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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

DOUTRINA do Espirito Santo (5)

                              


                    O Espirito Santo e a obra missionaria 
                                             Artigo Mauricio Berwald


Gunnar Vingren, pioneiro da obra pentecostal no Brasil, foi para Chicago em 1904, a fim de estudar quatro anos de teologia no seminário sueco. Em maio de 1909, foi diplomado e, no mês seguinte, assumiu o pastorado da Primeira Igreja Batista em Menominee, Michigam. No verão desse mesmo ano, Deus o encheu de uma grande sede de receber o batismo com o Espírito Santo e com fogo. Em novembro de 1909, Vingren dirigiu-se até Chicago a fim de participar de uma conferência realizada pela Igreja Batista Sueca. Foi com o firme propósito de buscar o batismo com o Espírito Santo. Depois de cinco dias buscando o Senhor, Jesus o batizou com o Espírito Santo e com fogo, falando em novas línguas conforme está escrito em Atos 2. Assim se expressou Vingren em seu diário “É impossível descrever a alegria que encheu o meu coração. Eternamente o louvarei, pois Ele me batizou com o seu Espírito Santo e com fogo”.

O movimento pentecostal crê que a efusão do Espírito foi concedida a Igreja, a fim de que esta cumpra a grande comissão no poder e autoridade do Espírito Santo (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.40; At 1.8; 2.1-4). No contexto de Atos dos Apóstolos é o Espírito Santo, o responsável direto pela expansão e multiplicação da igreja, constituindo-se em modelo para a igreja atual. O Espírito Santo, por exemplo, capacita (At 2.4; 1.8), escolhe (At 13.2), envia (At 13.2), impede (At 16.7). Os resultados da ação do Espírito atestam o crescimento e sucesso da igreja primitiva em Jerusalém (At 6.7), na Palestina (At 9.31), na Ásia Menor (At 16.5), na Europa (At 19.20) e Roma (28.31).

A Igreja Cristã Primitiva cumpriu cabalmente a sua missão evangelística. A expansão da igreja nas cinco regiões (Jerusalém, Palestina, Ásia Menor, Europa e Roma) é resultado da ação do Espírito na mesma. Atente para o fato de que as condições de transportes daqueles dias não se comparam com os dias atuais. E, no entanto, em menos de 40 anos o cristianismo havia chegado a todo Império Romano oriental. No gráfico abaixo, temos uma demonstração da Expansão do Cristianismo até 100 d.C.  
Ao aceitar o convite divino para a maravilhosa salvação em Cristo (Mt 11.28; Tt 3.5), recebemos a bendita tarefa de anunciar as virtudes do Senhor Jesus Cristo, que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9). Ele nos confiou “a palavra desta salvação” (At 13.26). Mas, para termos êxito nessa Grande Comissão do Senhor, conforme Mc 16.15, precisamos da capacitação do Espírito Santo (Jo 14.17; Mc 16.20; 2 Co 3.5), pois é Ele quem nos unge para evangelizar (2 Co 1.21) e convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11).


