Lições
Bíblicas CPAD
Adultos 4º Trimestre
de 2015
Título: O
começo de todas as coisas — Estudos sobre o livro de Gênesis
Comentarista:
Claudionor de Andrade
Lição 8: O
início do Governo Humano
Data: 22 de
Novembro de 2015
TEXTO ÁUREO
“Toda alma
esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não
venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus” (Rm 13.1).
VERDADE
PRÁTICA
Deus
instituiu autoridades e leis, a fim de preservar a sociedade humana de uma
depravação total e irreversível.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda — Gn
9.6
O livro de
Gênesis e a origem do governo humano
Terça — Rm
13.1
O princípio
do governo humano revelado na Palavra de Deus
Quarta — 1Pe
2.17
A Palavra de
Deus e a honra devida às autoridades
Quinta — 1Tm
2.1,2
Orações devem
ser feitas pelas autoridades
Sexta — 1Tm
1.9,10
A Palavra de
Deus e o objetivo da lei
Sábado — Ap
19.6
Jesus Cristo,
a suprema autoridade revelada à humanidade
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis
9.1-13.
1 — E
abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e
multiplicai-vos, e enchei a terra.
2 — E será o
vosso temor e o vosso pavor sobre todo animal da terra e sobre toda ave dos
céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão
são entregues.
3 — Tudo
quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado,
como a erva verde.
4 — A carne,
porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
5 — E
certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo
animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um
requererei a vida do homem.
6 — Quem
derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus
fez o homem conforme a sua imagem.
7 — Mas vós,
frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos
nela.
8 — E falou
Deus a Noé e a seus filhos com ele, dizendo:
9 — E eu, eis
que estabeleço o meu concerto convosco, e com a vossa semente depois de vós,
10 — e com
toda alma vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo animal da
terra convosco; desde todos que saíram da arca, até todo animal da terra.
11 — E eu
convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne
pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.
12 — E disse
Deus: Este é o sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma
vivente, que está convosco, por gerações eternas.
13 — O meu
arco tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra.
HINOS
SUGERIDOS
531, 532 e
588 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Compreender
que Deus instituiu autoridades e leis para preservar a humanidade.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
• I. Mostrar que Deus estabeleceu um novo
começo a partir da família de Noé;
• II. Analisar o arco de Deus como
símbolo do seu novo pacto com a humanidade;
• III. Explicar o princípio do governo
humano.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
As águas do
dilúvio foram baixando até que Noé e sua família puderam deixar a arca e
iniciar uma nova vida em um mundo novo, purificado do pecado pelas águas do
dilúvio. Noé e sua família deram início a nova vida com sacrifício e adoração a
Deus, o grande Criador (8.1-22). O Senhor então decide introduzir o governo
humano no novo mundo. O governo humano é uma forma de governo onde Deus delega
ao homem a direção do planeta e a administração da justiça. Esta forma de
governo foi confirmada pela filho de Deus ao declarar: “Portanto, tudo o que
vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei
e os profetas” (Mt 7.12). Deus também fez um pacto com a humanidade, prometendo
que nunca mais destruiria a vida humana por intermédio de dilúvio. A Terra
havia sido purificada, porém Noé e seus descendentes carregavam a semente do
pecado em seus corações.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Deus fez
chover sobre a terra por quarenta dias e quarenta noites. As águas caíram e
brotaram em tal quantidade, que vieram a prevalecer por quase um ano. Veio a
perecer, assim, toda a primeira civilização humana. Enquanto isso, Noé e sua
família, na grande arca, vagavam sobre as águas que, dia a dia, iam diminuindo
até que o chão enxuto apareceu.
Já fora do
grande barco, os sobreviventes empreendem uma nova obra civilizatória. E, para
tanto, o patriarca recebe instruções específicas do Senhor, a fim de que ele e
seus filhos cumpram-lhe fielmente a vontade: edificar uma sociedade baseada no
amor a Deus e ao próximo. Uma sociedade que, distanciando-se daquela região,
alcançasse os confins da terra.
Tinha início,
naquele momento, o governo humano, que haveria de perdurar, apesar de tantos
dramas e tragédias, até nossos dias.
PONTO CENTRAL
Deus
estabeleceu o governo humano.
I. UM NOVO
COMEÇO
Noé e sua
família permanecem a bordo da arca por quase um ano (Gn 7.11; 8.13). Ao
deixarem a embarcação, conscientizam-se de que, de agora em diante, terão de se
deparar com uma realidade inteiramente nova.
