Erasmo de Roterdão
Artigo Mauricio Berwald
Fonte Wikipédia.
.
Nome completo Gerrit Gerritszoon
Desiderius Erasmus Roterodamus
Nascimento 28 de outubro de
1466
Roterdã, Países Baixos
Morte 12 de julho de 1536
(69 anos)
Basileia, Antiga Confederação Helvética
Ocupação Teólogo
Escola/tradição Humanismo
Principais interesses Filosofia
moderna, Filosofia cristã, Humanismo
Erasmo de Roterdão ou Roterdã (Roterdão, 28 de outubro — Basileia, 12 de
julho de 1536) foi um teólogo e um humanista neerlandês que viajou por toda a
Europa, inclusive Portugal.
Erasmo cursou o seminário com os monges agostinianos e realizou os votos
monásticos aos 25 anos, vivendo como tal, sendo um grande crítico da vida
monástica e das características que julgava negativas na Igreja Católica.
Frequentou o Collège Montaigu, em Paris, e continuou seus estudos na
Universidade de Paris, então o principal centro da escolástica, apesar da
influência crescente do Renascimento da cultura clássica, que chegava de
Itália. Erasmo optou por uma vida de académico independente, independente de
país, independente de laços académicos, de lealdade religiosa e de tudo que
pudesse interferir com a sua liberdade intelectual e a sua expressão literária.
Os principais centros da sua actividade foram Paris, Lovaina, Inglaterra
e Basileia. No entanto, nunca pertenceu firmemente a nenhum destes locais. O
tempo passado na Inglaterra foi frutífero, tendo feito amizades para a vida com
os líderes ingleses, mesmo nos dias tumultuosos do rei Henrique VIII: John
Colet, Thomas More, John Fisher, Thomas Linacre e Willian Grocyn. Na
Universidade de Cambridge foi o professor de Teologia de Lady Margaret e teve a
opção de passar o resto de sua vida como professor de inglês.[3] Ele esteve no
Queens' College, em Cambridge,[4] e é possível que tenha sido alumnus.
Foram-lhe oferecidas várias posições de honra e proveito através do mundo
académico, mas ele declinou-as todas, preferindo a incerteza, tendo no entanto
receitas suficientes da sua actividade literária independente. Entre 1506 e
1509 esteve em Itália. Passou ali uma parte do seu tempo na casa editorial de
Aldus Manutius, em Veneza. De acordo com suas cartas, ele esteve associado com
o filósofo natural veneziano, Giulio Camillo,[5] mas, além deste, ele teve uma
associação com académicos italianos menos activa do que se esperava.
A sua residência em Lovaina expôs Erasmo a muitas críticas mesquinhas por
parte daqueles[quem?] que eram hostis aos princípios do progresso literário e
religioso aos quais ele devotava a vida. Ele interpretava esta falta de
simpatia como uma perseguição e procurou refúgio em Basileia, onde, sob abrigo
de hospitalidade suíça, pôde expressar-se livremente e estava rodeado de
amigos.[3] Foi lá que esteve associado por muitos anos com o grande editor
Froben, e onde uma multidão de admiradores de (quase) todos os cantos da Europa
o vieram visitar.
Primeiros anos
Desidério Erasmo nasceu em 28 de outubro na década de 1460. O ano exato
de seu nascimento é debatido, com a maioria dos biógrafos citando o ano de
1467. Algumas evidencias podem ser encontradas nas próprias palavras de Erasmo:
de 23 declarações feitas sobre sua idade, boa parte indica 1466.[8] Ele foi
batizado de "Erasmo", após o santo de mesmo nome. Embora associado ao
Roterdão, ele morou lá por apenas quatro anos, e nunca mais voltou. Informações
sobre sua família e início da vida vem principalmente de referências vagas em
seus escritos. Seus pais quase certamente não eram casados legalmente. Seu
pai, Gerard, era um padre e pároco católico em Gouda. Pouco se sabe de sua mãe
se não o seu nome que era Margaretha Rogers e ela era a filha de um médico; ela
pode ter sido governanta de Gerard. Embora tenha nascido fora de um casamento,
Erasmo foi cuidado por seus pais até a morte precoce de peste negra em 1483,
mas ele acreditou que isso seria uma mancha, e lançou uma cortina de fumaça em
torno de sua juventude.