                                          A GRANDE COMISSÃO

A Grande Comissão de Jesus à sua igreja, abrange a evangelização à nossa volta e a obra missionária (Mt 28.19; Mc 16.15). Jesus derramou do poder do Espírito sobre os seus servos, no dia de Pentecostes (At 2.17), para que se tornassem suas testemunhas tanto na cidade onde estavam como em outras, até à extremidade da terra (At 1.8).
1. A evangelização local. Evangelizar significa “anunciar as boas novas” (Hb 4.2; Rm 10.15). E isto é uma obrigação de cada salvo: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (1 Co 9.16 – ARA). Nos últimos momentos entre os seus discípulos, Jesus enfatizou o dever de cada crente proclamar o Evangelho no poder do Espírito (At 1.6-8; Lc 24.47-49). Não esqueçamos que a evangelização deve ser pessoal, isto é, pessoa a pessoa, e igualmente em massa, como há tantos casos relatados em o Novo Testamento (At 8.6,26-35).
2. A obra missionária. Esta envolve a transculturação (1 Co 9.20-22; Cl 3.11), haja vista os diversos costumes e cultura dos povos do mundo, que influenciam na implantação, na formação e na preservação de igrejas em meio a outros povos. Nem todo crente pode ir para o campo missionário, mas todos podem interceder em oração, contribuir financeiramente, é ajudar de muitas outras maneiras. Ler Rm 10.8-17.
3. A urgência da evangelização. O assunto é demais urgente! Quem passa desta vida para a outra sem Jesus está perdido para sempre. Portanto, embora o número de evangélicos brasileiros seja expressivo — algo em torno de 20% da população —, a maioria não se preocupa com a evangelização. Sabemos também que o principal movimento pentecostal do mundo está em nosso país. Por isso, “não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.20).
a) O desafio. O Brasil é hoje o país com mais espírita no mundo, e o primeiro colocado, na América Latina, em prostituição infantil. Além disso, temos aqui milhares de alcoólatras e viciados em outras drogas, bem como um número expressivo de menores abandonados. Estes e outros dados alarmantes devem nos despertar para a urgência da evangelização.
b) Deus conta conosco. O Pai estabeleceu o plano de salvação (Ap 22.17; Gl 4.4,5; Ef 2.8,9), o Filho executou (Jo 17.4; 19.30) e, o Consolador convence os pecadores e os converte, realizando o milagre do novo nascimento (Jo 16.8-11; 3.5). Deus quer usar aqueles a quem Ele salvou para a salvação da humanidade, seja na família, na vizinhança; os estrangeiros; pequenos ou grandes, etc. Ele quer salvar a todos (1 Tm 2.4).


                                 A URGÊNCIA DA OBRA MISSIONÁRIA

1. O crescimento da igreja primitiva. “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”. “E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais” (At 2.47b; 5.14). Depois da plena evangelização de Jerusalém (At 5.28), o Senhor permitiu uma perseguição e dispersão dos crentes, que levaram as boas novas a Samaria, Judéia e outras regiões daquele país (At 8.1-5; 9.31; 11.19-24). Não demorou muito para que o mundo conhecido ouvisse o Evangelho, graças à ação do Espírito naqueles crentes fervorosos, cheios de graça e de poder (Rm 10.18; 15.19; Cl 1.6,23).
2. O nosso desafio. O mundo de hoje conta com mais de seis bilhões de habitantes. Destes, cerca de dois bilhões nunca ouviram a mensagem de salvação! O número de evangélicos em todo o mundo não chega a um bilhão, segundo os centros de informação missionária. Na igreja primitiva, todos evangelizavam incessantemente em toda parte, no poder do Espírito, com sinais e milagres (At 8.4,6,7). Precisamos em todo tempo estar revestidos do poder do alto, para dar continuidade a essa urgente obra, a fim de que, como eles, alvorocemos o mundo para Cristo (At 17.6).
3. Uma tarefa primordial. Em 1 Coríntios 1.22,23, vemos a importância da Grande Comissão de Jesus Cristo. Enquanto uns (como os judeus) se preocupam com sinais, e outros (como os gregos), em buscar sabedoria, nosso objetivo deve ser a evangelização de todos, em todo o mundo. Temos hoje muitos pregadores eloqüentes nos templos; mas é o poder do Espírito que faz de nós ganhadores de almas, no mundo!


