambises, filho de Ciro; e com Astiages, o último rei dos medos. Todas essas identificações propostas naufragam sobre os fatos de que, neste livro, Dario foi um medo (Dan. 5.31); filho de Xerxes (10.1); antecessor im ediato de Ciro (6.28 e 10.1). Portanto, ele é uma personagem de ficção e não uma figura histórica, e não há dificuldade alguma em ver como esses relatos sobre indivíduos fazem com que Ciro, que tomou a Babilônia em 538 A. C., veio a ser confundido com a personagem de Dario I, que a capturou em 520 A. C. A teoria dos quatro impérios exigia que o império medo existisse antes do império persa, e a profecia predissera a derrubada da Babilônia por parte dos medos (ver Isa. 13.17; 21.2; Jer. 51.11,28), pelo que temos a figura indistinta de Dario, o medo, como sucessor imediato de Belsazar, É perfeitamente possível que memórias reminiscentes tanto de Gobiras quanto de Cambises tenham contribuído para form ar essa figura” (Arthur Jeffery, in toe).
críticos encontram neste versículo um equívoco importante, cometido pelo autor sacro, assegurando-nos que nunca houve alguém como Dario, o medo. Eles supõem que esse seja um detalhe registrado por um escritor mal informado das circunstâncias que envolveram os medos e os persas. “Têm havido tentativas para identificá-lo com Ciaxares II, o tio de Ciro; com o próprio Ciro, com Gobrias, o general que realmente tomou a cidade de Babilônia e a governou por algum tempo; com Cambises, filho de Ciro; e com Astiages, o último rei dos medos. Todas essas identificações propostas naufragam sobre os fatos de que, neste livro, Dario foi um medo (Dan. 5.31); filho de Xerxes (10.1); antecessor im ediato de Ciro (6.28 e 10.1). Portanto, ele é uma personagem de ficção e não uma figura histórica, e não há dificuldade alguma em ver como esses relatos sobre indivíduos fazem com que Ciro, que tomou a Babilônia em 538 A. C., veio a ser confundido com a personagem de Dario I, que a capturou em 520 A. C. A teoria dos quatro impérios exigia que o império medo existisse antes do império persa, e a profecia predissera a derrubada da Babilônia por parte dos medos (ver Isa. 13.17; 21.2; Jer. 51.11,28), pelo que temos a figura indistinta de Dario, o medo, como sucessor imediato de Belsazar, É perfeitamente possível que memórias reminiscentes tanto de Gobiras quanto de Cambises tenham contribuído para form ar essa figura” (Arthur Jeffery, in toe).
Harmonia
a Qualquer Preço.
Se existem erros históricos nos livros da Bíblia, isso nada tem que ver com a teoria da inspiração, que não requer perfeição verbal e histórica. Devemos lembrar que é a teoria do ditado que faz tais exigências. Não há razão para duvidarmos de que algumas Escrituras foram produzidas através desse método, mas também não há razão para acreditarmos que as Escrituras, em sua inteireza, foram assim produzidas. Ver no Dicionário o artigo geral sobre Inspiração e Revelação, o qual entra nas questões relativas ao m odus operandi da inspiração. Sabemos que quase todos os autores das Escrituras cometerem erros gramaticais e que existem, aqui e acolá, versículos confusos que perm aneceram sem revisão. A perfeição verbal, na realidade, é um mito, e as pessoas que lêem os originais sabem que essa perfeição é uma falsidade. Tais coisas, no entanto, nada têm que ver com as mensagens apresentadas, e não devem deixar um crente sem dorm ir à noite, com excessiva ansiedade. Algumas vezes a harmonia é defendida em detrimento da honestidade.
Se existem erros históricos nos livros da Bíblia, isso nada tem que ver com a teoria da inspiração, que não requer perfeição verbal e histórica. Devemos lembrar que é a teoria do ditado que faz tais exigências. Não há razão para duvidarmos de que algumas Escrituras foram produzidas através desse método, mas também não há razão para acreditarmos que as Escrituras, em sua inteireza, foram assim produzidas. Ver no Dicionário o artigo geral sobre Inspiração e Revelação, o qual entra nas questões relativas ao m odus operandi da inspiração. Sabemos que quase todos os autores das Escrituras cometerem erros gramaticais e que existem, aqui e acolá, versículos confusos que perm aneceram sem revisão. A perfeição verbal, na realidade, é um mito, e as pessoas que lêem os originais sabem que essa perfeição é uma falsidade. Tais coisas, no entanto, nada têm que ver com as mensagens apresentadas, e não devem deixar um crente sem dorm ir à noite, com excessiva ansiedade. Algumas vezes a harmonia é defendida em detrimento da honestidade.
Com cerca
de sessenta e dois anos. Talvez esteja em vista Gobrias, e a idade fosse dele.
Alguns dizem que a idade de Daniel é que está em foco, mas na época ele tinha
entre 80 e 90 anos de idade. A Septuaginta sim plesm ente deixa essas palavras
fora do texto sagrado. Xenofonte (Cyropaedia, viii.5,19) atribui essa idade a
Ciaxares II, tio de Ciro.CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 3397.
