Apocalipse
12.1-12.
A MULHER VESTIDA DE SOL (Ap
12.1,2)
I. A
MULHER VESTIDA DE SOL (Ap 12.1,2)
Depois dos vários eventos
catastróficos efetivados pela abertura dos sete selos e das sete trombetas,
surge um intervalo com uma série de visões e, então, haverá o derramamento das
sete taças de pragas sobre a Terra.
Três personagens são destacados no
capítulo 12 de Apocalipse: a mulher vestida de sol, o grande dragão vermelho e
o filho varão.
1. Quem é a mulher vestida de sol?
Há várias interpretações acerca dessa mulher e o que ela representa. Segundo a
linha de interpretação que adotamos entendemos que ela não representa a Igreja
de Cristo, uma vez que esta estará no céu com Cristo. Também a mulher não
representa a Igreja do Antigo Testamento, nem tampouco representa Maria, a mãe
humana de Jesus. Indiscutivelmente, representa o povo de Israel.
2. Os símbolos da mulher. Os
símbolos que estão em torno da mulher — o sol, a lua e 12 estrelas — estão
associados aos filhos de Israel (Gn 37.9; Jr 31.35,36; Js 10.12-14; Jz 5.20; Sl
89.35-37).
II. O GRANDE DRAGÃO VERMELHO (Ap
12.3,4)
1. Quem é o grande dragão
vermelho. Representa Satanás (Ap 12.9). Essa criatura animalesca e vermelha é a
figura do poder do mal e da destruição que virá sobre a nação israelita
naqueles dias. O vermelho indica o seu poder sanguinário objetivando matar
especialmente a mulher e seu filho.
2. O poder do dragão. Um detalhe
especial desse dragão são as sete cabeças e dez chifres, além de sete coroas
sobre essas cabeças (Ap 12.3). As mesmas características desse dragão aparecem
sobre a Besta nos capítulos 13 e 17 de Apocalipse. Os poderes que a Besta
(Anticristo) demonstrará nos dias da Grande Tribulação serão advindos de
Satanás. As sete cabeças e os diademas sobre elas simbolizam os grandes reinos
e os poderes desses reinos. Satanás usará de toda a sua força para destruir
Israel naqueles dias. Ele é o dragão vermelho que se lançará contra o povo de
Deus representado pela mulher.
3. Que representam as estrelas do
céu? (Ap 12). Alguns intérpretes afirmam que serão homens proeminentes do mundo
que se levantarão contra Israel para destruí-lo da face da Terra. Porém, a
interpretação mais aceitável indica que se trata de demônios sob a égide de
Satanás, os quais, lançados sobre o mundo, promoverão grande desordem moral,
social e espiritual no seio da humanidade.
III. O FILHO VARÃO (Ap 12.5)
1. Quem é o filho varão. Os
intérpretes divergem aqui. Há os que afirmam se tratar da Igreja,
equivocadamente. Outros entendem que se trata dos mártires da Grande
Tribulação, e outros afirmam que esse filho varão representa o remanescente
judeu de então.
2. Jesus, o mais evidente. A
interpretação mais aceitável diz que esse filho varão representa Jesus, uma vez
que somente Ele, o Messias, “regerá as nações com vara de ferro”. O Salmo 2 é
messiânico e se constitui num rico contexto profético no cumprimento da
profecia de Apocalipse 12.5. Israel representa a mulher, e o filho varão
representa Jesus. Ele nasceu de mulher israelita. Por isso, quando o texto diz
que a mulher (Israel) deu à luz um filho varão, está, na realidade, falando do
nascimento humano de Jesus. Quando fala que o “filho foi arrebatado para Deus e
para o seu trono”, refere-se à ascensão vitoriosa de Cristo depois da Sua ressurreição.
Há um paralelo entre Ap 12 e
Miquéias 5, que identifica a mulher como a nação israelita. Mq 5.2 fala sobre o
nascimento dAquele que seria o Senhor em Israel, o Messias. Entretanto, por
causa da rejeição deste governante (o Messias) na Sua primeira vinda, a nação
foi posta de lado. O texto de Mq 5.3 declara assim: “os entregará até ao tempo
em que a que está de parto tiver dado à luz”, indicando que a nação estará com
dores de parto até ao tempo de dar à luz o filho. Também, em Rm 9.4,5 o apóstolo
Paulo fala dos israelitas e declara que Cristo veio de Israel, segundo a carne.
