4 de dezembro de 2016
TEXTO ÁUREO
"Louvai ao SENHOR,
porque ele é bom; porque a sua benignidade é para sempre."(Sl 136.1)
VERDADE PRÁTICA
A nossa fé em Deus
leva-nos a adorá-lo em meio às crises e dificuldades.
Segunda - 2 Cr 20.3: O
medo diante da crise
Terça - 2 Cr 20.4: Um
pedido de socorro em meio à crise
Quarta - 2 Cr 20.9:
Clamor e angústia em meio à crise
Quinta - 2 Cr 20.12:
Mantendo os olhos em Deus em meio à crise
Sexta - 2 Cr 20.15: O socorro
de Deus em meio à crise
Sábado - 2 Cr 20.17:
Deus se faz presente em meio às crises
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
2 Crônicas 20.1-12
1 - E sucedeu que, depois disso, os filhos de
Moabe, e os filhos de Amom, e, com eles, alguns
outros dos amonitas vieram à peleja contra Josafá.
2 - Então, vieram alguns
que deram aviso a Josafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multidão dalém do
mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi.
3 - Então, Josafá temeu
e pôs-se a buscar o SENHOR; e apregoou jejum em todo o Judá.
4 - E Judá se ajuntou,
para pedir socorro ao SENHOR; também de
todas as cidades de Judá vieram para buscarem o SENHOR.
5 - E pôs-se Josafá em
pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na Casa do SENHOR, diante do pátio
novo.
6 - E disse: Ah! SENHOR,
Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus? Pois tu és dominador
sobre todos os reinos das gentes, e na tua mão há força e poder, e não há quem
te possa resistir.
7 - Porventura, ó Deus
nosso, não lançaste tu fora os moradores desta terra, de diante do teu povo de
Israel, e não a deste à semente de Abraão, teu amigo, para sempre?
8 - E habitaram nela e
edificaram nela um santuário ao teu nome, dizendo:
9 - Se algum mal nos
sobrevier, espada, juízo, peste ou fome, nós nos apresentaremos diante desta
casa e diante de ti; pois teu nome está nesta casa; e clamaremos a ti na nossa
angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.
10 - Agora, pois, eis
que os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não
permitiste que passasse Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se
desviaram e não o destruíram,
11 - eis que nos dão o
pago, vindo para lançar-nos fora da herança que nos fizeste herdar.
12 - Ah! Deus nosso,
porventura, não os julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande
multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que faremos; porém os nossos
olhos estão postos em ti.
OBJETIVO GERAL
Ressalvar que a nossa fé
nos faz adorar a Deus em meio às crises.
HINOS SUGERIDOS: 478,
524, 581 da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Apresentar um panorama do reino do Norte
e do Sul;
II. Mostrar quem foi o rei Josafá;
III. Enfatizar a trajetória do rei Josafá e seus
inimigos.
INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Na lição de hoje
estudaremos a respeito da crise política que o rei Josafá teve que enfrentar.
Nações inimigas se levantaram para atacar Judá e diante da força delas, Josafá
não teria como escapar. Então, ele decide buscar o Senhor em oração e jejum.
Deus é o nosso socorro. Em tempos de crise, faça como o rei, busque ao
Todo-Poderoso. O Senhor ouviu e respondeu a oração de Josafá enviando o seu
socorro. Não tente resolver as situações difíceis sozinho, ore, busque a Deus e
você verá o livramento do Senhor. Diante da vitória contra os seus inimigos,
Josafá exalta e adora ao Senhor. Seu coração foi afligido pelo temor, mas o
tempo de cantar chegou. Assim, como Deus deu o livramento a Judá, Ele dará o
livramento a você, confie.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje,
estudaremos a respeito da pior crise que o rei Josafá teve que enfrentar. Com a
história de Josafá, aprendemos que, em meio às crises, devemos orar e buscar o
socorro de Deus. Veremos que o rei jejuou, orou e confessou sua incapacidade
para resolver tal situação. Josafá teve fé. Por isso, recebeu a vitória. Em um
gesto de gratidão, ele louva e adora ao Senhor.
