O
terceiro anjo, presidindo sobre as águas, derrama sua taça nos rios e nas
fontes das águas, isto é, as fontes do mar. Todas as fontes de progresso e
bem-estar nacional entram em juízo porque o comércio e a vida, em geral,
dependem dos rios, canais e fontes. Rejeitamos a aplicação inteiramente
simbólica de “rios” como a vida comum da nação caracterizada por princípios
reconhecidos e aceitos de governo, e “fontes das águas” como as fontes de
prosperidade e bem-estar transformadas em sangue (envenenado moralmente).
Sustentamos que o anjo da guarda que controla as águas as poluirá num instante.
Dois
anjos aparecem nesta declaração dos juízos justos, recíprocos
e retributivos de Deus. Primeiro, o anjo das águas (16:4) usa a
expressão peculiar da eternidade de Deus—“que és e que eras”. Como o Justo,
Deus não exagera no mínimo grau a medida justa de juízo estrito. Os apóstatas
haviam derramado o sangue dos santos e dos profetas, e agora a
justiça retributiva opera à medida que os assassinos do povo de Deus
são forçados a beber a água tornada em sangue. Recebem terrível condenação. São
dignos de morte medonha, que agora aparece como amostra da segunda morte no
lago do fogo.
Refere-se
ao segundo anjo como o anjo do altar (16:7). Mais corretamente, é o próprio
altar que fala. A primeira parte do versículo 7 pode ser traduzida por “ouvi o
altar [personificado], dizendo”. Neste altar, as orações dos santos são
oferecidas a Deus, e debaixo dele encontram-se as almas dos mártires que clamam
por vingança sobre seus inimigos e sobre os inimigos de Deus. Assim o anjo e o
altar, representando o céu inteiro, admitem que os juízos de
Deus são justos e verdadeiros. Todos, dentro do santuário celeste,
estão do lado de Deus à medida que ele age como o grande vingador dos seus. Os
clamores dos altares desde a época de Abel agora serão vingados para sempre
(Mt 23:35).
(notas comentario biblico Normam R. Champlin, do apocalipse)
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