3. A tentativa inútil do grande
dragão contra o filho varão. Satanás, o grande dragão vermelho não conseguirá
alcançar o filho varão porque ele foi arrebatado para o seu trono. O filho
varão de Israel, arrebatado do poder de Satanás, um dia descerá em grande pompa
sobre o monte das Oliveiras (Zc 14.1-9) e, então, tomará as rédeas do governo
mundial sob o poder do Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta.
Na vinda poderosa do filho, o
Anticristo e o Falso Profeta serão lançados no Lago de Fogo (Ap 19.19,20). No
mesmo ímpeto da gloriosa vinda do filho varão, o grande dragão, que é Satanás,
será amarrado e lançado no Poço do Abismo (Ap 12.7-9; 20.1-3).
IV. A FUGA DA MULHER PARA O
DESERTO (Ap 12.6)
1. O deserto (Ap 12.6). Não se
refere aqui especificamente a um lugar geográfico, mas metafórico. Nas terras
do Oriente Médio o deserto é o lugar mais apropriado para fugitivos. A mulher
representa a nação de Israel, depois de perseguida pelo grande dragão vermelho,
que foge para um lugar de refúgio no deserto, para escapar à fúria do dragão, o
Diabo.
2. O período do refúgio (Ap 12.6).
As pressões sobre Israel serão enormes naquele período, mas o grupo fiel
encontrará refúgio por 1.260 dias. No calendário judaico de 360 dias, os 1.260
dias equivalem à metade da semana profética de Daniel 9.27, ou seja, três anos
e meio. Essa mesma cifra de 1.260 dias equivale a outras cifras tais como
quarenta e dois meses, ou “um tempo, tempos e a metade de um tempo”. Essa
diferença de linguagem não muda o sentido real da profecia, porque a cifra é a
mesma. E exatamente o período mais terrível que sobrevirá sobre Israel na sua
terra.
3. O remanescente judeu (Ap
12.17). No período final da Grande Tribulação, o remanescente judeu,
constituído de israelitas fiéis ao antigo pacto, não se submeterá ao sistema do
Anticristo, que é a Besta que subiu do mar de Ap 13.1,2, e terá de fugir para o
deserto (Ap 12.17). É, sem dúvida, o remanescente judeu salvo na Grande
Tribulação.
V. UMA BATALHA ANGELICAL NO CÉU
(Ap 12.7-9)
1. O arcanjo Miguel. Nessa batalha
os anjos de Deus sob o comando do arcanjo Miguel, o protetor dos filhos de
Israel, abatem completamente os anjos caídos sob o comando de Satanás, o grande
dragão vermelho. É interessante notar que Miguel está ligado ao destino do povo
de Israel (Dn 12.1). Ele é o guardião dos interesses divinos para com Israel,
conforme vemos em Dn 10.13,21; Jd v.9.
2. Satanás, o dragão vermelho.
Nessa batalha vemos o esforço de Satanás para neutralizar o plano vindicativo
de Deus através dos anjos na história do mundo e, especialmente, quanto a
Israel. E um conflito entre o bem e o mal. Satanás é o grande dragão vermelho
que, mais uma vez investe contra o poder de Deus representado pelo arcanjo
Miguel e seus anjos. Mas o dragão é derrotado fragorosamente e expulso do céu.
Os seus domínios foram desfeitos.
3. A vitória do bem sobre o mal.
Na visão de João, o dragão quis devorar o filho varão da mulher, mas foi
impedido por uma força maior, uma milícia superior a dele. Essa batalha indica
que os poderes de Satanás foram reduzidos, e o mundo começa a se preparar para
receber o Messias. Aprendemos aqui que o direito sempre terá de triunfar sobre
o erro, o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira. As vantagens de Satanás
foram anuladas para que a vitória do povo de Deus prevalecesse no mundo. No
texto de Ap 12.9, o dragão vermelho é definido como “o acusador” (Diabo), a
“antiga serpente”.Depois da vitória de Miguel e seus
anjos contra o dragão e seus aliados (demônios), diz a Bíblia que houve
regozijo e alegria no céu (Ap 12.10). Esta alegria resulta do fato que a Grande
Tribulação findará para Israel e para o mundo, quando Cristo voltar
gloriosamente.
