13 de
novembro
TEXTO ÁUREO
"E o SENHOR estava com José, e
foi varão próspero [...]." (Gn 39.2)
VERDADE PRÁTICA
No enfrentamento de uma crise, a
sabedoria divina é indispensável.
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LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 37.3,4: Uma túnica
colorida e a crise de inveja
Terça - Gn 37.6-8: Um sonho e o
início de várias crises
Quarta - Gn 37.22: Um plano perverso
e a crise da cova
Quinta - Gn 37.28: Da crise da cova
para a crise da escravidão
Sexta - Gn 39.20: Da crise da
escravidão para a crise do cárcere
Sábado - Gn 39.21: A bênção de Deus
e a sua benignidade em tempos de crise
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 37.1-11
1 - E Jacó habitou na terra das
peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.
2 - Estas são as gerações de Jacó:
Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava
este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai;
e José trazia uma má fama deles a seu pai.
3 - E Israel amava a José mais do
que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma
túnica de várias cores.
4 - Vendo, pois, seus irmãos que seu
pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam
falar com ele pacificamente.
5 - Sonhou também José um sonho, que
contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais.
6 - E disse-lhes: Ouvi, peço-vos,
este sonho, que tenho sonhado:
7 - Eis que estávamos atando molhos
no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e
eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho.
8 - Então, lhe disseram seus irmãos:
Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por
isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras.
9 - E sonhou ainda outro sonho, e o
contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol,
e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
10 - E, contando-o a seu pai e a
seus irmãos, repreendeu-o seu pai e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste?
Porventura viremos eu, e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em
terra?
11 - Seus irmãos, pois, o invejavam;
seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.
OBJETIVO GERAL
Ressaltar que Deus deu a José
sabedoria para gerenciar a crise da fome no Egito.
HINOS SUGERIDOS: 46, 186, 609 da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Apontar os sonhos de José e as crises que
ele teve que enfrentar;
II. Ressaltar a crise da cova e da escravidão
na vida de José;
III. Enfatizar a sabedoria de José para
administrar as crises.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
José era o filho amado do patriarca
Jacó. Deus tinha um plano na vida dele e esse projeto lhe foi revelado, pelo
Senhor, por intermédio de alguns sonhos. É importante ressaltar que não eram os
sonhos do jovem José, mas sim os planos de Deus para ele e sua família. Mas,
José partilhou aquilo que era para ele com seus irmãos e seu pai no momento
errado.
Os irmãos de José eram invejosos e
não aceitaram os seus sonhos. Com certeza, eles perceberam que Deus iria
colocar José em uma posição de destaque na família. José tinha promessas de
Deus para sua vida, mas isso não o livrou das crises. As crises não endureceram
o coração de José, nem o afastaram de Deus. Elas contribuíram para moldar o
caráter do jovem e prepará-lo para o palácio de Faraó. Se você está enfrentando
algumas crises, assim como José, não desanime. Não permita que a amargura e o sofrimento
o afaste de Deus. Quem sabe o Senhor não esteja forjando o seu caráter e o
preparando para algo especial?
INTRODUÇÃO
A história de José é uma das mais
belas registradas nas Escrituras Sagradas. É uma história que mostra o amor de
um pai, a rejeição e a inveja dos irmãos e a beleza dos sonhos de um jovem. São
13 capítulos que revelam os desígnios de Deus na história de Israel. Nesta
lição, estudaremos a respeito das crises enfrentadas por José e a sua atitude
diante de cada uma delas. Veremos que José nos deixou preciosas lições que nos
ensinam como nos conduzir nas mais difíceis situações. As adversidades na vida
de José contribuíram para que as promessas feitas a Abraão se cumprissem
fielmente (Gn 13).
PONTO CENTRAL
Deus concedeu a José sabedoria para
administrar crises.
