A FALSA DOUTRINA QUEBRA DE MALDIÇÃO
Como todo ensino controverso da
interpretação hereditaria foi concebida a partir da má da interpretação biblica
,e faz parte de um pacote de novidades que surgem periodicamente em noss
meio ,é como um novo produto no mescado.E, essas novidades acabam enraizando
,criando sérios´problemas para a vida da igreja.
A MALDIÇÃO HEREDITÁRIA
,ENGANO DOUTRINÁRIO
Esse ensino diz que qualquer pessoa mesmo aquelas já convertidas á
Cristo ,que carregam consigo certos problemas,não conseguirão se libertar deles
,se não quebrar as maldições das gerações passadas(EZ18.20).Se acontecer na
vida da pessoa ou de sua fámilia problemas ,porque os seus ancestrais deram
lugar ao diabo,e agora a sua familia está sob"maldição""hereditaria",entretanto
a biblia afirma ,que os que estão em Cristo Jesus ,são novas criaturas as
coisas velhas já passaram ficaram para traz .(2°Cor 5.17).
1°.A punição dos nosso pecados pais e filhos
Esse é um dos textos prediletos dos
pregadores que ensinam sobre a crença na maldição hereditaria de EX20.5-6.No
entanto ,no texto o que está em foco não são maldições herditaria e sim os
efeitos do pecado.A biblia deixa bem claro que a responssabilidade pelos
pecados é inidividual.(EZ18.1-4).
2°.Doenças como maldição hereditaria
Assim ,se uma pessoa é acometida de
certa enfermidade,como câncer,por exemplo,é porque essa doença se fez presente
em gerações passadas,é um maldição herdada que precisa ser quebrada.Jesus certa
vez foi arguido pelos seus discipulos sobre um determinado cego de nascença
,respondeu veja(jo 9.2-3).
3°.Maldição de nomes própios
Outra crença desta teologia é de que
há nomes própios cujos significados são carregados de uma carga negativa muito
grande ,e uma vez que se dá um desses nomes a uma pessoa,o mesmo pode se
constituir em fator de maldição de vida.Há inumeros nomes na biblia cujos
significados não correspondem á quilo que as pessoas foram na
prática:absalão-pai da paz-judas-louvor,apolo-nome de um deus da mitologia
grega.O que faz o nome é o caráter da pessoa.Um dia,todos os salvos terão um
novo nome(ap 2.17).
HÁ PODER
EM SUAS PALAVRAS
Um chavão que se tornou comum no meio
evangélico é que "há poder em suas palavras"(pv 18.21).Segundo este
astuto ensino ,as palavras estã carregadas de poder,tanto para abençoar,como
para amaldiçoar,basta que sejam pronunciadas e assim acontecerão.É certo
que todos nós temos que ter cuidado e responssabilidade com aquilo que pronunciamos,até
mesmo em pronunciamos,até mesmo em função da nossa condição de filhos de
Deus(pv 13.3,21.23),mas não há nenhum apoio biblico para a crençade que a
palavra tem poder objetivo em si mesma.
1.O
poder de abençoar e amaldiçoar
As condições para as bençãos e as
maldições estão fixadas pele palavra de Deus ,e se relacinam diretamente com a
obediencia(DT28.1 DT 28.15).Nenhuma palavra tem poder em si mesma de abençoar
ou amaldiçoar.
2.Palavras ,poder absoluto ou influencia?
Não podemos ignorar a influencia
relativa que a palavra pode exercer na vida das pessoas.Uma criança ,que vive
em um ambiente de ódio,discórdia e mentiras tem maires possibilidades de
desevolver um carater baseado nestes valores do que uma que vve em um lar cheio
de amor ,concordia e verdade(1°co 15.33).
3.O que
fazer com os inimigos
Jesus nos ensinou acerca dos nossos
inimigos.(MT 5.43-44).As atitudes do cristão em relação ao seu próximo ,mesmo
que ele o odeie está expresso nestas célebres palavras de Jesus ,registradas no
texto acima.
A RESPONSABILIDADE É INDIVIDUAL
Que culpa tem a pessoa pelos seus
pecados que os antepassados praticavam?Deveria ler a biblia,pois ele ensina que
a responsabilidade é individual(EZ 18.20).Ao contrário,é preciso que ela creia
no poder da salvação,que quebra todas as maldições(RM8.1)
.
