CRONOLOGIA DA
VIDA DE PAULO E CARTAS
Artigo Mauricio Berwald
Ante as dificuldades que apresenta
toda e qualquer cronologia, não admira que no caso das epístolas de Paulo seja
difícil atingirmos aquela certeza que todos desejariam. Vejamos:
I. A primeira epístola: Gálatas
Supunha-se, outrora, que esta
epístola tivesse sido escrita cerca do ano 57, ou seja na mesma altura em que
foi a de Romanos, e talvez Coríntios. Não faltou quem reunisse casos paralelos
de doutrina e de estilo em Gálatas e Romanos, mas não se trata de prova
convincente de maneira a concluir-se que essas epístolas são contemporâneas,
pois os temas comuns a ambas, nomeadamente o da justificação, adaptam-se a
qualquer época. Julgou-se, ainda, que Gálatas fosse uma espécie de
"rascunho" que Romanos aperfeiçoou, uma vez que se admitem alguns
anos de diferença entre a publicação ou aparecimento das duas cartas. Do mesmo
modo poderíamos também frisar, que alguns anos medeiam entre a doutrina da
crucificação com Cristo e do batismo "em Cristo" dos Gálatas com os
mesmos temas mais desenvolvidos em #Rm 6.3-11.
Há, no entanto, um caso que pode
levar-nos a supor que a epístola aos Gálatas foi escrita antes de 57, e
dirigida aos crentes da Galácia do Sul. Supõe-se, na realidade, que Paulo a
destinou às igrejas de Antioquia da Psídia, de Icônio, de Listra e de Derbe,
-regiões evangelizadas pelo Apóstolo durante a sua primeira viagem missionária.
Ora Paulo regressou desta viagem a Jerusalém provavelmente no verão do ano 49,
e a carta tinha por fim impedir as atividades de certos doutrinadores
judaizantes entre os neoconvertidos da Galácia, sendo, portanto, escrita ainda
nesse mesmo ano. Assim, tudo leva crer, que esta carta foi a primeira que Paulo
escreveu.
II. Epístolas da segunda viagem
missionária: 1 e 2 Tessalonicenses
Durante a segunda viagem missionária
Paulo partiu da cidade de Trôade, na Ásia Menor, para a Europa, com o fim de
evangelizar as cidades de Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas e Corinto, onde
chegou por fins do ano 51. Nesta última cidade encontrou-se com Timóteo e
Silas, que lhe narraram pormenorizadamente a situação dos neoconvertidos de
Tessalônica (At 18.5), aos quais Paulo logo dirigiu a sua 1Ts, possivelmente
durante o ano de 52. A 2Ts deve ter sido escrita pouco depois, também de
Corinto.
III. Epístolas da terceira viagem
missionária: 1 e 2 Coríntios e Romanos
Nesta viagem Paulo passou cerca de 3
anos em Éfeso (53-56), de cuja cidade escreveu a 1 aos Coríntios, talvez no ano
de 55 (1Co 16.8). Depois seguiu para a Macedônia, onde redigiu a 2 aos
Coríntios, talvez só em 56 (2Co 7.5). Percorrendo, em seguida, diversos lugares
da Grécia (Acaia), permaneceu perto de três meses em Corinto, sendo hóspede de
Gaio (Rm 16.23; 1Co 1.14), e aí teve oportunidade de dirigir a sua epístola aos
Romanos, possivelmente cedo no ano 57.
IV. Epístolas escritas na prisão em
Roma: Efésios, Colossenses, Filemom e Filipenses
Após tormentosa viagem marítima,
Paulo chega a Roma, talvez no ano 60. No ano seguinte, ou seja em 61, escreveu
Efésios, Colossenses e Filemom, com pequenos intervalos. As duas primeiras
contêm vários passos paralelos e foram enviadas pelo mesmo mensageiro, Tíquico
(Ef 6.21; Cl 4.7). A Carta a Filemom foi dirigida a um cristão de destaque, que
se encontrava em Colossos. Também deve ter tido o mesmo portador que as
precedentes, embora desta vez o acompanhasse um escravo de nome Onésimo (Cl
4.7-9). Só mais tarde, provavelmente em 62, apareceu a epístola aos Filipenses,
em que Paulo aguarda para breve a sua libertação (cf. Fp 1.25; Fp 2.23-24).