I - DOIS SONHOS E MUITAS CRISES
1. A família de José.
Jacó era o pai de José, e sua
família era constituída pelos filhos de Lia e os dois filhos de Raquel, José e
Benjamim (Gn 30.22-24; 35.16-18). Levemos também em conta os filhos das servas
Zilpa e Bila. Jacó amava José e lhe presenteou com uma túnica colorida. Essa
túnica de várias cores revelava uma posição de favoritismo (Gn 37.3). O
favoritismo de Jacó por José gerou algumas crises na família. Uma família
dividida não pode resistir às crises. Por isso, ame os seus filhos de modo
altruísta, e igualitário, evitando
qualquer tipo de preferência.
2. A inveja dos irmãos de José.
O que fez com que os irmãos de José
fossem tomados pela inveja e o ódio? Existem duas razões principais. A primeira
está no fato de José denunciar ao pai as más ações cometidas por seus irmãos.
Certamente os irmãos viam José como um traidor. A segunda razão estava no fato
de José ser um sonhador. Em seus dois sonhos, José aparecia em uma posição de honra.
É importante ressaltar que, embora a família de Jacó estivesse enfrentando a
crise do favoritismo, do ódio, da inveja e da falsidade, ela era parte dos
desígnios de Deus para a formação de um grande povo. Deus não pensa como nós e
não julga segundo os critérios humanos. Sua justiça e seus desígnios são
perfeitos, embora sejamos injustos e imperfeitos.
3. Os sonhos de José (Gn 37.7,9).
Certa noite, Deus deu a José um
sonho, e moço precipitadamente contou seu sonho a seus irmãos. Nem sempre
podemos partilhar todos os nossos sonhos. Alguns devem ser guardados no coração
até que se cumpram integralmente. José tornou a sonhar e, mais uma vez, relatou
o sonho aos irmãos e ao pai. Os sonhos de José foram dados pelo Senhor, e um
dia se cumpriram fidedignamente. Se Deus tem dado a você um sonho, guarde-o em
seu coração e aguarde, pois no tempo do Senhor se cumprirá.
SÍNTESE DO TÓPICO I
José revelou seus dois sonhos a sua
família e logo teve que enfrentar algumas crises.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, inicie o tópico fazendo a
seguinte indagação: "Quem sabe os nomes de todos os filhos de Jacó?"
Incentive a participação de todos e ouça as respostas com atenção. Em seguida
reproduza o esquema abaixo no quadro. Mostre aos alunos a família de Jacó e ressalte
que as promessas que Deus fez a Abraão foram passadas a Jacó e seus
descendentes, por isso, Deus usou José para preservar sua família da fome e da
morte. Da semente de Abraão nasceria aquEle que abençoaria todas as famílias da
Terra, Jesus Cristo.
Extraído de Guia do Leitor da
Bíblia. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 44.
CONHEÇA MAIS
Fome no Egito
Registros egípcios contam que a
fome, causada pelas estiagens nas cabeceiras do Nilo, durou muitos anos. A
agricultura egípcia dependia das enchentes anuais ao longo do rio, que
depositavam terra nova fértil tornando a irrigação possível. Também nesse
aspecto a autenticidade do relato bíblico tem total sustentação histórica"
Para conhecer mais leia, Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p.46.
II - A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO
1. José é vendido como escravo (Gn
37.27,28).
Certo dia, os irmãos de José levaram
os rebanhos até Siquém. José foi até lá para ver se tudo estava bem. Mas
chegando ali, descobriu que seus irmãos tinham ido a Dotã. Quando os irmãos de
José viram que ele vinha se aproximando, decidiram matá-lo.
O plano era matar José e, depois,
dizer ao pai que um animal selvagem o havia matado. Os irmãos de José tinham
uma mente perversa, maligna. Mas Rúben não aceitou tal ideia e aconselhou aos
irmãos a jogar José em uma cova. Rúben planejava resgatar o irmão. Porém, Judá
também teve uma ideia: "Vendê-lo como escravo."Assim, os irmãos
tiraram José da cova e o venderam como escravo aos mercadores por vinte moedas
de prata. Os irmãos de José tomaram sua túnica e a mancharam com o sangue de um
animal. O objetivo era enganar a Jacó.