                    A ASSISTÊNCIA DO ESPÍRITO NA GRANDE COMISSÃO

1. Na evangelização pessoal. O Espírito Santo dirige os nossos passos, como no caso de Filipe relatado em At 8.26-38. Ele também ajuda-nos a superar os obstáculos apresentados pela pessoa evangelizada (Jo 4.7-29), desde que nos preparemos (1 Pe 3.15), firmando-se em seu poder, e não em nossas palavras (1 Co 2.1-5).
2. Na pregação em público. O segredo do êxito, em cruzadas evangelísticas, é buscar, em oração, a assistência do Consolador. Tomando como base às campanhas realizadas pela igreja primitiva, vemos o que acontece quando se prega a Palavra de Deus, no poder do Espírito Santo: a) Salvação de almas (At 2.41; 4.4); b) Sinais miraculosos (At 8.6,7); c) Grande alegria (At 8.8) e d) Batismo no Espírito Santo (At 8.14-17).
3. Na obra missionária. Em Atos 13, vemos como a assistência do Espírito Santo é imprescindível à obra missionária:
a) Escolha. Em Antioquia havia cinco profetas e doutores, e o Espírito de Deus escolheu o primeiro e o último da lista: Barnabé e Saulo (vv.1,2). Por que não o primeiro e o segundo? Porque a chamada é um ato soberano dEle (Hb 5.4).
b) Envio. Eles foram também enviados pelo Espírito (vv.3,4). A igreja apenas os despediu, pois é Ele quem escolhe e envia (Mc 3.13,14).
c) Capacitação. Paulo e Barnabé manejavam bem a Palavra de Deus (vv.16-44), eram cheios do Espírito, de ousadia (v.46) e tinham autoridade divina para repreender os que se lhes opunham (vv.5-12; At 4.31).
d) Direção. Guiados pelo Consolador, eles faziam discípulos numa cidade e partiam para outra (vv.46-51). Graças à direção e providência do Espírito, o Evangelho, tendo alcançado a Europa (At 16.6-10), chegou também a América do Norte, de onde vieram os missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, pioneiros do Movimento Pentecostal no Brasil! 
Antes de sua ascensão, Jesus mencionou cinco aspectos da obra missionária. O alvo: “ensinai todas as nações” (Mt 28.19). A abrangência: “todo o mundo... toda criatura” (Mc 16.15). A mensagem: “o arrependimento e a remissão dos pecados” (Lc 24.47). O modo: “assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (Jo 20.21). E o poder: “recebereis a virtude do Espírito Santo que há de vir sobre vós” (At 1.8). Para alcançar o alvo, em toda a sua abrangência, pregando a mensagem certa e de modoapropriado, precisamos do poder do alto (Lc 24.49). Portanto, irmãos: “Não extingais o Espírito” (1 Ts 5.19).
 Missões Pentecostais.Para os pentecostais, o derramamento do Espírito Santo por todo mundo é um sinal do fim de uma era de colheita. As missões estão longe de se tornar anacrônicas. De fato, as missões estão ganhando terreno entre muitas das igrejas mais novas nessa era final, a era do Espírito. Embora os pentecostais tenham muitas coisas em comum com outros evangélicos, o movimento pentecostal tem o seu próprio paradigma de missões. [...] Os pentecostais acreditam que o Espírito Santo tem sido derramado sobre a Igreja como um revestimento de poder para o discipulado de Cristo e dos apóstolos. Como vemos, por exemplo, em Atos 1.8, onde Cristo declara que o enchimento com o Espírito Santo aconteceria para que houvesse testemunho dEle até aos confins da terra. Os pentecostais encorajam os crentes a serem cheios com o Espírito Santo para que a igreja possa evangelizar o mundo antes do retorno de Cristo. [...] A orientação do movimento pentecostal em essência é cristológica. Para os pentecostais, o poder do Espírito Santo é dado para pregar a Cristo” .
NOTAS (YORK, J. V. Missões na era do Espírito Santo. RJ: CPAD, 2002, pp.154-5). 

 “

                      Conservando o verdadeiro Pentecostes

, Daniel Berg, pioneiro da obra pentecostal no Brasil, nasceu no dia 19 de abril de 1884, na cidade de Vargon, na Suécia. Em 1899, converteu-se na Igreja Batista sueca e foi batizado nas águas. Em 25 de março de 1902, Berg desembarcou em Boston a procura de novas oportunidades de emprego. Quando estava em Boston soube que um de seus amigos de infância, L. Pethrus, recebera o batismo com o Espírito Santo. A convite de sua mãe, Berg viajou até a Suécia para encontrar-se com Pethrus. Depois do encontro, ao regressar aos Estados Unidos, em 1909, Daniel Berg orou insistentemente a Deus pedindo o batismo com o Espírito Santo. Antes de chegar ao seu destino, Deus ouviu a oração batizando-o com o Espírito Santo.

