O QUE É
O DOM DE PROFECIA? N.3
É UMA CAPACITAÇÃO MOMENTÂNEA PARA SE
TRANSMITIR UMA MENSAGEM ESPECÍFICA DE DEUS ATRAVÉS DE UMA INSPIRAÇÃO DIRETA DO
ESPÍRITO SANTO (1 CO 14.30; 2 PE 1.21). TRATA-SE DE UMA MANIFESTAÇÃO
SOBRENATURAL, CUJA FUNÇÃO PRECÍPUA É A EDIFICAÇÃO DA IGREJA (1 CO 14.4). NOS
TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO, OS PROFETAS ERAM INTERMEDIÁRIOS ENTRE DEUS E O
POVO (1 SM 3.20; 8.21,22; 9.6,9,18-20). ESSE TIPO DE MINISTÉRIO PROFÉTICO DUROU
ATÉ JOÃO BATISTA (LC 16.16). HOJE, O PROFETA NÃO É MAIS UMA ESPÉCIE DE
MEDIADOR. E NINGUÉM PRECISA CONSULTAR PROFETAS, E SIM AO SENHOR, DIRETAMENTE (1
TM 2.5; EF 2.13; HB 10.19-22; GL 6.16; FP 4.6).
DEVE-SE
FAZER UMA DISTINÇÃO ENTRE O MINISTÉRIO PROFÉTICO E O DOM DE PROFECIA. TANTO O
PORTADOR DESTE QUANTO O MINISTRO SÃO CHAMADOS DE “PROFETA” (1 CO 14.29; EF
4.11), MAS HÁ DIFERENÇAS ENTRE AMBOS. PRIMEIRO, QUANDO AO MODO DA CONCESSÃO: O
DOM DE PROFECIA PODE SER CONCEDIDO A QUEM O BUSCA (1 CO 14.1,5,24,31); JÁ O
MINISTÉRIO DEPENDE DE CHAMADA DIVINA (MC 3.13; EF 4.11). SEGUNDO, QUANTO AO
USO: O DOM DE PROFECIA DECORRE DE UMA INSPIRAÇÃO MOMENTÂNEA, SOBRENATURAL (1 CO
14.30); O MINISTÉRIO PROFÉTICO ESTÁ RELACIONADO COM A PREGAÇÃO DA PALAVRA DE
DEUS (AT 11.27,28; 15.32; 13.1). O DOM DE PROFECIA ERA UMA REALIDADE NOS DIAS
DA IGREJA PRIMITIVA (AT 19.6; 21.9; 1 CO 14). ALI, O MINISTÉRIO PROFÉTICO E O
DOM DE PROFECIA, ÀS VEZES, ERAM INTERCAMBIÁVEIS (AT 21.8-10).
POR QUE
VEMOS POUCAS MANIFESTAÇÕES DO DOM EM APREÇO EM NOSSOS DIAS?
ISSO OCORRE, PRIMEIRAMENTE, POR CAUSA DA
IGNORÂNCIA. POUCO SE FALA NAS IGREJAS ACERCA DESSE DOM, COMO OCORRIA EM ÉFESO
(AT 19.2,3). SEGUNDO: TEM HAVIDO UMA SUBSTITUIÇÃO. COISAS SUPÉRFLUAS TÊM
OCUPADO O LUGAR QUE DEVIA SER DESTINADO À MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO NO CULTO (1
CO 14.26). TERCEIRO: EXISTE UMA APATIA ESPIRITUAL, INCLUSIVE NAS IGREJAS DITAS
PENTECOSTAIS. EM MUITOS LUGARES NÃO TEM HAVIDO LUGAR PARA O ESPÍRITO OPERAR (1
TS 5.19). QUARTO: HÁ MUITO RECEIO. LÍDERES HÁ QUE, PREOCUPADOS COM AS
“MENINICES”, TÊM DESPREZADO AS PROFECIAS (1 TS 5.20), ESQUECENDO-SE DE QUE
DEVEM ENSINAR OS “MENINOS” QUANTO AO USO CORRETO DESSE DOM (1 CO
14.22-24,28-30; 13.11).
COMO
JULGAR A PROFECIA?
