Mateus 24
29 — E, logo depois da aflição
daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas
cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
30 — Então, aparecerá no céu o sinal
do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do
Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
Apocalipse 19
19 — E vi a besta, e os reis da
terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava
assentado sobre o cavalo e ao seu exército.
20 — E a besta foi presa e, com ela,
o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que
receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados
vivos no ardente lago de fogo e de enxofre.
Apocalipse 20
1 — E vi descer do céu um anjo que
tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão.
2 — Ele prendeu o dragão, a antiga
serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
3 — E lançou-o no abismo, e ali o
encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os
mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.
Os
pós-tribulacionistas argumentam que os sofrimentos e
tribulações são inevitáveis na vida dos cristãos, mas esses intérpretes erram
em não separar os fatos relativos à palavra tribulação. Quando a palavra
tribulação aparece em outros textos das Escrituras referindo-se à aflição,
angústia, doenças, perseguição, está, na verdade, aludindo àquelas experiências
cotidianas que todos os cristãos passam em suas vidas. São experiências que
fortalecem a fé e nos tornam aptos para o arrebatamento da Igreja (2Co 4.17).
Os juízos da Grande Tribulação não são para a Igreja de Cristo.
O que acontecerá na metade da
semana? O “desolador” (Anticristo) entrará em Jerusalém para destruir o templo
e a cidade. Os midi-tribulacionistas tomam ainda o texto de Mt 24.1-14 para
afirmarem que a Igreja estará na primeira metade da semana de Daniel e, do meio
da Tribulação, a Igreja será arrebatada. Interpretam, ainda, que o
arrebatamento ocorrerá depois de soada a sétima trombeta de Ap 11.15, pois
confundem esta trombeta com a última trombeta de 1Co 15.52. Ora, a sétima
trombeta de Ap 11.15 é mais uma figura da manifestação da ira divina durante
todo o período de sete anos da Grande Tribulação. Portanto, o arrebatamento da
Igreja no meio da Grande Tribulação é raciocínio humano, sem apoio bíblico.
Os
pré-tribulacionistas entendem que a Igreja não é advertida
a aguardar a Grande Tribulação, mas sim, orientada a esperar a vinda do Senhor
antes que o Anticristo apareça (1Ts 4.17; 1Co 15.51,52). A Igreja não conhecerá
o Anticristo. Sua esperança se baseia no fato de que não precisará submeter-se
ao domínio do Anticristo, mas que, antes será arrebatada. De fato, o sinal
maior para o mundo do aparecimento do Anticristo será o desaparecimento da
Igreja de Cristo da face da terra.O oitavo capítulo de Daniel retrata os
impérios Medo-Persa e Grego respectivamente. O carneiro de dois chifres
representa o império Medo-Persa. O Bode é figura do império Grego e o grande
chifre do bode refere-se a Alexandre Magno, o mais célebre conquistador do
Mundo Antigo.Alexandre humilhou o império Medo-Persa sem compaixão e piedade.
Representado pelo grande chifre do bode que foi quebrado, o imperador grego
morreu prematuramente. A visão de Daniel apresenta mais quatro chifres que
cresceram no seu lugar. Eles representavam os quatro generais que dividiram o
império Grego em quatro regiões, após a morte de Alexandre, isto é, Macedônia,
Ásia Menor, Síria-Babilônia e Egito. Entretanto, desses quatro chifres cresceu
um pequeno chifre que foi visto na figura de Antíoco Epífanes, o rei da
Dinastia Selêucida que governou a Síria entre 174 e 164 a.C.Antíoco Epífanes
atacou as quatro regiões e suas respectivas potências militares. A história
confirma também o assassinato do sumo-sacerdote judeu Onias em 170 d.C. e a
profanação do templo de Jerusalém. Daniel teve uma visão extensa e assustadora
ao ponto de lhe tirar a força física para fazer as coisas mais básicas da vida.
