E O
REINO DO MESSIAS
FILHO DO HOMEM Uma tradução do a-ramaico bar'enas e
do grego huios tou anthropou. A expressão tem vários significados nas
Escrituras, dependendo do contexto. Em Salmos 8.4, significa "homem"
em geral; em Ezequiel 2.1, enfatiza a diferença entre o profeta humano e o
Senhor que fala com ele e por meio dele; em Daniel 7.13, a expressão refere-se
a uma figura semelhante a um ser humano, mas também sobrenatural, líder dos
santos do Altíssimo (Dn 7.18); enquanto no Novo Testamento a expressão é
normalmente usada como um título para o Senhor Jesus (exceto em Apocalipse
1.13; 14.14).
O título
aparece mais de 80 vezes no Novo Testamento, todas nos Evangelhos, exceto uma
(veja Atos 7.56, a única passagem em que não é usada por nosso Senhor; João
12.34 não é uma exceção verdadeira, porque aqui é usada como uma citação das
palavras do Senhor Jesus). Alguns autores descobrem outros três significados
para a expressão: 1) como uma descrição daquele que virá (escatológica, Mt
24.27); 2) como referência ao sofrimento e à morte do Senhor Jesus (Mc 8.31); e
3) como uma descrição do seu ministério de ensino e cura na terra (Mc 2.10,28).
Outros diferenciam duas categorias: 1) as palavras escatológicas; e 2) as
palavras que se referem à missão do Senhor Jesus na terra.
Um
recente estudo de J. M. Ford (JBL, LXXXVII [1968], 257-266) argumenta que o
Senhor Jesus usava o título como um eufemismo para "o Filho de Deus",
pois na Palestina a última expressão poderia soar como uma blasfémia perante um
público semita. Quando o cristianismo espalhou-se pelo mundo gentílico, a
última expressão foi utilizada, e é notável que a expressão "o Filho do
homem" nunca apareça nas cartas do Novo Testamento. O que foi original no
uso do título pelo Senhor Jesus? W. Barclay (The Mind of Jesus, p. 155)
argumenta que foi o fato de que Ele conectava o título com os seus sofrimentos
e a sua morte. Porém outros consideram que essa ideia já esteja presente em
Daniel 7, ou seja, que é por meio do sofrimento que "aqueles que são como
o Filho do homem" (aqui identificados com os "santos do
Altíssimo") são absolvidos e glorificados. Por que o Senhor usa um título
tão enigmático como este? Talvez ao menos por duas razões: 1) o título era
suficientemente genérico para incluir todos os aspectos da sua pessoa e da sua
obra, quer presentes ou escatológicos; e 2) tomava de surpresa os seus
ouvintes, chamava a atenção deles e os obrigava a perguntar: "Quem é esse
Filho do Homem?" (Jo 12.34).
Embora
alguns negassem que o Senhor Jesus tivesse usado esse título para si mesmo, a
igreja palestina o atribuiu a Ele (por exemplo, Bornkamm, Jesus of Nazareth, p.
230), e a maioria dos autores da atualidade o aceitam como uma autodesignação
genuína, na verdade a mais notável das autodesignações do nosso Senhor (como
Hunter, Barclay, Klausner, Cullmann). E. Stauffer (New Testament Theology, p.
108) chega a escrever: "Mas a contribuição da história das religiões nos
ensinou mais do que isso. 'Filho do Homem' é simplesmente a mais audaciosa
autodescrição que qualquer homem no antigo Oriente poderia ter usado".
PFEIFFER
.Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 800.
3. A
Grande Tribulação (vv.24,25).
“tempo,
tempos e metade de um tempo” (7.25). Esse texto aponta, literalmente, o período
de tempo em que ocorrerá um grande sofrimento no mundo, especialmente, contra
Israel. Será o período quando “o chifre pequeno”, e na linguagem do Novo
Testamento o “anticristo”, firmará o concerto com Israel por “uma semana” (Dn
9.27). Esse período ganha uma linguagem metafórica quando fala de “um tempo, e
tempos, e metade de um tempo”(v. 25). Esse período equivale a “três anos e
meio”, ou a “42 meses”, ou “a 126 dias” (Dn 12.7; 9.27; Mt 24.21,22; Ap 7.14).