PRIMEIRO, SEGUNDO A RETA JUSTIÇA (JO 7.24);
ISTO É, POR MEIO DA PALAVRA DE DEUS (JO 17.17; AT 17.11; HB 5.12-14). SEGUNDO,
MEDIANTE A SINTONIA DO CORPO COM A CABEÇA (EF 4.14,15; 1 CO 2.16; 1 JO 2.20,27;
NM 9.15-22; JO 10.4,5,27). TERCEIRO, PELO DOM DE DISCERNIR OS ESPÍRITOS (1 CO
12.10,11; AT 13.6-11; 16.1-18). QUARTO, ATRAVÉS DO BOM SENSO (1 CO 14.33; AT
9.10,11). QUINTO, PELO CUMPRIMENTO DA PREDIÇÃO (EZ 33.33; DT 18.21,22; JR
28.9), CONQUANTO APENAS ISSO NÃO SEJA SUFICIENTE; DEUS PERMITE QUE, EM ALGUNS
CASOS, PREDIÇÕES DE FALSOS PROFETAS SE CUMPRAM (DT 13.1-4). FINALMENTE, O
JULGAMENTO DEVE SE DAR COM BASE NA VIDA DO PROFETA (2 TM 2.20,21; GL 5.22). TEM
ELE UMA VIDA DE DEVOÇÃO A DEUS? ELE HONRA A CRISTO EM TUDO? DEMONSTRA AMAR E
SEGUIR A PALAVRA DO SENHOR? AMA OS PECADORES E DESEJA VÊ-LOS SALVOS? DETESTA O
MAL E AMA JUSTIÇA? PREGA CONTRA O PECADO, DEFENDE O EVANGELHO DE CRISTO E
CONDUZ A IGREJA À SANTIFICAÇÃO? REPUDIA A AVAREZA?
QUAIS
SÃO AS FUNÇÕES DO DOM DE PROFECIA?
PRIMEIRO: EDIFICAÇÃO. A IGREJA É COMPARADA A
UM EDIFÍCIO, E O SENHOR JESUS É O SEU FUNDAMENTO (1 CO 3.10,12,14; EF 2.22). OS
SALVOS SÃO PEDRAS DESSE EDIFÍCIO (1 PE 2.5), E A PROFECIA É UM DOS MEIOS PELOS
QUAIS ELES SÃO EDIFICADOS (1 CO 14.3,4,12,17). SEGUNDO: EXORTAÇÃO. POR MEIO DA
PROFECIA, O CRENTE É INCENTIVADO, DESPERTADO, FORTALECIDO NA FÉ (1 CO 14.3).
TERCEIRO: CONSOLAÇÃO. O SENHOR SE UTILIZA DESSE DOM PARA CONSOLAR O CRENTE COM
PALAVRAS SEMELHANTES ÀS DE DEUTERONÔMIO 31.8 OU ISAÍAS 41.10; 45.1-3. QUARTO:
SINAL PARA OS INCRÉDULOS. ESSE DOM É DE GRANDE VALIA PARA CONVENCER OS
DESCRENTES (1 CO 14.20,22-25).
FINALMENTE,
DEVE-SE OBSERVAR QUE OS DONS DE ELOCUÇÃO NÃO TÊM AUTORIDADE CANÔNICA; NÃO SE
MANIFESTAM PARA ALTERAR OU CONTRADIZER O QUE ESTÁ ESCRITO NA BÍBLIA SAGRADA (2
PE 1.21; 1 TM 4.9; JO 17.17; SL 119.142,160; AP 22.18,19; PV 30.6). ELES TAMBÉM
NÃO SÃO PRIORITÁRIOS PARA O GOVERNO DA IGREJA. AS FINALIDADES PRINCIPAIS DOS
DONS DE SABER, DE MODO GERAL, SÃO: EDIFICAR, EXORTAR E CONSOLAR (1 CO 14.3). O
ESPÍRITO ORIENTA A IGREJA POR MEIO DOS DONS ESPIRITUAIS (AT 13.1-3; 16.6-10),
MAS O MINISTÉRIO ECLESIÁSTICO NÃO DEVE SE SUBORDINAR A “PROFETAS” (AP 2.20-22;
AT 11.28-30; 15.14-30). É UMA PRÁTICA ANTIBÍBLICA CONSULTAR PROFETAS EM NOSSOS
DIAS, PEDINDO RESPOSTAS QUANTO A CASAMENTOS, VIAGENS, NEGÓCIOS, ETC. OS DONS EM
APREÇO DEVEM SER USADOS “NA IGREJA” (1 CO 14.3,13,26,28).
notas fonte cpad news
Variedade de
línguas
(1 Co
12.10). É um dom de expressão plural. É um milagre lingüístico sobrenatural.
Nem todos os crentes batizados com o Espírito Santo recebem este dom (1 Co
12.30).
A
primeira categoria é a dos dons de elocução ou verbais: profecia, variedade de
línguas e interpretação das línguas. Por meio da profecia, o crente usado pelo
Espírito transmite uma mensagem divina, momentânea e sobrenatural, para a
igreja (1 Co 14.4,5,22). Pela variedade de línguas, o salvo apresenta à igreja
uma mensagem divina, sobrenatural, em línguas que ele jamais estudou ou
aprendeu. Tal mensagem precisa de interpretação, a menos que o Senhor queira
falar com pessoas em suas próprias línguas, como ocorreu no dia de Pentecostes
(At 2.7-13). E, mediante a interpretação das línguas, os salvos são
capacitados, sobrenaturalmente, a interpretarem as tais línguas desconhecidas —
isto é, estranhas a quem as pronuncia.
