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sábado, 28 de outubro de 2017

Subsidio adolescer dizimo ofertas dividas (6)



SUBSIDIO ADOLESCER DIZIMOS 
       E OFERTAS FIDELIDADE (6)    

Cartões de crédito, cheques pré-datados, prazos a perder de vista... Quanta facilidade! Isto é o que podemos realmente chamar de mundo de ilusões. Esclareça seus alunos que as supostas facilidades oferecidas pelo mercado financeiro são, na verdade, um golpe para ludibriar o consumidor incauto. O apelo começa com produtos de higiene pessoal, passa pela alimentação da família, e chega ao carro do último modelo. Preste atenção nos comerciais de televisão e veja como eles trabalham a indução.

“Vá”, “Compre”, “Faça”, “Vem”. Notou que as ações estão sempre no imperativo? É assim que o marketing trabalha, utilizando voz de comando para induzi-lo a gastar mesmo que você não possua recursos. Vigie! A extravagância é tão perigosa quanto a avareza. 

Ação Social: Compromisso de uma Igreja

O avivamento espiritual, que é tanto a causa como o produto de uma Igreja Viva, precisa abranger a igreja como um todo, se não queremos um organismo aleijado ou disforme. Não se pode falar de um avivamento que priorize apenas um aspecto da totalidade do ser humano como, por exemplo, o destino de sua alma, em detrimento de seu bem-estar físico e social. Não nos interessa uma comunidade apenas voltada para o futuro, em prejuízo do hoje, pois isso implica em negligenciar as necessidades imediatas e urgentes do ser humano. 

O homem vive na dimensão do aqui e agora. Tem fome, frio, doença, sofre injustiças; enfim, tem mil motivos para não ser feliz. Nossa missão, pois, é socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. O projeto de Jesus é para o homem todo e para todos os homens. Fugir dessa verdade é desobediência e rebelião contra aquEle que nos comissionou. Um verdadeiro avivamento trará de volta ao crente brasileiro o amor pelos quase 50 milhões de irmãos pátrios que vivem na pobreza absoluta. O estilo de vida de uma igreja avivada não se presta a esquisitices humanas, mas à formação de personalidades de acordo com o caráter de Cristo, que não negligenciam o amor ao próximo”.

(CIDACO, J. A. Um Grito pela Vida da Igreja. 1.ed. RJ, CPAD, 1996, pp.87-8)

 III. A FILANTROPIA NA BÍBLIA 

1. A filantropia. A palavra significa “humanitário, amigo da humanidade”, e vem do grego filos, “amigo” e anthropos, “homem”. Ora, se os que não têm esperança estão sempre dispostos a ajudar a seu próximo, por que não nós, que somos filhos da luz? O cristão tem inclinação para ajudar os pobres e necessitados, porque ele é “participante da natureza divina” (2Pe 1.4).

2. Desde Moisés. O assunto da filantropia vem desde Moisés e perpassa toda a Bíblia. Jesus deu o exemplo de filantropia numa época em que não havia infraestrutura e nem organização estatal. Quando falamos de trabalhos sociais e filantrópicos queremos mostrar as várias maneiras pelas quais a Igreja procura socorrer os pobres nas suas necessidades. Como o pecado é a causa primária dessa miséria, enquanto o mundo subsistir, estas coisas estarão presentes.

3. No Cristianismo. Não demorou muito para que os serviços sociais surgissem na Igreja. Os apóstolos delegaram esses trabalhos aos irmãos vocacionados, de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria. Os apóstolos deram, assim importância a essa atividade, não ficando alheios aos problemas dos necessitados. Isso está muito claro em Atos 6.1-6, quando houve a separação de crentes para o diaconato, a fim de servirem nesse ministério.

IV. AS BÊNÇÃOS DE DEUS 

1. Comunicar e comunicação. O apóstolo Paulo costuma usar o verbo “comunicar” ou o substantivo “comunicação” com referência ao ato de o cristão compartilhar o que tem com os demais (2Co 8.4; Fp 4.15). A Versão Almeida Atualizada usa o verbo “associar”. Isso diz respeito à ajuda aos necessitados (Hb 13.16) e também à ofertas ou ao sustento missionário (Fp 4.15).

2. Deus promete retribuir. Quem ajuda ao necessitado, Deus o abençoa (2Co 9.8-12). Temos a promessa de Deus de uma boa colheita — salário abençoado. Por isso, Jesus disse que é melhor dar do que receber (At 20.35). Jesus garantiu que quem assim faz, de maneira nenhuma perderá o seu galardão (Mt 10.42).

3. A omissão dessa responsabilidade é pecado. Deus abençoa, tanto no sentido espiritual como no material aos que ajudam os necessitados. Ele aumenta os bens materiais para que também aumente as condições de ajuda aos necessitados. Quem dá ao pobre empresta a Deus (Pv 19.17). Qualquer omissão diante desta responsabilidade espiritual, que pesa sobre a Igreja, pode resultar em graves consequências. A Bíblia diz que o “que retém o trigo, o povo o amaldiçoa” (Pv 11.26).

4. A caridade fraternal. Infelizmente ainda há igrejas que continuam insensíveis às necessidades do pobre e aos serviços sociais. Dão muita ênfase à guerra espiritual, ao mundo invisível, mas não se importam com o mundo visível. Não devemos nos esquecer da hospitalidade, dos presos e dos maltratados.A generosidade cristã não deve se restringir apenas aos trabalhos filantrópicos. Deve ser extensivo ao trabalho de Deus, nos dízimos e nas ofertas, para a expansão do reino de Deus. O ex primeiro ministro de Israel, Ben Gurion, disse certa vez que Israel vive dos missim e nissim, jogo de palavras hebraicas que significa: “impostos e milagres”. A obra de Deus se faz com recursos financeiros — dízimos e ofertas —, e com os milagres. A igreja de Filipos tinha essa visão e não se esqueceu do apóstolo Paulo. O apóstolo ficou deveras agradecido aos filipenses pela lembrança e pela ajuda (Fp 4.14-19). 

“Eu não conheço qualquer outra declaração de nossa dupla responsabilidade cristã, social e evangelística, melhor do que aquela feita pelo Dr. W. A. Visser: ‘Eu creio’, disse ele, ‘que com respeito à grande tensão entre a interpretação vertical do Evangelho como essencialmente preocupada com ao ato da salvação de Deus na vida dos indivíduos e a interpretação horizontal disto, como principalmente preocupada com as relações humanas no mundo, devo fugir daquele movimento oscilatório mais do que primitivo de ir de um extremo para o outro. Um cristianismo que tem perdido sua dimensão vertical tem perdido seu sal e é, não somente insípido em si mesmo, mas sem qualquer valor para o mundo’.

Mas um cristianismo que usaria a preocupação vertical como um meio para escapar de sua responsabilidade pela vida comum do homem é uma negação do amor de Deus pelo mundo, manifestado em Cristo. Deve tornar-se claro que membros de igreja que de fato negam suas responsabilidades com o necessitado em qualquer parte do mundo são tão culpados de heresia, quanto todos os que negam este ou aquele artigo de Fé” 

(Cristianismo Equilibrado. CPAD).

“(1) A verdadeira fé salvífica é tão vital que não poderá deixar de se expressar por ações, e pela devoção a Jesus Cristo. As obras sem a fé são mortas. A fé verdadeira sempre se manifesta em obediência para com Deus e em atos compassivos para com os necessitados.
(2) Tiago objetiva seus ensinos contra os que na igreja professavam fé em Cristo e na expiação pelo seu sangue, crendo que isso por si só bastava para a salvação. Eles também achavam que não era essencial no relacionamento com Cristo obedecer-lhe como Senhor. Tiago diz que semelhante fé é morta e que não resultará em salvação, nem em qualquer outra coisa boa (Tg 2.14-16,20-24). O único tipo de fé que salva é ‘a fé que opera por caridade’ (Gl 5.6)”

 (Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD). 

Se alguém disser: “Amo a Deus!” e, no entanto, não se comover ante os sofrimentos do próximo, contribuindo materialmente para aliviá-los, na medida de suas possibilidades, será um mentiroso. Pois o amor de Deus requer que compartilhemos de nossos bens com os irmãos necessitados. O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, ressalta o seguinte: “O amor se expressa pela ajuda sincera aos necessitados, compartilhando com eles nossos bens terrestres” (ver Tg 2.14-17). Recusar a doar parte do nosso alimento, das nossas roupas, ou do nosso dinheiro para ajudar os necessitados, é fechar-lhes o nosso coração (ver Dt 15.7-11). Por amor devemos também contribuir com nosso dinheiro para ajudar a propagar o evangelho aos que ainda não o ouviram.


A vida cristã deve ser pautada pelo equilíbrio.