1. Um novo
relacionamento com a natureza. Se até aquele momento o homem havia convivido
harmonicamente com a criação, a partir de agora, esse relacionamento será
bastante traumático. Alerta o Senhor que os animais, por exemplo, terão medo e
pavor do ser humano (Gn 9.2). Para combatê-los, haveriam de surgir grandes
caçadores como Ninrode (Gn 10.9).
A natureza
deveria ser domada a duras penas, a fim de que o habitat dos filhos de Noé se
fizesse sustentável. Sobre o assunto, declara o apóstolo Paulo: “Porque sabemos
que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rm 8.22
—ARA). No Milênio, porém, tal situação será revertida (Is 11.6). Por enquanto,
todos jazemos sob um pesado cativeiro.
2. Uma nova
dieta. Se antes do Dilúvio todos dispunham de uma dieta vegetal rica e farta,
agora teriam de complementá-la com nutrientes animais. Todavia, deveriam
abster-se do sangue (Gn 9.4). Semelhante recomendação fariam os apóstolos em
Jerusalém (At 15.19,20).
3. A bênção
divina. Reconstruir a sociedade humana era tarefa nada fácil. Noé e sua família
teriam de recomeçar um processo civilizatório que, por causa da grande
inundação, perdera quase dois mil anos de invenções, descobertas e avanços
tecnológicos.
Nessa
empreitada, o patriarca e seus filhos necessitariam da plenitude da bênção
divina. Bem-aventurando-os, ordena-lhes o Senhor: “Mas vós, frutificai e
multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos nela” (Gn
9.7). Não demoraria muito, conforme veremos nas próximas lições, para que o
homem voltasse a progredir e a ocupar os mais remotos continentes.
SÍNTESE DO
TÓPICO (I)
A terra foi
purificada pelas águas do dilúvio e Deus estabeleceu um novo começo a partir da
família de Noé.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
Professor
para a introdução do primeiro tópico da lição faça a seguinte indagação:
“Quanto tempo durou o dilúvio?”. Ouça os alunos com atenção e incentive a
participação de todos. Explique que “Gênesis 7 e 8 registra detalhes sobre
isso. Os animais entraram na arca no dia 10 do mês dois (7.8,9). A chuva
começou sete dias depois (v.11), e o volume de água foi aumentando até dia 27
do mês três (v.12). A arca não toca a terra até dia 17 do mês sete (8.4). O
cume de montanhas é visto no dia 1º do décimo mês (v.4), e as portas da arca
finalmente são abertas em 1º do mês um (v.13). A terra estava seca o suficiente
para Noé e sua família saírem em 27 do mês dois (v.14), um ano e dez dias
depois que o dilúvio começou” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia:
Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ:
CPAD, 2012, p.30).
“O relato do
dilúvio fala-nos, tanto do julgamento do mal, como da salvação (Hb 11.7). (1) O
dilúvio, trazendo a total destruição de toda a vida humana fora da arca, foi
necessário para extirpar a extrema corrupção moral dos homens e mulheres e para
dar à raça humana uma nova oportunidade de ter comunhão com Deus. (2) O
apóstolo Pedro declara que a salvação de Noé em meio às águas do dilúvio, seu
livramento da morte, figurava o batismo do cristão” (Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.42).
II. O ARCO DE
DEUS
Antes do
Dilúvio, não havia chuva. Um vapor regava a terra. A partir de agora, porém,
haveria de cair regularmente sobre a terra, como sinal da bênção divina (Mt
5.45). A pergunta, todavia, era inevitável: “E se viesse outro dilúvio?”.
1. Um novo
pacto com a humanidade. Visando acalmar-lhes o espírito, promete-lhes o Senhor:
o mundo não voltará a ser destruído por uma nova inundação. Sem essa promessa,
a descendência de Noé teria desperdiçado seus esforços na construção de arcas,
torres e barragens.
Em sua
misericórdia, o Senhor promete: “E eu convosco estabeleço o meu concerto, que
não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais
dilúvio para destruir a terra” (Gn 9.11).
2. O sinal do
pacto noético. A fim de que a humanidade se lembrasse da misericórdia de Deus,
após cada chuva, o Senhor torna-lhes bem visível o seu pacto: “O meu arco tenho
posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra. E
acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas
nuvens” (Gn 9.13,14).
O arco de
Deus, seria um fenômeno tão novo como a chuva regular. Vendo-o a cada
chuvarada, os descendentes de Noé poderiam repousar nos cuidados divinos.