E interessante notar que a primeira metade da semana de três dias e meio será
de artifícios políticos do Anticristo simulando um tipo de paz nas relações de
Israel com as nações. Até que o Anticristo quebre o pacto e comece a pressionar
e perseguir a Israel, atraindo o apoio das nações contra Israel. Então se
inicia a segunda metade da semana prescrita da Grande Tribulação. “O tempo dos
gentios” será, literalmente, o tempo do ódio mundial contra Israel. Na primeira
metade dos sete anos (três anos e meio) o Anticristo fará acordos com Israel os
quais não cumprirá. Nesse primeiro período ele exercerá poder e influência
política e econômica sobre Israel. Depois, quebrará o pacto feito e não
cumprirá o acordo com Israel e fará pressões e incitará as nações para guerrear
contra Israel para destruí-lo. Existe uma teoria, chamada midi-Tribulação e
baseia esta interpretação no texto de Mt 24.15-28, quando Jesus discursa
especialmente para o povo judeu.
A Grande
Tribulação não será para a Igreja de Cristo. A igreja será, antes da Grande
Tribulação, arrebatada para o céu e os mortos em Cristo serão ressuscitados
gloriosamente (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-18). Portanto, o Messias virá para
Israel e para o mundo e a igreja não estará na terra. O Messias virá para
cumprir o sonho desejado e profetizado para intervir no “poder dos gentios” sob
o comando do Anticristo e assumirá o Reino sobre a terra.Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 112.
Dn 7.24 O
presente versículo e outros correlatos mostram a ascendência e desenvolvimento,
e consumação do Império Romano. Mas, a profecia diz que daquele mesmo reino, no
futuro, “se levantarão dez reis”. Isso significa que durante o período sombrio
da Grande Tribulação, se levantarão dez reis dentro dos limites do antigo
Império Romano. São eles as dez pontas que João contemplou na cabeça da Besta
que subiu do mar (Ap 13.1).
Em Ap 17.12, o anjo celestial faz a interpretação
para João daqueles chifres, dizendo: "... os dez chifres que viste são dez
reis, que ainda não receberam ó reino, mas receberão o poder como reis, por uma
hora, juntamente com a besta”. Esses dez monarcas escatológicos serão dez
agentes de Satanás, que, auxiliados por ele, ajudarão o Anticristo em sua
política sombria pela conquista do mundo. (Comp. Ap 17.13).
Dn 7.25
"... um tempo, e tempos, e metade dum tempo”.
O texto em foco, tem seu
paralelo em Dn 12.7 e 14. O famoso comentador G. H. Pember diz que o sentido é:
“um ano, dois anos, e metade de um ano”. Então, porque se diz “tempo, e tempos,
e metade de um tempo, em vez de três tempos e meio? Parece que não é sem razão,
pois, segundo o modo judaico de calcular, três anos juntos precisariam o
acréscimo de um mês. De maneira que o período seria 1.290 dias em vez de 1.260,
mas referindo-se a um dos anos, separadamente, evita-se este resultado. Isto é
confirmado em Ap 11.2, 3 (diz Geo Lang) quando a cidade de Jerusalém será
pisada pelos gentios pelo espaço de tempo de 42 meses.Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 146-147.
Ele
permitirá que os inimigos o pisoteiem e o vençam? O que é essa ponta que por
enquanto levará a melhor sobre os santos?” A isso, o seu intérprete responde
(w. 23-25) que esse quarto animal é um quarto reino que devorará toda a terra,
ou (como deve ser entendido) a terra inteira. As dez pontas são dez reis, e a
pequena ponta é outro rei que subjugará três reis, e será muito agressivo
contra Deus e o seu povo. Ele agirá:
(1) Muito impiedosamente em relação a
Deus. Ele falará grandiosamente contra o Altíssimo, desafiando tanto a Ele
quanto a sua autoridade e a sua justiça.