 O que somos, a forma como vivemos, o tratamento que dispensamos ao próximo e a nós mesmos, nada escapa às regras estabelecidas por Deus em sua Palavra para nosso bem-estar. Neste conjunto de normas, está incluída a forma como gastamos nosso dinheiro. Devemos ganhá-lo com trabalho honesto e fugindo das práticas ilícitas. Somos filhos de Deus e dEle recebemos todas as boas dádivas, inclusive bens materiais. É lícito desfrutarmos dos benefícios que o dinheiro traz. Não é lícito nos apegarmos a ele transformando-o em objeto de cobiça e tentando consegui-lo a qualquer custo. Deus recomendou ao homem, no Éden, que buscasse sustento, sacrificando o suor de seu rosto, não a sua dignidade. 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

Para que servem as técnicas de grupo? Esta pergunta parece desnecessária, entretanto, muitos professores utilizam tais técnicas sem ter consciência de sua finalidade. Tais técnicas não têm outros objetivos senão os de facilitar o processo de comunicação, promover a participação dos alunos e ajudar na tomada de decisões. As técnicas são simples artifícios para o grupo realizar seus fins. Elas não são absolutas, mas meras ferramentas que o professor pode modificar, adaptar ou combinar quando bem entender. Aliás, o ideal é que o mestre sempre esteja criando novas técnicas mais adequadas ao ensino de sua própria classe e condições físicas e estruturais de sua Escola Dominical. Existe uma infinidade de técnicas grupais, tais como: Phillips 66, Díade, Grupos de cochicho, Grupos pequenos, Grupos de verbalização e observação, Tempestade cerebral, Pergunta circular, Painel, Simpósio, Debate, Estudos de casos, Seminários, Dramatização etc. Que tal realizar uma dessas técnicas na lição desta semana? 

O dinheiro pode ser bênção ou maldição, dependendo do uso que dele fazemos. Se o fizermos de modo judicioso e para glória de Deus e expansão do seu reino, com gratidão pelos bens adquiridos, seremos recompensados pelo Senhor. Que possamos utilizar nossos recursos financeiros de modo honesto, como verdadeiros mordomos de nosso Senhor Jesus Cristo. Saiba-se que a avareza é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
Os capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios tratam especificamente acerca da obrigatoriedade de amarmos e auxiliarmos os pobres e necessitados. Ambos os capítulos formam o que poderíamos chamar de uma “teologia da generosidade”. O caso que está sendo considerado, indica que a comunidade de fé em Jerusalém passava por sérias dificuldades. Então, os apóstolos solicitaram a Paulo e a Barnabé que se lembrassem dos pobres (Gl 2.9,10), e eles trouxeram uma contribuição de Antioquia a Jerusalém conforme está registrado em Romanos 15.25-32. Esta lição, porém, não se limita à historicidade; ensina-nos que o ato de estendermos as mãos aos menos favorecidos é uma forma de expressarmos o amor de Deus através de nossa vida.

I. EXEMPLOS DE AÇÕES GENEROSAS (8.1-6,9; 9.1,2)

1. O exemplo dos macedônios (8.1-6). O princípio da generosidade está fundamentado na ideia de doar e não de ter (2 Co 8.12). A prova vem das igrejas macedônias que eram gentias e, apesar de suas dificuldades e pobreza, foram capazes, por causa do amor a Deus, de ofertar o pouco que tinham para socorrer os pobres de Jerusalém. Paulo cita-lhes o exemplo e passa a exortar os coríntios a que observem a mesma prática em termos de contribuição. O apóstolo apela para os cristãos de Corinto serem abundantes na generosidade para com os irmãos necessitados, especialmente, os de Jerusalém, a Igreja-mãe, pois foi onde tudo começou.

2. O exemplo de Jesus Cristo (8.9). Segundo o Dicionário Houaiss, generosidade é a “virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem”. Esta acepção encaixa-se perfeitamente no que Paulo afirmou acerca do Filho de Deus, dizendo que Ele “sendo rico, por amor de vós se fez pobre” (v.9). Para o apóstolo dos gentios, o sacrifício de Jesus não começou no Calvário, nem sequer com sua humilhação fazendo-se homem e nascendo de mulher. O sacrifício de nosso Senhor teve início no Céu, quando se despojou de sua glória para vir à Terra e dar a sua vida em resgate da humanidade. Seu exemplo de generosidade vai além de qualquer outro. Paulo diz que Jesus se fez “pobre”, para que, pela sua “pobreza”, nós, cristãos fôssemos enriquecidos (v.9; 1 Co 1.5). O sentimento que dominou o ministério de Jesus é o que deve permear o coração dos crentes, tendo disposição de vontade para fazer o melhor pelo Reino de Deus, inclusive, contribuir com amor fraterno para os necessitados (Fp 2.5).

3. O exemplo da igreja coríntia (9.1,2). O apóstolo é amável e felicita os coríntios pela abundância de bênçãos espirituais que têm experimentado. Em termos de caridade, os coríntios já haviam-na manifestado a Paulo e aos seus companheiros (2 Co 8.7). A fim de defender a importância de tal contribuição, ele afirma que Tito fora sido recebido carinhosamente em Corinto e começado o levantamento de ofertas (8.6-12). Paulo reconhece esse primeiro esforço, entretanto, recorda-lhes que não devem ficar apenas com esse ato inicial, mas que concretizem o propósito de enviar a oferta que prometeram (8.1).O princípio da generosidade está fundamentado na ideia de doar e não de ter (2 Co 8.12).


II. EXORTAÇÃO AO ESPÍRITO GENEROSO PARA CONTRIBUIR (8.7-15)

1. A igreja de Corinto foi encorajada a repartir generosamente com os necessitados (8.11). Paulo motiva a igreja lembrando suas virtudes positivas e declara que os coríntios têm sido abundantes na fé, no entanto, apela a que sobejem, também, na graça da generosidade (2 Co 8.7). Para não parecer que está exercendo sua autoridade apostólica com atitude interesseira, Paulo apenas dá o seu parecer sobre o assunto. Ele não impõe à igreja qualquer encargo, mas recorre ao espírito generoso dos irmãos quanto à contribuição financeira em favor dos crentes de Jerusalém (v.8).

2. A responsabilidade social da Igreja. Atender ao pobre em suas necessidades é um preceito bíblico (Lv 23.22; Dt 15.11; Sl 82.3; At 11.28-30; Gl 2.10; Tg 2.15,16). A missão assistencial da Igreja no mundo é a continuação da obra iniciada por Jesus. Assim como o Senhor jamais se esqueceu dos pobres, a Igreja não deve desprezá-los (Lc 4.18,19), pois na essência da mensagem do Evangelho está também o atendimento às pessoas necessitadas. A Igreja Primitiva deu ênfase à assistência generosa para com os seus pobres. A Bíblia afirma que os cristãos primitivos “repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (At 2.44,45).

3. A generosidade cristã requer reciprocidade mútua dos recursos. O sentimento comunitário é um dos sinais do cristianismo autêntico. Todos são iguais perante o Senhor, e seus direitos são os mesmos. O princípio da igualdade refuta as diferenças sociais quando é possível que algo seja feito. A reciprocidade mútua entre os crentes supre as necessidades dos irmãos que fazem parte da mesma fé. Não pode haver espaço para a fome e a nudez no meio do povo de Deus. A base desse sentimento constitui o critério da generosidade que deve permear a vida cristã.Assim como o Senhor jamais se esqueceu dos pobres, a Igreja não deve desprezá-los (Lc 4.18,19), pois na essência da mensagem do Evangelho está também o atendimento às pessoas necessitadas.

III. OS PRINCÍPIOS DA GENEROSIDADE (9.6-15) 

1. O valor da liberalidade na contribuição. No Antigo Testamento, a entrega do dízimo obedecia a uma lei. Todo israelita tinha a obrigação de entregar o seu dízimo na Casa do Senhor (Dt 14.22). O dízimo, mais que uma regra a ser obedecida, é um princípio de gratidão, fé e obediência. O doador o faz porque reconhece o senhorio de Deus sobre suas finanças.
Na igreja, o cristão obedece ao princípio da fé e do reconhecimento do Senhorio de Cristo. Assim, do ponto de vista bíblico, a contribuição não se restringe aos 10% (o valor mínimo que o crente deve trazer à casa do tesouro); o princípio que a rege é o da liberalidade. Portanto, não há limite para a contribuição (2 Co 9.10). A pessoa oferta o que propuser em seu coração; o que vale é o seu princípio (o dar com liberalidade), não a regra.
Ninguém o faz por força de uma lei ou preceito, mas sim por gratidão ao Senhor, por fidelidade e reconhecimento. As ofertas devem ser espontâneas, de coração aberto, e sem avareza (9.5). Deus se compraz em abençoar a Igreja, dando-lhe bênçãos espirituais e materiais. Assim como Ele abençoa seus filhos, espera que seus filhos abençoem generosamente seus irmãos na fé. Este princípio orienta que devemos dar com alegria, não com tristeza ou por necessidade (2 Co 9.7).