Não se
deve confundir as línguas como evidência inicial do batismo com o Espírito
Santo com o dom de variedade de línguas. No Novo Testamento, as línguas dadas
pelo Espírito Santo são apresentadas com quatro finalidades distintas.
Primeiro, como evidência inicial do batismo com o Espírito Santo (At 2.1-8;
10.44-46; 19.6; 9.18; 1 Co 14.18). Segundo, as línguas são dadas pelo
Consolador para edificação do próprio crente que as pronuncia (1 Co 14.4).
Terceiro, elas são úteis para a oração em espírito ou “pelo Espírito [gr.
pneumati]” (1 Co 14.2,14-16; Ef 6.18; Rm 8.26). E, quarto, há línguas que
contêm uma mensagem profética, isto é, o dom de variedade de línguas. Quando
alguém é usado pelo Espírito com esse dom, dirige-se à igreja em línguas
estranhas (1 Co 12.29,30). Contudo, se não houver interpretação, o tal deve se
calar (1 Co 14.5,13,27,28).
Na
segunda categoria de dons como manifestações momentâneas estão os dons de
inspiraçãoou de saber. A palavra da sabedoria não consiste em sabedoria, em si,
mas em um modo sábio de falar. Trata-se de uma capacidade sobrenatural dada
pelo Espírito em várias circunstâncias. A palavra da ciência é um dom ligado ao
ministério do ensino, uma capacidade sobrenatural que leva o crente a conhecer
as profundezas e os mistérios de Deus (cf. 1 Co 2.9,10). O discernimento dos
espíritos, por sua vez, é a capacidade sobrenatural para discernir a natureza,
o caráter e a origem dos espíritos (1 Jo 4.1). O termo original denota
pluralidade: “discernimentos”.
O QUE
SÃO AS LÍNGUAS ESTRANHAS E A INTERPRETAÇÃO DELAS?
NO
CONTEXTO DOS DONS ESPIRITUAIS, FALAR NOUTRAS LÍNGUAS É UMA MANIFESTAÇÃO DO
ESPÍRITO; PORTANTO, ELAS NÃO SÃO APRENDIDAS, MAS VÊM DE MODO SOBRENATURAL,
SENDO ESTRANHAS, DESCONHECIDAS, AOS QUE AS PRONUNCIAM. A PROMESSA DO BATISMO
COM O ESPÍRITO, COM A EVIDÊNCIA DE FALAR NOUTRAS LÍNGUAS, É MENCIONADA NOS DOIS
TESTAMENTOS (IS 28.11,12; 44.3; JL 2.28,29 COM AT 2.14-17; MT 3.11; LC 24.49;
AT 1.8). E O CUMPRIMENTO DESSA PROMESSA COMEÇOU NO DIA DE PENTECOSTES (AT
2.1-4). HÁ RELATOS HISTÓRICOS DE QUE TAL EVIDÊNCIA OCORREU NAS VIDAS DOS
CRENTES DA IGREJA PRIMITIVA (AT 4.31; 8.15-17; 10.44-48; 19.1-7), BEM COMO NAS
DE OUTROS SALVOS, AO LONGO DA HISTÓRIA. A PROMESSA DO REVESTIMENTO DE PODER,
COM A EVIDÊNCIA DE FALAR NOUTRAS LÍNGUAS, É PARA HOJE (AT 2.39; 11.15; HB
13.8), HAJA VISTA A “DISPENSAÇÃO DO ESPÍRITO” ESTAR EM CURSO (2 CO 3.8).
QUAL É A
UTILIDADE DAS LÍNGUAS ESTRANHAS?
PRIMEIRO: ELAS SÃO A EVIDÊNCIA INICIAL DO
BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO (AT 2.1-8; 10.44-46; 19.6; 9.18; 1 CO 14.18).
SEGUNDO: ELAS EDIFICAM O CRENTE (1 CO 14.4). TERCEIRO: ELAS SÃO DADAS PELO ESPÍRITO
AO CRENTE A FIM DE CAPACITÁ-LO A ORAR EM ESPÍRITO — OU “PELO ESPÍRITO [GR.