A cidade de Sardes, uma das maiores do mundo antigo, foi fundada em 700 a.C. Era a capital do reino da Lídia e possuía legendária riqueza. Sardes era sinônimo de opulência, prosperidade e sucesso. Localizava-se na junção de cinco principais estradas, formando um grande centro comercial. Era conhecida, principalmente, pela confecção de lã. Segundo a história, Artêmis, era considerada a padroeira da cidade e, seu culto, era fundado na reencarnação. Devido à posição geográfica da metrópole, era considerada uma fortaleza imbatível. Mas, Ciro, rei dos medo-persas, aproveitando-se da distração dos guardas da cidade, a sitiou e conquistou. Em fins do primeiro século, Sardes era apenas uma sombra de sua antiga glória, confirmando a mensagem de Jesus que disse: “Tens nome de que vives e estás morto” (Ap 3.1). 
 Sardes, cidade que no passado foi capital da província romana da Lídia, na Ásia Menor. Aquela parte do mundo foi conquistada pelos romanos em 133 a.C. Sardes, cujo nome significa “renovação” ou “os que escaparam”, era uma cidade populosa, muito rica, luxuosa e que desfrutava de grande prosperidade material. Tinha uma avançada indústria metalúrgica, muitas minas de ouro e fontes de águas termais. Boa parte do seu desenvolvimento vinha da mão de obra gratuita de milhares de escravos em todas as atividades da região.
Relata a história que em Sardes viveu o homem mais rico do mundo: Creso, rei da Lídia. A grande riqueza de Sardes, bem como a soberba do seu povo, duraram muito tempo, cumprindo-se ao pé da letra o que está escrito em Pv 11.28. Sob o ponto de vista profético, o período da história da igreja que correspondente a Sardes é o que vai de 1517 a 1750, segundo os eruditos da Bíblia. Lembremo-nos que o Apocalipse é um livro profético (Ap 22.18,19).


             A CONDIÇÃO ESPIRITUAL DA IGREJA DE SARDES (v.1)

Segundo o relato bíblico (vv.1-6), Sardes era uma igreja que aparentava vida exterior (“tens nome de que vives”), mas espiritualmente estava morta, como diz o final do versículo 1. Há na Bíblia duas coisas que nos deixam maravilhados: sua franqueza e imparcialidade. Só Deus podia ter um livro assim.
1. “Ao anjo da igreja”. Trata-se do pastor da igreja. Neste texto, o termo anjo no original, significa mensageiro. Em Lucas 7.24, a mesma palavra é traduzida por “mensageiro”; e, em Tiago 2.25, refere-se aos emissários de Josué, que Raabe escondeu em sua casa (Hb 11.31). Disse o Senhor ao anjo da igreja de Esmirna: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (2.10). Ora, os anjos não morrem, nem a Bíblia fala de recompensa para eles, pois sua esfera de trabalho diante de Deus nada tem de semelhante com a do homem. Em muitas igrejas por aí, seus pastores foram os primeiros a perder o rumo e o nível do equilíbrio; estão sem visão, como o pastor de Laodicéia e o seu rebanho (Ap 3.18).
2. “Aquele que tem os sete Espíritos de Deus”. Trata-se do Espírito Santo na sua total perfeição, dignidade, poder e operação. É também o Espírito na sua ação vivificadora (ver Is 11.2; Ap 1.4; 4.5; 5.6). O número sete, por conseguinte, fala de plenitude e perfeição. Logo, as “sete igrejas da Ásia”, consistem numa só (1.4).
Sardes é a única das sete igrejas, à qual Jesus menciona “os sete Espíritos”. Isto significa que, mesmo quando uma igreja está decadente e sem vida, o Espírito Santo quer comunicar vivificação (Jo 6.63), restauração e reavivamento a fim de fazê-la retornar ao seu primeiro estado.
3. “Tens nome de que estás vivo, e estás morto”. O estado de morte espiritual da igreja de Sardes torna-se mais evidente ante a apresentação de Jesus como “aquele que tem os sete Espíritos de Deus”. Isto representa a vida e o fervor espiritual não apenas fluindo, mas transbordando, pois a fonte divina está a correr (Jo 7.37-39).
O modo distinto como Jesus dirigiu-se às sete igrejas revela muito do estado espiritual de cada uma delas; das suas necessidades, oportunidades e responsabilidades diante de Deus e do mundo.
Sardes era uma igreja rica materialmente, mas pobre espiritualmente. Que lástima! A luta intensa e insensata para a obtenção de riqueza, tem esfriado a fé na vida de muitos crentes, que depois de enriquecerem não têm mais sossego, como está escrito em Eclesiastes 5.12. Não há pecado em ser rico, desde que sempre dependamos de Deus e vivamos para Ele.