2. A igreja deve socorrer os necessitados obedecendo a três princípios que norteiam o serviço social. A Igreja não apenas prega o Evangelho. Ela deve atender os seus necessitados em termos físicos e materiais (Gl 2.9,10). Três princípios são fundamentais neste exercício: a) Mutualidade: Este princípio se manifesta em generosidade, reciprocidade e solidariedade (At 2.44,45); b) Responsabilidade: Com a obra de Deus e com seus irmãos necessitados (2 Co 8.4; 9.7); c) Proporcionalidade: Nesta perspectiva, o cristão contribui de acordo com as suas possibilidades (2 Co 8.12).

3. A graça de contribuir. A generosidade requerida por Paulo não se constituía de atitudes vazias ou meras formalidades sociais. As igrejas que ajudam às suas coirmãs, ou investem na obra de evangelização e missões, são abençoadas copiosamente; ofertar é um ato de adoração e louvor a Deus (Fp 4.18). Além do mais, a graça de contribuir está fundamentada no princípio de que mais “bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35).A igreja deve socorrer os necessitados obedecendo a três princípios que norteiam o serviço social: mutualidade, responsabilidade e proporcionalidade.Filantropia sem generosidade não tem valor. A boa filantropia é aquela que baseia suas obras no princípio do amor, que supera todas as deficiências e nos torna úteis ao Reino de Deus. Gratidão e disposição para servir uns aos outros anulam a avareza e abrem as despensas de Deus com bênçãos espirituais e materiais (Ml 3.10).

I. TUDO O QUE SOMOS E TEMOS VEM DE DEUS 

1. Somos seus filhos. Todas as pessoas pertencem a Deus, por direito de criação (cf. Sl 24.1). Nós cristãos, temos algo a mais, pois somos filhos de Deus por criação, mas também por redenção e ainda por direito de, através da nossa fé em Jesus: “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome” (Jo 1.12).

2. Deus nos dá todas as coisas. Na condição de filhos, Deus nos concede todas as bênçãos espirituais de que necessitamos (Ef 1.3; Fp 4.19; Tg 1.17) e também nos confere as bênçãos materiais. No Pai Nosso, lemos: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11). Nos salmos, está escrito: “quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia” (Sl 103.5). Os não crentes têm as coisas por permissão de Deus, sejam ricos ou pobres. Nós, seus filhos, temos as coisas, incluindo o dinheiro, como dádivas de sua mão. Davi tinha essa visão, quando disse: “Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos” (1Cr 29.14).

II. COMO DEVEMOS GANHAR O “NOSSO” DINHEIRO? 

1. Com trabalho honesto. A ética bíblica nos orienta que devemos trabalhar com afinco para fazermos jus ao que percebemos. Desde o Gênesis, vemos que o homem deve empregar esforço para obter os bens de que necessita. Disse Deus: “No suor do teu rosto, comerás o teu pão...” (Gn 3.19a). O apóstolo Paulo escreveu, dizendo: “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus” (1Ts 2.9); “e procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vô-lo temos mandado” (1Ts 4.11). “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também”(2Ts 3.10). Daí, o preguiçoso que recebe salário está usando de má fé, roubando e insultando os que trabalham.

2. Fugindo de práticas ilícitas. O cristão não dever recorrer a meios ou práticas ilícitas para ganhar dinheiro, como o jogo, o bingo, a rifa, loterias, e outras formas “fáceis” de buscar riquezas. Em Provérbios, lemos: “O homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem castigo” (Pv 28.20). O cristão também não deve frequentar casas de jogos, como cassinos e assemelhados. Esses ambientes estão sempre associados a outros tipos de práticas desonestas, como prostituição e drogas.

3. Fugindo da avareza. Avareza é o amor ao dinheiro. É uma escravidão ao vil metal. Diz a Bíblia: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1Tm 6.9,10). Deus não condena a riqueza em si, mas a ambição, a cobiça, a exploração, a usura e a avareza. Abraão era homem muito rico; Jó era riquíssimo, antes e depois de sua provação (Jó 1.3,10); Davi, Salomão e outros reis acumularem muitas riquezas, e nenhum deles foi condenado por isso. O que Deus condena é a ganância, a ambição desenfreada por riquezas (cf. Pv 28.20).
4. Fugindo da preguiça. O trabalho diuturno deve ser normal para o cristão. A preguiça não condiz com a condição de quem é nascido de novo. Jesus deu o exemplo, dizendo: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17). O livro de Provérbios é rico em exortações contra a preguiça e o preguiçoso (Pv 6.9-11).

III. COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO 

1. Na igreja do Senhor. Um velho pastor dizia: “O dinheiro de Deus está no bolso dos crentes”. De fato, Deus mantém sua igreja, no que tange à parte material, através dos recursos que Ele mesmo concede a seus servos.

a) Pagando os dízimos do Senhor. Em primeiro lugar, os crentes devem pagar os dízimos devidos para a manutenção da Obra do Senhor (cf. Ml 3.10; Mt 23.23). A obediência a essa determinação bíblica redunda em bênçãos abundantes da parte de Deus (Ml 3.10,11). É bom lembrar que devemos dizimar do total bruto da nossa renda, e não do líquido; deve ser das “primícias da renda” (Pv 3.9,10). Os dízimos devem ser levados “à casa do tesouro”, ou seja, à tesouraria, por meio da entrega na igreja local. É errado o próprio crente administrar o dízimo, repartindo com hospitais, construções, campanhas, obras assistenciais, creches ou pessoas carentes. Deus disse: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa...” (Ml 3.10a). Cabe à igreja sua devida e íntegra administração.

b) Contribuindo com ofertas. Em segundo lugar, o crente fiel deve contribuir com ofertas alçadas (levantadas), de modo voluntário, como prova de sua gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas. Com esses recursos (dízimos e ofertas), a igreja mantém a evangelização, as missões, o sustento de obreiros, o socorro aos necessitados (viúvas, órfãos, carentes, etc), bem como o patrimônio físico da obra do Senhor, e outras necessidades que podem surgir.

c) Os recursos da igreja local. Não provêm de governos ou de organismos financeiros. Toda vez que algum obreiro resolveu conseguir dinheiro para a igreja, em fontes estranhas ao que a Bíblia recomenda foi malsucedido, acarretou problemas para seu ministério e para os irmãos. Deus nos guarde de vermos igrejas envolvidas com práticas financeiras corruptas, abomináveis aos olhos de Deus. É de todo detestável que algum obreiro, usando o dinheiro dos dízimos e ofertas, se locuplete, adquirindo bens em seu próprio nome, exceto com aquilo que a igreja lhe gratifica.

2. No lar, no trabalho e o fisco. Se existe disciplina no trabalho, que regula os procedimentos para a aquisição do pão de cada dia, há, também, a disciplina no gasto, no emprego da renda ou do salário:
a) Evitar dívidas fora do seu alcance. Muitos têm ficado em situação difícil, por causa do uso irracional do cartão de crédito — na verdade, cartão de débito. As dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar; perda de autoridade e independência. Devemos lembrar: “O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv 22.7). Outro problema é o mau testemunho caloteiro perante os ímpios, quando o crente compra e não paga.

b) Evitar extremos. De um lado, há os avarentos, que se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares. São os “pães-duros”. De outro lado, há os que gastam tudo o que ganham, e compram o que não podem, às vezes para satisfazer o exibicionismo a insensatez da concorrência com os vizinhos e conhecidos, à mania de esbanjar, a inveja de outros, ou por mera vaidade. Isso é obra do Diabo.

c) Comprar à vista, se possível. Faz bem quem só compra à vista. Se comprar a prazo, é necessário, que o crente avalie sua renda e, quanto vai se comprometer com a prestação assumida, incluindo os juros. É importante que se faça um orçamento familiar em que se observe quanto ganha, o que vai gastar (após pagar o dízimo do Senhor), e sempre procurar ficar com alguma reserva para imprevistos.

d) Não ficar por fiador. Outro cuidado importante, é não ficar por fiador. A Bíblia desaconselha isso (Pv 11.15; 17.18; 20.16; 22.26; 27.13). Outro perigo é fornecer cheque para alguém utilizar em seu nome. Conheço casos de irmãos que ficaram em aperto por isso. É importante fugir do agiota. É verdadeira maldição quem cai na não dessas pessoas, que cobram “usura” ou juros extorsivos (Êx 22.25; Lv 25.36).

e) Pagar os impostos. Em Romanos 13.7, lemos: “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra” (Rm 13.7). A sonegação de impostos acarreta prejuízo para toda a nação. O cristão não deve ser contrabandista pois isso não glorifica a Deus.

f) Pagar o salário do trabalhador. Se o cristão tem pessoas a seu serviço, crentes ou não, tem o dever de pagar corretamente e em dia o salário que lhe é devido. A Bíblia diz: “Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos sem direito; que se serve do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o salário do seu trabalho” (Jr 22.13; ver Tg 5.1-5).O dinheiro é um meio de troca importante para as transações entre pessoas e empresas. O que a Bíblia condena não é o dinheiro em si, mas o amor ao dinheiro (avareza). Isso equivale a idolatrar o dinheiro, a riqueza. Esta, também não é condenada por Deus, desde que obtida por meios lícitos e trabalho honesto. Que o Senhor nos ensine a usar da melhor maneira possível os recursos financeiros ao nosso dispor, como bênçãos de sua parte.