PNEUMATI]” (1 CO 14.2,14-16; EF 6.18; RM 8.26). QUARTO: ELAS SÃO DADAS PELO
CONSOLADOR COMO UMA MENSAGEM PROFÉTICA (DOM DE VARIEDADE DE LÍNGUAS), EM
CONEXÃO COM O DOM DE INTERPRETAÇÃO DAS LÍNGUAS. O CRENTE, AO RECEBER
MOMENTANEAMENTE A VARIEDADE DE LÍNGUAS, DIRIGE-SE À IGREJA (1 CO 12.29,30), MAS
SUA MENSAGEM PRECISA DE INTERPRETAÇÃO (1 CO 14.5,13,27,28).
COMO
DEVE SER O USO DAS LÍNGUAS ESTRANHAS NO CULTO?
PRIMEIRO:
DEVE HAVER AUTOCONTROLE. O CRENTE, QUANDO FALA EM LÍNGUAS QUE NÃO SÃO MENSAGENS
PROFÉTICAS, DEVE SE CONTROLAR, POIS NÃO FALA AOS HOMENS, E SIM A DEUS (1 CO
14.2), EDIFICANDO-SE A SI MESMO (1 CO 14.4,19). É ERRADO FALAR EM LÍNGUAS SÓ
PARA MOSTRAR AOS OUTROS QUE É PENTECOSTAL. TODOS PODEM E DEVEM FALAR EM LÍNGUAS
(1 CO 14.5,39), MAS SEM EXAGEROS (1 CO 14.8,9). SEGUNDO: É NECESSÁRIO QUE HAJA
ORDEM. QUANDO UM IRMÃO ESTIVER SENDO USADO EM PROFECIA, NÃO DEVE OUTRO FALAR EM
LÍNGUAS EM TOM ALTO, VISTO QUE ISSO GERA CONFUSÃO E DESORDEM (1 CO 14.33). HÁ
MOMENTO DE FALAR “DE DEUS” (AUDIVELMENTE), E MOMENTO DE FALAR “COM DEUS” (EM
TOM BAIXO). NO CULTO, DEVE HAVER DUAS OU TRÊS MENSAGENS PROFÉTICAS, UMAS DEPOIS
DAS OUTRAS, COM ORDEM (1 CO 14.29-31).
EM
TERCEIRO LUGAR, DEVE HAVER DECÊNCIA (1 CO 14.40). DECÊNCIA DIZ RESPEITO À
CONFORMIDADE COM PADRÕES MORAIS E ÉTICOS; ENVOLVE DIGNIDADE, CORREÇÃO, DECORO,
MODÉSTIA, HONRADEZ, HONESTIDADE. QUARTO: É PRECISO HAVER HARMONIA. O DOM DE
VARIEDADE DE LÍNGUAS SÓ É ÚTIL EM CONEXÃO COM O DE INTERPRETAÇÃO DAS LÍNGUAS.
QUEM FALA EM LÍNGUAS DEVE SE CALAR, CASO NÃO HAJA INTÉRPRETE (1 CO 14.13,28).
O QUE É
O DOM DE PROFECIA?
É UMA CAPACITAÇÃO MOMENTÂNEA PARA SE
TRANSMITIR UMA MENSAGEM ESPECÍFICA DE DEUS ATRAVÉS DE UMA INSPIRAÇÃO DIRETA DO
ESPÍRITO SANTO (1 CO 14.30; 2 PE 1.21). TRATA-SE DE UMA MANIFESTAÇÃO
SOBRENATURAL, CUJA FUNÇÃO PRECÍPUA É A EDIFICAÇÃO DA IGREJA (1 CO 14.4). NOS
TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO, OS PROFETAS ERAM INTERMEDIÁRIOS ENTRE DEUS E O
POVO (1 SM 3.20; 8.21,22; 9.6,9,18-20). ESSE TIPO DE MINISTÉRIO PROFÉTICO DUROU
ATÉ JOÃO BATISTA (LC 16.16). HOJE, O PROFETA NÃO É MAIS UMA ESPÉCIE DE
MEDIADOR. E NINGUÉM PRECISA CONSULTAR PROFETAS, E SIM AO SENHOR, DIRETAMENTE (1
TM 2.5; EF 2.13; HB 10.19-22; GL 6.16; FP 4.6).