MAIS NOTAS DE COMENTARIO
Depois dos vários eventos catastróficos efetivados pela abertura dos sete selos e das sete trombetas, surge um intervalo com uma série de visões e, então, haverá o derramamento das sete taças de pragas sobre a Terra.
Três personagens são
destacados no capítulo 12 de Apocalipse: a mulher vestida de sol, o grande
dragão vermelho e o filho varão.
Quem é a mulher vestida
de sol? Há
várias interpretações acerca dessa mulher e o que ela representa. Segundo a
linha de interpretação que adotamos entendemos que ela não representa a Igreja
de Cristo, uma vez que esta estará no céu com Cristo. Também a mulher não
representa a Igreja do Antigo Testamento, nem tampouco representa Maria, a mãe
humana de Jesus. Indiscutivelmente, representa o povo de Israel.
Os símbolos da mulher. Os símbolos que estão em
torno da mulher — o sol, a lua e 12 estrelas — estão associados aos filhos de
Israel (Gn 37.9; Jr 31.35,36; Js 10.12-14; Jz 5.20; Sl 89.35-37).
O GRANDE DRAGÃO VERMELHO
(Ap 12.3,4)
Quem é o grande dragão
vermelho. Representa
Satanás (Ap 12.9). Essa criatura animalesca e vermelha é a figura do poder do
mal e da destruição que virá sobre a nação israelita naqueles dias. O vermelho
indica o seu poder sanguinário objetivando matar especialmente a mulher e seu
filho.
O poder do dragão. Um detalhe especial
desse dragão são as sete cabeças e dez chifres, além de sete coroas sobre essas
cabeças (Ap 12.3). As mesmas características desse dragão aparecem sobre a
Besta nos capítulos 13 e 17 de Apocalipse. Os poderes que a Besta (Anticristo)
demonstrará nos dias da Grande Tribulação serão advindos de Satanás. As sete
cabeças e os diademas sobre elas simbolizam os grandes reinos e os poderes
desses reinos. Satanás usará de toda a sua força para destruir Israel naqueles
dias. Ele é o dragão vermelho que se lançará contra o povo de Deus representado
pela mulher.
Que representam as estrelas do
céu? (Ap 12). Alguns
intérpretes afirmam que serão homens proeminentes do mundo que se levantarão
contra Israel para destruí-lo da face da Terra. Porém, a interpretação mais
aceitável indica que se trata de demônios sob a égide de Satanás, os quais,
lançados sobre o mundo, promoverão grande desordem moral, social e espiritual
no seio da humanidade.
O FILHO VARÃO (Ap 12.5)
Quem é o filho varão. Os intérpretes divergem
aqui. Há os que afirmam se tratar da Igreja, equivocadamente. Outros entendem
que se trata dos mártires da Grande Tribulação, e outros afirmam que esse filho
varão representa o remanescente judeu de então.
Jesus, o mais evidente. A interpretação mais
aceitável diz que esse filho varão representa Jesus, uma vez que somente Ele, o
Messias, “regerá as nações com vara de ferro”. O Salmo 2 é messiânico e se
constitui num rico contexto profético no cumprimento da profecia de Apocalipse
12.5. Israel representa a mulher, e o filho varão representa Jesus. Ele nasceu
de mulher israelita. Por isso, quando o texto diz que a mulher (Israel) deu à
luz um filho varão, está, na realidade, falando do nascimento humano de Jesus.
Quando fala que o “filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono”,
refere-se à ascensão vitoriosa de Cristo depois da Sua ressurreição.
Há um paralelo entre Ap 12 e
Miquéias 5, que identifica a mulher como a nação israelita. Mq 5.2 fala sobre o
nascimento dAquele que seria o Senhor em Israel, o Messias. Entretanto, por
causa da rejeição deste governante (o Messias) na Sua primeira vinda, a nação
foi posta de lado. O texto de Mq 5.3 declara assim: “os entregará até ao tempo
em que a que está de parto tiver dado à luz”, indicando que a nação estará com
dores de parto até ao tempo de dar à luz o filho. Também, em Rm 9.4,5 o
apóstolo Paulo fala dos israelitas e declara que Cristo veio de Israel, segundo
a carne.