Ética Bíblica: Estudo sistemático dos deveres e obrigações do ser humano com base nos escritos do Antigo e do Novo Testamento. A ética bíblica influenciou toda a ética ocidental, dando a esta um caráter humanitário e beneficente.
Fiador: Aquele que fia ou abona alguém, responsabilizando-se pelo cumprimento de obrigações do abonado; aquele que presta fiança.
Filiação: Vínculo que a geração biológica cria entre os filhos e seus genitores. No campo espiritual, a filiação do homem em relação a Deus se dá quando o pecador arrependido recebe a Cristo Jesus como Salvador. O homem passa a desfrutar plenamente da natureza. Este é o milagre operado pelo novo nascimento.
Gratificar: Brindarem prova de reconhecimento; pagar, remunerar, premiar; mostrar reconhecimento.
Irracional: Não racional; onde a razão não intervém; que não raciocina; contrário à razão.
Sonegação: Ocultar, deixando de descrever ou de mencionar nos casos em que a lei exige a descrição ou a menção; furtar, deixar de pagar.
Submergir: Cobrir de água; inundar, alagar; afundar, desaparecer. 
“Mt 23.23. A oferta financeira deve ser ligada a um compromisso com o amor, a vida e os valores divinos; caso contrario, a vida murcha quando se trata de doar. Quando a alegria e o amor estão ausentes no ato da entrega, o poder se evapora.

Não são poucos os cristãos que pensam estar isentos das outras obrigações com relação a Deus e ao próximo por darem o dízimo. Pagam o dízimo na igreja, mas demonstram ódio em casa. É como se alguém dissesse a Deus: ‘Já cumpri com o meu dever na igreja, e não julgo necessário andar no Espírito no lar, no escritório ou em qualquer outro lugar’.

Formalismo desse tipo, como a desculpa ‘já dei o dízimo’, pode sutilmente impedir Deus de continuar a purificar e a aperfeiçoar a pessoa na prática do amor. Pode igualmente bloquear a sua disponibilidade para uma contribuição financeira maior! Veja como isso parece ter acontecido com os fariseus.

É interessante notar que, embora Jesus tivesse elogiado os dízimos dos fariseus, não fez menção de suas ofertas. Existe algo a ser aprendido aqui? Estamos olhando para pessoas que aderiram religiosamente ao ‘dever’ de dar o dízimo, mas só obedeciam por uma imposição legal. E as ofertas, que revelam amor e generosidade ampliados, não eram praticadas?” 

(A Chave de Tudo. CPAD, pp.73,74).

“A economia doméstica deve ser considerada antes do casamento e posta em prática no seio da família, através das gerações. Os conflitos oriundos da situação financeira, com frequência, envolvem o casamento e podem arruiná-lo; por isso, convém que seja estudada a maneira correta de usar o dinheiro.
Não há liberdade moral e espiritual sem responsabilidade; por isso, a ciência das finanças é importante para os lares que desejam ter êxito e alcançar vitória. E por falar sobre a maneira correta usar o dinheiro, diz um sábio americano:Um dólar gasto para adquirir feijão, batatas, pão, saladas, queijos, maçãs, cebolas, ameixas, cereais e café maltado compra não uma refeição, mas três — sendo ainda possível que o alimento seja mais puro que o do restaurante. Comemos estilo, luxo ou alimento?
Trata-se, portanto, de um quadro simples que demonstra como a refeição pode tornar-se três vezes mais cara, podendo resultar em a família viver sempre endividada, envolta em problemas que podem quebrar a harmonia do lar. Porém, quando a economia funciona adequadamente, além da tranquilidade possível, resultará em os filhos adquirirem fartos sentimentos de integridade e honestidade. Isso convém à família e agrada a Deus. Aprenda essa lição!” 

(...E Fez Deus a Família. CPAD, p.87).


              QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO

1. Dê a Deus o que lhe pertence. A décima parte do nosso salário não nos pertence, pois é do Senhor. Há crentes que fazem tanta dívida que acaba comprometendo a porção do Senhor. Para que isso não venha a acontecer, priorize o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). Seja fiel na entrega dos dízimos e ofertas. Faça uso do seu dinheiro com sabedoria. E, assim, você verá a bênção do Senhor sobre as suas finanças (Ml 3.10,11). Todavia, de nada adianta ser dizimista e, depois, sair por aí comprando tudo o que se vê pela frente, arruinando irresponsavelmente o orçamento doméstico. É preciso ser responsável com o nosso salário.

2. Disciplina e orçamento financeiro. Você deseja ser bem-sucedido financeiramente? Então seja disciplinado. Não gaste mais do que ganha. Não seja irresponsável. Há crentes que comprometem todo o seu dinheiro em coisas supérfulas. A Palavra de Deus nos adverte quanto a isto: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is 55.2). Isso não significa que você não possa vestir-se bem ou adquirir bens materiais. O que o texto bíblico requer é que façamos bom uso do nosso dinheiro, não desperdiçando-o com supérfulos.

O ideal é que cada família elabore o seu orçamento. Que o casal saiba exatamente o que pode e o que não pode gastar. Anote todas as despesas mensais (impostos, contas de consumo, alimentação, colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que o seu ordenado não seja dos melhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o seu orçamento (Lc 14.28-30).

3. Cuidado com a cobiça. A cobiça de Acã trouxe-lhe completa destruição (Js 7.1-26). Até mesmo Israel foi prejudicado, pois perdeu uma importante batalha. A cobiça, ou seja, o desejo descontrolado de adquirir bens materiais tem levado alguns crentes a serem incluídos no rol dos serviços de proteção ao crédito. Atraídos pelo desejo de consumir insaciavelmente, compram e depois não podem pagar, perdendo toda a credibilidade e, ainda, recebendo a fama de mau pagador. A Palavra de Deus condena a ambição e a cobiça, pois elas são perigosas e fatais (Ec 6.7; Pv 27.20). O crente não deve permitir que nada o domine. Aliás, o domínio próprio também é fruto do Espírito Santo (Gl 5.22).

Como servos de Deus precisamos ser fiéis na entrega dos dízimos e ofertas, fazendo uso do nosso dinheiro com sabedoria.

II. O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS 

1. Os males do consumo inconsciente. Todos estamos sujeitos a experimentar privações e também abundância. Não existe nenhum mal em desejar e adquirir bens com o resultado do nosso trabalho. Todavia, precisamos aprender a estar satisfeitos em toda e qualquer situação (Fp 4.11-13). Isso significa não ceder aos apelos da mídia nem se deixar dominar pelo consumismo. Há muita gente que adquire o que não precisa só pelo prazer de comprar e, depois, joga-o fora. Deus não se agrada de desperdício (Êx 36.3-7). Na multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus mandou que os discípulos recolhessem os pedaços para que nada se perdesse (Jo 6.12). Algumas vezes, contraímos dívidas porque agimos de forma compulsória e insensata (Is 55.2; Lc 15.13,14).

2. Adquirir o que se pode pagar. Somente o insensato compra o que não pode pagar (Pv 21.20). Portanto, aja com sabedoria e cautela; poupe e fuja das dívidas. Antes de adquirir algum bem, faça as contas, pesquise. Cuidado com as liquidações que, às vezes, não passam de armadilhas para atrair os incautos. Se for comprar a prazo, informe-se primeiro a respeito das taxas de juros. Os economistas advertem: “Crédito imediato é também dívida imediata!”.

3. Aja com integridade, fuja da corrupção. Certa vez, João Batista exortou os soldados a se contentarem com seus soldos e que não aceitassem suborno (Lc 3.14). Contentar-se com o salário não significa acomodar-se e deixar de progredir profissionalmente. A mensagem do Batista visava alertá-los a respeito do perigo da cobiça e de práticas ilícitas e corruptas. Deus é santo e requer santidade de nós em todas as áreas.Comprar mais do que se pode pagar, comprometendo as finanças, é tolice. 

III. É POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS 

1. Cuidado com seu cartão de crédito e com o cheque especial. Os juros cobrados pelas administradoras de cartões de créditos costumam ser bem elevados e, às vezes, abusivos. As taxas bancárias para o uso do cheque especial também são altas. Às vezes, paga-se o dobro, ou o triplo, em relação ao bem adquirido. Por isso, tanto o cartão como o cheque especial devem ser utilizados com muita sabedoria, planejamento e cautela. Tais expedientes podem tornar-se uma “arma” letal, pronta a disparar a qualquer momento contra você. Não seja levado, ou guiado, por impulsos, pois Deus já nos concedeu um espírito de moderação e autocontrole: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2 Tm 1.7).