SÍNTESE DO
TÓPICO (II)
Deus, por sua
infinita misericórdia, estabeleceu um novo pacto com o homem. Este pacto teve
como símbolo um arco nos céus.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
Peça que os
alunos leiam Gênesis 9.9-17. Depois explique que estes versículos “falam do
concerto que Deus fez com a humanidade e com a natureza, pelo qual Ele prometeu
que nunca mais destruiria a terra e todos os seres viventes com um dilúvio
(vv.11,15). O arco-íris foi o sinal de Deus e o memorial perpétuo da sua
promessa, no sentido de nunca mais Ele destruir todos os habitantes da terra
com um dilúvio. O arco-íris deve nos lembrar da misericórdia de Deus e da sua
fidelidade à sua palavra” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 2005, p.45).
III. O
PRINCÍPIO DO GOVERNO HUMANO
Uma nova
civilização estava prestes a recomeçar. Mas, para que alcançasse plenamente os
seus objetivos, era imperioso que ela se formasse sob o império das leis. Por
esse motivo, Deus institui o governo humano.
1. O governo
humano. Teologicamente, o governo humano é a instituição estabelecida por Deus,
logo após o Dilúvio, através da qual o Senhor delega ao homem não somente a
governança do planeta, como também a administração da justiça (Rm 13.1). Essa
instituição, sem a qual a civilização humana seria inviável, pode ser sumariada
nesta única sentença divina: “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu
sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem” (Gn 9.6).
O Senhor
Jesus, ao ratificar esse princípio, foi enfático ao realçar o lado benevolente
e amoroso que deveria reger o governo humano: “Portanto, tudo o que vós quereis
que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os
profetas” (Mt 7.12).
2. O
aperfeiçoamento do governo humano. Israel teve em vários períodos de sua
história, alguns governos que chegaram a ser perfeitos. Haja vista o reinado de
Ezequias (2Cr 29.1,2). Aliás, esses homens procuraram cumprir a Lei de Moisés,
porque sabiam que nenhum reino poderá ser construído anarquicamente.
Dessa forma,
Noé e seus descendentes, sob as novas regras baixadas pelo Senhor, puderam dar
continuidade a história humana, apesar das lacunas deixadas pelo Dilúvio.
SÍNTESE DO
TÓPICO (III)
O princípio
do governo humano se deu a partir de Noé e seus descendentes.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
“A
Instituição do Governo Humano
No século
antediluviano não havia nenhum governo humano. Todo homem tinha liberdade para
seguir ou rejeitar qualquer caminho. Mesmo rejeitando o Caminho, não havia
refreio contra o pecado. O primeiro homicida, Caim, foi protegido contra um
vingador (Gn 4.15). Sucessivos homicidas (Lameque, por exemplo) exigiram
semelhante proteção (Gn 4.23,24). Durante séculos os homens haviam abusado do
amor e da graça de Deus, e gastaram seu tempo entregues a toda qualidade de
pecado e vício. Após o dilúvio, o caminho, o único Caminho para a vida eterna,
ainda permaneceria aberto diante deles, e cabia-lhes o direito de aceitar ou
rejeitá-lo. Mas se o rejeitassem, continuando desobedientes às leis divinas,
eram passíveis de punição imediata por parte dos seus contemporâneos, pois Deus
instituiu um governo terrestre que serviria de freio sobre os delitos dos
ímpios. A ordem divina foi esta: ‘Se alguém derramar o sangue do homem, pelo
homem se derramará o seu’ (Gn 9.6). A pena capital é a função de maior
seriedade do governo humano, e uma vez que Deus concedeu ao homem essa
responsabilidade judicial, automaticamente todas as demais funções de governo
foram também conferidas. O governo humano, assim construído, exercendo a
prerrogativa da pena capital, foi e é sancionada pelo próprio Deus como um meio
de deter os desobedientes (Rm 13.1-7; 1Tm 1.8-10). A investidura dessa
autoridade e responsabilidade no homem foi uma novidade do novo pacto de Deus
ao homem após o dilúvio.
Em comparação
com a aliança adâmica, notamos que há: 1) maior domínio sobre o reino animal;
2) uma dieta mais ampla; 3) a promessa de Deus que não mais destruirá toda a
carne; 4) e maior repressão sobre os ímpios, incluindo a prerrogativa da pena
capital, que seria ao mesmo tempo uma ilustração do governo divino” (OLSON,
Lawrence N. O Plano Divino Através dos Séculos: As dispensações que Deus
estabeleceu para Israel, a Igreja e para o mundo. 26ª Edição. RJ: CPAD, 2004,
pp.69-71).