1.Mania de transferência
Em ezequiel 18.1-4,o profeta exorta o
povo a tomar consiência da individulidade na responssabiblidade pelo pecado.Ele
descreve nesta profecia três gerações para mostrar que cada uma sofreu pelos
seus própios pecados.Entretanto,o homem sempre foi buscar fora da vida as
razões e os motivos de seus erros(LM3.39).Adão culpou Eva ,que por sua vez
culpou a serpente(GN3.12-13).Infelizmente ,a teologia das maldição hereditarias
faz parte desta "mania milenar".
2.O medo de assumir
O medo de assumir rsponssabiblidade é uma das atitudes mais
desvastadoras da natureza humana(GN 4.9 JS7.10-11).Certamente aí reside a causa
de tantas pesoas espirutualmente enfermas,que ao invez de crerem no poder da
confissão como unido caminho capaz de quebrar todas as maldições ,ficam
adianatando a bençãos do perdão (HB4.14-16).
MALDIÇÃO HEREDITÁRIA OU FALTA DE
SANTICAÇÃO
Se o cristão tem problemas que
o afligem em sentido geral senteciando-o a viver uma vida de lamúria e
sofrimento ,não existe caminho melhor do que confiar em Deus ,em seu amor(HB4.16),chegando
com confiança diante do trono da graça e recebendo pela confissão,o
perdão de seus pecados(FP 3.13-14).
1.As maldições das atitudes
A porta de entrada das bençãos de Deus em nossas vidas são as nossas atitudes
,principalmente a de abedece-lhe ,mesmo que nos custe algum preço ,assim como
fez Moises HB11.24-26).Se o homem preferir uma de distanciamento e
desobediância receberá o prêmio da condenação presente em forma de maldição e
,por fim,se não se arrepender ,a condenação eterna(MC 16.16).
2.Uma
benção chamada conversão
Na parabola do filho pródigo ,Jesus exemplificou atravcés da vida do
filho moço ,as duas condições em que o homem pode se achar:estar em
cristo ,ou estar fora dele,nunca nas duas condições ao mesmo tempo.Estar nele é
de maior benção(LC 15.18).Estar fora dele é a maior maldição.O que ele
determina uma ou outra condição é que o homem toma em relação a Deus(TG
4.8).Assim sendo ,a única maneira de se quebrar a maior de todas as maldições é
atravez de uma conversão genuinamente verdadeira(RM8.1).
3.Uma saída chamada santificação
A quebra de maldição herditaria induz o crente a viver
irresponssavelmente a sua vida cristã,porque atribui áquilo que ele faz
de negativo ,como sendo o reflexo do que as suas gerações passadas praticaram
,ao passo que a biblia nos desafia a uma vida de renuncia ás obras da carne(gl
5.16-21) e o culto de uma vida de profunda devoção a Deus(col 3.1-3).
Conclusão
Temos de ser cautelosos,pois vivemos
em um tempo de inverdades em que as experiencias parecem estar mais valorizadas
do que a própia Palavra .E para este tempo do fim nada melhor do que
submetermos todas as dimenções do nosso viver ao crivo das Escrituras)(AP
2.29).
Freqüentemente a Bíblia se refere aos filhos de Deus como ovelhas;
os que pertencem a Deus são chamados seu rebanho. As ovelhas precisam de
pastores. Um dos motivos é que as ovelhas estão classificadas entre as
criaturas menos inteligentes. Uma vaca volta para casa, mas uma ovelha nunca o
fará. As ovelhas parecem inclinadas a andar errantes e morreriam de fome se o
pastor não as levasse às pastagens. Morreriam de sede se o pastor não as
levasse às fontes para beber. Talvez tenha sido por isso que Deus nos comparou
às ovelhas. Não somos independentes. Não somos auto-suficientes, Não podemos
viver bem sem pastor. Se isto é verdadeiro em se tratando dos filhos de Deus,
quanto mais verdadeiro é no tocante aos que nunca se tornaram rebanho de Deus,
que nunca se voltaram para Aquele que podia dizer de si mesmo: "Eu sou o
bom pastor" (João 10:1 1). Os homens estão
desesperadamente perdidos, alienados de Deus. Sozinhos não podem encontrar
alimento espiritual e beber das águas da salvação. Precisam de alguém que os
conduza à água da vida e ao pão do céu. Uma vez que isto é verdade, desde o
mais antigo registro no Antigo Testamento, Deus enviou profetas aos homens. Os
profetas foram pastores. A função de seu ofício era receber a verdade de Deus e
transmiti-la ao povo, de sorte que os indivíduos pudessem alimentar-se dessa
palavra. Os profetas foram em verdade pastores que conduziram as ovelhas aos
pastos verdejantes e às águas tranqüilas.