Mas era uma visão que devia ser guardada em segredo. Muitos estudiosos
concordam que o capítulo oito de Daniel traz um testemunho de uma profecia
histórica que se cumpriu parcialmente. A história teria testemunhado os
acontecimentos que os santos profetas, sem os conhecerem de antemão,
profetizaram em nome do Senhor. É bem verdade que o nosso Deus zela pela sua
Palavra.
A Bíblia diz que o espírito do
anticristo opera no mundo. De acordo com a crueldade, a ignomínia e a covardia
de Antíoco Epifânio muitos estudiosos o relacionam como um tipo do Anticristo
de que fala o Novo Testamento. Mas enquadrá-lo como Anticristo ainda passa por
especulação. Todavia, o que deve alegrar o crente são as vidas que abrem os
olhos espirituais e percebem por si mesma o benefício de crermos na graça
preciosa e suficiente de Deus, o nosso bendito e eterno Pai.Aproveite a aula de
hoje para mostrar aos alunos como o nosso Deus relaciona-se com o Seu povo
escolhido. Somos a igreja de Deus, um povo escolhido e chamado por Ele para
anunciar as boas novas da vida eterna. Não permita que o seu aluno deixe a aula
sem este esclarecimento: o de que o Senhor, através do Seu Filho Jesus, e na
força do Espírito Santo, tem cuidado de nós.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje veremos que depois
do período da Grande Tribulação, Jesus voltará para implantar seu Reino
Milenial. Neste período, Satanás ficará preso por mil anos no abismo. A terra,
neste período, estará livre de toda e qualquer ação demoníaca. Você consegue
imaginar a paz que este mundo vai desfrutar? Depois deste período de reclusão,
Satanás será solto por um pouco de tempo, antes de receber o castigo eterno no
lago de fogo. O Inimigo tem um propósito neste mundo — matar, roubar e destruir
(Jo 10.10). Ele vem cumprindo seus desígnios, porém Jesus Cristo veio ao mundo
para destruir as obras do Diabo e nos dar a vida eterna. Não precisamos temer
Satanás, pois seus dias estão contados e logo suas ações vão se findar.
Após o período tenebroso da Grande
Tribulação, Jesus voltará e implantará o seu Reino Milenial na Terra. Ele virá
juntamente com sua Igreja, cercado de anjos e será visto por todos os que
habitam na Terra (Cl 3.4). Na sua vinda em Glória, Jesus será visto por todos,
inclusive pelos que os traspassaram: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o
verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se
lamentarão sobre Ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7).
I. JESUS VOLTARÁ E TODOS O VERÃO
1. Jesus voltará com poder e glória.
Após as Bodas do Cordeiro, Jesus voltará com os santos, como prometeu aos seus
discípulos (Jo 14.2,3). E sua vinda será visível aos olhos de todo o mundo (Ap
1.7; 1Ts 3.13; Mt 24.42-44). Ele voltará para dar fim às catástrofes mundiais,
acabar com a Grande Tribulação, livrar Israel do Anticristo e seus aliados e
implantar o seu Reino Milenial. Com a sua vinda em Glória, Ele preparará o
mundo para o Milênio. Antes deste, diversos eventos serão vistos na Terra,
protagonizados pelo Senhor Jesus Cristo.
2. O cortejo que acompanhará o Rei.
“E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele
chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça” (Ap 19.11). João
registrou no Apocalipse uma visão do cortejo real que acompanhará Cristo em sua
vinda em glória para assumir o governo total do Universo. Ele virá como Rei dos
reis e Senhor dos senhores e regerá as nações “com vara de ferro”, símbolo de
autoridade absoluta (Ap 19.12-16).
Professor, enfatize logo no primeiro
tópico da lição que o principal enfoque do “Milênio não é Satanás, mas o
Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Será o momento de sua manifestação, a hora da
sua revelação. Cristo, em toda a sua glória, instituirá seu reino de justiça e
paz. Durante o Milênio, a glória manifesta de Cristo resplandecerá em sua
plenitude.
Salmos 2.6-9 mostra o plano de Deus
para Cristo, seu Filho, reinar sobre a terra, apesar do ódio das nações e da
rebelião contra Deus. Seu propósito soberano será levado a cabo. Daniel 7.13,14
também fala sobre este evento” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.317).
