Lições Bíblicas CPAD
Comentarista: Claudionor de Andrade
Lição 7: A família que sobreviveu ao Dilúvio
Data: 15 de Novembro de 2015
TEXTO ÁUREO
“Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que
ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca
[...]” (Hb 11.7).
VERDADE PRÁTICA
Apesar da corrupção generalizada do
mundo atual, é possível manter nossa família nos padrões da Palavra de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Gn 6.13
Deus anuncia a Noé, seu servo, o
Dilúvio
Terça — Gn 6.14-16
A arca de Noé como instrumento de
salvação
Quarta — Gn 6.18
A aliança de Deus com seu servo fiel,
Noé
Quinta — Gn 6.19
Arca, um lugar para a preservação da
criação
Sexta — Gn 7.1-24
O Dilúvio sobre toda a terra, pois
todos pecaram
Sábado — Gn 9.1-19
Por sua misericódia e graça, Deus
prepara um novo começo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 7.1-12.
1 — Depois, disse o SENHOR a Noé: Entra tu e
toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de mim nesta geração.
2 — De todo animal limpo tomarás para ti sete
e sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: o macho
e sua fêmea.
3 — Também das aves dos céus sete e sete:
macho e fêmea, para se conservar em vida a semente sobre a face de toda a
terra.
4 — Porque, passados ainda sete dias, farei
chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a
face da terra toda substância que fiz.
5 — E fez Noé conforme tudo o que o SENHOR lhe
ordenara.
6 — E era Noé da idade de seiscentos anos,
quando o dilúvio das águas veio sobre a terra.
7 — E entrou Noé, e seus filhos, e sua mulher,
e as mulheres de seus filhos com ele na arca, por causa das águas do dilúvio.
8 — Dos animais limpos, e dos animais que não
são limpos, e das aves, e de todo o réptil sobre a terra,
9 — entraram de dois em dois para Noé na arca,
macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé.
10 — E aconteceu que, passados
sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio.
11 — No ano seiscentos da vida de
Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, se romperam
todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram,
12 — e houve chuva sobre a terra
quarenta dias e quarenta noites.
HINOS SUGERIDOS
18, 38 e 210 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Compreender que apesar da corrupção
do mundo atual é possível viver segundo os padrões bíblicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
·
I.
Mostrar como se deu o anúncio do dilúvio;
·
II.
Analisar a respeito da construção da arca;
·
III.
Explicar o dilúvio;
·
IV.
Saber que os contemporâneos de Noé fizeram-se surdos à
proclamação do juízo divino.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O
Senhor levantou Noé, um homem justo e que buscava ter comunhão com Deus, mesmo
vivendo em uma sociedade perversa, para anunciar o juízo divino em forma de
dilúvio que viria sobre a terra.
Noé
trabalhou na construção da arca e pregou a verdade divina durante 120 anos.
Todos tiveram oportunidade e tempo para se arrependerem dos seus pecados, mas
ninguém deu crédito a pregação de Noé. Somente ele, sua família e os animais
foram salvos das águas do dilúvio. A arca construída por Noé é um tipo de
Cristo, aquele que é o nosso único meio de Salvação. Somente Jesus pode livrar
essa geração do juízo e da morte (1Pe 3.20,21), por isso, não podemos perder
mais tempo e anunciar a todos os povos e nações a mensagem da salvação e o
Salvador — Jesus.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Resistindo sistematicamente ao
Espírito de Deus, o mundo de Lameque depravara-se irreversível e totalmente. A
apostasia, agora, era universal. Adultos, jovens e crianças; todos corrompidos.
Por isso, o Senhor anuncia um juízo também universal: o Dilúvio.
Em meio àquela geração, sobressai a
justiça de Noé. Divinamente alertado, o patriarca constrói uma arca, na qual
sobrevive, com a sua família, à grande inundação.
O mesmo desafio cabe hoje à igreja do
Senhor. Se por um lado, cabe-nos proclamar o Evangelho até aos confins da
Terra, por outro, devemos preservar nosso lar em meio a uma sociedade que jaz
no maligno.
PONTO CENTRAL
É possível viver de modo santo e justo, mesmo
vivendo em meio a uma sociedade corrompida pelo pecado.
I. DEUS ANUNCIA O DILÚVIO
Em toda aquela geração, apenas Noé
podia ser considerado justo e íntegro. Por essa razão, Deus anuncia-lhe o
Dilúvio, instruindo-o a construir a arca de salvação.