As multidões se congregavam em tomo de Jesus para
ouvir dele uma palavra concernente ao caminho da vida. O Senhor Jesus tinha
vindo como Rei de Israel, e em cumprimento das profecias do Antigo Testamento
ele estabeleceria um reino sobre o qual governaria. Convidou o povo a entrar
nesse reino. Porém as pessoas não encontraram o caminho. Proclamou-se a
mensagem de que o Rei estava presente e oferecia o reino; mas o povo não
conhecia o caminho para chegar a ele. Os fariseus consideravam-se pastores de
Deus. Eram intérpretes da lei de Moisés, nomeados por si mesmos, mas
reivindicavam a autoridade de Moisés. Alegavam ser porta-vozes divinos, mas
indicavam aos homens um caminho que nunca poderia levá-los a Deus.
O descontentamento com seus
pastores e com o caminho por eles indicado trouxe a multidão ao Senhor Jesus
Cristo em busca de uma resposta às indagações: Como pode a pessoa, estar em paz
com Deus? Como pode Deus aceitá-la? Como pode alguém tornar-se membro da
família do Messias e fazer parte do seu reino?
Em Mateus 7:15-20 o Senhor
proferiu uma severa advertência: "Acautelai-vos dos falsos profetas."
Esta multidão era considerada como ovelhas sem pastor; se as ovelhas quisessem
entrar no reino do Messias, tinham de seguir o pastor certo; tinham de entrar
no caminho que o Messias determina, e para encontrar esse caminho precisavam de
um guia. Se dessem atenção aos pastores de Israel, os dirigentes religiosos
fariseus, perderiam o caminho. Nunca entrariam no reino do Messias.
O verdadeiro profeta era uma
voz que falava por Deus a fim de mostrar aos homens a verdade divina e guiá-los
no caminho de Deus. O falso profeta declarava-se porta-voz divino, mas
entregava uma mensagem diferente. Dizia conduzir os homens nos caminhos
divinos, mas desviava-os de Deus. Eram falsos pastores.
Os profetas do Antigo
Testamento advertiram a Israel do perigo dos falsos pastores. Deus disse:Eis
que suscitarei um pastor na terra, o qual não cuidará das que estão perecendo,
não buscará a desgarrada, não curará a que foi ferida, nem apascentará a sã;
mas comerá a carne das gordas, e lhes arrancará até as unhas. Ai do pastor
inútil, que abandona o rebanho; a espada lhe cairá sobre o braço e sobre o olho
direito; o braço completamente se lhe secará, e o olho direito de todo se
escurecerá (Zacarias 1 1:16-17).
O profeta predisse que Israel
ficaria sob o governo do que Deus chama de pastor "inútil" ou falso.
O falso pastor não cuidará "das que estão perecendo", as ovelhas que
se extraviaram do rebanho e estavam longe do cuidado e proteção do pastor. Este
falso pastor não sairá pelos atalhos em busca da extraviada. Deixará que
pereça. O pastor inútil não buscará a desgarrada, nem os cordeirinhos que estão
a balir lastimosa-mente distantes da mãe. O pastor não se importará nem se
comoverá com o balido triste da ovelha perdida. Ele a deixará morrer e não irá
procurá-la. O pastor inútil não "curará a que foi ferida". Era
freqüente a perna do animal se quebrar quando ele perambulava pelas colinas. O
pastor precisava então carregar a ovelha quando o rebanho saía a pastar, até
que o animal estivesse novamente em condições de andar. Para o pastor inútil, a
assistência à ovelha ferida era trabalho demais, e ele não seria fiel às suas
responsabilidades. Do mesmo modo, não apascentará a "sã". Quando o
rebanho houver consumido toda a pastagem, o falso pastor irá descansar à sombra
de uma árvore, em vez de conduzi-lo a outros pastos.
Em vez de cuidar do rebanho, o
falso pastor cuida de si mesmo. Ele engorda a ovelha para saborear a delícia de
sua carne, mas não cuida do rebanho. O profeta pronunciou a condenação de Deus
sobre o braço direito e sobre o olho direito deste tipo de pastor. O braço
direito, no Antigo Testamento, significa vigor, e o olho, sabedoria. Uma vez
que este pastor trabalhava com sua própria força e poder, e de acordo com sua
própria sabedoria, ele seria enquadrado no grupo dos falsos pastores cuja força
e sabedoria Deus disse que, no juízo divino, seria reduzida a zero. Assim,
Israel fora advertido acerca dos falsos pastores que desviariam o rebanho.
