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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Escatologia os impérios mundiais (5)



                    OS IMPÉRIOS MUNDIAIS DANIEL 7 (5)


                             E O REINO DO MESSIAS

                                     Professor Mauricio Berwald

FILHO DO HOMEM Uma tradução do a-ramaico bar'enas e do grego huios tou anthropou. A expressão tem vários significados nas Escrituras, dependendo do contexto. Em Salmos 8.4, significa "homem" em geral; em Ezequiel 2.1, enfatiza a diferença entre o profeta humano e o Senhor que fala com ele e por meio dele; em Daniel 7.13, a expressão refere-se a uma figura semelhante a um ser humano, mas também sobrenatural, líder dos santos do Altíssimo (Dn 7.18); enquanto no Novo Testamento a expressão é normalmente usada como um título para o Senhor Jesus (exceto em Apocalipse 1.13; 14.14).

O título aparece mais de 80 vezes no Novo Testamento, todas nos Evangelhos, exceto uma (veja Atos 7.56, a única passagem em que não é usada por nosso Senhor; João 12.34 não é uma exceção verdadeira, porque aqui é usada como uma citação das palavras do Senhor Jesus). Alguns autores descobrem outros três significados para a expressão: 1) como uma descrição daquele que virá (escatológica, Mt 24.27); 2) como referência ao sofrimento e à morte do Senhor Jesus (Mc 8.31); e 3) como uma descrição do seu ministério de ensino e cura na terra (Mc 2.10,28). Outros diferenciam duas categorias: 1) as palavras escatológicas; e 2) as palavras que se referem à missão do Senhor Jesus na terra.

Um recente estudo de J. M. Ford (JBL, LXXXVII [1968], 257-266) argumenta que o Senhor Jesus usava o título como um eufemismo para "o Filho de Deus", pois na Palestina a última expressão poderia soar como uma blasfémia perante um público semita. Quando o cristianismo espalhou-se pelo mundo gentílico, a última expressão foi utilizada, e é notável que a expressão "o Filho do homem" nunca apareça nas cartas do Novo Testamento. O que foi original no uso do título pelo Senhor Jesus? W. Barclay (The Mind of Jesus, p. 155) argumenta que foi o fato de que Ele conectava o título com os seus sofrimentos e a sua morte. Porém outros consideram que essa ideia já esteja presente em Daniel 7, ou seja, que é por meio do sofrimento que "aqueles que são como o Filho do homem" (aqui identificados com os "santos do Altíssimo") são absolvidos e glorificados. Por que o Senhor usa um título tão enigmático como este? Talvez ao menos por duas razões: 1) o título era suficientemente genérico para incluir todos os aspectos da sua pessoa e da sua obra, quer presentes ou escatológicos; e 2) tomava de surpresa os seus ouvintes, chamava a atenção deles e os obrigava a perguntar: "Quem é esse Filho do Homem?" (Jo 12.34).

Embora alguns negassem que o Senhor Jesus tivesse usado esse título para si mesmo, a igreja palestina o atribuiu a Ele (por exemplo, Bornkamm, Jesus of Nazareth, p. 230), e a maioria dos autores da atualidade o aceitam como uma autodesignação genuína, na verdade a mais notável das autodesignações do nosso Senhor (como Hunter, Barclay, Klausner, Cullmann). E. Stauffer (New Testament Theology, p. 108) chega a escrever: "Mas a contribuição da história das religiões nos ensinou mais do que isso. 'Filho do Homem' é simplesmente a mais audaciosa autodescrição que qualquer homem no antigo Oriente poderia ter usado".
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 800.

3. A Grande Tribulação (vv.24,25).

“tempo, tempos e metade de um tempo” (7.25). Esse texto aponta, literalmente, o período de tempo em que ocorrerá um grande sofrimento no mundo, especialmente, contra Israel. Será o período quando “o chifre pequeno”, e na linguagem do Novo Testamento o “anticristo”, firmará o concerto com Israel por “uma semana” (Dn 9.27). Esse período ganha uma linguagem metafórica quando fala de “um tempo, e tempos, e metade de um tempo”(v. 25). Esse período equivale a “três anos e meio”, ou a “42 meses”, ou “a 126 dias” (Dn 12.7; 9.27; Mt 24.21,22; Ap 7.14). E interessante notar que a primeira metade da semana de três dias e meio será de artifícios políticos do Anticristo simulando um tipo de paz nas relações de Israel com as nações. Até que o Anticristo quebre o pacto e comece a pressionar e perseguir a Israel, atraindo o apoio das nações contra Israel. Então se inicia a segunda metade da semana prescrita da Grande Tribulação. “O tempo dos gentios” será, literalmente, o tempo do ódio mundial contra Israel. Na primeira metade dos sete anos (três anos e meio) o Anticristo fará acordos com Israel os quais não cumprirá. Nesse primeiro período ele exercerá poder e influência política e econômica sobre Israel. Depois, quebrará o pacto feito e não cumprirá o acordo com Israel e fará pressões e incitará as nações para guerrear contra Israel para destruí-lo. Existe uma teoria, chamada midi-Tribulação e baseia esta interpretação no texto de Mt 24.15-28, quando Jesus discursa especialmente para o povo judeu.