1. O anúncio do Dilúvio. Já
decidido a destruir a Terra, o Senhor acha graça em Noé (Gn 6.8). O patriarca
soube como preservar moral e espiritualmente a esposa e os filhos. No entanto,
pelo que inferimos do texto sagrado, nada pôde fazer aos seus irmãos e
sobrinhos, pois estes também haviam se deixado corromper pelo exemplo de
Lameque.
Ao justo e íntegro Noé, anuncia Deus
o Dilúvio; “O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra
está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra” (Gn 6.13). O
patriarca sabia, através da fé, que o juízo era certo. Quanto aos seus
contemporâneos, preferiram ignorar a iminência do castigo divino.
2. Um juízo que parecia improvável. Se
considerarmos Gênesis 2.5, concluiremos que, naquele tempo, a terra não era
regada pela chuva como nos dias de hoje (Gn 2.6). Portanto, como acreditar no
Dilúvio se nem chuva havia? Dessa forma, os “cientistas” da época devem ter
questionado sarcasticamente a Noé. Nossa geração assim reage quanto à vinda de
Cristo (2Pe 3.4). O que parece improvável, porém, está prestes a acontecer.
Jesus está às portas.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Deus anuncia a Noé o Dilúvio.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Em meio à iniquidade e maldade
generalizada daqueles dias, Deus chamou Noé um homem que ainda buscava comunhão
com Ele e que era ‘varão justo’. (1) ‘Reto em suas gerações’, equivale dizer
que ele se mantinha distanciado da iniquidade moral da sociedade ao seu redor.
Por ser justo e temer a Deus e resistir à opinião e conduta condenáveis do
público, Noé achou favor aos olhos de Deus. (2) Essa retidão de Noé era fruto
da graça de Deus nele, por meio da sua fé e do seu andar com Deus. A salvação
no Novo Testamento é obtida exatamente da mesma maneira, mediante a graça e a
misericórdia de Deus, recebidas pela fé, cuja eficácia conduz o crente a um
esforço para andar com Deus e permanecer separado da geração ímpia ao seu
redor. Hebreus 11.7 declara que Noé ‘foi feito herdeiro da justiça que é
segundo a fé’. (3) O Novo Testamento também declara que Noé não somente era
justo, como também pregador da justiça (2Pe 2.5). Nisso, ele é exemplo do que
os pregadores devem ser” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2005, p.42).
II. A CONSTRUÇÃO DA ARCA
A fim de escapar ao Dilúvio, o
patriarca foi orientado a construir um grande navio. Obediente, ele levou o
projeto adiante.
1. A planta da arca. A
salvação é pela fé, mas a fé salvadora conduz-nos às boas obras (Ef 2.8-10).
Por isso Noé, movido por uma forte convicção quanto à iminência do juízo
divino, pôs-se a construir o grande barco.
A planta da arca, mesmo que bastante
simples, era eficaz: “Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás
compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume. E desta
maneira farás: de trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinquenta
côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura. Farás na arca uma
janela e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado;
far-lhe-ás andares baixos, segundos e terceiros” (Gn 6.14-16).
O texto sagrado nos mostra que a Arca
era um enorme barco, e sem leme. A finalidade da arca não era navegar, mas
flutuar durante a grande inundação. O patriarca cumpriu a vontade divina; em
suas promessas, repousou. Deus é o nosso piloto. Não se aflija. Deus está no
comando.
2. A construção da arca. Enquanto
Noé e seus filhos construíam a arca, apregoavam o juízo divino. Por isso, ele é
chamado de pregoeiro da justiça (2Pe 2.5). Assim faz a Igreja. Enquanto
aguardamos a volta de Cristo, proclamemos o Evangelho e o fim de todas as
coisas (1Pe 3.20). O Senhor não tarda.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Deus dá a Noé as instruções para a
construção da arca.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“A arca não continha todas as
espécies de animais, mas o protótipo de cada uma delas. Uma simples junta de
gado portava os genes que provêm da ampla variação dessas classes animal. O
relato bíblico da criação refuta a noção de que toda a vida animal evoluiu dos
antepassados unicelulares. Contudo, não questiona o relato de evolucionistas
sobre a variação dentro das espécies.