2. Vivendo de modo simples, porém tranquilo e santo. Os que amam o dinheiro acabam caindo em várias tentações, concupiscências e dívidas. Por isso, atendemos à admoestação apostólica:
“Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (1 Tm 6.9). Ter dinheiro não é errado. Não podemos, porém, amá-lo e nele colocar a nossa confiança (1 Tm 6.10,17-19).

3. Confie em Deus. Há crentes que se acham numa situação financeira difícil, não porque se deixaram levar pelo consumismo, mas por haverem perdido o emprego ou ficado enfermos. E, justamente, por isso, não puderam honrar seus compromissos. Seja qual for a situação em que você se encontre, ore e confie em Deus. Ele é fiel! Deus é o nosso socorro: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Sl 121.2). Deus está vendo a sua aflição, não desanime, pois o socorro vem do Senhor (Gn 21.14-21).Com a ajuda de Deus, oração e sabedoria, podemos nos livrar das dívidas.Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros financeiramente. Devemos administrar nossas finanças de tal maneira que possamos pagar todas as nossas contas em dia. Comprar sem planejamento e por impulso só geram problemas financeiros. Seja sábio e administre seu dinheiro como um bom despenseiro de Deus. 

“Tratar do Crédito com Cuidado

As intermináveis pressões de ‘mês mais comprido que o dinheiro’ é o bastante para separar famílias. Mas, em alguns casos, ter mais dinheiro não é solução. Devemos começar a administrar corretamente o que temos. O marido e a esposa têm de trabalhar juntos (e haverá o tempo e o lugar para envolver os filhos). Olhe além dos pagamentos mensais. Faça uma imagem mental de toda a dívida em destaque. Damos graças a Deus porque uma taxa de crédito nos permitirá tomar dinheiro emprestado, mas não nos enganemos: os juros serão altos. Cartões de crédito têm sido a ruína de muitos lares. Melhor deixar de comprar a crédito, a menos que tenha disciplina e limite. Abandone o uso de cartões de crédito, se você sabe que não haverá dinheiro para pagar. Pague suas contas no vencimento. Quando os pagamentos não puderem ser efetuados, comunique ao credor.

Deixar de dizimar é retirar-se da terra da bênção. Deus não honrará a má administração. Precisamos ser mordomos fiéis. Devemos honrar ao Senhor com as nossas riquezas (Pv 3.9,10). As riquezas são mais que o dízimo. O dízimo pertence a Deus. Somos chamados a honrar a Deus com a parte que nos resta depois de dizimar” 

(Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed., RJ: CPAD, 2005. p.146).

“Evitando dívidas fora do seu alcance
Muitos têm ficado em situação difícil, por causa do uso irracional do cartão de crédito (na verdade, cartão de débito). As dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar; perda da autoridade e independência. Devemos lembrar: ‘O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta’ (Pv 22.7). Outro problema é o mau testemunho perante os ímpios, quando o crente compra e não paga.

Evitando os extremos

De um lado, há os avarentos, que se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares. São os ‘pães-duros’. Estes preferem ver os filhos sob um padrão baixo de conforto, não adquirindo os bens necessários, somente com o desejo de ‘poupar’, de entesourar para o futuro.
De outro lado, há os que gastam tudo o que ganham, e compram o que não podem, às vezes para satisfazer o exibicionismo, a inveja de outros, ou por mera vaidade. Isso é obra do Diabo”

 (LIMA, E. R. Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo. 1.ed., RJ: CPAD, 2002. p.172).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

Subsidio adultos salvação (6)

           



                   PROFESSOR ESCRITOR MAURICIO BERWALD

 estudo da obra salvífica de Cristo deve começar pelo Antigo Testamento, onde descobrimos, nas ações e palavras divinas, a natureza redentora de Deus. Descobrimos tipos e predições específicas daquEle que estava para vir e do que Ele estava para fazer. Parte de nossas descobertas provém da terminologia empregada no Antigo Testamento para descrever a salvação, tanto a natural quanto a espiritual.

Qualquer um que tenha estudado o Antigo Testamento hebraico sabe quão rico é o seu vocabulário. Os escritores sagrados empregam várias palavras que fazem referência ao conceito geral de ‘livramento’ ou ‘salvação’, seja no sentido natural, jurídico ou espiritual. O enfoque recai em dois verbos: natsal e yasha. O primeiro corre 212 vezes, mais frequentemente com o significado de ‘livrar’ Israel das mãos dos egípcios (Êx 3.8). Senaqueribe escreveu ao rei em Jerusalém: ‘O Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos’ (2 Cr 32.17). Frequentemente, o salmista implorava o salvamento divino (Sl 22.21; 35.17; 69.14; 71.2; 140.1). O emprego do verbo indica haver em vista uma ‘salvação’ física, pessoal ou nacional.

O termo assume ainda conotação espiritual: a salvação mediante o perdão dos pecados. Davi apela a Deus para salvá-lo de todas as suas transgressões (Sl 39.8). Em Salmos 51.14, é provável que Davi tenha em mente a restauração e salvação espirituais pessoais, quando ora: ‘Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça”.

 (Teologia Sistemática, CPAD, págs. 335,336)

O desígnio divino de salvação da humanidade é completo e perfeito. Todos os pecadores de todas as raças e povos podem ser salvos. Evidentemente não é a mera aceitação do plano divino que produz a salvação, mas é a aceitação pessoal de Jesus Cristo, pela fé no sentido de confiança nEle depositada, como Salvador. Pois a fé que salva não é a meramente intelectual, mas a fé viva que nasce no coração, evidenciando arrependimento autêntico e comprovada mudança de vida garantida pela renúncia. Não basta ser salvo, no sentido de aceitar a salvação graciosamente, é necessário permanecer salvo através da santificação.Sejamos gratos a Deus pelo grande ensejo de aprendermos com o próprio Cristo o caminho da salvação! 

Muitas são as profecias do Antigo Testamento que relacionam a vida de Jesus com fatos cumpridos no Novo Testamento. Elas fortalecem a verdade do advento do Salvador através de sua encarnação entre os homens. Essas profecias foram preditas e cumpridas para revelar a finalidade única e exclusiva de resgate do homem através de Jesus Cristo, para a glória de Deus e felicidade da raça humana.

Para que seus alunos compreendam ainda mais a verdade divina sobre a salvação, faça a seguinte atividade com a classe, num clima bem participativo:Divida a classe em dois grupos. O Grupo A vai se incumbir de citar profecias com as respectivas referências do Antigo Testamento que falam da promessa da primeira vinda de Cristo. Ao Grupo B, caberá a tarefa de indicar as referências que demonstrem o cumprimento dessas profecias no Novo Testamento.É interessante que os alunos, ao apresentarem as referências bíblicas, observem a cronologia do cumprimento profético.Cite as profecias abaixo e peça que o Grupo A encontre no Antigo Testamento a respectiva referência e ao Grupo B o seu cumprimento no Novo Testamento.

Dê cinco minutos para que cada grupo encontre as referências. 

Desde o ventre de sua mãe, Jesus já era apresentado por Deus como aquele que haveria de trazer a solução para a reconciliação do homem com o seu Criador, livrando-o da condenação eterna, resultante do pecado do primeiro Adão. A nossa salvação foi, e é, sem dúvida, o maior de todos os milagres operados por Jesus. Com esta lição, iniciamos uma incursão pelas páginas dos Evangelhos, extraindo alguns dos maravilhosos ensinos de Jesus, nosso Senhor.

I. O NOME DE JESUS ANUNCIADO 

1. Sete séculos antes
. Jesus teve seu nome previsto, séculos antes de seu nascimento, e divulgado nas páginas áureas das Escrituras. O profeta messiânico, Isaías, com setecentos anos de antecedência, vaticinou que seu nome seria “...Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6b). Para cumprir sua missão salvífica, Ele teria que ter um nome assim, revelando sua personalidade e seu caráter único e inigualável.

2. O nome de Jesus e sua missão.

 Quando José, desposado com a jovem Maria, percebeu que sua noiva estava grávida (cf. Mt 1.18), sem haver-se ajuntado com ele, “intentou deixá-la secretamente” (Mt 1.19). Contudo, por ordem divina, o anjo do Senhor lhe apareceu, tranquilizando-lhe, e dizendo que ela estava grávida pelo poder do Espírito Santo, e teria um filho, cujo nome seria Jesus, “porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.20,21). [grifo nosso]

3. O nome de Jesus e seu significado.

 O nome Jesus é a forma grega do nome Josué (no hebraico, Yeoshuah), que significa “O Senhor salva”, ou “Jeová Salva”. O significado do nome está em harmonia com a missão salvadora de nosso Senhor Jesus Cristo. Isso é confirmado em Hb 7.25, que diz “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus...” e em At 4.12: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

II. JESUS PROCLAMADO COMO SALVADOR

1. O testemunho do anjo. Antes, o anjo Gabriel já anunciara a Maria que o nome do seu filho seria Jesus, que significa “salvador”. Aos pastores de Belém, um mensageiro celestial asseverou que não temessem, pois, na cidade de Davi, havia nascido “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11).