Escritos
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A produtividade literária de Erasmo começou relativamente tarde na sua
vida. Apenas quando ele dominou o Latim é que começou a escrever sobre grandes
temas contemporâneos em Literatura e em Religião.
A sua revolta contra as formas de vida da igreja não resultou tanto de
dúvidas quanto à verdade da doutrina tradicional, nem de alguma hostilidade
para com a organização da Igreja. Sentiu antes a necessidade de aplicar os seus
conhecimentos na purificação da doutrina e na liberalização das instituições do
cristianismo.
Como acadêmico, tentou libertar os métodos da Escolástica da rigidez e do
formalismo das tradições medievais, mas não ficou satisfeito. Ele viu-se como o
pregador da retidão. A sua convicção em toda a vida foi que o que era
necessário para regenerar a Europa era uma aprendizagem sã, aplicada
liberalmente e sem receios pela administração de assuntos públicos da Igreja e
do Estado. Esta convicção confere unidade e consistência a uma vida que, de
outra forma, pode parecer plena de contradições. Erasmo viu-se livre e distante
de quaisquer obrigações comprometedoras; no entanto, Erasmo foi, num sentido
singularmente verdadeiro, o centro do movimento literário do seu tempo. Ele se
correspondeu com mais de quinhentos homens da maior importância no mundo da
política e do pensamento, e o seu conselho em vários assuntos era procurado
avidamente, se bem que nem sempre seguido.
Aquando da sua estadia em Paris, Erasmo iniciou a examinação sistemática
dos manuscritos do Novo Testamento, por forma a preparar uma nova edição e uma
tradução para Latim. Esta edição foi publicada por Froben de Basileia em 1516 e
foi a base da maioria dos estudos científicos da Bíblia durante o período da
Reforma. Erasmo também escreveu sobre o guerreiro frísio Pier Gerlofs Donia,
embora com muito mais críticas do que elogios aos feitos dele, chamando-o de
"bruto estúpido que preferia a força à sabedoria".
Ele publicou uma edição crítica do Novo Testamento Grego em 1516 - Novum
Instrumentum omne, diligenter ab Erasmo Rot. Recognitum et Emendatum. A edição
incluiu uma tradução em Latim e anotações. Baseou-se também em manuscritos
adicionais recentemente descobertos.
Na segunda edição, o termo mais familiar "Testamentum" foi
usado em vez de "Instrumentum". Esta edição foi usada pelos
tradutores da versão da Bíblia do Rei Jaime I de Inglaterra. O texto ficou
conhecido mais tarde como o textus receptus. Erasmo publicou mais três edições
- 1522, 1527 e 1535. Foi a primeira tentativa por parte de um académico
competente e liberal de averiguar aquilo que os escritores do Novo Testamento
tinham efectivamente dito. Erasmo dedicou o seu trabalho ao Papa Leão X, como
patrono da aprendizagem, e considerou o seu trabalho como o seu principal
serviço à causa do Cristianismo. Imediatamente depois, começou a publicação das
suas paráfrases do Novo Testamento, uma apresentação popular do conteúdo de
vários livros. Este, como todos os seus livros, foi publicado em Latim, mas as
suas obras eram imediatamente traduzidas noutras línguas, com o seu
encorajamento.
Protestantismo
O movimento de Martinho Lutero começou no ano seguinte à publicação do Novo
Testamento, e foi um teste ao carácter de Erasmo. A discussão entre a sociedade
europeia e a Igreja Católica Romana tinha-se tornado tão aberta que poucos se
podiam furtar a um pedido de uma opinião. Erasmo, no auge da sua fama
literária, foi inevitavelmente chamado a tomar partido por um dos lados, mas
partidarismo era algo de estranho à sua natureza e hábitos.
