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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

DOUTRINA do Espirito Santo (8)

                

 EVANGELIZAÇÃO, MISSÃO DA IGREJA PENTECOSTAL 
                                    Artigo Mauricio Berwald


 O imperativo da evangelização. O Senhor Jesus, antes de sua ascensão aos céus, instruiu os discípulos a respeito das quatro principais ações da Igreja: pregar, fazer discípulos, batizar e ensinar (Mt 28.19,20). Sim, exatamente nesta ordem.
A igreja autenticamente pentecostal sai das “quatro paredes”, para comunicar a mensagem do Evangelho. Ela sabe que o revestimento de poder foi-lhe concedido pelo Senhor, para que testemunhe ousadamente da salvação em Cristo (At 1.8). Consequentemente, todo cristão batizado com o Espírito Santo é impulsionado a pregar a Cristo e a fazer discípulos. E estes, por sua vez, são constrangidos a fazer outros discípulos, dando sequência a um processo continuo de geração de outras testemunhas (2 Tm 2.2).

 A evangelização como fator de crescimento. A Assembleia de Deus sempre primou pela evangelização e pela obra missionária. Seus fundadores eram autênticos evangelistas. Daniel Berg e Gunnar Vingren, apesar dos parcos recursos de que dispunham, viajavam em meio à floresta amazônica, pregando o Evangelho. Devemos seguir-lhes o exemplo, pois ainda há muita terra a ser conquistada dentro e fora do Brasil. Além do mais, temos o exemplo do Filho de Deus que veio ao mundo para salvar o pecador (Mt 20.28; Lc 19.10).
Evangelize, faça discípulos e ensine na direção e na unção do Espírito Santo (At 16.4,5). E a sua igreja crescerá tanto em quantidade quanto em qualidade.
 O discipulado. A igreja tem como tarefa não somente a evangelização, mas também o discipulado (Mt 28.20). Este é um dos mais importantes trabalhos da igreja, pois leva os novos convertidos (homens, mulheres, jovens e crianças) a se tornarem autênticos seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 4.13). A Igreja Primitiva levou a sério essa tarefa (At 15.36).
Pedro, por exemplo, evangelizou e discipulou a casa de Cornélio (At 10.1-48). E o seu trabalho foi coroado com o derramamento do Espírito Santo sobre os novos convertidos (At 10.44,46). 


                     A MISSÃO EDUCADORA DA IGREJA PENTECOSTAL

 Jesus e o ensino da Palavra. Grande parte do ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo foi dedicada ao ensino (Mc 2.1,2; Jo 1.3-21). Mestre por excelência, ensinava com autoridade deixando a todos atônitos com a singular autoridade de sua doutrina (Mt 7.29). Após sua ascensão, os discípulos deram continuidade ao seu ministério, pois Ele deixara-lhes bem explícito que o ensino bíblico tem de acompanhar necessariamente a pregação do Evangelho (Mt 28.19,20). O Espírito Santo concede o dom de ensinar à sua igreja, objetivando a edificação dos santos (Ef 4.12). Uma igreja pentecostal autêntica ama e dá toda a prioridade ao ensino da Palavra de Deus.
 O exemplo da igreja em Antioquia. Em Antioquia, havia profetas e doutores, pois esta igreja era indubitavelmente pentecostal (At 13.1). E o ensinar, nesse caso, não é uma mera capacidade humana, nem uma conquista acadêmica, mas um dom ministerial concedido pelo Espírito Santo (1 Co 12.28; Rm 12.7; Ef 4.11,12). Nas Escrituras Sagradas, o ensino sempre recebeu especial destaque.
Muita meninice que vemos por aí deve-se à falta do ensino bíblico. Nesses tempos difíceis e trabalhosos, faz-se imperioso que os crentes sejam incentivados a estudar a Bíblia Sagrada. E que a igreja invista na qualificação e aperfeiçoamento de seus professores (1 Tm 4.13). Uma igreja pentecostal destaca-se pelo ensino bíblico ortodoxo, pois somente assim conservaremos acesa a chama do Espírito Santo (1 Ts 5.19).
 A ortodoxia do ensino bíblico. O ensino das Escrituras deve ser, acima de tudo, ortodoxo. A palavra ortodoxia significa “absoluta conformidade com um princípio ou doutrina bíblica”. Todo ensino bíblico-doutrinário tem de estar de acordo com a mensagem divina revelada na Bíblia Sagrada.
Por conseguinte, uma igreja autenticamente pentecostal acha-se edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor” (Ef 2.20,21). Mantenhamo-nos, pois, fiéis à sã doutrina.


                         A IGREJA PENTECOSTAL NÃO DEVE DESCUIDAR

                                DO  SERVIÇO SOCIAL E DA COMUNHÃO.