DEVE-SE
FAZER UMA DISTINÇÃO ENTRE O MINISTÉRIO PROFÉTICO E O DOM DE PROFECIA. TANTO O
PORTADOR DESTE QUANTO O MINISTRO SÃO CHAMADOS DE “PROFETA” (1 CO 14.29; EF
4.11), MAS HÁ DIFERENÇAS ENTRE AMBOS. PRIMEIRO, QUANDO AO MODO DA CONCESSÃO: O
DOM DE PROFECIA PODE SER CONCEDIDO A QUEM O BUSCA (1 CO 14.1,5,24,31); JÁ O
MINISTÉRIO DEPENDE DE CHAMADA DIVINA (MC 3.13; EF 4.11). SEGUNDO, QUANTO AO
USO: O DOM DE PROFECIA DECORRE DE UMA INSPIRAÇÃO MOMENTÂNEA, SOBRENATURAL (1 CO
14.30); O MINISTÉRIO PROFÉTICO ESTÁ RELACIONADO COM A PREGAÇÃO DA PALAVRA DE
DEUS (AT 11.27,28; 15.32; 13.1). O DOM DE PROFECIA ERA UMA REALIDADE NOS DIAS
DA IGREJA PRIMITIVA (AT 19.6; 21.9; 1 CO 14). ALI, O MINISTÉRIO PROFÉTICO E O
DOM DE PROFECIA, ÀS VEZES, ERAM INTERCAMBIÁVEIS (AT 21.8-10).
POR QUE VEMOS
POUCAS MANIFESTAÇÕES DO DOM EM APREÇO EM NOSSOS DIAS?
ISSO OCORRE, PRIMEIRAMENTE, POR CAUSA DA
IGNORÂNCIA. POUCO SE FALA NAS IGREJAS ACERCA DESSE DOM, COMO OCORRIA EM ÉFESO
(AT 19.2,3). SEGUNDO: TEM HAVIDO UMA SUBSTITUIÇÃO. COISAS SUPÉRFLUAS TÊM OCUPADO
O LUGAR QUE DEVIA SER DESTINADO À MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO NO CULTO (1 CO
14.26). TERCEIRO: EXISTE UMA APATIA ESPIRITUAL, INCLUSIVE NAS IGREJAS DITAS
PENTECOSTAIS. EM MUITOS LUGARES NÃO TEM HAVIDO LUGAR PARA O ESPÍRITO OPERAR (1
TS 5.19). QUARTO: HÁ MUITO RECEIO. LÍDERES HÁ QUE, PREOCUPADOS COM AS
“MENINICES”, TÊM DESPREZADO AS PROFECIAS (1 TS 5.20), ESQUECENDO-SE DE QUE
DEVEM ENSINAR OS “MENINOS” QUANTO AO USO CORRETO DESSE DOM (1 CO
14.22-24,28-30; 13.11).
COMO
JULGAR A PROFECIA?
PRIMEIRO, SEGUNDO A RETA JUSTIÇA (JO 7.24);
ISTO É, POR MEIO DA PALAVRA DE DEUS (JO 17.17; AT 17.11; HB 5.12-14). SEGUNDO,
MEDIANTE A SINTONIA DO CORPO COM A CABEÇA (EF 4.14,15; 1 CO 2.16; 1 JO 2.20,27;
NM 9.15-22; JO 10.4,5,27). TERCEIRO, PELO DOM DE DISCERNIR OS ESPÍRITOS (1 CO
12.10,11; AT 13.6-11; 16.1-18). QUARTO, ATRAVÉS DO BOM SENSO (1 CO 14.33; AT
9.10,11). QUINTO, PELO CUMPRIMENTO DA PREDIÇÃO (EZ 33.33; DT 18.21,22; JR
28.9), CONQUANTO APENAS ISSO NÃO SEJA SUFICIENTE; DEUS PERMITE QUE, EM ALGUNS CASOS,
PREDIÇÕES DE FALSOS PROFETAS SE CUMPRAM (DT 13.1-4). FINALMENTE, O JULGAMENTO
DEVE SE DAR COM BASE NA VIDA DO PROFETA (2 TM 2.20,21; GL 5.22). TEM ELE UMA
VIDA DE DEVOÇÃO A DEUS? ELE HONRA A CRISTO EM TUDO? DEMONSTRA AMAR E SEGUIR A
PALAVRA DO SENHOR? AMA OS PECADORES E DESEJA VÊ-LOS SALVOS? DETESTA O MAL E AMA
JUSTIÇA? PREGA CONTRA O PECADO, DEFENDE O EVANGELHO DE CRISTO E CONDUZ A IGREJA
À SANTIFICAÇÃO? REPUDIA A AVAREZA?
QUAIS
SÃO AS FUNÇÕES DO DOM DE PROFECIA?
PRIMEIRO: EDIFICAÇÃO. A IGREJA É COMPARADA A
UM EDIFÍCIO, E O SENHOR JESUS É O SEU FUNDAMENTO (1 CO 3.10,12,14; EF 2.22). OS
SALVOS SÃO PEDRAS DESSE EDIFÍCIO (1 PE 2.5), E A PROFECIA É UM DOS MEIOS PELOS
QUAIS ELES SÃO EDIFICADOS (1 CO 14.3,4,12,17). SEGUNDO: EXORTAÇÃO. POR MEIO DA
PROFECIA, O CRENTE É INCENTIVADO, DESPERTADO, FORTALECIDO NA FÉ (1 CO 14.3).