2. O testemunho de Simeão. Por revelação do Espírito Santo, o velho Simeão, “homem justo e temente a Deus”(cf. Lc 2.25) soube que não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. “E, pelo Espírito, foi ao templo...” (Lc 2.26.27a) [grifo nosso]. No santuário, Simeão, ao ver o menino Jesus, o tomou nos braços, e exclamou: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois já os meus olhos viram a tua salvação” (Lc 2.29,30).

3. O testemunho de João, o Batista. Como um pregoeiro da verdade, João Batista testificou da missão de Jesus, exclamando, às margens do Jordão: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29b), e o fez por revelação divina, pois Deus lhe dissera que o Cristo seria aquele sobre quem João visse descer o Espírito Santo em forma corpórea de pomba (Jo 1.32-34; Mt 1.16,17).

4. O seu próprio testemunho. Na casa de Zaqueu, após este confessar seus pecados, Jesus afirmou que a salvação chegara àquela casa, “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.8-10). Apresentando-se como o Bom Pastor, Jesus afirmou: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á...” (Jo 10.9 a). No memorável sermão, à entrada de Jerusalém, o Senhor afirmou que não veio para julgar, “mas para salvar o mundo” (Jo 12.47). A Nicodemos, príncipe dos Judeus, Jesus disse que todo aquele que nEle crê não perece, mas tem a vida eterna (cf. Jo 3.16). Em Jo 5.24, Ele afirmou que quem ouve a sua palavra tem a vida eterna.

III. OS ENSINOS DE JESUS SOBRE A SALVAÇÃO 

1. A fé como meio para a salvação (Jo 3.16). No diálogo com Nicodemos, Jesus asseverou a necessidade do novo nascimento (Jo 3.1-5), e revelou a verdade central do Novo Testamento, considerada por muitos estudiosos o “Texto Áureo” dos Evangelhos, ao dizer que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Da parte de Deus, o amor que salva. Da parte do homem, a fé que aceita a salvação de Deus (ver Ef 2.8,9). A fé que salva não é a fé meramente intelectual (ver At 8.13,21). Mas é a fé viva, que nasce no coração, estimulada pelo Espírito, com base na Palavra de Deus. “...a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). O amor leva Deus ao encontro do homem perdido. A fé leva o homem perdido ao encontro com Deus.

2. A necessidade do arrependimento. O termo “arrependimento” na Bíblia tem o sentido de contrição, tristeza e angústia do pecador diante de Deus, por seus pecados, e também voltar-se resoluto para Deus. É uma mudança total de rumo na vida: deixar a senda de pecado e caminhar de volta a Deus e, continuar a caminhar com Deus.

3. A renúncia indispensável. O arrependimento para a salvação não pode ser apenas um impulso de um momento. Precisa ser vivido na prática, na continuidade da vivência do cristão. Para tanto, há necessidade de renúncia quanto à velha vida (cf. 2 Co 5.17). Jesus disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24). Aqui está o ponto crítico da conversão de um pecador. A natureza humana, contaminada pelo germe do egoísmo, e da rebeldia contra Deus, reluta e resiste em dar lugar à renúncia dos interesses mesquinhos, carnais e efêmeros, para aceitar o senhorio de Cristo.

4. A perseverança do salvo. A vida cristã não é um “mar de rosas”. Jesus afirmou aos seus discípulos que teriam aflições, no mundo, mas que tivessem bom ânimo, pois Ele venceu o mundo (cf. Jo 16.33). Jesus nos garante a vitória, na luta pela permanência como salvos em seu nome. Mas, para chegarmos na eternidade, com Deus, é necessário que tenhamos perseverança.
O cristão enfrenta lutas e desafios constantes, a começar de parte de seus próprios familiares e conhecidos. O Senhor previu que pais e filhos não se entenderiam, e que os crentes seriam odiados por causa de seu nome (Mt 10.21,22), mas que “...aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10.22b). Diante disso, não há base bíblica para a doutrina da predestinação absoluta, segundo a qual uns já nascem para serem salvos, e outros, desafortunados, já nascem miseravelmente predestinados à perdição. Isso não condiz com o caráter de Deus, revelado nas Escrituras. Para ser salvo, é necessário crer em Jesus, com arrependimento, e permanecer salvo, através da santificação (cf. Hb 12.14). A santificação se manifesta através da perseverança, em obediência aos ensinos de Jesus.

IV. A FÉ PESSOAL RECONHECIDA

A doutrina calvinista ensina que o homem nada faz para ser salvo. Segundo esse ensino, a salvação vem de cima, como um “prato feito” para o pecador. Se ele é um “eleito”, não precisa nem estender a mão para receber a salvação. Nesse ensino, não há lugar para a fé pessoal. Mas Jesus valorizou a fé de cada pessoa que o buscou de todo o coração. A mulher que foi curada do fluxo de sangue ouviu de Jesus: “...Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou” (Mt 9.22); vendo a fé do paralítico de Cafarnaum, Ele disse: “Filho, perdoados estão os teus pecados ” (Mc 2.5); à pecadora que ungiu seus pés, Jesus disse: “A tua fé te salvou; vai em paz” (Lc 7.50). A fonte da salvação é a graça de Deus: “Pela graça sois salvos...”; mas a fé é o meio da parte de Deus, qual é a mão estendida do pecador em direção à mão estendida do amor de Deus: “...por meio da fé”. (Ver Ef 2.8,9.) “...e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). 
Grifamos a palavra isso, lembrando que ela se refere diretamente à salvação e indiretamente à fé. A salvação é o grandioso dom de Deus, bem evidente nesta passagem e no seu contexto.Sem dúvida alguma, a salvação trazida por Jesus Cristo, foi o maior milagre propiciado por Deus ao ser humano, depois da Queda, no Éden. As curas, as maravilhas, a sua mensagem, tudo foi usado por Ele para despertar o homem para aceitar o dom de Deus, a salvação (Ef 2.8). O perdido, uma vez que creia e se arrependa dos seus pecados, confessando a Cristo como seu Salvador e Senhor, tem a vida eterna (Jo 5.24). 
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

subsidio conectar prosperidade (6)




 SUBSIDIO CONECTAR DEUS QUE PROSPERA (6) PROSPERIDADE NO NOVO TESTAMENTO É ESCATOLÓGICA


1. Prosperidade e consumo. Contrastando a doutrina do Novo Testamento sobre a prosperidade com o ensino de determinados mestres, constatamos haver uma abissal diferença entre ambos. Enquanto os tais doutores incentivam o consumo e o acúmulo de bens materiais, o Senhor Jesus e seus apóstolos até desencorajam tal ideia (Mt 6.19; 1 Tm 6.8-10). É por isso que muitos cristãos, apesar das aparências, não se enquadram no modelo apresentado pela Palavra de Deus.

Sucesso e consumo são termos que definem o que se considera hoje uma vida próspera. Todavia, é importante ressaltar: a prosperidade, de acordo com o ensino apostólico, não significa realização material, mas o aprofundamento da comunhão do ser humano com Deus. Se para o homem moderno prosperar implica galgar os degraus do sucesso e da fama, para a Bíblia tais coisas não têm valor algum. Aliás, ela até incentiva a perda desses bens (Fp 3.7,8; Lc 18.22; 19.2,8)!

2. Prosperidade e futuridade. A promessa de uma vida absolutamente saudável, rica, bem-sucedida e livre de aflições nada tem a ver com a visão escatológica dos primeiros cristãos. Por já estarem desfrutando das bênçãos do mundo vindouro (Mc 10.29,30), eles tinham os corações completamente voltados para a manifestação plena do Reino de Deus. Isso levou o apóstolo Paulo a desejar ardentemente a vinda do Senhor (1 Ts 4.17; 2 Co 5.8; 2 Tm 4.8).

Faz-se necessário resgatar a dimensão escatológica que caracterizava a Igreja Primitiva (Mt 6.31). A Escritura exorta-nos a não confiar nas riquezas (1 Tm 6.17) nem acumulá-las (Mt 6.19). Se o crente colocar o coração nos bens materiais certamente cairá na tentação da cobiça (1 Tm 6.9,10). Tiago alerta que a confiança nos bens terrenos conduz à opressão e ao engano (Tg 2.6; 5.4).