(2) Muito arrogantemente para com o
povo de Deus. Ele enfraquecerá os santos do Altíssimo. Ele não os liquidará
imediatamente, mas os debilitará através de longas opressões e uma série
interminável de sofrimentos impostos a eles, arruinando suas propriedades e
enfraquecendo as suas famílias. O plano de Satanás era destruir os santos do
Altíssimo, para que o precioso e bendito Senhor não se lembrasse mais deles.
Mas a tentativa foi em vão, pois, enquanto o mundo existir, Deus terá nele uma
igreja. Ele pensará em mudar os tempos e as leis, para abolir as práticas e as
instituições da igreja, visando levar todos a falar e agir exatamente como ele
desejava que fizessem. Ele pisoteará as leis e as práticas humanas e divinas.
Diruit, aedificut, mutat quadrata rotundis - Ele destrói, ele constrói ele
transforma quadrado em circulo, como se pretendesse alterar até mesmo os
próprios regulamentos do céu. E nessas ousadas tentativas ele progredirá e terá
sucesso por algum tempo. Eles lhe serão entregues nas mãos por um tempo, tempos
e metade de um tempo (isto é, por três anos e meio), aquela famosa medida de
tempo profética com a qual nos deparamos no Apocalipse, que algumas vezes é
chamada de quarenta e dois meses, e às vezes 1260 dias, que é o mesmo período.
Mas ao términodesse
tempo, o julgamento será instaurado, e o seu domínio será tirado (v. 26).HENRY.
Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora
CPAD. pag. 872.
III - A
VINDA DO FILHO DO HOMEM
1. A
visão (vv.13, 14).
“e eis
que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem”
(7.13,14).
Nestes dois versículos, Daniel chega ao clímax das visões e revelações. A
Palavra de Deus nunca se contradiz nem submerge com contradição. Pelo
contrário, ela se complementa, se interpreta e se aplica a si mesma conforme as
necessidades dos que servem a Deus. No versículo 13 está escrito literalmente
que o Filho do homem “vinha nas nuvens do céu”. Esta profecia é repetida em
Atos 1.9-11, onde os anjos anunciavam que o Jesus que subiu gloriosamente ao
céu haveria de vir. Posteriormente, na revelação que Jesus deu ao seu amado
apóstolo João, a mensagem é repetida: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o
verá, até os mesmos que o traspassaram”(Ap 1.7).
Daniel, em sua visão, viu esse
personagem que vinha nas nuvens do céu e se identificava como “o filho do
homem”, o qual se dirigiu ao Ancião de Deus. Não há dúvida que se tratava de
Jesus, a segunda pessoa da Trindade. Este “filho do homem” recebeu a concessão
de poder e domínio sobre todas as nações para que o servissem, porque o seu
domínio seria um domínio eterno que não passaria e seu reino não seria
destruído. O título “filho do homem” tem um sentido messiânico, porque se
refere, primeiramente, à vida terrena de Jesus. Porém, esse mesmo Jesus que foi
rejeitado pelos judeus em sua primeira vinda e que se manifestou como “o filho
do homem”, virá gloriosamente e com a aparência de “filho do homem” para
desfazer o reino do Anticristo e tomar o reino de Israel e se assentar no Trono
de Davi (Zc 14.1-4). Ele receberá o poder, a glória e o domínio sobre a terra
quando descer para instalar o reino milenial na terra. Ao introduzir o Reino de
Deus na terra, em sua vida terrena, como o Verbo divino feito carne (Jo 1.1,14)
Jesus Cristo, virá a segunda vez, e inaugurará uma nova fase do governo de Deus
na terra, instalando um reino de mil anos (Ap 20.2,6).Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 109-110.
Dn 7.13
"... um como o Filho do homem”.