 O serviço social. Tanto a evangelização quanto a assistência social fazem parte da missão integral da Igreja de Cristo. Tomemos o exemplo do próprio Senhor. Ele e seus discípulos iam de cidade em cidade anunciando o Evangelho, mas não descuravam dos que tinham fome (Lc 8.1; Lc 9.37).
A Igreja Primitiva, instruída pelo Espírito Santo, entendeu que a sua missão também compreendia assistir aos necessitados (At 4.34,35). Com a mensagem evangelizadora, ofertamos aos pecadores o pão que desce do céu; por intermédio do serviço social, oferecemos aos necessitados o pão que brota da terra (Tg 2.14-17).
Atender aos necessitados. Como a igreja pode afirmar ser cheia do Espírito Santo se não atende aos necessitados? Socorrê-los é antes de tudo um preceito bíblico (Dt 15.11; Sl 41.1; Tg 2.14-16). Jesus jamais se esqueceu dos pobres e a igreja também não haverá de olvidá-los. Assim procederam os cristãos primitivos (Cl 2.10).
 Comunhão. A comunhão cristã é o vínculo de unidade fraternal que, sustentada pelo Espírito Santo, constrange os crentes a se sentirem um só corpo em Jesus Cristo. Esta era uma das marcas da Igreja Primitiva (At 2.42). A igreja que prima pela comunhão demonstra, na prática, a plenitude do Espírito Santo; cada um de seus membros vive harmoniosamente como irmãos em Cristo (Sl 133.1). Quanto às inimizades, iras, pelejas e dissensões, tais coisas são próprias dos que alimentam as obras da carne (1 Co 3.1-3; Gl 5.20). 
Uma igreja autenticamente pentecostal evangeliza, ensina, ajuda os necessitados e mantém os seus membros em plena comunhão conforme recomenda a Palavra de Deus. Pentecostalismo não é só falar em línguas estranhas; vai muito além. Segundo o teólogo Anthony D. Palma, “o batismo com o Espírito Santo tem que ser mais do que uma doutrina; tem de ser uma experiência vital e produtiva na vida dos crentes e seu testemunho no mundo”.

Seguindo o Mestre em Ensinar.“Jesus era o Mestre de quinta-essência. Ele fornece o padrão de ensino, o exemplo de perfeição da Pedagogia. Ele era a autoridade e o protótipo máximos do ensino, ainda que nunca tivesse discutido o assunto. Suas ações modelaram a disciplina.Embora se tenha escrito mais sobre Jesus como pessoa do que qualquer outra figura da História, Seu papel como Mestre tem sido um tanto quanto minimizado, talvez por causa da reação negativa à imagem de mestre que caracterizou o liberalismo do século XIX. Herman Harrell Horne nomeia essa negligência de ‘uma mina inexplorada’.
No Novo Testamento, mais de quarenta epítetos descrevem a pessoa e obra de Jesus Cristo. Por exemplo, Ele é Senhor, Messias, Salvador, Filho de Deus, Filho do homem, etc. Às vezes, é frequente enfatizar-se um mais que o outro.
Nos evangelhos, o termo Mestre é uma das designações mais usadas para identificar Jesus; ocorre quarenta e cinco vezes. Em quatorze ocasiões Ele é chamado de Rabi. Assim, é óbvio que uma das proeminentes funções de nosso Senhor durante Seu ministério público foi a de ensinar” 

NOTAS (GANGEL, K. O.; HENDRICKS, H. G. Manual de Ensino Para o Educador Cristão:Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1.ed., RJ: CPAD, 1999, p.11).
“A compreensão integral do propósito de Deus.Como começar a construir uma cosmovisão cristã? A passagem fundamental é a narrativa da criação em Gênesis, porque é o ponto que devemos examinar a fim de aprender qual era o propósito original de Deus ao criar a raça humana. Com a entrada do pecado, os seres humanos saíram do trajeto, afastaram-se do caminho, perderam-se. Porém, quando aceitamos a salvação em Cristo, somos recolocados no caminho certo e restaurados ao nosso propósito original. A redenção não é somente ser salvo do pecado, mas também ser salvo para algo — retomar a tarefa para a qual fomos originalmente criados (grifo nosso).
E qual era a tarefa? Em Gênesis, Deus dá o que chamaríamos de a primeira descrição de cargo: ‘Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a...’ (Gn 1.28) A primeira frase — ‘Frutificai, e multiplicai-vos’ — significa desenvolver o mundo social: formar famílias, igrejas, escolas, cidades, governos, leis. A segunda frase — ‘enchei a terra, e sujeitai-a’ — significa subordinar o mundo natural: fazer colheitas, construir pontes, projetar computadores, compor músicas. Esta passagem é chamada de o mandato cultural, porque nos fala que nosso propósito original era criar culturas, construir civilizações — nada mais.
Isto significa que nossa vocação ou trabalho profissional não é uma atividade de segunda classe, algo que fazemos para pôr comida na mesa. É a grande obra para a qual fomos criados. O modo como servimos ao Deus Criador pode ser demonstrado ao utilizarmos, com criatividade, os talentos e dons que Ele nos deu. Poderíamos dizer que somos chamados a continuar a obra criativa de Deus. Claro que não criamos do nada, ex nihilo, como Deus fez; nosso trabalho é desenvolver a capacidade e potencial que Ele construiu na criação, usando madeira para edificar casas, algodão para fazer roupas ou silício para fazer chips de computador. Embora as modernas instituições sociais e econômicas não se refiram explicitamente ao jardim do Éden, sua justificativa bíblica está fundamentada no mandato cultural”

NOTAS  (PEARCEY, N. Verdade Absoluta: Libertando o cristianismo de seu cativeiro cultural.1.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.51,52).



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