II. A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO É MAIS UMA QUESTÃO DE SER DO QUE DE TER

1. Tesouros na terra. 

O Novo Testamento adverte-nos quanto ao perigo da inversão dos valores eternos (Lc 12.13-21). Nessa passagem, encontramos alguém que estava mais preocupado em ter do que ser. Ele queria “ter” muitos bens materiais, mas demonstrou total descaso em “ser” alguém zeloso pelas coisas espirituais (Lc 12.21). O “ter” está relacionado com aquilo que possuímos, enquanto que o “ser” com aquilo que realmente somos. O texto sagrado revela que quando Deus pediu a alma daquele homem, este nada tinha preparado (Lc 12.20). A riqueza em si não é má. Porém, o que fazemos dela pode transformar-se em algo danoso para nós e para os que nos cercam (Sl 62.10).
A Bíblia condena o “amor do dinheiro”, mas não a sua aquisição através do trabalho honesto e responsável (1 Tm 6.10). Na História Sagrada, encontramos várias pessoas ricas e, nem por isso, foram condenadas, pois tinham a Deus sempre em primeiro plano (Mt 27.57; Lc 19.2). Mas, infelizmente, muitos preferem as riquezas a manter uma profunda e doce comunhão com o Senhor (Lc 18.24).

2. Tesouros no céu.

Na doutrina apostólica, os verdadeiros valores são os eternos e não os temporais. Sim, as verdadeiras riquezas são as espirituais e não as materiais. Os judeus do tempo de Jesus acreditavam que a posse dos bens terrenos era sinal do favor divino. Logo, os ricos deveriam ser tratados com especial deferência. Foi por isso que os discípulos estranharam quando Jesus afirmou: “Quão dificilmente, entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus” (Lc 18.24,25). Diante disso, indagaram: “Logo, quem pode ser salvo?”.
Acreditava-se que a riqueza era evidência de salvação! Jesus prontamente corrigiu essa ideia (Lc 12.15). Paulo deixa bem claro que os bens espirituais transcendem infinitamente os materiais (Ef 3.8; 1 Co 1.30,31). Eis por que não se importou de perder tudo para ganhar o Filho de Deus (Fp 3.7,8). Não se esqueça, Cristo deve ser buscado e almejado, porque nEle estão todos os verdadeiros tesouros e riquezas (Cl 2.3).

III. A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO É FILANTRÓPICA 

1. Uma igreja com diferentes classes sociais. Nos dias de Jesus, havia diferentes classes sociais. Havia os ricos, a classe média, os diaristas e os escravos. Havia também uma boa parte da população que era amparada pelo governo. Quando a Igreja teve início, pessoas de todas essas camadas sociais agregaram-se à nova fé (At 6.7). Tanto Paulo quanto os outros apóstolos a todos instruía indistintamente (1 Co 7.21; Fm 10-18). A Igreja, embora social e economicamente heterogênea, era homogênea em sua fé (At 4.32).

2. Não esquecer dos pobres. 

O cuidado com os menos favorecidos é um dever da Igreja. Paulo recorda que Pedro, Tiago e João, que eram tidos como as colunas da igreja em Jerusalém, pediram-lhe que não se esquecesse dos pobres (Cl 2.10). A pobreza entre os crentes hebreus deu-se em decorrência da fome que acabou por atingir o mundo daquela época (At 11.28).
Assim orientado, Paulo iniciou uma campanha para arrecadar donativos para os crentes pobres de Jerusalém. As igrejas gentias responderam generosamente ao apelo do apóstolo (Rm 15.26). Os irmãos de Corinto, entretanto, não se mostraram entusiasmados para cooperar. Por causa disso, foram exortados pelo apóstolo (2 Co 8-9).Há muitos crentes que, embora ricos espiritualmente, carecem de bens materiais para a sua sobrevivência. A estes não devemos fechar o coração, mas ajudá-los com alegria. A prosperidade legitima-se com a generosidade.A vida abundante está relacionada a um correto relacionamento com Deus, que resulta em paz interior. Embora possamos ser agraciados com bens materiais, nossa vida não deve ser direcionada por uma cultura de consumo que busca desenfreadamente a realização do ego em detrimento dos valores espirituais. É o que nos ensina o Novo Testamento. 
“Quando somos bem-sucedidos, não devemos confiar no sucesso, mas acreditar em Deus, que nos concedeu os talentos; permanecer humildes, honestos e dependentes; saber que, por alguma razão, recebemos um dever sagrado; não depender de títulos, influência, dinheiro ou posição; confiar diariamente no Criador e saber que, tenhamos muito ou pouco, o seu amor por nós jamais mudará. Ele não se impressiona com riqueza, educação ou poder. O que o impressiona é a nossa confiança sincera nEle.
[...] Quando Deus nos proporciona algum êxito, a sua intenção é que o usemos a favor dEle. O nosso sucesso pode ser a ferramenta que ajudará outras pessoas, individual ou coletivamente. Ele também pode ser usado com motivos e comportamentos errados, bem como por egoísmo.
Deus criou-nos para sermos bem-sucedidos. Mas qual é a definição que Ele faz de sucesso? Seria poder? Seria aquilo que temos ou quanto dinheiro possuímos? Teria algo a ver com educação, política, ou ser diretor de uma companhia que aparece na lista das 500 empresas mais produtivas [...]?
Estas são algumas definições comuns, e que têm o seu valor. Contudo, é mais profundo que isto. Embora Deus deseje que todos sejamos bem-sucedidos, precisamos entender não apenas a sua definição de sucesso, mas de onde ela vem - e devemos segurá-la gentilmente” 

(COODALL, W. O Sucesso que Mata: Fuja das armadilhas que roubam os seus sonhos. 1.ed., RJ: CPAD, 2011, p.16).

“[...] O que Deus quer de nós não é o nosso dinheiro. 

Quando nos entregamos ao Senhor, aderimos à contribuição (2 Co 8.5). Lembre-se do exemplo de Cristo. Ele nos deu tudo para enriquecer as nossas vidas. As riquezas que temos nele são as verdadeiras riquezas, não a opulência material (2 Co 8.9). Contribua na medida de sua possibilidade. O ato de doar não tem como objetivo empobrecer o contribuinte. O que agrada a Deus não é o montante da doação comparada com a nossa disponibilidade, mas a disposição em fazê-lo. Contribua para satisfazer necessidades. 
A contribuição tem por objetivo as necessidades básicas de cristãos carentes. Este princípio reflete a vulnerabilidade do mundo do século primeiro aos famintos e a igreja nas perseguições, que geralmente significa que os crentes perderam seus meios de subsistência. O princípio de contribuir era uma forma de externar a sensibilidade aos pobres e de que nossa preocupação maior ainda deve ser para com a carência humana e não com as questões de ordem patrimonial, pois a igreja de Jesus é gente. Contribuir é semear. A oferta é um investimento para o nosso futuro eterno. Quanto maior o investimento, maior será o retorno (2 Co 9.6)” 

(RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse, capítulo por capítulo. 1.ed., RJ: CPAD, 2005, p.781).

  RAÍZES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

1. Gnosticismo. 

Ainda em seus primórdios, a igreja cristã teve que refutar uma doutrina que demonstrou ser nociva para a fé evangélica: o gnosticismo. Tratava-se de uma crença que se originou antes de Cristo, e está associada aos sírios, babilônicos, egípcios e gregos. Tal ensino afirmava que a matéria era má e o espírito bom.
Esse dualismo entre matéria e espírito (filosofia do antigo platonismo) levou seus adeptos a negar a realidade da matéria. Já que a matéria não era real, o sofrimento também não passava de ilusão. A influência desse pensamento sobre a Igreja Primitiva pode ser percebida na crença que negava a natureza humana de Cristo. Em outras palavras, Cristo sendo bom não poderia habitar em um corpo físico que era mau. Essa forma de crer levou o apóstolo João a combatê-los veementemente (1 Jo 2.23; 4.2,3,15).
Foi a partir das crenças gnósticas que surgiram os modismos e heresias que viriam ameaçar a pureza da doutrina cristã. Entre estas ameaças está a Teologia da Prosperidade.

2. Crenças perigosas.

Tais pensamentos não ficaram restritos ao passado, pois a humanidade adora especulações (Ec 7.29). Para se entender o surgimento da Teologia da Prosperidade, é preciso conhecer um pouco da história de Phineas Parkhurst Quimby (1802-1866), criador do chamado “Novo Pensamento”. Quimby estudou espiritismo, ocultismo, parapsicologia e hipnose e, além de panteísta e universalista, acreditava também que o homem tem parte na divindade. Por isso, defendia que o pecado e a doença existem apenas na mente. Mary Baker Eddy (1821-1910), fundadora da “Ciência Cristã”, tornou-se discípula de Quimby após ser, supostamente, curada por ele.