A tentativa inútil do
grande dragão contra o filho varão. Satanás, o grande dragão vermelho não conseguirá
alcançar o filho varão porque ele foi arrebatado para o seu trono. O filho
varão de Israel, arrebatado do poder de Satanás, um dia descerá em grande pompa
sobre o monte das Oliveiras (Zc 14.1-9) e, então, tomará as rédeas do governo
mundial sob o poder do Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta.
Na vinda poderosa do filho, o
Anticristo e o Falso Profeta serão lançados no Lago de Fogo (Ap 19.19,20). No
mesmo ímpeto da gloriosa vinda do filho varão, o grande dragão, que é Satanás,
será amarrado e lançado no Poço do Abismo (Ap 12.7-9; 20.1-3).
A FUGA DA MULHER PARA O
DESERTO (Ap 12.6)
O deserto (Ap 12.6). Não se refere aqui
especificamente a um lugar geográfico, mas metafórico. Nas terras do Oriente
Médio o deserto é o lugar mais apropriado para fugitivos. A mulher representa a
nação de Israel, depois de perseguida pelo grande dragão vermelho, que foge
para um lugar de refúgio no deserto, para escapar à fúria do dragão, o Diabo.
O período do refúgio (Ap
12.6). As
pressões sobre Israel serão enormes naquele período, mas o grupo fiel
encontrará refúgio por 1.260 dias. No calendário judaico de 360 dias, os 1.260
dias equivalem à metade da semana profética de Daniel 9.27, ou seja, três anos
e meio. Essa mesma cifra de 1.260 dias equivale a outras cifras tais como
quarenta e dois meses, ou “um tempo, tempos e a metade de um tempo”. Essa
diferença de linguagem não muda o sentido real da profecia, porque a cifra é a
mesma. E exatamente o período mais terrível que sobrevirá sobre Israel na sua
terra.
O remanescente judeu (Ap
12.17). No
período final da Grande Tribulação, o remanescente judeu, constituído de
israelitas fiéis ao antigo pacto, não se submeterá ao sistema do Anticristo,
que é a Besta que subiu do mar de Ap 13.1,2, e terá de fugir para o deserto (Ap
12.17). É, sem dúvida, o remanescente judeu salvo na Grande Tribulação.
UMA BATALHA ANGELICAL NO
CÉU (Ap 12.7-9)
O arcanjo Miguel. Nessa batalha os anjos
de Deus sob o comando do arcanjo Miguel, o protetor dos filhos de Israel,
abatem completamente os anjos caídos sob o comando de Satanás, o grande dragão
vermelho. É interessante notar que Miguel está ligado ao destino do povo de
Israel (Dn 12.1). Ele é o guardião dos interesses divinos para com Israel,
conforme vemos em Dn 10.13,21; Jd v.9.
Satanás, o dragão
vermelho. Nessa
batalha vemos o esforço de Satanás para neutralizar o plano vindicativo de Deus
através dos anjos na história do mundo e, especialmente, quanto a Israel. E um
conflito entre o bem e o mal. Satanás é o grande dragão vermelho que, mais uma
vez investe contra o poder de Deus representado pelo arcanjo Miguel e seus
anjos. Mas o dragão é derrotado fragorosamente e expulso do céu. Os seus
domínios foram desfeitos.
A vitória do bem sobre o
mal. Na
visão de João, o dragão quis devorar o filho varão da mulher, mas foi impedido
por uma força maior, uma milícia superior a dele. Essa batalha indica que os
poderes de Satanás foram reduzidos, e o mundo começa a se preparar para receber
o Messias. Aprendemos aqui que o direito sempre terá de triunfar sobre o erro,
o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira. As vantagens de Satanás foram anuladas
para que a vitória do povo de Deus prevalecesse no mundo. No texto de Ap 12.9,
o dragão vermelho é definido como “o acusador” (Diabo), a “antiga serpente”.
Depois da vitória de Miguel e
seus anjos contra o dragão e seus aliados (demônios), diz a Bíblia que houve
regozijo e alegria no céu (Ap 12.10). Esta alegria resulta do fato que a Grande
Tribulação findará para Israel e para o mundo, quando Cristo voltar
gloriosamente.