Em toda a sua crítica às tolices clericais e aos abusos, ele tinha sempre
afirmado que não estava a atacar as instituições da Igreja em si e não era um
inimigo do clero. O mundo inteiro tinha rido com as suas sátiras, mas poucos
interferiram com as suas actividades. Ele acreditava que o seu trabalho até
então o recomendava às melhores mentes e aos poderes dominantes no mundo
religioso.
Erasmo tinha uma simpatia pelos pontos principais da crítica luterana à
Igreja. Tinha um grande respeito pessoal por Martinho Lutero e Lutero sempre
falava de Erasmo com reverência pelo seu conhecimento. Lutero esperava obter a
sua cooperação num trabalho que parecia o resultado natural do seu próprio. Na
sua troca de correspondência inicial, Lutero expressou uma intensa admiração
por tudo o que Erasmo tinha feito pela causa de um cristianismo saudável e
razoável e encorajou-o a unir-se ao movimento.
Erasmo declinou qualquer compromisso, argumentando que ao o fazer estaria
a colocar em risco a sua posição como líder de um movimento por uma sabedoria
pura, o que ele via como o objectivo de sua vida. Apenas como um académico
independente poderia ele aspirar a influenciar a reforma da religião. A obra de
Lutero foi a de providenciar uma nova base doutrinal para as tentativas até
então dispersas de iniciar uma reforma. Ao reavivar os princípios quase
esquecidos da teologia de Agostinho, Lutero tinha fornecido o necessário impulso
para o interesse pessoal na religião, o que é a essência da Reforma
Protestante. Erasmo, no entanto, temia qualquer mudança na doutrina e
acreditava que não havia espaço dentro das fórmulas existentes para o tipo de
reforma que ele apreciava tanto.
Por duas vezes durante o debate, ele entrou no campo da controvérsia
doutrinal, uma área que era estranha à sua natureza e práticas prévias. Um dos
tópicos com que lidou foi a liberdade da vontade, um ponto crucial. No seu
"De libero arbitrio diatribe sive collatio" (1524), ele analisa com
inteligência e bom humor os exageros Luteranos sobre as óbvias limitações da
liberdade humana. Ele apresenta ambos os lados da discussão de forma imparcial.
A sua posição foi de que o Homem estava obrigado a pecar, mas que tinha o
direito à misericórdia de Deus apenas se ele a procurasse pelos meios que lhe
eram oferecidos pela própria Igreja. A "diatribe" não encorajava
qualquer acção definida; este era o seu mérito aos olhos dos Erasmianos e o seu
defeito aos olhos dos Luteranos.
Quando Erasmo hesitou em apoiá-lo, isto pareceu aos olhos de Lutero, um
homem directo, um evitar de responsabilidade que era devido ou a cobardice ou a
falta de visão. No entanto, o lado Católico Romano, que pretendia igualmente
manter o apoio de um homem que se tinha declarado tantas vezes como leal aos
princípios da Igreja, viu na relutância de Erasmo em tomar partido um sinal de
suspeita da deslealdade perante o Catolicismo. A atitude de Erasmo para com a
Reforma Protestante pode no entanto ser vista como consistente.
Os males que ele combateu foram os de forma ou foram males de um tipo
curável apenas por uma longa e lenta regeneração na moral e vida espiritual na
Europa. O programa da "Reforma de Erasmo" era de usar a aprendizagem
para remover os piores excessos. No entanto, falhou em oferecer qualquer método
tangível para aplicar os seus princípios ao sistema da Igreja existente. Quando
Erasmo foi acusado de ter "posto o ovo que Lutero chocou" ele admitiu
parcialmente a verdade da acusação mas disse que tinha esperado uma outra
espécie de pássaro completamente diferente.