A Grande Tribulação não será para a Igreja de Cristo. A igreja será, antes da Grande Tribulação, arrebatada para o céu e os mortos em Cristo serão ressuscitados gloriosamente (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-18). Portanto, o Messias virá para Israel e para o mundo e a igreja não estará na terra. O Messias virá para cumprir o sonho desejado e profetizado para intervir no “poder dos gentios” sob o comando do Anticristo e assumirá o Reino sobre a terra.Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 112.

Dn 7.24 O presente versículo e outros correlatos mostram a ascendência e desenvolvimento, e consumação do Império Romano. Mas, a profecia diz que daquele mesmo reino, no futuro, “se levantarão dez reis”. Isso significa que durante o período sombrio da Grande Tribulação, se levantarão dez reis dentro dos limites do antigo Império Romano. São eles as dez pontas que João contemplou na cabeça da Besta que subiu do mar (Ap 13.1). 

Em Ap 17.12, o anjo celestial faz a interpretação para João daqueles chifres, dizendo: "... os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam ó reino, mas receberão o poder como reis, por uma hora, juntamente com a besta”. Esses dez monarcas escatológicos serão dez agentes de Satanás, que, auxiliados por ele, ajudarão o Anticristo em sua política sombria pela conquista do mundo. (Comp. Ap 17.13).

Dn 7.25 "... um tempo, e tempos, e metade dum tempo”. 

O texto em foco, tem seu paralelo em Dn 12.7 e 14. O famoso comentador G. H. Pember diz que o sentido é: “um ano, dois anos, e metade de um ano”. Então, porque se diz “tempo, e tempos, e metade de um tempo, em vez de três tempos e meio? Parece que não é sem razão, pois, segundo o modo judaico de calcular, três anos juntos precisariam o acréscimo de um mês. De maneira que o período seria 1.290 dias em vez de 1.260, mas referindo-se a um dos anos, separadamente, evita-se este resultado. Isto é confirmado em Ap 11.2, 3 (diz Geo Lang) quando a cidade de Jerusalém será pisada pelos gentios pelo espaço de tempo de 42 meses.Severino Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 146-147.

Ele permitirá que os inimigos o pisoteiem e o vençam? O que é essa ponta que por enquanto levará a melhor sobre os santos?” A isso, o seu intérprete responde (w. 23-25) que esse quarto animal é um quarto reino que devorará toda a terra, ou (como deve ser entendido) a terra inteira. As dez pontas são dez reis, e a pequena ponta é outro rei que subjugará três reis, e será muito agressivo contra Deus e o seu povo. Ele agirá:
 (1) Muito impiedosamente em relação a Deus. Ele falará grandiosamente contra o Altíssimo, desafiando tanto a Ele quanto a sua autoridade e a sua justiça. 
(2) Muito arrogantemente para com o povo de Deus. Ele enfraquecerá os santos do Altíssimo. Ele não os liquidará imediatamente, mas os debilitará através de longas opressões e uma série interminável de sofrimentos impostos a eles, arruinando suas propriedades e enfraquecendo as suas famílias. O plano de Satanás era destruir os santos do Altíssimo, para que o precioso e bendito Senhor não se lembrasse mais deles. Mas a tentativa foi em vão, pois, enquanto o mundo existir, Deus terá nele uma igreja. Ele pensará em mudar os tempos e as leis, para abolir as práticas e as instituições da igreja, visando levar todos a falar e agir exatamente como ele desejava que fizessem. Ele pisoteará as leis e as práticas humanas e divinas. Diruit, aedificut, mutat quadrata rotundis - Ele destrói, ele constrói ele transforma quadrado em circulo, como se pretendesse alterar até mesmo os próprios regulamentos do céu. E nessas ousadas tentativas ele progredirá e terá sucesso por algum tempo. Eles lhe serão entregues nas mãos por um tempo, tempos e metade de um tempo (isto é, por três anos e meio), aquela famosa medida de tempo profética com a qual nos deparamos no Apocalipse, que algumas vezes é chamada de quarenta e dois meses, e às vezes 1260 dias, que é o mesmo período. Mas ao términodesse tempo, o julgamento será instaurado, e o seu domínio será tirado (v. 26).HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 872.