PONTO CENTRAL
A nossa fé nos faz
adorar a Deus em tempos de crises.
I - REINO DO NORTE E DO
SUL
1. A divisão do reino de
Israel.
Os livros dos Reis e das
Crônicas apresentam a história da divisão entre as tribos do Norte e do Sul em
Israel. O reino do Norte era formado por dez tribos e a capital era
Samaria. O reino do Sul era formado por
duas tribos, Judá e Benjamim, e a capital era Jerusalém. No dias de Roboão,
filho de Salomão e Naamá, mulher amonita, o reino enfraqueceu. Com o
enfraquecimento econômico do reino de Israel, Roboão resolve aumentar a carga
tributária, que já era pesada desde os tempos de Salomão. Por causa desse
encargo que Roboão não quis aliviar, as tribos do Norte de Israel romperam com
as tribos do Sul (2 Cr 10.1-15).
2. O Reino do Norte.
O Reino do Norte
conseguiu sobreviver por aproximadamente 200 anos. Foi governado por diferentes
reis. Na sua grande maioria, os monarcas são identificados pela seguinte
expressão: "era mau" aos olhos de Deus. A maldade dos governantes
levou o povo de Deus a experimentar diferentes crises: políticas, sociais e
religiosas.
3. O Reino do Sul.
Segundo o Guia do Leitor
da Bíblia, este reino foi regido por 19 reis que pertenciam à família de Davi.
Judá também enfrentou muitas crises e teve que lutar com os mesmos inimigos do
Reino do Norte. Ambos os reinos sofreram crises ameaçadoras e graves.
SÍNTESE DO TÓPICO I
O Reino do Norte e do
Sul enfrentaram várias crises espirituais e políticas.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
A invasão dos moabitas
Os moabitas e os amonitas começaram a se levantar contra Judá desde os dias de Davi.
Ao invés de amonitas a Septuaginta traz o termo Meunim, um povo de Seir. A
invasão veio do leste ou do sudeste. Dalém do mar é uma referência ao mar Morto. Josafá conclamou o povo à oração
e ao jejum em todo o território de Judá, a fim de buscar a ajuda e a direção de
Deus.
Em momentos de crise, a
oração é uma fonte de força capaz de nos fazer recordar experiências prévias em
que fomos ajudados por Deus. O rei invocou o Deus de seus pais, e relembrou
libertações ocorridas no passado, diante do pátio novo. Este seria o pátio
externo, provavelmente renovado ou reconstruído desde os dias de Salomão. Sob a
sombra do Templo, Josafá se lembrou e citou a oração de seu tataravô, na
ocasião em que o local santificado havia sido dedicado (2 Cr 6.28-31).
O rei e seu povo se
depararam com o tipo de dilema que todos
nós enfrentamos mais de uma vez na vida; e não sabemos nós o que
faremos. Mas ele, também tinha o recurso para a solução do problema. Este meio
está à disposição de todo o verdadeiro servo de Deus: Os nossos olhos estão
postos em ti. Seguindo uma liderança temente e obediente ao Senhor, as esposas
(e também as crianças) permaneceram perante o Senhor com os seus maridos e com
o seu rei" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2005, p. 461).
CONHEÇA MAIS
Josafá
"Com 35 de idade
ele se tornou co-regente com seu pai Asa, até a morte deste em 870, e governou
por 25 anos (1 Rs 22.42). Sua mãe era Azuba, filha de Sili. Ele foi
contemporâneo de Acabe, e Jeorão de Israel. Fez uma aliança com Israel casando
seu filho Jeorão com Atalia, a filha de Acabe e Jezabel (2 Rs 8.18). Apesar
deste ato ter aberto a porta à adoração a Baal no reino de Judá, ele foi
considerado um bom rei." Para conhecer mais leia, Dicionário Bíblico
Wycliffe, CPAD, p.1089
II - O REI JOSAFÁ
1. Quem era Josafá (1 Rs
22.41-43).