Colapso
do Império (5.30-31)
Mal
haviam acabado de colocar os adornos de honra em Daniel, quando os soldados de
Gobrias e Ciro invadiram o palácio com gritos de guerra. A tradição diz que os
engenheiros de Ciro desviaram o rio e entraram na cidade pelo canal seco. Mas
evidências mais sólidas parecem indicar que insurretos de dentro da cidade
abriram as portas e deixaram o exército persa entrar. A cidade caiu com pouco
derramamento de sangue, além de Belsazar. Quando o exército do rei Nabonido foi
completamente derrotado, Ciro deu a ele uma residência permanente em Carmânia,
uma província não muito distante, onde viveu o restante dos seus dias.
Mas em
relação a Belsazar, filho de Nabonido, quão pateticamente fútil foi a oração do
pai registrada em um enorme rolo com caracteres cuneiformes encontrado no
zigurate em Ur! Endereçado a Sin, o Deus-Lua, lê-se o seguinte: “Quanto a mim,
Nabonido, o rei da Babilônia, o venerador da sua grande divindade, que eu possa
ser satisfeito com a plenitude da vida, e quanto a Belsazar, o primeiro filho
dos meus lombos, alongue os seus dias; não permita que se volte para o pecado”.Roy E.
Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 537.
Daniel se Manifesta Claramente a Belsazar ao Interpretar as Palavras Escritas na ParedeDn 5.30,31 Aqui temos: 1. A morte do rei. Ele tinha razões suficientes para tremer, pois tinha acabado de cair nas mãos do rei dos terrores (v. 30). Naquela noite, enquanto o seu coração se alegrava com o vinho, os inimigos haviam invadido a cidade e se dirigido ao palácio onde encontraram o rei e o feriram de morte. Ele não conseguiu encontrar nenhum lugar que fosse tão secreto para se esconder, ou tão forte para protegê-lo. Escritores gentios escrevem que Ciro tomou a Babilônia de surpresa, ajudado por dois desertores que lhe mostraram a melhor maneira de entrar na cidade. Mas havia sido previsto que a corte iria ficar muito atemorizada (Jr 51.11,39). Observe que a morte chega como uma cilada àqueles cujo coração está sobrecarregado de intemperança e embriaguez. 2. A transferência do reino para outras mãos. Da cabeça de ouro descemos agora para o peito e os braços de prata. Dario, o medo, assumiu o reino em parceria, e com o consentimento de Ciro, que o havia conquistado (v. 31). Eles haviam sido parceiros na guerra e na conquista, e assim permaneceram no domínio do reino (cap. 6.28).
Observe que em razão da sua idade (pois agora tinha sessenta e dois anos), Ciro, seu sobrinho, lhe dera a precedência. Alguns comentam que, como tinha essa idade no último ano do cativeiro, ele devia ter nascido no oitavo ano do cativeiro, e que esse era o ano em que o rei Joaquim havia sido levado cativo juntamente com todos os nobres (leia 2 Reis 24.13-15). Exatamente nessa época, quando o golpe mais fatal havia sido desferido, nasceu um príncipe que, no decorrer do tempo, iria realizar a vingança de Jerusalém contra a Babilônia e curar a ferida que lhe havia sido feita. Como são profundos os desígnios de Deus a respeito do seu povo, e como são bondosos os seus planos para com este povo.HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 860.
Daniel se Manifesta Claramente a Belsazar ao Interpretar as Palavras Escritas na ParedeDn 5.30,31 Aqui temos: 1. A morte do rei. Ele tinha razões suficientes para tremer, pois tinha acabado de cair nas mãos do rei dos terrores (v. 30). Naquela noite, enquanto o seu coração se alegrava com o vinho, os inimigos haviam invadido a cidade e se dirigido ao palácio onde encontraram o rei e o feriram de morte. Ele não conseguiu encontrar nenhum lugar que fosse tão secreto para se esconder, ou tão forte para protegê-lo. Escritores gentios escrevem que Ciro tomou a Babilônia de surpresa, ajudado por dois desertores que lhe mostraram a melhor maneira de entrar na cidade. Mas havia sido previsto que a corte iria ficar muito atemorizada (Jr 51.11,39). Observe que a morte chega como uma cilada àqueles cujo coração está sobrecarregado de intemperança e embriaguez. 2. A transferência do reino para outras mãos. Da cabeça de ouro descemos agora para o peito e os braços de prata. Dario, o medo, assumiu o reino em parceria, e com o consentimento de Ciro, que o havia conquistado (v. 31). Eles haviam sido parceiros na guerra e na conquista, e assim permaneceram no domínio do reino (cap. 6.28).
Observe que em razão da sua idade (pois agora tinha sessenta e dois anos), Ciro, seu sobrinho, lhe dera a precedência. Alguns comentam que, como tinha essa idade no último ano do cativeiro, ele devia ter nascido no oitavo ano do cativeiro, e que esse era o ano em que o rei Joaquim havia sido levado cativo juntamente com todos os nobres (leia 2 Reis 24.13-15). Exatamente nessa época, quando o golpe mais fatal havia sido desferido, nasceu um príncipe que, no decorrer do tempo, iria realizar a vingança de Jerusalém contra a Babilônia e curar a ferida que lhe havia sido feita. Como são profundos os desígnios de Deus a respeito do seu povo, e como são bondosos os seus planos para com este povo.HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 860.
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