TERCEIRO: CONSOLAÇÃO. O SENHOR SE UTILIZA DESSE DOM PARA CONSOLAR O CRENTE COM
PALAVRAS SEMELHANTES ÀS DE DEUTERONÔMIO 31.8 OU ISAÍAS 41.10; 45.1-3. QUARTO:
SINAL PARA OS INCRÉDULOS. ESSE DOM É DE GRANDE VALIA PARA CONVENCER OS
DESCRENTES (1 CO 14.20,22-25).
FINALMENTE,
DEVE-SE OBSERVAR QUE OS DONS DE ELOCUÇÃO NÃO TÊM AUTORIDADE CANÔNICA; NÃO SE
MANIFESTAM PARA ALTERAR OU CONTRADIZER O QUE ESTÁ ESCRITO NA BÍBLIA SAGRADA (2
PE 1.21; 1 TM 4.9; JO 17.17; SL 119.142,160; AP 22.18,19; PV 30.6). ELES TAMBÉM
NÃO SÃO PRIORITÁRIOS PARA O GOVERNO DA IGREJA. AS FINALIDADES PRINCIPAIS DOS
DONS DE SABER, DE MODO GERAL, SÃO: EDIFICAR, EXORTAR E CONSOLAR (1 CO 14.3). O
ESPÍRITO ORIENTA A IGREJA POR MEIO DOS DONS ESPIRITUAIS (AT 13.1-3; 16.6-10),
MAS O MINISTÉRIO ECLESIÁSTICO NÃO DEVE SE SUBORDINAR A “PROFETAS” (AP 2.20-22;
AT 11.28-30; 15.14-30). É UMA PRÁTICA ANTIBÍBLICA CONSULTAR PROFETAS EM NOSSOS
DIAS, PEDINDO RESPOSTAS QUANTO A CASAMENTOS, VIAGENS, NEGÓCIOS, ETC. OS DONS EM
APREÇO DEVEM SER USADOS “NA IGREJA” (1 CO 14.3,13,26,28).
14. O
QUE O CRENTE DEVE FAZER PARA TER EM SI SEMPRE NOVA A EXPERIÊNCIA DO BATISMO COM
O ESPÍRITO SANTO?
Este tem
sido o problema crucial para muitos crentes que, tendo recebido o batismo com
o Espírito Santo, já não vivem aquele mesmo nível de espiritualidade que
possuíam nos primeiros dias seguintes ao do batismo. Daí passam a viver um
certo tipo de saudosismo: "Ah! aqueles dias!..." "Oh! se aqueles
dias voltassem!" Esta é uma parte da triste história de muitos que
entristeceram o Espírito Santo e que fizeram silenciar a voz dele em suas
consciências.A quem tiver interesse de viver, não como alguém que
"foi" batizado com o Espírito Santo, mas como alguém que
"é" batizado com o Espírito Santo, aconselho:a. Reserve uma hora especial todos os dias
para ler e estudar a Bíblia, destacando um versículo, ou um pensamento dela
para meditar durante o dia. Considere um pecado deixar de ler a Bíblia.b.
Reserve algum tempo para, a sós, orar a Deus, não permitindo que coisa alguma
justifique a sua falta de oração.c.
Ponha a sua mente e consciência à disposição do Espírito de Deus,
permitindo que Ele molde-a de sorte que você saiba estar sempre no centro da
vontade de Deus.d. Proponha no seu
coração fazer algo especial e específico pela causa do Evangelho. Até que essa
oportunidade surja, faça algo como: evangelismo pessoal, visitação aos
presídios e aos hospitais, ajudar como componente do coro ou da banda etc. Procure
o pastor da sua igreja e fale a ele de seus próprios interesses e planos quanto
à obra de Deus. Não se esqueça de que uma mente desocupada é uma oficina para o
Diabo trabalhar.Assim não faltará o óleo do Espírito Santo em seu vaso; sua
pólvora continuará sempre seca e sua lâmpada sempre acesa para glória e honra
do Deus a quem você se propôs servir e honrar.
O dom de línguas hoje .
No
capítulo anterior, tratei sobre o batismo com o Espírito Santo como um
experiência atual, destacando o falar em línguas estranhas como a evidência
física inicial desse batismo. Este capítulo tratará, de forma mui particular,
sobre o dom de línguas, destacando a importância que ele tem no contexto
doutrinário do Movimento Pentecostal.A primeira alusão no Novo Testamento ao
falar em línguas estranhas está nas palavras de Cristo em Marcos
16.17:"Estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome... falarão novas
línguas".Depois, quando lemos sobre línguas estranhas, é já a manifestação
delas entre os quase cento e vinte discípulos no dia de Pentecoste, em
Jerusalém (At 2.4); na casa do centurião Cornélio, em Cesaréia __(At 10.44-46);
em Éfeso quando os doze discípulos de João foram batizados com o Espírito Santo
(At 19.6,9); e, provavelmente, entre os crentes samaritanos quando da estada
de Pedro e João em Samaria: At 8.17-19. Em todos esses casos, as línguas
(glossolalia) foram manifestas como evidência do batismo com o Espírito Santo.