Ele foi o quarto rei de
Judá. Com 35 anos de idade, foi co-regente com seu pai, Asa, por três anos (1
Rs 22.41-50). Certamente ele teve como referencial de governo a espiritualidade
do seu pai. Seu governo foi próspero. As Escrituras Sagradas afirmam que Deus
era com ele, pois "andou nos primeiros caminhos de Davi, seu pai" (2
Cr 17.3). Josafá desfez os altares aos deuses que foram erguidos nos montes.
Infelizmente, o Reino de Judá tomou o caminho da idolatria, seguindo o mau
exemplo do rei Acabe e da rainha Jezabel.
2. O cuidado de Josafá
em instruir o povo (2 Cr 17.1-19).
No terceiro ano de seu
reinado, Josafá ordenou aos levitas e sacerdotes que fossem às cidades de Judá
e ensinassem o "livro da Lei do Senhor". De cidade em cidade, esses
homens reuniam o povo nas praças, uma vez que não havia sinagogas nem templos
fora de Jerusalém, e ali ensinavam as pessoas.
3. A instrução e temor.
Os príncipes, os levitas
e sacerdotes ensinavam ao povo a Lei de Deus (2 Cr 17.7,8). O ensino promoveu
um grande temor no coração de todos (2 Cr 17.10). O temor a Deus é o princípio
da sabedoria. Um povo que teme a Deus se tornará próspero.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Diante da ameaça do
inimigo, o rei Josafá buscou ao Senhor com oração e jejum.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Josafá
Ele foi contemporâneo de
Acabe, Acazias, e Jorão de Israel. Fez uma aliança com Israel casando seu filho
Jeorão com Atalia, a filha de Acabe e Jezabel (2 Rs 8.18). Apesar deste ato ter
aberto a porta à adoração a Baal no reino de Judá, ele foi considerado um bom
rei.
No terceiro ano do seu
reinado, ele conduziu algumas reformas para melhorar a situação religiosa,
instruindo pessoalmente o seu povo e enviando levitas com os livros da lei para
ensinar nas cidades de Judá (2 Cr 17.7-9). Os filisteus e os árabes lhe pagavam
tributos (vv. 10,11), e ele mais tarde fortificou as cidades de seu reino.
Durante os últimos cinco
anos de seu reinado, Josafá teve seu filho Jeorão reinando junto a si (2 Rs
8.16 com 1.17). Josafá morreu com sessenta anos de idade, e foi sepultado na
cidade de Davi (1 Rs 22.50)" (Dicionário Bíblico Wycliff. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2009, pp. 1088-1089).
III - JOSAFÁ E SEUS
INIMIGOS
1. A perigosa aliança
feita com Acabe (2 Cr 18.1-3).
Josafá tornou-se rico e
próspero, mas deixou de buscar ao Senhor e passou a agir por si mesmo,
confiando apenas na sua capacidade e nos seus bens. Ele fez uma aliança com
Acabe, um rei perverso que, juntamente com sua esposa, estabeleceu o culto a
Baal no Reino do Norte. A aliança, selada por meio do casamento com uma das
filhas de Acabe, lhe traria derrota moral, física e espiritual. Deus usou Jeú
para repreendê-lo. O profeta mostrou ao rei Josafá o quanto a aliança que ele
havia feito com Acabe aborrecera ao Senhor (2 Cr 19.2). Alianças feitas sem a
orientação e a permissão de Deus sempre trazem prejuízos.
2. Josafá enfrenta a
ameaça dos inimigos (2 Cr 20.1-12).
Os amonitas, os edomitas
e os moabitas uniram forças para invadir Judá, cruzando o mar em direção a
En-Gedi. Eles formaram um exército com muitos soldados, cavalos e armas. Então,
Josafá temeu os seus inimigos. O seu medo o levou a buscar a Deus com jejum. Infelizmente, muitos só se lembram de
buscar a Deus quando estão cercados pelas dificuldades. Não deixe para buscar a
Deus somente nos tempos de crise; busque-o sempre.
3. A ação de Josafá.
Ele precisou agir
rápido, pois um grande exército formado por vários inimigos vinha em sua direção.
No momento de aflição e desespero, Josafá invocou o nome do Senhor, e apregoou
um jejum (2 Cr 20.3). A oração e o jejum nos ajudam a vencer as crises. Era uma
nação inteira buscando a Deus. Nenhum crente deve duvidar do poder da oração.