II. JESUS VOLTARÁ PARA DAR A DEVIDA
RECOMPENSA AOS ÍMPIOS E PARA LIVRAR ISRAEL DO EXTERMÍNIO
1. A recompensa dos ímpios. Nunca, a
depravação, a iniquidade e as blasfêmias contra Deus foram tão acentuadas como
no Século XXI. A corrupção, a injustiça, a ganância, vem sendo praticada com
respaldo legal e institucional, ignorando as leis de Deus. O casamento é
desprezado e a família (Gn 2.24) está sendo substituída por configurações que
não obedecem ao padrão bíblico. Além disso, “a corrupção que destrói
grandemente” (Mq 2.10) não tem limites assim como a violência. Jesus castigará
severamente os que “não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo”
(2Ts 1.8; Jd vv.15,16).
2. A batalha do Armagedom. Os
exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel, no vale do Armagedom:
“E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.16). O
objetivo é exterminar Israel. A batalha durará só um dia. Será uma batalha em
que Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas. Um terço dos
judeus morrerá (Zc 13.8), mulheres serão violentadas (Zc 14.2) e a situação de
Israel será muito crítica (Ap 14.20). Jesus então descerá para socorrer Israel
(Ler Zc 14.3-5); Ele destruirá as nações “que vierem contra Jerusalém” (Zc
12.8,9). Só então Israel reconhecerá que Jesus é o Messias (Ez 37).
3. O Anticristo se voltará contra
Jesus (Ap 19.19). Será o seu fim. O Senhor, à frente do exército celestial, em
cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o falso profeta e os lançará no lago de
fogo (2Ts 2.8; Ap 19.20) e os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12).
Jesus vencerá o Anticristo como um fogo, e os carros do céu serão como uma
tempestade (Is 66.15,16) e com “o assopro da sua boca” (2Ts 2.8) destruirá
todos os sistemas mundiais e a satânica “Nova Ordem Mundial” (Dn 2.44,45; Mt
21.44b). Jesus lançará o Anticristo e o Falso Profeta “no ardente lado de fogo
e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). Um anjo poderoso prenderá o Diabo e o
lançará no abismo, onde permanecerá durante mil anos (Ap 20.3).
4. O fim da batalha do Armagedom.
Com a prisão de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a trindade satânica
estará destruída. Os pecadores, ante os juízos de Jesus sobre a Besta e os
inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17).
Não será a estratégia de guerra de
Israel que derrotará seus inimigos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do
céu. Com a vitória retumbante de Jesus sobre o Anticristo, o Diabo e o falso
profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas funções no Milênio. O
texto de Ezequiel 36.26-38 revela como será a restauração de Israel, após a
derrota dos exércitos inimigos por Jesus.
5. O julgamento divino. Todas as
nações, especialmente as que se levantaram contra Israel, serão julgadas (Zc
12.3b). Esse julgamento ocorrerá depois que o Anticristo for vencido. Jesus vai
assentar-se no seu trono de glória, no lugar chamado “Vale de Josafá” (Jl
3.12,14), onde serão julgadas as nações coletivamente (Mt 24.32). De acordo com
Eurico Bergstén “possivelmente virão à presença de Jesus as autoridades
constituídas de cada nação”. As nações serão julgadas pelo modo como trataram
Israel (Mt 25.40,45).
6. A separação dos “bodes” das
“ovelhas” (Mt 25.31-33). Jesus utilizou como exemplo ovelhas e bodes para
demonstrar a diferença que existe entre os incrédulos e os crentes. Era comum
as ovelhas e os bodes pastarem juntos, todavia, na hora da tosquia, eles eram
separados. As “ovelhas” são todos aqueles que pela fé aceitaram a Jesus como
único e suficiente Salvador, tornando-se filhos (as) de Deus. Os “bodes” são
aqueles que rejeitam a Jesus Cristo e o seu sacrifício na cruz do Calvário (Mt
25.41-46).O Senhor Jesus virá e dará a devida recompensa àqueles que não se
arrependerem dos seus pecados. Quanto a Israel, Ele irá livrá-los do
extermínio.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
No segundo subtópico, o assunto a
ser estudado é a Batalha do Armagedom. Inicie fazendo a seguinte indagação: “O
que é o Armagedom?”. Ouça os alunos com atenção. Explique aos alunos o
significado utilizando o texto abaixo.