3. Confissão positiva.

 A crença que diz ser possível ao cristão viver em total saúde e prosperidade financeira é resultado da junção dessas idéias. A ponte entre as crenças do Novo Pensamento, Ciência Cristã e a fé propriamente dita, foi feita por E. W. Kenyon e posteriormente por Kenneth E. Hagin.
Kenyon foi um cristão devoto, mas contaminou-se com os ensinos da Ciência Cristã. Já Kenneth E. Hagin foi influenciado por Kenyon e deste obteve a maioria dos seus ensinamentos. Hagin fundou seu ministério passando a divulgar a Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva. Ao pregar que os cristãos não podem sofrer ou ficar doentes e que devem tornar-se ricos à custa de sua fé, esse ensino tem produzido uma geração de crentes interesseiros e materialistas.
Deus “tornou-se” refém de leis espirituais que Ele supostamente teria criado. O segredo é descobrir como usar tais leis e assim conseguir o que quiser. Uma das mais utilizadas é a do determinismo. Fórmula essa que tem a força de mandar até mesmo em Deus! Uma vez que essas distorções passaram a ser reproduzidas em todo o mundo, não tardaram a chegar aqui através dos que andam a procura de novidades, desprezando a suficiência das Escrituras (Sl 119.14,72; Mt 4.4; Jo 17.17).As raízes da Teologia da Prosperidade não estão firmadas nas Sagradas Escrituras. 

II. PRINCIPAIS ENSINAMENTOS DA “TEOLOGIA DA PROSPERIDADE” 

1. Divinização do homem. A partir de uma interpretação equivocada de Salmos 82.6, os teólogos da prosperidade criaram a doutrina dos “pequenos deuses”. Kenneth Kopeland, pregador da Teologia da Prosperidade, afirmou certa feita: “Cachorros geram cachorros, gatos geram gatos e Deus gera deuses”. A intenção dessa doutrina é ensinar a “teologia do domínio”. Sendo deus, o crente agora pode tudo. A Bíblia, porém diz que o homem é estruturalmente pó (Gn 2.7; 3.19).

2. Demonização da salvação. 

Esse ensino chega ao extremo de afirmar que, ao morrer na cruz, Cristo teria assumido a natureza de Satanás e que o Filho de Deus teve de nascer de novo no inferno a fim de conquistar a salvação. Assim, os proponentes da Teologia da Prosperidade colocam o Diabo como coautor da salvação. Pois esta não aconteceu na cruz quando Cristo bradou “Está consumado!”, mas somente quando Ele voltou do inferno onde teria derrotado Satanás em seu próprio terreno. Hagin disse que o grito de Jesus referia-se ao fim da Antiga Aliança e não ao cumprimento do processo da salvação. A Bíblia, porém, diz que a salvação foi conquistada na cruz e que o maligno não tem parte com o Senhor (Mt 27.51; Jo 14.30).
3. Negação do sofrimento. Os crentes não precisam mais sofrer. Todo sofrimento já foi levado na cruz do Calvário e o Diabo deve ser responsabilizado por toda e qualquer situação de desconforto entre os crentes. Aqui há uma clara influência da Ciência Cristã que também não admite o sofrimento. A Bíblia diz que o cristão não deve temer o sofrimento e tampouco negá-lo (Cl 1.24; Tg 5.10).Contrariando o que a Bíblia diz, que o homem é estruturalmente pó, a Teologia da Prosperidade afirma que os homens são “pequenos deuses”.


III. CONSEQÜÊNCIAS DA “TEOLOGIA DA PROSPERIDADE”

1. Profissionalismo ministerial e espiritualidade mercantil.

. A primeira conseqüência danosa que a Teologia da Prosperidade causa pode ser vista nos púlpitos. O ministério que anteriormente era vocacional tornou-se, em alguns círculos, algo meramente profissional. Os pastores passaram a ser vistos como executivos bem-sucedidos! O pastor agora é visto como um profissional liberal e não como um ministro de Deus. Segundo a Teologia da Prosperidade, ele não mais pastoreia (1 Pe 5.2), mas gerencia sua igreja. A igreja passa a ter a mesma dinâmica administrativa de uma grande empresa. A fé tornou-se um bem de consumo e os adoradores foram alçados a consumidores. Já existem denominações que contratam institutos de pesquisas para verificar se abrir uma igreja em determinado bairro é viável. Pode ser que não seja lucrativo (1 Tm 6.5)!

2. Narcisismo e hedonismo.

 O narcisista é aquele que só pensa em si e nunca nos outros (Fp 2.4). A Teologia da Prosperidade tem gerado milhares de crentes narcisistas. Estão morrendo e matando uns aos outros. Já o hedonista é aquele que vive em função dos prazeres.

3. Modismos e perda de ideais.

 De vez em quando aparece uma nova onda no meio dos crentes. São modismos teológicos para todos os gostos. Antes era o cair no espírito, a unção do riso, etc. Atualmente a lista está bem maior. Outra conseqüência terrível da Teologia da Prosperidade é a perda dos ideais cristãos. Ao criar essa mentalidade de mercado e transformar os crentes em consumidores, a Teologia da Prosperidade acabou esvaziando os ideais do Reino de Deus. Para que buscar o perfeito estado eterno se é possível possuir tudo agora? A escatologia bíblica é trocada por uma teologia puramente utilitarista (Mt 6.33; Cl 3.2). 
A divinização do homem, a demonização da salvação e a negação do sofrimento são os principais pilares da Teologia da Prosperidade.A Bíblia fala da verdadeira prosperidade, mas os excessos criados por uma teologia que fomenta o materialismo é anti-bíblico. Devemos nos resguardar dos absurdos criados pela Teologia da Prosperidade no que concerne à doutrina cristã. Nenhum crente, a fim de prosperar, necessita aderir às fórmulas inventadas pelos pregadores da prosperidade. A verdadeira prosperidade vem como resultado de um correto relacionamento com Deus que é fruto de um coração obediente.  


               A Teologia da Prosperidade

A mensagem dos profetas da Prosperidade está centrada na saúde e na prosperidade, e não na salvação, sendo um desvio do verdadeiro evangelho de Cristo.O movimento Confissão Positiva não é denominação e nem seita, mas um movimento no seio das igrejas pentecostais e neopentecostais, que enfatiza o poder do crente em adquirir tudo o que quiser. É, também, conhecido como ‘Teologia da Prosperidade’, ‘Palavra da Fé’ ou ‘Movimento da Fé’. Sua origem está no ocultismo, suas crenças e práticas, algumas vezes, são aberrações doutrinárias e outras heresias.
A Confissão Positiva é uma adaptação, com aparência cristã, das idéias do hipnotizador Finéias Parkhurst Quimby (1802-1866), conhecido como Pai da Ciências da Mente. Quimby era praticamente da saúde mental e acreditava que o pecado, a enfermidade e a perturbação só existem na mente das pessoas, e não, na realidade. Chamava seu sistema metafísico de cura de ‘Ciência do Cristo’, e, em 1863, chamou-o de ‘Ciência Cristã’.
Os quimbistas criam no poder da mente, negavam a existência da matéria, do sofrimento, do pecado e da enfermidade. Deles, surgiram vários movimentos ocultistas [...]. Seus promotores querem, ainda hoje, passar-se por cristãos evangélicos” .

(SOARES, E. Heresias e Modismos. Uma análise crítica das sutilezas de Satanás. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.305,6).

  Essek William Kenyon. O movimento Confissão Positiva surgiu de forma gradual a partir dos ensinos e escritos de Essek William Kenyon (1867-1948), cujo ensino era inspirado na seita Ciência Cristã. Em 1891, Kenyon ingressou na Emerson School of Oratory (Escola Emerson de Oratória), em Boston, EUA, escola eclética fundada e dirigida por Charles Emerson.

Kenyon empenhou-se nas campanhas, pregando salvação e cura em Jesus Cristo, dando ênfase aos textos bíblicos que falam de saúde e prosperidade. Aplicava a técnica do poder do pensamento positivo. Não era pentecostal, pastoreou várias igrejas e fundou outras. Ele foi influenciado pelas seitas Ciência da Mente, Ciência Cristã e a Metafísica do Novo Pensamento. Escreveu 16 livros, e, depois de sua morte, em 1948, sua filha encarregou-se de publicar suas obras que tiveram grande influência na ‘Palavra da Fé’. Hoje, ele é conhecido como o Pai do movimento Confissão Positiva”.

   “Keneth Hagin. É reconhecido como mestre, prolífico autor e advogado da mensagem da ‘Palavra da Fé’. Nasceu prematuramente, em 1917, com problemas de coração e ficou inválido durante 15 anos. Ele converteu-se ao evangelho em 22 de abril de 1933, e, no ano seguinte, o Senhor Jesus o curou. Ele recebeu o batismo no Espírito Santo em 1937, ano em que ele tornou-se ministro pentecostal, depois pastoreou seis igrejas no estado do Texas. Hagin foi o principal expositor das idéias de Kenyon”.

(SOARES, E. Heresias e Modismos. Uma análise crítica das sutilezas de Satanás. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.306,9).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com