Maldade e violência. Essas palavras
são usadas para caracterizar os pecados que causaram o dilúvio de Gênesis.
Maldade érasah,
atos criminosos que violam os direitos dos outros e tiram proveito do
sofrimento deles. Violência é hamas, atos deliberadamente destrutivos
que visam prejudicar outras pessoas” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por
capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.29).
III. O DILÚVIO
Concluída a arca, Noé e sua família
entram na formidável embarcação. Passados sete dias, veio o Dilúvio.
1. O Dilúvio. Caiu
uma chuva torrencial durante quarenta dias e quarenta noites (Gn 7.12).
Oceanos, mares e rios confundem-se em ondas sucessivas, intermináveis e
destruidoras. O fim de um mundo corrupto e depravado havia chegado.
Noé, porém, estava seguro. Junto a
ele, a esposa, os três filhos e suas respectivas mulheres. Ao todo oito pessoas
(Gn 7.7). E, para conservar a vida sobre a nova Terra, os animais: dois de cada
espécie, macho e fêmea (Gn 6.19).
2. O Dilúvio foi local ou Universal? Em
26 de dezembro de 2004, ocorreu um tsunami no Oceano Índico, cujo epicentro
deu-se na costa da Indonésia. Apesar de local, o fenônemo foi sentido em várias
partes do mundo. O que não diremos do Dilúvio? Acreditamos na universalidade da
grande inundação. A narrativa bíblica é bastante clara: “E as águas
prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia
debaixo de todo o céu foram cobertos” (Gn 7.19).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Deus envia o Dilúvio sobre toda a terra.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“O dilúvio
Cristãos que mantêm uma ampla visão
das Escrituras debatem se o dilúvio descrito em Gênesis foi uma inundação
universal, que cobriu a total superfície do globo, ou uma inundação limitada,
que afetou somente áreas habitadas pelo homem. Versos como ‘todos os altos
montes que havia debaixo de todo o céu foram cobertos’ (7.19,20) e ‘tudo que
tinha fôlego de espírito de vida em seus narizes, tudo o que havia no seco,
morreu’ (vv.21-23) sugerem um cataclisma mundial. Mas como seria o fato de que
não há água suficiente em nosso planeta e na atmosfera para cobrir montanhas
tais como o Evereste? Aqueles que mantêm a visão universal acreditam que o
dilúvio modificou a face da terra, levando o leito dos mares e formar
reentrâncias e empurrando montanhas para um lugar mais alto. Seja qual for a
nossa visão, está claro que o relato do dilúvio estabelece uma poderosa
declaração. Ele afirmava que Deus é Regente moral deste universo, que tem o
poder de julgar o pecado. 2 Pedro 3 lembra-nos daqueles que escarnecem da ideia
do Juízo Final que o Senhor perpetuou nos tempos de Noé para julgar os homens
ímpios e violentos. O Todo-Poderoso, cujo ódio ao pecado está revelado no
dilúvio, não permitirá que os pecados continuem impunes” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por
capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.29).
IV. O JUÍZO DE DEUS
Os contemporâneos de Noé tiveram mais
de um século para se arrependerem e voltar para Deus. Fizeram-se, porém surdos
à proclamação do juízo divino.
1. Um juízo universal. A
inundação foi universal como universal foi o juízo divino sobre a Terra. O
relato bíblico é impressionante e preciso: “E expirou toda carne que se movia
sobre a terra, tanto de ave como de gado, e de feras, e de todo o réptil que
rasteja sobre a terra, e de todo homem” (Gn 7.21).
Apenas Noé e a sua família, bem como
os animais que se encontravam com eles na arca, foram preservados. A geração de
Noé teve tempo para ouvir sua mensagem e ver a arca sendo construída, mas não
deu ouvidos à pregação e ao trabalho daquele servo de Deus, e foi destruída. O
pior juízo, contudo, achava-se no além.
2. O juízo divino no inferno. Não
resta dúvida de que toda aquela geração pereceu e foi lançada no inferno, onde
aguarda a última ressurreição, a fim de comparecer ao Juízo Final (Ap
20.11-15). Eles sabem que isso acontecerá, pois o Senhor Jesus, no interlúdio
entre a sua morte e ressurreição, esteve no Hades, onde lhes proclamou a
eficácia da justiça divina.
Escreve o apóstolo Pedro: “Pois
também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos,
para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no
qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais, noutro tempo, foram
desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé,
enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram
salvos, através da água” (1Pe 3.18-20 — ARA).