À medida que a opinião pública começa a reagir às opiniões de Lutero, as
desordens sociais que Erasmo temia começaram a aparecer. A Guerra dos
Camponeses, os distúrbios do Anabaptistas na Alemanha e nos Países Baixos,
iconoclastia e radicalismo por toda a parte, parecem confirmar as suas
previsões mais obscuras. Se este era o resultado da reforma, ele preferia estar
de fora. No entanto, ele começava a ser acusado cada vez mais pela
"tragédia". Na Suíça, ele estava ainda mais exposto pela sua
associação com homens que eram suspeitos de doutrinas extremamente
racionalistas.
A questão-teste era a doutrina dos Sacramentos, e o cerne da questão a
observância da Eucaristia.
Em parte para livrar-se de suspeitas, Erasmo publicou em 1530 uma nova
edição do tratado ortodoxo de Algerus contra o herético Berengário de Tours no
século XI. Ele acrescentou uma dedicatória, afirmando acreditar na realidade do
corpo de Jesus Cristo após a consagração da Eucaristia, mas admitia que a forma
em que este mistério deveria ser expressa fosse matéria de debate. Era-lhe
aceitável que a Igreja pregasse a doutrina à maioria dos cristãos e a
especulação ficasse mais segura nas mãos dos filósofos. Aqui e acolá Erasmo
aponta o princípio de que um homem pode ter duas opiniões sobre assuntos
religiosos, uma para si mesmo e seus amigos mais íntimos e outra para o
público.
Aqueles que se opunham aos Sacramentos, liderados por Oecolampadius de
Basileia, estavam, como Erasmo diz, mencionando-o como alguém com ideias
semelhantes. Ele nega isto, mas na sua negação traiu aquilo que em conversas
particulares é tido como uma visão racional da doutrina da Eucaristia. Tal como
no caso da vontade livre, não tinha aqui a aprovação da Igreja.
Últimos anos
A sua obra mais conhecida, Laus Stultitiae ("Elogio da
Loucura"), escrita em 1509, foi dedicada ao seu amigo Sir Thomas More. Em
1536 ele escreveu "De puritate ecclesiae christianae", na qual ele
tentou reconciliar os diferentes partidos. Muito dos seus escritos apelam a uma
grande audiência e lidam com assuntos do interesse humano geral; ele parece ter
considerado estes como uma diversão, uma actividade de lazer. Os seus escritos
mais sérios começaram cedo com a "Enchiridion Militis Christiani" , o
"Manual (ou adaga) do cavalheiro cristão" (1503). Nesta breve obra,
Erasmo esquematiza as perspectivas da vida cristã normal, uma tarefa que se lhe
tornaria constante na sua vida.
O principal mal dos seus dias, diz
ele, é o formalismo, um respeito por tradições sem consideração pelo verdadeiro
ensinamento de Cristo. O remédio é que cada homem se pergunte a cada ponto
"Qual a coisa essencial?", fazendo-o sem receio. Formas podem
esconder ou sufocar o espírito. Na sua examinação dos perigos do formalismo,
Erasmo discute a vida monástica, a veneração dos santos, a guerra, o espírito
de classe e as fraquezas da "sociedade", mas o
"Enchiridion" é mais um sermão do que uma sátira. O seu texto
acompanhante, o "Institutio Principis Christiani" (Basileia, 1516),
foi escrito como conselho ao jovem Rei Carlos de Espanha, mais tarde Carlos V,
Sacro-Imperador Romano. Erasmo aplica os princípios gerais de honra e de
sinceridade às especiais funções do Príncipe, quem ele apresenta como um
servidor do povo.
Como resultado das suas actividades reformadoras, Erasmo viu-se em
conflito com ambas as grandes posições. Os seus últimos anos de vida foram
ofuscados por controvérsias amargas com pessoas para quem ele seria normalmente
simpático. Notavelmente entre estes encontrava-se Ulrich von Hutten, um génio
brilhante mas errático, que se entregara à causa de Lutero e tinha declarado
que Erasmo, se tivesse uma faísca que fosse de honestidade, faria o mesmo. Na
sua resposta "Spongia adversus aspergines Hutteni" (1523), Erasmo
demonstra o seu pleno domínio da semântica. Ele acusa Hutten de ter
interpretado mal o seu discurso sobre a reforma e reitera a sua determinação em
não tomar partido nunca.