CONCLUSÃO
O governo
humano é uma instituição divina. Foi deixado pelo Senhor, objetivando levar a
civilização a cumprir os seus objetivos, até que o seu Reino seja instaurado
entre nós através de Jesus Cristo, seu Filho.
Enquanto
isso, todos somos exortados a obedecer aos mandatários e governantes, desde que
estes não baixem leis que contrariem a Palavra de Deus, que está acima de todas
as legislações humanas. Por isso, eis o nosso texto áureo: “Mais importa
obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29).
PARA REFLETIR
A respeito do
livro de Gênesis:
Após o
Dilúvio, como seria o relacionamento do ser humano com a natureza?
Se até aquele
momento, o homem havia convivido harmonicamente com a criação, a partir de
agora, esse relacionamento será bastante traumático. Alerta o Senhor que os
animais, por exemplo, terão medo e pavor do ser humano (Gn 9.2). Para
combatê-los, haveriam de surgir grandes caçadores como Ninrode (Gn 10.9).
A dieta
humana foi alterada com o Dilúvio?
Se antes do
Dilúvio, todos dispunham de uma dieta vegetal rica e farta, doravante teriam de
complementá-la com nutrientes animais, pois a terra já não era tão fértil como
antes. Eis a razão por que Deus autoriza-os a enriquecer suas refeições com
carne.
Qual a
simbologia do arco de Deus?
Era um sinal
do pacto de Deus de jamais destruir a humanidade novamente pelo dilúvio.
O que é o
governo humano?
Teologicamente,
o governo humano é a instituição estabelecida por Deus, logo após o Dilúvio,
através da qual o Senhor delega ao homem não somente a governança do planeta,
como também a administração da justiça (Rm 13.1).
Até que ponto
devemos obedecer o governo humano?
Desde que
estes não baixem leis que contrariem a Palavra de Deus, que está acima de todas
as legislações humanas.
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
O início do
Governo Humano
“A democracia
é a pior forma de governo, exceto todas as outras que têm sido tentadas de
tempos em tempos” — frase atribuída a Winston Churchill. Dizem alguns filósofos
que a história da humanidade pode se resumir na luta pelo poder. Ou como disse
Karl Marx: “A história de toda a sociedade até aos nossos dias nada mais é do
que a história da luta de classes”. Se Churchil e Marx estão certos, esta não é
a discussão que desejamos levantar aqui — é bom lembrar que Churchil e Marx são
cosmovisões completamente distintas uma da outra, conservadorismo x socialismo.
Entretanto,
desde Noé e sua descendência, quando se começou a estabelecer um governo
humano, até os dias contemporâneos, muita coisa aconteceu. Reinos se levantaram
e reinos foram abatidos. Imperadores chegaram ao poder e imperadores foram
retirados do poder. Os governos deixaram de ser uma pessoa para ser uma Carta
Magna, com o advento das constituições federais. O Estado não é mais o
indivíduo, como disse Luis XV da França (“O Estado sou eu”).
Tudo isso faz
parte do plano de Deus para o governo humano. Nosso Senhor disse: “Nenhum poder
terias contra mim, se de cima te não fosse dado” (Jo 19.11a). Nosso Senhor
deixa claro que todo poder que existe no mundo foi estabelecido por Deus. O
apóstolo Paulo escreveu: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores;
porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram
ordenadas por Deus” (Rm 13.1).
A ideia
bíblica de que a autoridade foi ordenada por Deus para garantir a ordem e o bom
funcionamento para a sociedade é apresentada nas Escrituras desde a família de
Noé, quando do novo começo da humanidade, passando pela história de toda
civilização humana.
Essa é uma
boa oportunidade para refletirmos sobre os governos atuais que flertam com a
ditadura, com a falta de interesse de desenvolver a educação da nação e a
prioridade de proteger o cidadão com estratégias de segurança pública. São
questões atuais e necessárias para serem refletidas. Ainda em Romanos, o
apóstolo Paulo diz: “Porque os magistrados não são terror para as boas obras,
mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás
louvor dela” (13.3). Neste texto, está implícito que o governo, segundo a
perspectiva de Deus e das Escrituras, é para fazer o bem, proteger as pessoas
de bem e fazer justiça a quem for vítima de um algoz que praticar o mal.
Todo poder
estabelecido no mundo provém de Deus e prestará contas a Ele!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
PAZ DO SENHOR
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.