Depois ainda lemos na primeira epístola de Paulo aos Coríntios um capítulo
inteiro (14) sobre línguas, já não como evidência do batismo com o Espírito
Santo, mas como um dom do Espírito Santo.Em 1 Coríntios 12.8-10
lemos:"Porque a um pelo Espírito é dado a palavra da sabedoria; e a outro
pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro pelo mesmo Espírito, a fé;
e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de
maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e
a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas."Na
opinião do antipentecostal Robert G. Gromacki, no seu livro "Movimento
Moderno de Línguas", o dom de línguas e o de interpretação delas são os
dois menores dos dons do Espírito, em razão de o apóstolo Paulo havê-los
citado no final da lista dos dons, no capítulo 12 de 1 Coríntios. Esta opinião
cai por terra quando a lista dos dons de 1 Coríntios 12.8-10 é comparada com as
palavras do versículo 28 do mesmo capítulo, que provam que Paulo não usou um
critério de proporcionalidade e grandeza quanto à colocação dos dons na ordem
dos seus valores. Por exemplo: nota-se que quando Paulo aconselha os crentes a
buscar os melhores dons, disse que eles os buscassem com diligência mas
principalmente o de profecia. Observa-se que se Paulo houvesse feito a listagem
dos dons na ordem dos seus valores, ele teria aconselhado os crentes a
buscarem "a palavra da sabedoria" (o primeiro dom da lista) e não o
de profecia (o sexto na ordem dos nove).
( notas F.Raimundo oliveira ,doutrina
do Espirito SANTO 1988,CPAD))
O
apóstolo Paulo, ainda no capítulo 12, versos 22 e 23 de 1 Coríntios, querendo
ensinar sobre a harmonia dos dons do Espírito, comparou-os aos membros do corpo
que, juntos, cooperam para o bem comum do mesmo corpo:"Os membros do corpo
que parecem ser os mais fracos são necessários; e os que reputamos ser menos
honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos
decorosos damos muito mais honra".Os dons são diferentes entre si como
diferentes são os membros do corpo, mas não existem dons inúteis à edificação
do corpo de Cristo, sejam quais forem.NOTAS IBID).
Cessacionistas
estão errados sobre dom de línguas, assevera Mark D.
Neocalvinista
assevera que dom de falar em línguas não terminou com os apóstolos de Jesus
O pastor
Mark Driscoll da igreja Mars Hill, em Seattle, Washington, recentemente falou
sobre o dom de línguas como descrito no Novo Testamento como parte de sua série
de sermões "Atos: Fortalecidos para a Missão de Jesus". Driscoll é um
pastor reformado (isto é, alinhado teologicamente ao protestantismo histórico,
tradicional), mas com estilo despojado. Ele tem uma linguagem e apresentação
que atrai muito os jovens, mas é um calvinista doutrinariamente conservador, um
perfil que geralmente é classificado como neocalvinista. Muito popular hoje nos
Estados Unidos, Driscoll definiu recentemente os seus argumentos a respeito de
porque ele acredita que o dom de falar em línguas não terminou com os apóstolos
de Jesus no primeiro século.
Cessacionistas,
como o pastor calvinista tradicional e também influente John MacArthur,
acreditam que a capacidade divina de falar em outras línguas ou em uma língua
desconhecida (glossolalia) terminou com a morte dos apóstolos, assim como as
revelações proféticas e curas de fé através de indivíduos. A maioria dos
cristãos no mundo, no entanto, entende à luz da Bíblia que estes dons
inspirados no Espírito Santo continuarão até a Volta de Cristo.
No
trecho do sermão compartilhado on-line esta semana pela igreja Mars Hill, o
pastor Driscoll aborda três "perguntas mais comuns sobre o dom de
línguas", listados como se seguem: "Podem todos os cristãos ter o dom
de línguas? A igreja Mars Hill acredita que o dom de línguas se aplica aos dias
de hoje? E o que acontece quando o uso de uma língua particular se torna público?".
Antes de
mergulhar em suas respostas, Driscoll insistiu que a única maneira de saber o
que pode ser certo ou errado sobre o falar em línguas é estudando as
Escrituras, e não "tomando a nossa experiência e tornando-a
normativa".