“O termo ‘Armagedom’ vem da língua
hebraica. Har é a palavra para ‘montanha’ ou ‘colina’. Mageddon provavelmente
diz respeito às ruínas da antiga cidade de Megido, que fica acima do Vale de
Esdrelom no norte de Israel, onde os exércitos do mundo se reunirão.
De acordo com a Bíblia, grandes
exércitos do oriente e do ocidente se reunirão nesta planície. O Anticristo
derrotará os exércitos do sul, pelo fato de estes ameaçarem o seu poder, e
destruirá uma Babilônia reconstruída a leste — antes de finalmente voltar as
suas forças para Jerusalém a fim de dominá-la e destruí-la. Quando ele e seus
exércitos marcharem contra Jerusalém, Deus entrará em ação e Jesus Cristo
voltará para resgatar o seu povo, Israel. O Senhor, com seu exército angelical,
destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e o Falso Profeta e lança-los-á
no lago de fogo (Ap 19.11-21).
Quando o Senhor voltar, o poder e
domínio do Anticristo terão fim. Charles Dyer afirma: ‘Daniel, Joel e Zacarias
identificam Jerusalém como o local onde ocorrerá a batalha final entre Cristo e
o Anticristo. Os três predizem que Deus interferirá na história do seu povo e
destruirá o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias profetiza que a
batalha terá um fim quando o Messias voltar à terra e seus pés tocarem o Monte
das Oliveiras. Esta batalha será concluída com a segunda vinda de Jesus’.
A campanha do Armagedom — na
verdade, em Jerusalém — será um dos acontecimentos mais desapontadores da
história. Com exércitos tão gigantescos reunidos em ambos os lados, seria de se
esperar um confronto épico entre o bem e o mal. Não importa, todavia, quão
poderoso alguém é na terra. Ninguém é páreo para o poder de Deus” (LAHAYE, Tim.
Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.74,75).
I. O QUE SIGNIFICA VIGIAR
Vigiar é um dos verbos mais
conhecidos nos arraiais evangélicos. Leva-nos esta palavra a uma ordem expressa
e urgente de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia
nem a hora em que o Filho do Homem há de vir” (Mt 25.13). Tal mandamento,
deu-nos Ele pouco antes do início de sua paixão, morte e ressurreição. O que
significa, porém, vigiar?
1. Definição. Este vocábulo
significa: observar atentamente, tomar cuidado, estar acordado, velar com toda
atenção, postar-se como sentinela, precaver-se. É uma palavra rica em
significados. Quando Cristo a usou, sabia Ele perfeitamente que os seus servos,
nestes tempos difíceis e trabalhosos, teriam de munir-se de todos os cuidados
possíveis, a fim de não serem subvertidos pelos acontecimentos que haveriam de
preceder o soar da última trombeta.
2. Conceituação teológica. “Vigiar,
no original, é um verbo mui sugestivo; significa estar sóbrio e manter a mente
limpa. Nestes dias de intensa fúria das forças do mal, conservemos nossas
mentes em contínuo equilíbrio para que não percamos de vista a vinda de Cristo.
Como, porém, manter o equilíbrio em meio a tantas pressões? Através da oração e
súplica. Quanto mais buscarmos a face de Deus, mais aptos estaremos para
resistir ao período derradeiro da Igreja na terra” (Dicionário de Escatologia
Bíblica, 1998, p.177, CPAD).
Diante do exposto, a pergunta não
pode ser ignorada: Estamos realmente vigiando? Ou, simplesmente, estamos a
brincar de crentes, como se este mundo, que jaz no maligno, fosse um imenso
parque de diversões? Irmão, não estamos num parque de diversões; encontramo-nos
num campo de batalha, onde nos defrontamos com um inimigo cruel e astuto. Mas
nós haveremos de vencê-lo através do sangue do Cordeiro. Aleluia!