Jesus Cristo apresentou-se
como o Bom Pastor (João 10:1 1). Advertiu a Israel da prevalência dos falsos
mestres que competiriam com ele pelo rebanho. Os que não entram pela porta do
aprisco, mas sobem por outra parte, são ladrões e salteadores (João 10:1). O
Antigo Testamento havia predito que quando o Messias, o verdadeiro Pastor,
viesse a Israel, ele nasceria de uma virgem. Os que não afirmavam ter vindo em
cumprimento da profecia divina, reivindicavam, todavia, o direito de conduzir a
Israel. O Senhor queria dizer que, se os pastores não vinham a Israel na forma
predita pela profeta Isaías, eles eram ladrões e salteadores. Estavam usurpando
a autoridade de Deus sobre o rebanho. Disse o Senhor: "Todos quantos
vieram antes de mim, são ladrões e salteadores" (João 10:8).
"O ladrão vem
somente para roubar, matar e destruir" (v. 10). De novo: "O
mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo,
abandona as ovelhas e foge; então o lobo as arrebata e dispersa" (v. 12).
Nessas fortes denúncias, o Senhor descreveu a atitude dos dirigentes religiosos
para com Israel. Eram profetas sem mensagem. Alegavam ser pastores mas não
tinham pastos para as ovelhas, nem água com que dessedentá-las. Enriqueciam-se
às expensas do rebanho.
No Antigo Testamento, muitas
vezes a palavra lobo refere-se àquilo que destrói. Ezequiel
empregou esta figura, falando de Israel: "Os seus príncipes no meio dela
são como lobos que arrebatam a presa para derramarem o sangue, para destruírem
as almas, e ganharem lucro desonesto. Os seus profetas lhes passam caiação,
tendo visões falsas, profetizando mentiras, e dizendo: Assim diz o Senhor Deus;
sem que o Senhor tivesse falado" (Ezequiel 22:17-18). No
tempo de Ezequiel príncipes e profetas eram as duas classes dominantes em
Israel. Deus comparou esses líderes a lobos vorazes que procuravam destruir o
rebanho, que faziam deste uma presa para se enriquecerem, que alegavam
apresentar a mensagem de Deus quando na verdade não a tinham.
Contra este pano de fundo, o
Senhor adverte (Mateus 7:1 5): "Acautelai-vos dos falsos profetas",
guias religiosos que professam conduzir o povo no caminho da verdade divina
porém são profetas para sua própria honra e enriquecimento. Nenhum falso
profeta apregoaria publicamente não ter mensagem de Deus e estar entregando uma
mensagem do príncipe do inferno. Pelo contrário, ele se apresentaria como
porta-voz de Deus oferecendo ao povo uma maneira fácil de encontrar a água da
vida e o pão do céu. Quando os falsos profetas entram vestidos de ovelhas, o
rebanho os aceita, porque enxerga somente a lã. Não vendo além da aparência
externa, as ovelhas se contentam em aceitar lobos no seu meio. Em Israel havia
dirigentes religiosos que se diziam pastores de Deus, mas tinham ânimo destruidor
e tencionavam enriquecer-se alimentando-se do rebanho. Freqüentes vezes o
Senhor falou que os fariseus tinham ganância de poder e lucro material.
Desejavam o poder que pertencia ao pastor de Deus, o Messias; desejavam
enriquecer-se à custa do rebanho.
Uma coisa é ser
advertido da presença de falsos pastores; outra muito diferente é descobrir o
falso pastor no meio do rebanho. Assim, o Senhor indicou o teste pelo qual os
homens poderiam determinar se os guias religiosos são pastores verdadeiros ou
falsos (Mateus 7:16-18). O teste era muito simples ― examine os frutos. A
pessoa com um coração mau, ganancioso, não poderia desempenhar as funções de
pastor do rebanho. Aquele que tem coração egoísta nunca se interessaria pelas
ovelhas. O indivíduo de íntimo perverso nunca manifestará justiça exterior.
"Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?"