Eles fizeram seu pai chorar e sofrer muito. O ciúme e a inveja sempre produzem
tristeza e dor na família.
2. José na casa de Potifar.
José foi comprado pelos mercadores e
levado ao Egito. Chegando ali os mercadores o venderam a Potifar, um dos
oficiais de Faraó. No entanto, Deus estava com José na cova e também no Egito.
O Senhor não nos abandona diante das situações adversas. José alcançou graça e
favor aos olhos de Potifar e este o colocou sobre tudo que possuía.
3. José prosperou na casa de
Potifar.
José foi elevado à função de
mordomo, gerindo todos os negócios da casa de Potifar, que prosperou
grandemente, pois Deus era com o jovem. Ele poderia ter deixado que a mágoa e a
tristeza lhe dominassem o coração, mas manteve-se puro. José é um exemplo de
superação em meio às crises, pois não permitiu que a sua fé em Deus fosse abalada diante das
circunstâncias adversas.
Deus estava com José, mas a crise
mais uma vez o alcança. A mulher de Potifar, que não tinha escrúpulos nem
decência, procurou seduzi-lo. Mas ele era fiel a Deus e ao seu patrão. Por
isso, rejeitou a proposta da mulher que, com raiva, armou-lhe uma cilada,
acusando-o de sedução (Gn 39.14-18). Potifar ouviu a acusação mentirosa de sua
esposa contra José e o mandou para a prisão, onde estavam os oficiais de Faraó.
José venceu a tentação, mas foi para a prisão.
SÍNTESE DO TÓPICO II
José teve que enfrentar a crise da
cova e da escravidão, mas Deus estava com ele.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
O silêncio de José, a fome e a
mulher de Potifar
Muitos tomam José como um tipo de
Cristo: uma pessoa inocente que sofreu por causa da maldade dos outros e,
através do qual, o povo escolhido foi liberto da morte certa. O silêncio de
José enquanto seus irmãos deliberavam seu destino (Gn 37.12-35) prefigura o
silêncio de Cristo perante os juízes (cf. Is 53.7; 1 Pe 2.23).
O contraste entre Judá e José é
forte (Gn 39.15,16). Ambos foram tentados sexualmente. Judá procurou o sexo
ilícito, enquanto José recusou repetidos apelos da mulher de seu Senhor. José
lembra-nos que nunca podemos dizer que o sexo nos levou a pecar. A escolha é
nossa, agir como Judá ou como José"
(RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a
Apocalipse capítulo por capítulo. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 45,46).
III - SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A
CRISE
1. José é abençoado por Deus na
prisão (Gn 39.21-23).
José foi injustamente lançado na
prisão, porém Deus estava com ele e o ajudaria mais uma vez. Havia um propósito
maior para a sua vida. Esse propósito já havia sido revelado em seus sonhos.
Ele sabia que, de algum modo, Deus cuidaria da sua vida na prisão. Ali, José
alcançou graça aos olhos do carcereiro. A mão de Deus estava estendida para
abençoá-lo. Por isso, por onde ele passava era bem-sucedido.
2. José e os dois oficiais de Faraó.
José foi sustentado na prisão pela
benignidade de Deus. Ali, ele encontrou dois presos que serviram a Faraó, um
copeiro-mor e um padeiro-mor. Certo dia, ambos tiveram um sonho. Eles contaram
a José o que haviam sonhado, e este interpretou o sonho deles. Ao copeiro-mor José disse que dentro de três
dias ele seria chamado para servir a Faraó novamente. Ao padeiro-mor, disse
que, dentro de três dias, seria executado. Tudo aconteceu do jeito que José
havia dito.
3. Da prisão ao palácio de Faraó (Gn
41.1-8).