Quando a cidade de Basileia se tornou oficialmente "reformada"
em 1529, Erasmo deixou de residir ali, tendo-se mudado para a cidade imperial
de "Friburgo em Brisgóvia". Parece indicar que ele viu como mais
fácil manter a sua neutralidade sob o domínio Católico Romano do que em
condições protestantes. A sua actividade literária permaneceu inabalada,
maioritariamente na composição religiosa e didáctica.
A obra mais importante deste
último período é a "Ecclesiastes", ou "Pregador do
Evangelho" (Basileia, 1535), na qual ele aponta a função de pregador como
o serviço mais importante do padre cristão, uma ênfase protestante. O seu
pequeno tratado de 1533, "Preparação para a Morte", no qual ele
coloca ênfase na importância de uma boa vida como condição essencial para uma
morte feliz, mostra outra tendência.
Erasmo retornou a Basileia, a sua casa mais feliz, em 1535, após ausência
de seis anos. Lá, de novo entre o grupo de académicos protestantes que eram
seus amigos de longa data, e sem ter qualquer contacto que seja conhecido com a
Igreja Católica Romana, Erasmo faleceu.
Durante a sua vida, as autoridades da Igreja Católica nunca o tinham
chamado a justificar as suas opiniões. Os ataques à sua pessoa não foram
institucionais, e os seus protectores tinham sido figuras de alto escalão. Em
1535 o papa Paulo III intentou eleva-lo à condição de Cardeal, mas Erasmo
alegou a sua avançada idade e estado de saúde para recusar. Após a sua morte, como
reacção da Igreja Católica Romana, os seus escritos viriam a ser colocados no
Index dos livros proibidos (ver Index Librorum Prohibitorum).
Erasmo faleceu em Basileia, Suíça. Encontra-se sepultado na Catedral de
Basileia, Basileia, na Suíça.
Legado
A popularidade extraordinária dos seus livros fica patente pelo número de
edições e traduções que surgiram desde o século XVI, e no interesse permanente
que é suscitado pela sua personalidade esquiva mas fascinante. Dez colunas do
catálogo da "British Library" estão ocupados com a mera enumeração de
suas obras e subsequentes reedições. Grandes nomes da era clássica e dos pais
da igreja foram traduzidos, editados ou comentados por Erasmo, incluindo Santo
Ambrósio de Milão, Aristóteles, Santo Agostinho, São Basílio de Cesareia, São
João Crisóstomo, Cícero, e Jerónimo de Estridão.
O seu livro mais famoso, "O Elogio da Loucura", (Laus
Stultitiae), escrito em 1509, foi dedicado ao seu amigo Sir Thomas More.
Obras
(Conforme a lista de obras do artigo em inglês)
Novum Instrumentum omne, a primeira versao moderna e critica do Novo
Testamento Grego, parte do qual é atualmente conhecido como o Textus Receptus.
Colloquia, que surgiu a espaços de 1518 em diante
Apophthegmatum opus
Adagia
Copia: Foundations of the Abundant Style (1512) (ou De Copia)
Laus stultitiae (O Elogio da Loucura)
The first tome or volume of the Paraphrase of Erasmus vpon the newe
testamente
A playne and godly Exposytion or Declaration of the Commune Crede
A handbook on manners for children
Disticha de moribus nomine Catonis edição com comentários (1513), mais
tarde editado e traduzido, entre outros, por Michael Servetus
The Education of a Christian Prince (1516)
Bellum (essay, 1517)
De recta Latini Graecique Sermonis Pronunciatione (1528)
De pueris statim ac liberaliter instituendis (1529)
De octo orationis partium constructione libellus (1536) Esta obra foi
mais tarde editada e traduzida, entre outros, por Michael Servetus (1549).
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