O povo se humilhou
diante de Deus, mostrando sua total dependência do Senhor. O objetivo era
buscar o socorro e a misericórdia de Deus diante do iminente ataque do inimigo.
Não há crise que não possa ser vencida quando oramos, jejuamos e confiamos no
Senhor. Davi, em um dos seus cânticos, declarou: "Uns confiam em carros, e
outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor, nosso Deus"
(Sl 20.7). É tempo de invocarmos o nome do Senhor em favor da nossa nação.
Precisamos orar e jejuar a fim de que a crise política e econômica seja
solucionada. Jesus declarou que determinadas castas de demônios só podem ser
expelidas pela "oração e pelo jejum" (Mt 17.21).
Deus mandou o profeta
dizer ao povo que eles não precisariam lutar nem temer, pois Ele mesmo sairia e
pelejaria em favor deles (2 Cr 20.17). Josafá e seus súditos creram na Palavra
de Deus e adoraram e louvaram ao Senhor (2 Cr 20.18,19). Houve grande júbilo e
a certeza da vitória que o Senhor daria ao seu povo. Quando os exércitos
inimigos se aproximaram de Jerusalém e ouviram o som dos louvores, dizem as
Escrituras Sagradas que eles caíram em emboscadas e se destruíram uns aos
outros, sem que ninguém do povo precisasse fazer qualquer coisa. Os exércitos
inimigos foram desbaratados porque Deus os confundiu (2 Cr 20.24). Aprendemos
que o inimigo não pode resistir ao povo de Deus quando há oração, jejum e
verdadeira adoração.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Josafá tinha muitos
inimigos e teve que enfrentar muitas crises. Mas, todas as vezes que buscou a
Deus, Ele enviou o socorro.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Em 853 a.C., Acabe o
persuadiu a se ajuntar a Israel em uma tentativa de desarraigar Ramote-Gileade
da Síria. Acabe foi mortalmente ferido, mas Josafá sobreviveu (1 Rs 22.1-38).
Ele foi severamente reprovado pelo profeta Jeú por ter se associado ao rei
Acabe (2 Cr 19.1,2). Judá ocupou uma clara posição subordinada, mas a aliança foi, temporamente, a fonte da força
de ambos os reinos. Em seu retorno, Josafá novamente encorajou a adoração ao
Senhor Jeová (1 Cr 19.4).
Ele havia previamente
fortalecido as defesas de Judá e trazido Edom ao seu controle. Isto lhe deu o
comando das rotas de caravanas da Arábia e
lhe trouxe uma riqueza adicional (2 Cr 17.5; 18.1). Josafá tentou
construir uma frota de navios em Eziom-Geber com a cooperação de Acazias, rei
de Israel, mas os navios foram destruídos. Josafá recusou quaisquer novas
parcerias, provavelmente com medo da invasão de seu território e pelo fato de
ter sido repreendido por se unir a Acazias (1 Rs 22.48,49)" (Dicionário Bíblico
Wycliff. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1089).
CONCLUSÃO
A história de Josafá é uma história de
proezas. Ele buscou ao Senhor em jejum, oração e adoração e Deus lhe concedeu a
vitória em tempos de crise. Se você está
enfrentando, como o rei Josafá, uma terrível crise, não desanime. Não se renda
diante das ameaças do inimigo. Ore, jejue, adore e veja o livramento do Senhor.
PARA REFLETIR
A respeito de adorando a
Deus em meio a calamidade, responda:
• O reino do Norte era formado por quantas tribos e
qual era a sua capital?
O reino do Norte era
formado por dez tribos e a capital era Samaria.
• Quem foi o pai de Josafá?
Josafá era filho de Asa.
• Josafá foi um bom rei?
Sim, embora tenha feito
aliança com Acabe.
• Qual foi a atitude de Josafá diante do iminente
ataque do inimigo?
No momento de aflição e
desespero, Josafá invoca o nome do Senhor (2 Cr 20.4). Ele apregoou um jejum e
oração.
• Josafá fez uma aliança errada com qual rei?
Com Acabe
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