“Em sua perseguição para
destruir os judeus, a Besta conduzirá seus exércitos contra Jerusalém.
“‘... E contra ela (Jerusalém)
se ajuntarão todas as nações da terra’ (Zc 12.3b); ‘Porque eu ajuntarei todas
as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas
serão saqueadas, e as mulheres forçadas; metade da cidade sairá para o
cativeiro, mas o restante do povo não será expulso da cidade’ (Zc 14.2).
“Nessa ocasião crítica, parte
de Israel refugiar-se-á nos montes e abrigos naturais de Edom, Moabe e Amom.
(Ler Isaías 16.1-5; Salmo 60.9; Ezequiel 20.35-38; Daniel 12.6,13,14.) Estas
passagens todas tratam disso. Esses antigos países bíblicos (Edom, Moabe e
Amom) constituem hoje em dia o centro-sul da Jordânia. Durante o Milênio eles
pertencerão a Israel (Nm 24.17,18; Sl 60.8,9; Is 11.14). Em Isaías 16.1 é mencionada
a capital de Edom — Selá (em grego: Petra), a elevada cidade-fortaleza,
plantada nas rochas. Isso fica a 96 km ao sul do mar Morto. Edom, Moabe e Amom
serão poupados por Deus durante a investida arrasadora do Anticristo contra
Israel, a fim de que para aí os judeus escapem. (Ler Daniel 11.41.) Já uma vez
Israel refugiou-se aí, quando Babilônia os hostilizou (Jr 40.11,12).” (O
Calendário da Profecia, CPAD)
Apocalipse 12.2-4 trata sobre
o conflito dos séculos. “É a luta do Diabo, tudo fazendo para que o Messias não
viesse ao mundo. Esse conflito vemo-lo de Gênesis aos Evangelhos. Momentos
houve em que parecia que o inimigo tinha ganhado a batalha. As cinco piores
ocasiões na história de Israel foram: 1) na apostasia do bezerro de ouro,
quando apenas uma tribo ficou leal a Deus (a de Levi); 2) no caso da corrupção
moral de Israel, em Sitim, durante u peregrinação no deserto, por conselho de
Balaão; 3) no caso do pecado de Davi, com o qual Deus fizera aliança quanto ao
nascimento do futuro Messias; 4) no caso do livro de Ester, quando houve um
plano para exterminar todos os judeus: 5) no caso de Belém, quando o rei
Herodes decretou a matança dos inocentes, para naquele meio, Jesus ser morto.
Em todos esses momentos críticos o inimigo perdeu a batalha. Por fim, numa
noite, os anjos anunciaram o nascimento do Salvador, o qual caminhou resoluto
em direção ao Calvário, onde, por fim, bradou agonizante, mas triunfantemente:
‘Tudo está consumado!’ Aleluia!
“Versículo 3. O dragão com sete cabeças. Isso fala de sua plenitude
de astúcia. Sete chifres representam seu imenso poderio. Sete diademas, seu
domínio. O dragão era vermelho, que é a cor do sangue e do fogo. Isso indica,
como sabemos, que ele é o provocador de mortes, guerras, intrigas, contendas e
tensões individuais e coletivas, quentes como o fogo e que terminam explodindo.
(Ler Gênesis 4.5,8 comparando com 1 João 3.12.)
“Versículo 4. ‘a terça parte das estrelas do céu’. Isto refere-se
aos anjos que caíram com Lúcifer, conforme Isaías 14.12 e Ezequiel 28.16. Muitas
referências na Bíblia apontam os anjos como estrelas. Exemplo: Juízes 5.20; Jó
38.7: 25.5; Isaías 14.13, etc. ‘A sua cauda arrasta a... ’. É conhecida a
grande força que a serpente e outros répteis, como o jacaré, têm na cauda. Os
animais pré-históricos do tipo réptil tinham gigantesca força nas suas caudas
para ataque e defesa. O termo dragão significa
animal monstruoso; serpente gigantesca. O dragão no versículo 3 figura o Diabo,
e é chamado serpente em 12.9. O termo no
original deriva de um verbo que significa ver de modo penetrante.” (Daniel e Apocalipse, CPAD)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
PAZ DO SENHOR
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.