Apesar
de o texto-chave para o sermão completo, intitulado "Fortalecidos pelo
Espírito a seguir Jesus", ter sido um testemunho de Pentecostes em Atos
2.1-13, o pastor da mega-igreja e autor best-seller olhou para 1 Coríntios
12.8-11 para ajudar enquadrar suas respostas.
Driscoll
transmitiu uma parte da passagem: "’Porque a um é dado pelo Espírito...
vários tipos de línguas’ - ou idiomas, celestiais ou terrenas - 'para outro, a
interpretação das línguas’ - a capacidade de articular em outra língua o que
foi dito na língua estrangeira. "Mas é o mesmo e único Espírito que faz
tudo isso. Ele distribui tudo a cada pessoa, individualmente, da maneira que
deseja".
Driscoll
enfatizou que a igreja Mars Hill acredita que o dom de línguas é uma ocorrência
em andamento, mas crê que um dia ele vai cessar, mas não quando o cessacionismo
afirma que cessa. O cessacionismo afirma que já cessou e Driscoll, à luz de 1
Coríntios 13, enfatiza que ele só cessará quando chegarmos no céu.
"Quando
chegarmos ao céu, o evangelismo também não vai ser necessário como é agora.
Você diria, 'Eu vou sair e encontrar as pessoas perdidas. Não há nenhuma. Este
é o Reino de Deus. Todo mundo aqui já ama Jesus... Assim, a evangelização chega
ao fim", exemplificou Driscoll, ao abordar 1 Coríntios 13:8-12, que diz:
"O amor jamais acaba. Há dons de profetizar, mas eles desaparecerão. Há
dons de falar em várias línguas, mas eles cessarão. Há o conhecimento, mas ele
desaparecerá. Estas coisas acabarão, porque tanto o conhecimento que agora
temos como o que recebemos por meio da profecia ainda não estão completos.
Porém, quando vier a perfeição, aquilo que não está completo acabará. Quando eu
era criança, falava como uma criança, pensava como uma criança, raciocinava
como uma criança. Quando cheguei a ser homem, deixei de lado as coisas de
criança. Agora nós vemos como se estivéssemos olhando para um espelho escuro.
Mas, quando a perfeição vier, então veremos claramente. Agora meu conhecimento
é incompleto. Mas, quando aquele tempo vier, conhecerei completamente, assim
como sou conhecido por Deus.”
"Então,
estamos de acordo com os cessacionistas que, sim, alguns dons, pelo menos, vão
cessar. Eles vão cessar. Em que estamos em desacordo com os cessacionistas, e é
onde concordamos com os continuístas, é quando esses dons param. Acreditamos
que todos os dons continuam até um momento transitório muito importante na
história do mundo. E quando esses dons cessarão? Quando Jesus voltar, quando o
vermos face a face. Assim, os cessacionistas têm razão: certos dons chegarão ao
fim. Mas, os cessacionistas estão errados em uma coisa: o fim deles ainda não
veio. E os continuístas têm razão: todos os dons continuarão até que cheguemos
a vê-lO face a face, até que Jesus venha novamente".
O sermão
completo, terceiro até agora da série de 10 partes de Driscoll sob o tema
"Atos: Fortalecidos para a Missão de Jesus", está disponível no site
da Mars Hill Church. Driscoll, de 42 anos, pregou "Fortalecidos pelo
Espírito a seguir Jesus" em 9 de junho de 2013, na megaigreja de Bellevue,
Washington.
notas ,DA
redação CPADNews com informações do Christian Post
LÍNGUAS COMO SINAL.
Vale
notar que as línguas estranhas têm duas funções na Bíblia. Primeira: elas são
apresentadas como sinal, ou evidência de que alguém foi batizado com o
Espírito Santo. Isso é o que vemos em pelo menos três das cinco ocasiões
históricas do derramamento do Espírito Santo nos dias do Novo Testamento.As
línguas estranhas neste aspecto manifestam-se uma única vez, isto é, no momento
em que o crente recebe o batismo com o Espírito Santo. Se a partir daí o crente
continua falando em línguas, es_sas línguas já passam para a segunda esfera,
que é o dom de línguas propriamente dito, o qual se pode manifestar de duas
maneiras: línguas congrega-cionais (interpretáveis); e línguas devocionais
(não-interpretáveis).Aqueles que combatem a doutrina bíblica do batismo com o
Espírito Santo intrigam-se com a ênfase que damos quanto à necessidade de se
falar línguas estranhas como evidência da recepção desse batismo, achando ser
possível dar-se outra prova em detrimento desta para afirmar que o crente foi
batizado com o Espírito Santo. Contudo, o que na prática tenho observado é que
aqueles que dizem ter sido batizados com o Espírito mas que não falaram
línguas, não estão tão seguros de que o foram quanto aqueles que falaram novas
línguas.
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