III - A VINDA DO FILHO DO HOMEM

1. A visão (vv.13, 14).

“e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem”


(7.13,14). Nestes dois versículos, Daniel chega ao clímax das visões e revelações. A Palavra de Deus nunca se contradiz nem submerge com contradição. Pelo contrário, ela se complementa, se interpreta e se aplica a si mesma conforme as necessidades dos que servem a Deus. No versículo 13 está escrito literalmente que o Filho do homem “vinha nas nuvens do céu”. Esta profecia é repetida em Atos 1.9-11, onde os anjos anunciavam que o Jesus que subiu gloriosamente ao céu haveria de vir. Posteriormente, na revelação que Jesus deu ao seu amado apóstolo João, a mensagem é repetida: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram”(Ap 1.7).

 Daniel, em sua visão, viu esse personagem que vinha nas nuvens do céu e se identificava como “o filho do homem”, o qual se dirigiu ao Ancião de Deus. Não há dúvida que se tratava de Jesus, a segunda pessoa da Trindade. Este “filho do homem” recebeu a concessão de poder e domínio sobre todas as nações para que o servissem, porque o seu domínio seria um domínio eterno que não passaria e seu reino não seria destruído. O título “filho do homem” tem um sentido messiânico, porque se refere, primeiramente, à vida terrena de Jesus. Porém, esse mesmo Jesus que foi rejeitado pelos judeus em sua primeira vinda e que se manifestou como “o filho do homem”, virá gloriosamente e com a aparência de “filho do homem” para desfazer o reino do Anticristo e tomar o reino de Israel e se assentar no Trono de Davi (Zc 14.1-4). Ele receberá o poder, a glória e o domínio sobre a terra quando descer para instalar o reino milenial na terra. Ao introduzir o Reino de Deus na terra, em sua vida terrena, como o Verbo divino feito carne (Jo 1.1,14) Jesus Cristo, virá a segunda vez, e inaugurará uma nova fase do governo de Deus na terra, instalando um reino de mil anos (Ap 20.2,6).Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 109-110.

Dn 7.13 "... um como o Filho do homem”. 

Filho do homem é um título que freqüentemente é aplicado à pessoa de Cristo (Mt 16.13). Cerca de 79 vezes esta expressão ocorre nos Evangelhos, e 22 destas somente em Apocalipse. Daniel (cerca de 607 a.C.), na presente visão, faz esta referência específica sobre o “Filho do homem”. Em Ezequiel, o profeta do cativeiro, a expressão “filho do homem”, é empregada por Deus, quando fala com o profeta, cerca de 91 vezes. Em Ap 14.14, há um quadro sobre o “Filho do homem”. Jesus é o “Filho do homem”, porque, de um modo especial, é Ele o representante da humanidade perante a pessoa do Pai. Ele é declarado “Filho de Davi segundo a carne” (Rm 1.3). Ele se tornou o “Filho do homem” para que nós, humanos, nos tornássemos filhos de Deus” (Jo 1.12).

Dn 7.14 "... foi-lhe dado o domínio”

. O presente versículo coloca em foco o Milênio de Cristo, o Ungido do Senhor. Isso acontecerá diante do toque da sétima trombeta escatológi- ca de Apocalipse 11.15. Esse toque de trombeta assinala o tempo em que “O mistério” de Deus deve ser cumprido, “no Céu e na Terra”. Na Bíblia temos uma série de mistérios, mas o que está em foco, fala do “mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dis- pensação da plenitude dos tempos [o Milênio], tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Ver Ef 1.9 a 10). O domínio e reino do presente texto, para que todos os povos, nações e línguas o servissem, é o estabelecimento do Reino de Deus sobre a terra, que começará com o reino milenar de Cristo (Ap 20.1-6). O reino de Deus e de Cristo é um só. Em Ef 5.5, encontramos menção do “reino de Cristo e de Deus”.Severino Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 140-141.

“Quanto tempo?” (8.13-14). 

Deus revelou a Daniel por meio da conversa de seres santos que o tempo do mal não seria prolongado. A pergunta era: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? (13). E a resposta veio: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado (14). De que maneira devemos entender essa simbologia de números? Jerônimo apresenta uma interpretação muito simples e sensata:
Se lermos os livros dos Macabeus e a história de Josefo, vamos encontrar registrados lá que [...] Antíoco entrou em Jerusalém e, depois de provocar uma devastação geral, voltou novamente no terceiro ano e ergueu a estátua de Júpiter no Templo. Até o tempo de Judas Macabeu [...] Jerusalém ficou devastada por um período de seis anos, e por três anos o Templo ficou maculado — totalizando dois mil e trezentos dias mais três meses.Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 530.