V. Epístolas pastorais: 1Timóteo,
Tito e 2Timóteo
É muito possível que realmente só no
ano 62 se tenha verificado a libertação do Apóstolo, seguindo-se depois uma
viagem à Espanha, que planejara há muito (Rm 15.24), e mais tarde a Colossos
(Fm 22), e outras cidades, sobretudo a Filipos (Fp 2.24) e a Éfeso (1Tm 1.3).
Pelo menos é certo, que visitou a ilha de Creta, onde deixou Tito, que até
então o acompanhava (Tt 1.5). Talvez em 64, da Macedônia, tenha escrito a sua
primeira carta a Timóteo, que deixara em Éfeso (1Tm 1.3). Da mesma data deve ser
a epístola a Tito. A 2Timóteo foi enviada de Roma, quando da segunda prisão de
Paulo (2Tm 1.8,16; 2Tm 2.9), na companhia de Lucas (2Tm 4.11), entre 66 e 67. O
Apóstolo sabe que não tarda a hora do martírio, aguardado com serenidade e
confiança (cf. 2Tm 1.10-12; 2Tm 4.6-8).
CRONOLOGIA DA VIDA DE PAULO
. O que se conhece acerca da vida de
Paulo encontra-se somente em Atos e em seus escritos antigos, conforme
preservados no Novo Testamento. Assim, muito pouco se conhece acerca de Paulo
antes de seu aparecimento em Atos 7:58. Para se ter informação sobre seus
primeiros anos, é necessário colher-se os poucos dados disponíveis do Novo
Testamento e interpolar-se nestes dados o que se conhece acerca da época em que
Paulo viveu, um rapaz judeu da diáspora que recebera treinamento rabínico em
Jerusalém.
A palavra que Lucas usou para
apresentar Paulo a seus leitores em Atos 7:58 pode referir-se a qualquer pessoa
do sexo masculino de até quarenta anos de idade. Isto indicaria que Paulo
nasceu próximo ao início da era cristã. O pai de Paulo, judeu da tribo de
(Fil. 3:5) e fariseu (At. 23:6), era cidadão romano que vivia no importante
centro metropolitano de Tarso, na Cilícia, Ásia Menor. A cidade era um centro
de educação, superado no tempo de Paulo somente por Atenas e Alexandria. Como
seu pai era cidadão romano, Paulo herdou essa cidadania.
Dentro do círculo da
família, ele teria recebido suas primeiras instruções religiosas de seus pais
e, um pouco mais tarde, teria freqüentado a escola da sinagoga local, como
qualquer criança judia. Talvez ele também tenha freqüentado uma das muitas
universidades de Tarso, para obter uma educação mais formal nos princípios de
retórica, lógica e filosofia. Isto, contudo, é somente conjetura baseada na
maneira pela qual Paulo demonstrou, em suas cartas, sua familiaridade com a argumentação
filosófica vigente. Ele tinha dois nomes dados, um em latim (Paulus), que
denotaria sua cidadania legal romana, e o outro em hebraico (Saulo), que seria
usado na família e nos círculos judaicos. O nome em grego é uma transliteração
do nome latino, e não uma tradução do nome hebraico. Dos irmãos e irmãs de
Paulo, sabe-se somente que ele tinha uma irmã morando em Jerusalém na ocasião
de sua prisão lá (At. 23:16).
Em certa época, nos anos iniciais de
Paulo, ele foi enviado a Jerusalém para estudar a lei rabínica, sob a
orientação do bem conhecido (At. 22:3). Pareceria que Paulo estava em
Jerusalém durante o ministério ativo e a ocasião da morte de Jesus. Contudo,
Paulo não dá certeza se viu Jesus nos dias em que esteve em carne (II Cor.