II. OLHAI, VIGIAI E ORAI
Ao transcrever o Sermão Profético de
Nosso Senhor, o evangelista Marcos registra uma ênfase que todos deveríamos
levar em consideração: “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará
o tempo” (Mc 13.33). Vejamos, a seguir, o por quê da ênfase que Jesus empregou
nesta ordem escatológica.
1. Olhai. Este imperativo leva o
crente a olhar para todos os acontecimentos que, nestes últimos dias, estão
marcando a Igreja de Cristo e a História Universal. Lembra-se do que estudamos
nas primeiras lições deste trimestre? Na segunda lição, vimos que a Igreja vem
sendo atacada por uma onda inédita de heresias, apostasias. Na terceira,
realçamos os sinais mencionados pelo Senhor em seu Sermão Profético.
Por conseguinte, “quando essas
coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque
a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). Contemplemos os sinais não com
espanto e medo; contemplemo-los com pleno regozijo; afinal, estão eles a
assinalar-nos de que breve Jesus voltará.
2. Vigiai. Como já vimos acima, o
vigiar diz respeito à nossa conduta e ao nosso andar como discípulos de Cristo
Jesus. Os que não vigiam, estão a agir como aqueles servos das parábolas do
Senhor. Um resolveu enterrar o talento outro pôs-se a espancar os conservos; as
néscias dormiram sem se aperceberem de azeite. E, assim, quando o Senhor
voltou, encontrou todos desprevenidos.
Está você vigiando? Ou acha que
Jesus nunca nos chamará a prestar contas?
3. Orai. Como viver sem oração num
mundo que, declaradamente, jaz no maligno? O apóstolo Paulo, ao discorrer sobre
estes dias aos irmãos de Tessalônica, exortou-os: “Orai sem cessar” (1 Ts
5.17). Oremos, pois, em todo o tempo, a fim de que o Senhor nos leve a viver de
vitória em vitória.
III. VIGIAI EM SANTIDADE
A doutrina da santificação vem sendo
esquecida em muitos de nossos púlpitos. Na procura insana por aquilo que se
convencionou chamar de politicamente correto, substituiu-se a teologia da
santificação por um ensino de auto-ajuda e triunfalista. A grande proeza destes
dias selvagens não é o ser santo, mas o triunfar na profissão e prosperar
materialmente, como se estas fossem o parâmetro exigido por Deus para herdarmos
a vida eterna. Todavia, a Palavra de Deus não deixa qualquer dúvida quanto às
reivindicações divinas: “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o
Senhor, vosso Deus” (Lv 20.7).
No Apocalipse, deixa-nos o
evangelista uma exortação que jamais deveria ser esquecida por aqueles que
lutam por viver a eternidade ao lado de Cristo: “Quem é injusto faça injustiça
ainda; e quem está sujo suje-se ainda: e quem é justo faça justiça ainda; e
quem é santo seja santificado ainda” (Ap 22.11).
É chegado o momento de os santos
mostrarem-se cada vez mais santos. Não há dúvida de que, nestes últimos dias,
presenciaremos o surgimento de uma geração que, amorosa e sacrificialmente,
tudo fará para honrar o Cordeiro de Deus através de uma vida irrepreensível e
piedosa: “Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face,
ó Deus de Jacó” (Sl 24.6). Infelizmente, o número dos abomináveis aumentará de
forma assustadora, e tudo farão para trazer o mundo para a Igreja.
Tem você vigiado em santidade? Tem
buscado ao Senhor de todo o seu coração? Sem a santificação, ninguém verá o
Senhor (Hb 12.14).Querido irmão, breve Jesus voltará! Busquemos, pois, ter uma
vida irrepreensível diante daquEle que, em breve, virá buscar-nos. Não podemos
agir de maneira displicente como se fôssemos viver, neste mundo, por alongados
dias. Aqui não é a nossa pátria. Somos peregrinos! E, assim, andando e
chorando, caminhemos em direção da cidade, cujo arquiteto e construtor é o
Senhor.