A cena não estava terminada. 

elementos de alta valia estavam ainda por surgir e Daniel confessa que, nas suas visões da noite, depois de todo o cenário já descrito, viu vindo, com as nuvens do céu, UM como o Filho do Homem e que dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até ele (v. 13). A vinda com as nuvens do céu desperta em nossa mente um simbolismo evanescente e sublime, pois é UM que tem os ares como sua morada, e não conta com elementos terrestres para se conduzir. Quando Jesus se apresentava como o Filho do Homem tinha este simbolismo como base e também é o que Ezequiel apresenta em sua longa profecia.
A vinda deste UM, Filho do Homem, indica que o julgamento não ficou concluído, pois a Ele restava a palavra final. Não temos qualquer dúvida quanto a este Filho do Homem (não filho do homem), figura singular lídimo representante da raça humana, e que domina sobre todos os reinos simbolizado nas quatro eras. A ele pertencem o Reino e a majestade, a honra e a glória. O reino universal é dele, e não dos reinos simbolizados nas quatro feras.
Daniel diz claramente: Foi-lhe dado domínio e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; e seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído (v. 14). Como Daniel nos informa, esta inigualável figura celestial, escoltada por míriades de míriades de seres angelicais, foi levada até onde estava o Juiz supremo, e o reino eterno lhe foi entregue. Reino que não será jamais destruído. É assim o reino de Cristo. Um quadro mais perfeito do governo e domínio de Cristo não poderíamos esperar de uma visão profética. Só o Apocalipse tem figuras iguais. Somos gratos a Deus que, lá dos confins da história, nos vem esta alegoria tão perfeita quanto seria possível, nos domínios humanos, a respeito de nos,so Senhor Jesus Cristo.Mesquita. Antônio Neves de,. Livro de Daniel. Editora JUERP.


2. “Os santos do Altíssimo” (v.18).

“os santos do Altíssimo” (7.18). Quem são? Os amilenistas que negam a literalidade do Milênio e o veem alegoricamente, isto é, não creem na realidade são dos amilenistas, “os santos do Altíssimo” são os anjos. Na visão milenista e pré-tribulacionista, “os santos do Altíssimo” são, indubitavelmente, os judeus (Dn 7.21; 9.24; Ap 13.7; 17.6). Jesus Cristo, “o filho do Homem” reinará literalmente na terra por mil anos. Esses santos são, de fato, os judeus fiéis salvos quando o Messias voltar para reinar literalmente. O reino milenar não é para a igreja de Cristo, mas é para os judeus e o mundo depois da Grande Tribulação. O milênio não é mera alegoria. O milênio será real e literal, quando Jesus Cristo tomar posse do governo do mundo e desfazer o poder da trindade satânica constituída pelo Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta. Segundo o autor D. Pentecost, diz que “o propósito original de Deus era o de manifestar sua absoluta autoridade, e este propósito se realizará quando Cristo reunir a teocracia terrenal com o reino eterno de Deus. Desta maneira se por uma parte o domínio teocrático terrenal se limita a mil anos, que é tempo suficiente para manifestar o governo perfeito de Deus sobre a terra, uma vez que seu reino é eterno e para sempre”.Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 110-111.

Dn 7.18 Este versículo e outros correlatos do livro de Daniel, apontam em sentido profético, para o Milênio de Cristo. Nessa época, todos “os reinos do mundo virão a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” (Ap 11.15), e os santos recebê-lo-ão como algo que lhes será confiado pelo “Filho do homem”, e o possuirão para sempre. O presente capítulo apresenta o “Filho do homem” como uma figura central na posse do Reino. Há uma outra possível interpretação para este capítulo, no que diz respeito ao “Filho do homem”. Os advogados da posição esboçada acima identificam a figura celestial semelhante a “um filho do homem” com o povo de Israel, “os santos do Altíssimo”. Em apoio a essa interpretação, apelam para 7.18 e 27, onde nos é dito que o reino será entregue aos santos. Essa interpretação é muito lógica, mas não coaduna com o argumento principal.Severino Pedro da Silva. Daniel vercículo por vercículo. Editora CPAD. pag. 143.

Dn 7.18 - Os “santos do Altíssimo" sáo o verdadeiro Israel, o povo governado pelo Messias. Jesus Cristo deu o reino ao novo Israel, sua Igreja, que é composta por todos os crentes fiéis. Sua vinda prenunciava o Reino de Deus. cujos cidadãos são todos os crentes (ver também 7.22.27). Apesar de Deus permitir a perseguição por um tempo, o destino de seus seguidores é possuir o reino e estar com Ele para sempre.BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD. pag. 1104.
Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para todo o sempre e de eternidade em eternidade (18). O fim da história não deverá ocorrer em decorrência de uma explosão atômica ou da destruição do que é bom. O alvo do projeto de Deus é o reino de Deus e a consumação e preservação de tudo o que é bom e belo e verdadeiro e santo.Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 527.

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