5:16). Houve muita discussão acerca de se Paulo foi casado alguma vez. Pelo
fato de que era necessário um rabi ser casado e era uma vergonha um adulto não
ser casado, é mais provável que Paulo fora casado.
Contudo, porque não há
nenhuma referência em suas cartas acerca de uma esposa, é lógico pressupor-se
que ela morrera antes da perseguição ativa, de Paulo, da igreja, conforme
registrado em Atos 8. Alguns interpretaram as palavras de Paulo em Atos 26:10
“...dei o meu voto contra eles quando os matavam” — como significando que Paulo
fora um membro do Sinédrio. Estas palavras dificilmente significam nada mais
que Paulo concordava com o julgamento do conselho. Um “mancebo” (At. 7:58)
dificilmente pertenceria a um conselho de “anciãos” (At. 5:21). Em nenhuma
parte, em suas cartas, Paulo sugere que tenha sido membro da corte suprema
judaica. Atos 9:1,2 e 22:5 apresentam Paulo como sendo mais um funcionário que
membro do Sinédrio.
Em Atos, Paulo aparece pela primeira
vez na ocasião da morte de Estevão. Foi o zelo farisaico de Paulo pelas
“tradições dos pais” que o levou a um conflito severo com os seguidores de
Jesus (Fil. 3:5-9). Ele era um dos líderes, e, provavelmente, o mais ardoroso,
na perseguição inicial da igreja pelos líderes religiosos judeus. Quando os
crentes fugiram de Jerusalém, Paulo pediu e recebeu permissão do sumo sacerdote
para procurar e prender os cristãos que ele esperava encontrar em Damasco (At.
9:1,2). Como fariseu leal e consciencioso, Paulo realmente pensava que
estivesse fazendo a Deus um serviço ao tentar destruir a nova seita blasfema
(At. 22:3; 26:9; ver João 16:2, onde Jesus havia predito tal ação).
A conversão de Paulo na estrada para
Damasco deve ter sido vista por Lucas como um dos mais importantes
acontecimentos do cristianismo primitivo. Há três narrativas deste evento em
Atos: uma narrada por Lucas (9:3-19) e duas por Paulo (22:6-16; 26:12-18).
Embora haja algumas variações em cada uma das narrativas, estas podem ser
explicadas pelo propósito de cada narrativa e a audiência para a qual cada uma
foi pretendida. O elemento importante é que a experiência na estrada de Damasco
transformou Paulo de um perseguidor fanático da igreja em seu mais ardente e
capaz defensor e propagador.
De Gálatas (1:17,18) sabe-se que
Paulo passou algum tempo em Damasco, foi para a Arábia e retornou a Jerusalém
depois de três anos. Ele foi recebido com suspeita pelos irmãos de Jerusalém,
até que Barnabé o aceitou e apresentou aos apóstolos (At. 9:26,27). Uma trama
dos judeus helenizantes contra sua vida fez a igreja persuadi-lo a deixar
Jerusalém. Ele assim o fez, e foi para sua cidade de Tarso (At. 9:28-30). Dos
anos passados em Tarso nada se sabe. Possivelmente uns dez anos foram passados
lá. Esses anos são chamados os "anos de silêncio" do ministério de
Paulo.
Lucas registra que Barnabé, enviado
pela igreja em Jerusalém a Antioquia da Síria, foi a Tarso para obter a ajuda
de Paulo em seu trabalho entre os gentios de Antioquia (At. 11:25). Atos
11:27-30 também registra uma “visita na época da fome” a Jerusalém por Paulo e
Barnabé, que não é mencionada em mais nenhuma parte no Novo Testamento. Os anos
de fome ocorreram nos dias de Cláudio César (41:54 d.C.) e por volta da época
da morte de Herodes Agripa I (44 d.C). Há vários problemas críticos sobre a
harmonização de Atos 11-12 com Gálatas 2, mas estes serão discutidos no
capítulo sobre Gálatas. Neste ponto pressupõe-se que Gálatas 2 se refere à
viagem de Paulo a Jerusalém, conforme apresentada em Atos 15.