Faraó também teve dois sonhos que o
perturbaram muito. Os egípcios acreditavam que os sonhos eram presságios de
situações boas ou ruins e o rei não conseguiu compreender o significado dos
seus sonhos. Por isso, convocou seus magos e astrólogos para que os
interpretassem, mas nenhum deles conseguiu convencê-lo com suas interpretações
(Gn 41.8).
Então, o copeiro-mor lembrou-se de
José e falou a Faraó a respeito do que havia acontecido com ele e com o
padeiro-mor. Faraó ordenou que trouxessem José à sua presença. Quando ele
chegou perante o rei, com humildade e temor a Deus, ouviu os sonhos e disse que
estes se resumiam em um. O Egito passaria por um período de sete anos de grande
fartura e depois um período de sete anos de escassez. Então, José orientou
Faraó para que encontre um homem sábio a fim de encarregá-lo de ajuntar
alimento para os tempos de crise. Assim o rei teria alimento para enfrentar o
tempo de crise. Faraó, impressionado com a sabedoria de José, viu que ele seria
o homem certo para gerenciar os tempos de fartura e de crise, e nomeou José
governador do Egito.
Aprendemos com José que o sofrimento
pode moldar nosso caráter e levar-nos a ser bem-sucedidos em todas as áreas de
nossas vidas. Os sofrimentos nos ensinam a lidar com circunstâncias adversas.
Cada episódio na vida de José fazia parte dos desígnios de Deus.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Deus é a fonte de toda sabedoria.
Ele nos concede sabedoria para administrar as crises.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Para simbolizar o novo ofício de
José, Faraó lhe deu o anel que usava, no qual estava estampado o selo de
autoridade, vestiu-o de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu
pescoço. Deu-lhe um carro, no qual desfilou publicamente com a proclamação de
que ele deveria ser honrado pela população. Em seguida, mudou-lhe o nome para
Zafenate-Paneia, que quer dizer 'abundância de vida ou o deus fala e vive'. Por
fim, José se casou com uma moça de família de alta posição da cidade sacerdotal
de Om. José foi lançado em estreito contato com o paganismo do Egito, mas não
foi vencido por ele.
[...] Quando se tornou o segundo
governante mais poderoso em posição no Egito. Ele sabia exatamente o que fazer.
Durante anos de colheitas abundantes, juntou todas as colheitas que iam além
das necessidades imediatas do povo e as armazenou em numerosas cidades do
Egito. Durante esse tempo, nasceram-lhe dois filhos. O primeiro foi chamado
Manassés, 'que esquece', como testemunho de que Deus havia apagado dos
pensamentos tristes e íntimos de José os anos de trabalho e de toda a casa de
seu pai. O segundo filho foi chamado Efraim, 'dupla fertilidade', como
testemunho das providências misericordiosas de Deus na terra da sua aflição.
Quando chegaram os sete anos de
fome, o Egito estava preparado com uma grande provisão de alimentos armazenada
para a emergência. Mas a seca cruzou as fronteiras do Egito e atingiu a
Palestina e outros países vizinhos. Dentro do próprio Egito, logo as pessoas
sentiram fome e pediram comida. Sem demora, José as abasteceu de provisões
segundo um plano já em execução. As pessoas tiveram a permissão de comprar os
grãos armazenados e, assim, tiveram o suficiente para comer. Habitantes de
outros países ficaram sabendo da provisão que havia no Egito e foram comprar
alimentos" (Comentário Bíblico Beacon. 1.ed. Vol 1. Rio de Janeiro: CPAD,
2005, pp. 114,115).
CONCLUSÃO
Todas as dificuldades pelas quais
passamos, quando estamos no plano divino, são para nos ensinar. Deus preparou o
espírito de José para as crises que enfrentaria e para que pudesse desfrutar de
uma posição privilegiada no Egito. José não se esqueceu de que Deus estava com
ele, não só nas humilhações, mas também quando exaltado diante dos homens.
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PAZ DO SENHOR
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