Jesus, não te esqueças de nós!
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
“VIGIAR, gregoreõ (γρεγορέω),
‘vigiar’ e encontrado em 1 Ts 5.6,10, e em mais 21 outros lugares nos quais
ocorre no Novo Testamento (por exemplo, em 1 Pe 5.8). Não é usado no sentido
metafórico de ‘estar vivo’; aqui, é posto em contraste com o verbo katheudõ,
‘dormir’, que nunca é usado pelo apóstolo Paulo com o significado de ‘estar
morto’ (só tem este significado no caso da filha de Jairo). Por conseguinte, o
significado aqui é a vigilância e a expectativa em contraste com a falta de
firmeza e a indiferença. Todos os crentes viverão juntos com Cristo a partir do
tempo do arrebatamento descrito em 1 Ts 4; todos temos vida espiritual agora,
embora a condição espiritual e a consecução de cada um varie consideravelmente.
Aqueles que são negligentes e falham em estar alertas sofrerão perda (por
exemplo, 1 Co 3.15; 9.27; 2 Co 5.10), mas, aqui, o apóstolo não está lidando
com esse aspecto do assunto. Ele esclarece que o arrebatamento dos crentes na
segunda vinda de Cristo dependerá somente da morte de Cristo por eles, e não da
condição espiritual deles. O arrebatamento não é questão de recompensa, mas de
salvação” [VINE, W. E. (et. al). Dicionário Vine: O significado exegético das
palavras do Antigo e do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2002, p.1059].
III. PREPARAÇÃO PARA O MILÊNIO
1. Satanás é preso por mil anos.
Para onde irão os que foram derrotados na Batalha do Armagedom? Segundo a
Palavra de Deus, eles terão três destinos diferentes: O Anticristo e o Falso
profeta serão lançados no Lago de Fogo; seus seguidores irão para o Hades, onde
aguardarão o Juízo Final e Satanás será preso no Abismo por mil anos (Ap
20.1-3).
2. Quem estará no Milênio com
Cristo? Todas as ovelhas de Jesus Cristo entrarão no Milênio para reinar com
Ele (Mt 25.34). Os “bodes” serão lançados no inferno (Mt 25.41,46). As ovelhas
reinarão com Cristo por mil anos, literalmente, bem como os homens que não
adoraram a Besta (Ap 20.4). Também entrará o restante das nações que escaparem
da Grande Tribulação. Os ímpios só ressuscitarão para serem julgados, no Juízo
Final, após os mil anos (Ap 20.5,6).
“O aprisionamento de Satanás
evidencia que o reino milenial de Cristo ainda é um evento futuro (Ap 20.2).
Apocalipse 20.1-3 mostra que Deus impedirá Satanás de enganar as nações. Esta
passagem ensina que Satanás não será apenas limitado, mas que ficará totalmente
inativo durante o Milênio. Isto é completamente diferente do que vemos
atualmente. A respeito de sua atividade, o apóstolo Pedro diz: ‘Sede sóbrios,
vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
buscando a quem possa tragar’ (1Pe 5.8).
Embora Satanás não esteja preso
nesta era, ele está sob o controle soberano de Deus, o que se pode ver
claramente nas conversas entre Satanás e Deus a respeito de Jó (Jó 1.6-22). A
prisão de Satanás durante o Milênio efetivamente possui um propósito divino:
Deus manifestará sua justiça perfeita e dará ao homem circunstâncias ideais
para viver e adorar o Messias” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.317).A batalha do Armagedom e a vinda do
Senhor devem ser encaradas como literais e não como hipóteses futuras. Estes
eventos escatológicos têm o respaldo das Escrituras Sagradas. Eles serão o
cumprimento do plano de Deus na Terra. Vale à pena refletir a respeito do que
Deus tem preparado para os fins dos tempos, tanto para a Igreja, como para o
mundo.
A vinda de
Jesus em Glória
Professor, estamos caminhando para
os elementos finais da Doutrina das Últimas Coisas. Passamos pelo
Arrebatamento, o Tribunal de Cristo, as Bodas do Cordeiro, a Grande Tribulação
e agora: a Vinda de Jesus em Glória.
