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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Ministério do ensino biblico Doutor (2)


                   MINISTERIO DO ENSINO DOUTOR (2)   



                                    Professor Mauricio Berwald

                          
RABI Esta palavra é uma transliteração da palavra hebraica usada como um termo de respeito e honra. A palavra significa literalmente "meu grande", "meu mestre". Embora o termo tenha sido originalmente usado como uma marca de respeito, depois do século I d.C. ele tornou-se um título para mestres religiosos e líderes, perdendo em grande parte o seu significado original. Este título continuou em uso durante a era Cristã, e é usado atualmente para designar os ministros ordenados entre os judeus. Embora as escolas recentes entre os judeus tenham tentado usar a graduação de títulos variando de "rab", um professor comum, até "rabi", e então "raboni", no tempo do Senhor Jesus não houve nenhuma consistência em uma forma de uso semelhante. No NT, o termo rabi foi aplicado ao Senhor Jesus em várias ocasiões, porém mais provavelmente no sentido de honra do que em um significado técnico (Jo 1.38,49; 3.2,26; 6.25). A palavra raboni, usada por Maria ao se dirigir ao Senhor ressuscitado (Jo 20.16) é a forma aramaica da mesma palavra. Certa vez o Senhor Jesus proibiu o uso deste termo entre os discípulos por causa do orgulho e da exaltação pessoal com que era utilizado entre os fariseus (Mt 23.7,8). Veja Educação; Mestre; Ocupações: Doutor; Advogado; Escriba; Sinagoga; Talmude.PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag.  1242-1243.

Que pregador habilidoso Cristo era. Ele passou por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas e pregando o Evangelho do reino. Entenda; 
1. O que Cristo falava sobre o Evangelho do reino. O Reino dos céus, isto é, o reino de graça e glória, é enfaticamente o reino, o reino que estava chegando; o reino que iria sobreviver, que superaria todos os reinos da terra. O Evangelho compreende os estatutos deste reino, contendo o juramento de coroação do Rei, pelo qual Ele se obriga graciosamente a perdoai-, proteger e salvar os súditos daquele reino e a procurar a sua honra. Este é o Evangelho do reino; dele, o próprio Cristo foi o pregador, para que a nossa fé no reino possa ser confirmada. 
2. Onde Ele pregava. Nas sinagogas. Não apenas ali, mas ali principalmente, porque estes eram os lugares onde a multidão se reunia, onde a sabedoria erguia a sua voz (Pv 1.21); porque eram os lugares onde o povo se reunia para a adoração religiosa e ali, esperava-se, a mente do povo estaria preparada para receber o Evangelho; e ali as Escrituras do Antigo Testamento eram lidas, e a sua exposição poderia facilmente introduzir o Evangelho do reino.
 3. O empenho que Ele tinha em pregar. Ele passou por toda a Galileia, ensinando. Ele podia ter publicado uma proclamação, convocando todas as pessoas para que viessem até Ele; mas para mostrar a sua humildade, e a condescendência da sua graça, Ele vai até eles; pois Ele espera ser gracioso e vir para buscar e salvar. Josefo disse que havia aproximadamente duzentas cidades e vilas na Galileia, e Cristo visitou todas elas, ou a sua maioria. Ele viajava fazendo o bem. Nunca houve um pregador itinerante assim, tão infatigável, como era Cristo. Ele ia de cidade em cidade, para pedir aos pobres pecadores que se reconciliassem com Deus. Este é um exemplo para os ministros, para que se dediquem a fazer o bem, e. para que Sejam insistentes e constantes, a tempo e fora de tempo, em pregar a palavra.HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 39-40.

Com estas palavras Mateus repete o que já afirmou em 4.23-25 sobre a atividade abrangente do Senhor. O v. 35 caracteriza, numa coincidência quase literal com 4.23, a atuação com quatro verbos. São eles: percorrer a região, ensinar, evangelizar, curar.Estas quatro atividades revelam-nos o Cristo que fala e que trabalha, ou seja, a atuação de Jesus com palavra e atos, com cuidado pela alma e cuidado pelo corpo.

Primeiro: Jesus percorria a região. Ele procurava as pessoas lá onde estavam em casa. Em todas as cidades e aldeias há pessoas em casa. Jesus não espera que as pessoas venham a ele (como João Batista!), contudo vai até elas e as procura, por mais estranhos e escondidos que possam ser em seus hábitos. Ele realiza “visitas domicialiares”, como diríamos hoje. Samuel Keller afirmou certa vez: “A chave para as almas das pessoas está pendurada em sua casa. Por isso é necessário ir até elas, procurá-las em sua vida cotidiana, em suas aflições, em suas doenças, em sua solidão.”Ressaltam-se em seguida três momentos característicos dessas andanças, dessa procura das pessoas em seus lares.
Segundo: Ensinando. Ensinar refere-se à instrução dada ao povo (exposição da palavra de Deus!), e também à controvérsia com os fariseus e escribas.O objetivo é que o povo seja ensinado a partir da autoridade, e não dos “estatutos humanos”. A palavra, novamente a palavra, a palavra poderosa do Espírito, jamais poderá ser enaltecida demais. De que outra maneira o Bom Pastor alcançaria seu rebanho, se não fazendo ressoar a sua voz?
Terceiro: Ao lado do ensino acontece, como segunda característica, o “anúncio”, a “proclamação de alegria” do reino. Quem ouviu esse chamado de arauto, essa proclamação de alegria, deve saber que está convocado a se tornar cidadão desse reino, o reino que existirá de eternidade a eternidade.
Quarto: Ensino e proclamação são acompanhados da ação simultânea. Pois o reino de Deus está “em vigor”. Quando o Senhor diz a sua palavra, caem as amarras do pecado, os castelos do mâmon, as fortalezas da doença, sim os laços da morte. – Jesus nos proíbe deixar de lado a grande miséria física, social e econômica das multidões, como se não tivéssemos nada a ver com ela, como se fosse possível ouvir e aceitar o evangelho do reino de modo desligado dela. Jesus nos proíbe considerar essa miséria como algo sancionado por Deus. Pelo contrário, ela faz parte da realidade sem Deus em que Jesus nos ordenou que penetrássemos, dando-nos as magníficas palavras do “sal” e da “luz”.Fritz Rienecker. Comentário Esperança Evangelho de Mateus. Editora Evangélica Esperança.


Mt 4:23 A Galileia região tinha uma população de cerca de 300.000 em 200 ou mais vilas e cidades, sem grandes cidades na área. O ministério de Jesus incluiu ensinar discípulos e aqueles que já estão familiarizados com a sua mensagem, proclamando a verdade para aqueles não familiarizados com a mensagem, e curando enfermidades físicas, emocionais e espirituais. Cura de todas as doenças e aflição dá uma antecipação surpreendente da idade para vir, onde não haverá mais doenças (1 Coríntios 15:42-43;.. Phil 3:21; Ap 21:4). O ministério de Jesus combinado que atendia às necessidades físicas das pessoas com o ministério para suas mentes e corações (proclamando o evangelho do reino ). Em sinagogas , ver nota em Lucas 4:16 e A Sinagoga e Adoração judaica.BIBLIA DE ESTUDO ESV ENGLISH STANDARD VERSION. Published by Crossway Bibles.

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