Depois de terem retornado de
Antioquia, Paulo e Barnabé foram enviados para fazerem o que é Comumente
chamado a “Primeira Viagem Missionária” (At. 13:1-14:28). Esta viagem de
fundação de igrejas foi limitada à Ilha de Chipre e às regiões da Ásia Menor
sul-central, conhecidas como Panfília, Pisídia, Licaônia e Lícia. Isto foi
identificado por W. Ramsay, como parte da província romana da Galácia. Ao
retornarem a Antioquia, para relatar sobre seu trabalho, Atos expõe o problema
que os levou à Jerusalém, conforme Atos 15. Este mesmo acontecimento é
apresentado em Gálatas 2:1 como tendo acontecido quatorze anos após a saída
apressada de Paulo daquela cidade, para Tarso.
Atos 15 e Gálatas têm tantos
dados em comum que pouca dúvida pode haver de as duas passagens se referirem à
mesma ocorrência. Supondo-se que as referências de Paulo são das viagens que
ele fez a Jerusalém, para consultar os apóstolos lá, na ocasião, é mais
provável que a visita de Atos 11-12 não foi mencionada em Gálatas. Tendo obtido
a aprovação da igreja em Jerusalém, sobre seu trabalho entre os gentios Paulo e
Barnabé retornaram a Antioquia e passaram mais algum tempo lá (At. 15:35). Este
escritor crê que foi durante sua estadia em Antioquia antes da Segunda Viagem
Missionária que Paulo escreveu a Epístola aos Gálatas. Outra vez, a data da
escrita de Gálatas será discutida no capítulo sobre esse livro.
Na Segunda Viagem Missionária (At.
15:36-18:22), Paulo e Silas visitaram as igrejas anteriormente estabelecidas e
viajaram para Trôade. Impedidos, pelo Espírito Santo, de evangelizarem mais na
Ásia Menor, eles atravessaram para a Europa e fundaram igrejas na Macedônia e
em Acaia. Quando esteve em Corinto (Acaia), Paulo entrou em contato com
Priscila e Áqüila, judeus cristãos que haviam recentemente sido expulsos de
Roma por Cláudio. O edito de expulsão foi ordenado no nono ano do reinado de
Cláudio (cerca de 49 d.C). Foi de Corinto que Paulo escreveu as duas cartas à
igreja de Tessalônica (na Macedônia). Depois de dezoito meses em Corinto, Paulo
foi acusado por judeus descrentes perante Gálio, o novo procônsul romano. Gálio
chegou a Corinto por volta de 51 d.C, para assumir suas funções. Paulo foi
inocentado das acusações trazidas contra ele e, após passar um pouco mais de
tempo em Corinto, viajou, via Éfeso e Jerusalém, para Antioquia da Síria,
chegando na primavera de 52 d.C.
A narrativa da Terceira Viagem
Missionária é transferida quase que inteiramente para o ministério de três anos
de Paulo em Éfeso (At. 19). Quando em Éfeso, Paulo escreveu pelo menos três
cartas à igreja em Corinto: uma carta perdida (referida em I Cor. 5:9), a I
Coríntios canônica, e uma carta “angustiosa” (referida em II Cor. 2:4; 7:8). De
II Coríntios (12:14; 13:1), sabe-se que Paulo fez uma rápida visita a Corinto e
voltou a Éfeso. Deixando Éfeso após o tumulto, Paulo foi para Trôade e depois
para a Macedônia. Lá ele escreveu II Coríntios. prosseguindo para Corinto,
Paulo escreveu Romanos, na antecipação de visitar Roma em seu caminho para a
Espanha, depois de levar uma oferta aos santos pobres de Jerusalém (Rom.
15:22-28). A Epístola aos Romanos teria sido escrita durante o inverno de 55-56
d.C.
Em Jerusalém, Paulo foi preso e, a
fim de salvar sua vida, foi enviado ao procurador Romano em Cesaréia (At.