A Vinda Gloriosa do Senhor é um fato
pronunciado pelas Escrituras, pois há mais de 300 menções sobre isso em o Novo Testamento,
por exemplo, os capítulos 24 e 25 de Mateus e o 13 de Marcos são inteiramente
dedicados ao assunto. Antes de prosseguirmos é importante você rememorar o que
significa a vinda de Jesus para os principais agentes da história da Igreja de
Cristo no mundo. Veja o quadro abaixo:
Enquanto que para a Igreja, Jesus
Cristo virá misteriosamente; para Israel, o Anticristo e as Nações Ele virá
publicamente com poder e grande glória. Ninguém poderá escapar da Sua justiça.
O ser humano moderno vive iludido,
pensando que não precisa prestar contas a ninguém. Vive a vida a bel prazer,
não precisando pensar no que está certo nem errado. O apóstolo Paulo diz que o
dia em que o nosso Senhor vir, Deus julgará “os segredos dos homens, por Jesus
Cristo, segundo o meu evangelho” (Rm 2.16). Diante do Pai, não haverá quem
possa dissimular ou esconder o que sempre desejou e o motivou.
No dia em que o nosso Rei julgar os
povos, todos saberão quem Ele é e contemplarão a promessa da sua vinda em pleno
cumprimento. Não haverá, pois, quaisquer sentenças injustas, pois o nosso Deus
é a própria justiça.
Outro ponto importante que se deve
deixar bem claro nesta aula é sobre alguns aspectos fundamentais a respeito da
Vinda Gloriosa de Jesus:
1. Ela será de maneira pessoal (Jo
14.3).
2. Ela será literal (At 1.10).
3. Ela será visível (Hb 9.28).
4. Ela será gloriosa (Cl 3.4).
As Escrituras apresentam com clareza
que o nosso Senhor virá em pessoa para julgar todo o mundo. Portanto, renovemos
a nossa esperança nesta promessa!
SUBSIDIO
LIÇÕES JUNIORES N.9 BEM AVENTURADO OS PACIFICADORES MATEUS
5.9
verso 9
(1)
9. Felizes são os pacificadores Por
pacificadores que significa que aqueles que não só buscam a paz e evitar
brigas, tanto quanto esteja ao seu alcance, mas que também trabalho para
resolver as diferenças entre outros, que aconselham todos os homens a viver em
paz, e tirar cada ocasião de ódio e discórdia. Há boas razões para esta
afirmação. Como é um trabalho laborioso e penoso para reconciliar aqueles que
estão em desacordo, pessoas de uma disposição moderada, que estudam a promover
a paz, são obrigados a suportar a indignidade de injúrias, reclamações e
protestos de ouvir de todos os lados. A razão é que todo aquele que deseja ter
defensores, que iria defender a sua causa. Que não pode depender do favor dos
homens, Cristo nos convida a olhar para o julgamento de seu pai, que é o Deus
da paz, ( Romanos 15:33 ), e que nos seus filhos contas, enquanto nós cultivar
a paz, embora nossos esforços podem não ser aceitável para os homens: para ser
chamado significa ser contabilizados os filhos de Deus.
verso 9
(2)
Os pacificadores - Ειρηνη , paz, é
composto de ειρειν ( εις ) ἑν , conectando em um: de como a guerra distrai e
divide as nações, famílias e indivíduos, um do outro, induzindo-os a prosseguir
a diferentes objetos e interesses diferentes, assim paz restaura-los a um
estado de unidade, dando-lhes um objeto, e um interesse. Um pacificador é um
homem que, sendo dotados com um generoso espírito público, trabalha para o bem
público, e sente seu próprio interesse promovido em promover a dos outros; por
isso, em vez de atiçar o fogo da discórdia, ele usa a sua influência e
sabedoria para conciliar as partes em conflito, ajustar suas diferenças, e
restaurá-los a um estado de unidade. Como todos os homens são representados
para estar em um estado de hostilidade para com Deus e uns aos outros, o
Evangelho é chamado o Evangelho da paz, porque ela tende a reconciliar os
homens com Deus e entre si. Daí o nosso Senhor aqui termos pacificadores os
filhos de Deus: por que ele é o Pai de paz, aqueles que promovê-lo têm a reputação
de seus filhos. Mas cujos filhos são os que fomentam divisões na Igreja, o
Estado, ou entre as famílias? Certamente eles não são do que Deus, que é o Pai
de paz, e amante da concórdia; de que Cristo, que é o sacrifício e mediador do
mesmo; daquele Espírito, que é o consolador e vínculo da paz; nem daquela
Igreja do Altíssimo, que é o reino e família de paz.