Claro que não! Por quê? Porque a vida da raiz sempre se manifestará nos frutos
que produz. Não é preciso cavar uma figueira e examinar sua raiz para ver se é
figueira; veja o fruto. Não é preciso cavar uma videira para examinar a raiz e
ver se dá uva. A raiz se evidencia pelo fruto. "Assim toda árvore boa
produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa
produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons" (vv. 17-18).
Denunciando os fariseus, o
Senhor revela que seus frutos exibem a natureza da raiz:Então falou Jesus às
multidões e aos seus discípulos: Na cadeira de Moisés se assentaram os escribas
e fariseus [dizendo serem intérpretes autorizados da lei]. Fazei e guardai,
pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras;
porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem
sobre os ombros dos homens, entretanto eles mesmos nem com o dedo querem
movê-los. Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos
homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas. Amam o
primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as
saudações nas praças, e o serem chamados mestres pelos homens (Mateus
23:1-7).
O que o Senhor dizia era.-
"Quando os fariseus lêem a lei mosaica, façam o que eles dizem, mas não
imitem o seu procedimento. Por quê? Porque seus corações estão longe da justiça
da lei. Por suas obras vocês poderão conhecer a corrupção de seus
corações."
João apresentou o mesmo
princípio: "Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes, provai os
espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo
mundo fora" (1 João 4:1). O verdadeiro mestre é aquele que diz:
"Assim diz o Senhor." O falso mestre é o que rejeita a revelação de
Deus e a substitui pela racionalização de sua própria mente. O crente hoje tem
a mesma responsabilidade dos que ouviram as palavras de Jesus:
"Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em
ovelhas."
Isaías deu-nos a prova do
verdadeiro profeta de Deus: "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem
desta maneira, jamais verão a alva" (8:20). A Palavra de Deus é o teste
que determina se a pessoa fala a verdade de Deus ou a falsidade. De um coração
que nega a Palavra de Deus virá toda sorte de males que demonstram ser falsa
sua interpretação da Palavra.
Em Mateus 23 encontramos
algumas das mais severas palavras da Bíblia. Jesus pronunciou juízo sobre os
fariseus: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!" (v. 13).
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!" (v. 14). "Ai de
vós, escribas e fariseus, hipócritas!" (v. 1 5). O Senhor pronunciou juízo
sobre aquela geração (v. 36) em consonância com o que disse em Mateus 7:19:
"Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo."
Na presença de multidões de
falsos profetas, precisamos reconhecer que há somente um Profeta verdadeiro. Numa
multiplicidade de pastores, precisamos lembrar-nos de que há somente um Pastor
verdadeiro. "Jesus, pois, lhes afirmou de novo: Em verdade, em verdade vos
digo: Eu sou a porta das ovelhas. ... Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim,
será salvo; entrará e sairá e achará pastagem. ... Eu sou o bom pastor. O bom
pastor dá a vida pelas ovelhas. ... Eu sou o bom pastor; conheço as minhas
ovelhas, e elas me conhecem a mim" (João 10:7, 9, 11, 14). Jesus Cristo é
o único Pastor, o verdadeiro Pastor, o Bom Pastor. Ele é o Pastor que conhece
as suas ovelhas. Ele tem nomeado muitos subpastores, mas a autoridade não está
neles. A autoridade está no Pastor. Não é a palavra do subpastor, mas a do
Pastor, que é vida. O subpastor é fiel só até onde ele próprio segue o Pastor e
conduz as ovelhas no caminho do Pastor. Multidões hoje procuram os homens para
obter orientação, sabedoria, conhecimento, mas seguem falsos pastores, para
perdição da vida.
O juízo de Deus está sobre o
erro e sobre os que o propagam. A responsabilidade do filho de Deus é
acautelar-se dos falsos mestres. Por exemplo, seja cuidadoso quando você liga o
rádio. Simplesmente porque ouve um programa religioso não quer dizer que você
deva dar ouvidos a ele. Muito ensino falso vem pelo ar. Tome cuidado com aquele
a quem você dispensa atenção, quer ouvindo sua pregação, quer lendo os seus
escritos, porque muita falsa doutrina anda por aí procedente de falsos profetas
que se dizem porta-vozes de Deus. Esses tais nunca podem conduzir a pastos
verdejantes e a águas tranqüilas. Só há um Pastor. Ande com ele. Ouça a sua
voz. Siga-o de perto, porque só ele pode satisfazer a sua alma.(notas ,o sermão
da montanha,J.Dwight Pentecost,1984,ed.vida)
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