Filho do homem é um título que
freqüentemente é aplicado à pessoa de Cristo (Mt 16.13). Cerca de 79 vezes esta
expressão ocorre nos Evangelhos, e 22 destas somente em Apocalipse. Daniel
(cerca de 607 a.C.), na presente visão, faz esta referência específica sobre o
“Filho do homem”. Em Ezequiel, o profeta do cativeiro, a expressão “filho do
homem”, é empregada por Deus, quando fala com o profeta, cerca de 91 vezes. Em
Ap 14.14, há um quadro sobre o “Filho do homem”. Jesus é o “Filho do homem”,
porque, de um modo especial, é Ele o representante da humanidade perante a
pessoa do Pai. Ele é declarado “Filho de Davi segundo a carne” (Rm 1.3). Ele se
tornou o “Filho do homem” para que nós, humanos, nos tornássemos filhos de
Deus” (Jo 1.12).
Dn 7.14
"... foi-lhe dado o domínio”
. O presente versículo coloca em foco o
Milênio de Cristo, o Ungido do Senhor. Isso acontecerá diante do toque da
sétima trombeta escatológi- ca de Apocalipse 11.15. Esse toque de trombeta
assinala o tempo em que “O mistério” de Deus deve ser cumprido, “no Céu e na
Terra”. Na Bíblia temos uma série de mistérios, mas o que está em foco, fala do
“mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dis- pensação da plenitude
dos tempos [o Milênio], tanto as que estão nos céus como as que estão na terra”
(Ver Ef 1.9 a 10). O domínio e reino do presente texto, para que todos os
povos, nações e línguas o servissem, é o estabelecimento do Reino de Deus sobre
a terra, que começará com o reino milenar de Cristo (Ap 20.1-6). O reino de
Deus e de Cristo é um só. Em Ef 5.5, encontramos menção do “reino de Cristo e
de Deus”.Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 140-141.
“Quanto
tempo?” (8.13-14).
Deus revelou a Daniel por meio da conversa de seres santos
que o tempo do mal não seria prolongado. A pergunta era: Até quando durará a
visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja
entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? (13). E a resposta
veio: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado
(14). De que maneira devemos entender essa simbologia de números? Jerônimo
apresenta uma interpretação muito simples e sensata:
Se lermos
os livros dos Macabeus e a história de Josefo, vamos encontrar registrados lá
que [...] Antíoco entrou em Jerusalém e, depois de provocar uma devastação
geral, voltou novamente no terceiro ano e ergueu a estátua de Júpiter no
Templo. Até o tempo de Judas Macabeu [...] Jerusalém ficou devastada por um
período de seis anos, e por três anos o Templo ficou maculado — totalizando
dois mil e trezentos dias mais três meses.Roy E.
Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 530.
A cena
não estava terminada.
elementos de alta valia estavam ainda por surgir e
Daniel confessa que, nas suas visões da noite, depois de todo o cenário já
descrito, viu vindo, com as nuvens do céu, UM como o Filho do Homem e que
dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até ele (v. 13). A vinda com
as nuvens do céu desperta em nossa mente um simbolismo evanescente e sublime,
pois é UM que tem os ares como sua morada, e não conta com elementos terrestres
para se conduzir. Quando Jesus se apresentava como o Filho do Homem tinha este
simbolismo como base e também é o que Ezequiel apresenta em sua longa profecia.
A vinda
deste UM, Filho do Homem, indica que o julgamento não ficou concluído, pois a
Ele restava a palavra final. Não temos qualquer dúvida quanto a este Filho do
Homem (não filho do homem), figura singular lídimo representante da raça
humana, e que domina sobre todos os reinos simbolizado nas quatro eras. A ele
pertencem o Reino e a majestade, a honra e a glória. O reino universal é dele,
e não dos reinos simbolizados nas quatro feras.