23:12-35). Em Cesaréia, ele foi julgado perante Félix, o procurador de cerca de
51-57 d.C. A datação da procuradoria de Félix é um dos itens mais indefiníveis
nos estudos do Novo Testamento. Isto foi tratado no capítulo anterior, sobre
Atos. Supõe-se, nesse livro, que Félix foi chamado de volta por Nero em 57 d.C,
e Festo tomou seu lugar naquele ano. Atos 24:27 afirma que Félix manteve Paulo
em prisão domiciliar por dois anos. Seguindo-se à chegada de Festo, tais eram
as circunstâncias, que Paulo alegando a prerrogativa de cidadão romano, apelou
para a corte de César. No outono de 57 d.C, a perigosa viagem de inverno até
Roma se iniciou, chegando-se lá após grande apuro na primavera de 58 d.C. (At.
27:1-28:14). Lucas não relata em Atos o resultado do julgamento perante Nero,
mas ele dá a entender que, após dois anos de confinamento, Paulo foi posto em
liberdade (At. 28:30), por volta do ano 60 d.C. Durante os dois anos em Roma,
Paulo escreveu as Epístolas da prisão: Filemom, Colossenses, Efésios e
Filipenses.
Com o encerramento de Atos, qualquer
história de maior atividade de Paulo deve vir ou de seus escritos ou dos pais
antigos da Igreja. Clemente de Roma (por volta de 96 d.C.) escreveu que Paulo
foi solto e pregou até "as extremidades do Ocidente". Para um romano,
isto só poderia significar Espanha, a Península Ibérica. Das Epístolas
Pastorais, sabe-se que Paulo voltou para o Oriente, passando por Creta, Éfeso,
Trôade e Macedônia, mas não, necessariamente, nessa ordem. Provavelmente, da
Macedônia ele escreveu I Timóteo, tendo enviado Timóteo anteriormente a Éfeso.
Ou da Macedônia ou de Corinto, Paulo escreveu a Epístola a Tito, que ele havia
deixado em Creta. Dos historiadores romanos, sabe-se que, em 19 de julho de 64,
Roma foi incendiada, e, para transferir a suspeita de sua pessoa, Nero pôs a
culpa nos cristãos.
Porque Paulo, um notável líder da Igreja, havia sido
julgado uma vez perante Nero, pensa-se que Nero ordenou sua prisão e retorno a
Roma, para julgamento. Foi durante este segundo aprisionamento em Roma que II
Timóteo foi escrita. Uma tradição antiga afirma que Paulo foi martirizado
durante o ano do incêndio de Roma. A evidência para esta tradição é mais forte
que a sugestão de Paulo e Pedro, ambos, terem sido mortos no ano da morte de
Nero (68 d.C.). Portanto, Paulo foi decapitado pelas autoridades romanas
(conforme se supõe em 29 de junho de 65.
Deve ser reconhecido que, por causa
de dados conflitantes entre os historiadores antigos e o uso de pelo menos três
sistemas de calendários diferentes, a maior parte das datas é, no máximo, só
aproximada. As de precisão razoável são: a morte de Herodes Agripa I (44 d.C),
o decreto de Cláudio, expulsando os judeus de Roma (49 d.C), a designa¬ção de
Gálio (51 d.C), o incêndio de Roma (64 d.C), e a morte de Nero (9 de junho de
68). Mediante estas datas, uma história razoavelmente precisa da vida de Paulo
pode ser construída:
A.D.1 .........................
Nascimento
33-34 .........................
Conversão
45 ..................................
Visita a Jerusalém pela época da fome
46-48 .............................
Primeira Viagem Missionária
49..................................
Conferência de Jerusalém (dezessete anos após sua conversão)
49-52.............................
Segunda Viagem Missionária
52-56.............................
Terceira Viagem Missionária
56-57.............................
Prisão em Jerusalém e dois anos na prisão em Cesaréia
57-58.............................
Viagem a Roma
58-60.............................
Primeiro aprisionamento em Roma
60-64.............................
Viagem a Espanha, Creta, Macedônia e Acaia
64-65.............................
Prisão, segundo aprisionamento em Roma e morte
Nenhum comentário:
Postar um comentário
PAZ DO SENHOR
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.