St. Clement, Strom. lib. IV. s. 6,
no fin. diz que "Alguns que transpor os Evangelhos adicionar este verso:
Feliz que são perseguidos pela justiça, porque eles serão perfeito:. felizes os
que são perseguidos por minha conta, porque eles têm um lugar onde eles não
serão perseguidos"
verso 9
(3)
Bem-aventurados os pacificadores -
que não só estudar a paz, mas difundi-la.
porque eles serão chamados filhos de
Deus - serão chamados filhos de Deus. De todas estas bem-aventuranças este é o
único que dificilmente poderia ser esperado para encontrar o seu terreno
definida no Antigo Testamento; para esse personagem mais gloriosa de Deus, à
semelhança da que aparece na pacificadores, teve ainda a ser revelado. O seu
nome glorioso, de fato - como "O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e
piedoso, sofredor, e grande em beneficência e verdade; que perdoa a iniqüidade,
a transgressão eo pecado" - tinha sido proclamado de forma muito imponente
( Êxodo 34: 6 ), e se manifesta na ação com afetando frequência e variedade no
longo curso da economia antiga. E nós temos evidência inegável de que os santos
de que a economia sentiu o transformador e enobrecedora influência sobre o seu
próprio personagem. Mas não até que Cristo foi "feito a paz pelo sangue da
cruz" que Deus poderia manifestar-se como "o Deus de paz, que tornou
a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,
pelo sangue da aliança eterna "( Hebreus 13:20 ) - poderia revelar-se
como" em Cristo reconciliando consigo o mundo a si mesmo, não lhes
imputando os seus pecados ", e manter-se diante da atitude surpreendente
de rogando homens para ser" reconciliou consigo mesmo "( 2 Coríntios
5:19 , 2 Coríntios 5:20 ). Quando esta reconciliação de fato acontece, e um tem
"a paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" - mesmo "a paz
de Deus, que excede todo o entendimento" - A Paz-receptores se transformam
em paz-difusores. Deus é, assim, visto refletido neles; e pela semelhança
familiar esses pacificadores são reconhecidos como filhos de Deus. Em chegando
agora à bem-aventurança oitavo, ou suplementar, será visto que tudo o que os
santos são em si já foi descrito, em sete características de caráter; esse
número indicando integridade da delimitação. O último recurso, portanto, é um
passivo, o que representa o tratamento que os personagens já descritos podem
esperar do mundo. Aquele que deve um dia resolver o destino de todos os homens
aqui pronuncia determinados caracteres "abençoado"; mas Ele termina
advertência-los que a estimativa e tratamento das mesmas por parte do mundo
será a reserva do seu.
Verso n.9
(4)
9. Os pacificadores ] pacificadores
são, (1) aqueles que reconciliar os homens em desacordo, sejam eles
particulares ou classes de homens (por exemplo, os empregadores e empregados),
ou nações; (2) aqueles que trabalham diligentemente para evitar disputas
decorrentes ou liquidá-los em paz (por exemplo, arbitragem); (3) aqueles que se
esforçam para reconciliar os homens com Deus, e assim trazer a paz às suas
almas. Eles serão chamados filhos ( RV "filhos" ) de Deus ], porque
nesse aspecto eles são especialmente como seu Pai celestial, que tem enviou paz
e boa vontade para a terra na pessoa de Seu Filho amado, que é acusado de uma
mensagem de reconciliação.
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