A geração de Noé recusou-se a
ouvi-lo, mas viu-se obrigada a escutar o Senhor Jesus que, além de pregoeiro da
justiça, apresentava-se, agora, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Sua
pregação não era redentiva, mas vindicativa.
CONCLUSÃO
Os antediluvianos não deram crédito à
pregação de Noé. Viviam para pecar. Sua depravação não conhecia limites. A Deus
não restou alternativa senão condená-los à destruição. Nosso mundo caminha no
mesmo sentido. Todavia, se formos zelosos quanto à pregação do Evangelho,
levaremos muitas almas a Cristo, antes que venha o grande e terrível dia do
Senhor.
Sua família está segura? Jesus em
breve virá.
PARA REFLETIR
A respeito do livro de Gênesis:
O que foi o Dilúvio?
O fim de toda a carne. O juízo de Deus.
O Dilúvio foi local ou Universal?
Explique.
A inundação foi universal como universal foi o juízo divino sobre a
Terra. O relato bíblico é impressionante e preciso: “E expirou toda carne que
se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado, e de feras, e de todo o
réptil que se roja sobre a terra, e de todo homem” (Gn 7.21).
Descreva a arca segundo a Bíblia.
A planta da arca, posto que bastante simples, era eficaz: “Faze para ti
uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por
dentro e por fora com betume. E desta maneira farás: de trezentos côvados o
comprimento da arca, e de cinquenta côvados a sua largura, e de trinta côvados
a sua altura. Farás na arca uma janela e de um côvado a acabarás em cima; e a
porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares baixos, segundos e
terceiros” (Gn 6.14-16).
O que representou aos antediluvianos a
construção da arca?
Representou a oportunidade de salvação, livrando aqueles que cressem do
juízo divino. A arca é um tipo de Cristo.
O que fez Jesus entre a sua morte e
ressurreição?
O Senhor Jesus, no interlúdio entre a sua morte e ressurreição, esteve
no Hades, onde lhes proclamou a eficácia da justiça divina.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A família que sobreviveu ao Dilúvio
O quadro acima mostra fatos que a
narrativa de Noé destaca em relação ao texto de Gênesis de 1 a 3. Em primeiro
lugar, a expressão de que “andou Enoque com Deus” (Gn 5.24) e a repetição com a
pessoa de Noé — “Noé andava com Deus” (Gn 6.9) — fazem eco para uma vida de
justiça e se correlacionam com Adão e Eva, o primeiro casal, que andava com
Deus no jardim. Neste sentido, a narrativa de Noé intensifica uma série de
paralelos com a de Adão e Eva:
1) A terra se torna, de certa forma,
novamente sem forma e vazia (Gn 7.17-24), como em Gênesis 1.1;
2) O restabelecimento do ciclo das
estações (Gn 8.22), como em Gênesis 1.14;
3) Nova ordem para a multiplicação do
gênero humano (Gn 9.6), como em Gênesis 1.27;
4) Houve, então, um novo começo (Gn
9.1), como tudo começou em Gênesis 1.1.
Entretanto, da mesma forma que
Gênesis 3 narra a queda do primeiro casal, a narrativa de Noé mostra uma
“queda” que envolveu a embriaguês de Noé e a maldição do filho mais novo de Cam,
Canaã. Ou seja, a história de Noé repete a história do ser humano: Criação,
Queda, mas promessa de Redenção. A narrativa conclui com a bênção sobre Sem, de
cuja descendência virá a redenção da humanidade. A história do Dilúvio nos
revela a chance que Deus deu para a humanidade, mergulhada em violência e
corrupção, arrepender-se do mau caminho. Ela mostra que, para Deus, formar o
homem conforme a Sua imagem e semelhança foi bom, apesar de tudo. O relato de
Noé aponta para a pessoa bendita de Jesus Cristo, a grande “Arca” que deseja
livrar mais uma vez a humanidade do caos existencial, do caos psicológico,
espiritual, moral e ético, e de tudo o que força o ser humano a uma natureza
que nada tem a ver com o que o Pai deseja a seus filhos. Como aconteceu nos
dias de Noé, o caos insiste em aterrorizar nossa vida, mas “nenhuma condenação
há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1).
fonte WWW.MAURICIOBERWALDOFICIAL.BLOGSPOT.COM
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