Daniel
diz claramente: Foi-lhe dado domínio e glória, e o reino, para que os povos,
nações e homens de todas as línguas o servissem; e seu domínio é domínio
eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído (v. 14). Como
Daniel nos informa, esta inigualável figura celestial, escoltada por míriades
de míriades de seres angelicais, foi levada até onde estava o Juiz supremo, e o
reino eterno lhe foi entregue. Reino que não será jamais destruído. É assim o
reino de Cristo. Um quadro mais perfeito do governo e domínio de Cristo não
poderíamos esperar de uma visão profética. Só o Apocalipse tem figuras iguais.
Somos gratos a Deus que, lá dos confins da história, nos vem esta alegoria tão
perfeita quanto seria possível, nos domínios humanos, a respeito de nos,so
Senhor Jesus Cristo.Mesquita.
Antônio Neves de,. Livro de Daniel. Editora JUERP.
2. “Os
santos do Altíssimo” (v.18).
“os santos
do Altíssimo” (7.18). Quem são? Os amilenistas que negam a literalidade do
Milênio e o veem alegoricamente, isto é, não creem na realidade são dos
amilenistas, “os santos do Altíssimo” são os anjos. Na visão milenista e
pré-tribulacionista, “os santos do Altíssimo” são, indubitavelmente, os judeus
(Dn 7.21; 9.24; Ap 13.7; 17.6). Jesus Cristo, “o filho do Homem” reinará
literalmente na terra por mil anos. Esses santos são, de fato, os judeus fiéis
salvos quando o Messias voltar para reinar literalmente. O reino milenar não é
para a igreja de Cristo, mas é para os judeus e o mundo depois da Grande
Tribulação. O milênio não é mera alegoria. O milênio será real e literal,
quando Jesus Cristo tomar posse do governo do mundo e desfazer o poder da
trindade satânica constituída pelo Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta.
Segundo o autor D. Pentecost, diz que “o propósito original de Deus era o de
manifestar sua absoluta autoridade, e este propósito se realizará quando Cristo
reunir a teocracia terrenal com o reino eterno de Deus. Desta maneira se por
uma parte o domínio teocrático terrenal se limita a mil anos, que é tempo
suficiente para manifestar o governo perfeito de Deus sobre a terra, uma vez
que seu reino é eterno e para sempre”.Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 110-111.
Dn 7.18
Este versículo e outros correlatos do livro de Daniel, apontam em sentido
profético, para o Milênio de Cristo. Nessa época, todos “os reinos do mundo virão
a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” (Ap
11.15), e os santos recebê-lo-ão como algo que lhes será confiado pelo “Filho
do homem”, e o possuirão para sempre. O presente capítulo apresenta o “Filho do
homem” como uma figura central na posse do Reino. Há uma outra possível
interpretação para este capítulo, no que diz respeito ao “Filho do homem”. Os
advogados da posição esboçada acima identificam a figura celestial semelhante a
“um filho do homem” com o povo de Israel, “os santos do Altíssimo”. Em apoio a
essa interpretação, apelam para 7.18 e 27, onde nos é dito que o reino será
entregue aos santos. Essa interpretação é muito lógica, mas não coaduna com o
argumento principal.Severino
Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 143.
Dn 7.18 -
Os “santos do Altíssimo" sáo o verdadeiro Israel, o povo governado pelo
Messias. Jesus Cristo deu o reino ao novo Israel, sua Igreja, que é composta
por todos os crentes fiéis. Sua vinda prenunciava o Reino de Deus. cujos
cidadãos são todos os crentes (ver também 7.22.27). Apesar de Deus permitir a
perseguição por um tempo, o destino de seus seguidores é possuir o reino e
estar com Ele para sempre.BÍBLIA
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD. pag. 1104.
Mas os
santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para todo o sempre e
de eternidade em eternidade (18). O fim da história não deverá ocorrer em
decorrência de uma explosão atômica ou da destruição do que é bom. O alvo do
projeto de Deus é o reino de Deus e a consumação e preservação de tudo o que é
bom e belo e verdadeiro e santo.Roy
E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 527.
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PAZ DO SENHOR
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