.        CONSELHOS E ADVERTÊNCIAS PARA A RENOVAÇÃO (vv.2,3)

1. “Sê vigilante e confirma o restante”. Há sempre um remanescente fiel que não se conforma com a situação. Deus nunca ficou sem testemunho, nem mesmo nos terríveis dias que antecederam o Dilúvio e no período do baalismo em Israel; época em que quase toda a nação sucumbiu em razão de sua idolatria (1 Rs 19.18; Rm 11.4). Sempre houve e haverá aqueles que são fiéis ao Senhor em toda e qualquer situação e que gemem no Espírito por uma igreja mais unida, poderosa, santa, e adoradora. Na igreja de Sardes havia um grupo assim.
2. “Não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus”. Isto também pode referir-se profeticamente e, em segundo plano, ao movimento da Reforma iniciado por Lutero em 1517. As obras não “perfeitas” podem representar as lacunas e dissensões internas entre os reformadores e as novas denominações cristãs. De fato, para quem está morto espiritualmente (v.1), suas obras não terão aprovação divina. É só examinar a história eclesiástica, bem como o que se passa nos dias atuais na igreja.
3. “Lembra-te do que tens recebido e ouvido, e guarda-o”. A igreja de Sardes estava vivendo em desobediência consciente à Palavra de Deus. Desobedecer ao Senhor como um ato isolado já é ruim; imagine alguém viver em rebeldia consciente. Isto é tentar a Deus.
Certamente aquela igreja tinha adotado um modelo de vida à moda deles, onde cada um fazia o que desejava, sem consultar a vontade do Senhor. Por isso, Jesus adverte: “Virei a ti como um ladrão”; isto é, de repente, inesperadamente, e para perda de algo. O julgamento à que se refere este versículo pode ser para o presente e não apenas para o futuro, como em 2 Co 5.10; Rm 14.12.
4. “Arrepende-te”. O arrependimento bíblico não é só mudança de coração, mas também de conduta, e deve acompanhar o crente em toda a sua vida. O cristão deve arrepender-se como filho; não como ímpio.


    . PROMESSAS AOS CONSERVADORES E VENCEDORES (vv.4,5)

1. “Alguns que não se contaminaram”. Neemias fala de judeus que se casaram com mulheres ímpias (Ne 13.23,24), cujos filhos não conseguiam falar bem a língua judaica. Espiritualmente é o que acontece quando um crente não apenas se mistura com os ímpios, mas comunga com eles. É o contágio pela mistura. A Bíblia sempre está a nos prevenir sobre isso (Sl 1.1; 1 Pe 3.11; 2 Co 6.17). A respeito dos que não se contaminaram, Jesus afirma que com Ele “andarão de branco”. Isto é, viverão em justiça e retidão (Ap 6.11; 19.14).
2. “O que vencer”. Isso significa que a vida do cristão está situada num campo de batalha espiritual, contra as hostes de Satanás. Nenhum crente pense que está isento de ciladas e ataques do Inimigo (Ef 6.11-18; 2 Co 2.11; Sl 18.2).
3. “De maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida”. O Rev. Gortner, assim se expressa sobre esta frase: “Na cidade de Sardes havia um extenso pergaminho com os nomes dos cidadãos que se destacavam como benfeitores e heróis defensores da cidade e dos seus cidadãos. Esse registro era um sinal de grande honra para eles. Caso um desses homens viesse a cometer algo desonroso e reprovável, seu nome era retirado desse rol de honra e mérito, isto é, do pergaminho.” Para os crentes de Sardes, palavras como as do v.5, eram bem compreendidas.


                            DESAFIO AOS FIÉIS CONSERVADORES (v.6)

A Bíblia afirma: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. “Ouvir” não se refere apenas ao ato da percepção dos sons, mas de obedecer ao que Deus ordena na sua Palavra. O púlpito não deve ser simples tribuna de oradores, nem o pregador um simples animador de auditório. O essencial é que o fogo do altar de Deus — o fogo do Espírito , esteja aceso no altar da nossa vida. Enquanto formos pequenos em nós mesmos, Deus nos elevará para o seu serviço e o seu louvor. Devemos pregar, como pentecostais conservadores, o evangelho na sua plenitude (Rm 15.29), isto é, que Jesus salva o pecador; batiza com o Espírito Santo; cura os enfermos e faz maravilhas; e breve virá.


                 A CONSERVAÇÃO DO VERDADEIRO PENTECOSTES

Assim diz a prescrição bíblica, “Não apagueis o Espírito” (1 Ts 5.19). Na Lei havia apagador de fogo (Êx 25.38), mas nesta dispensação da multiforme graça de Deus, não. A conservação do Pentecostes vem pela constante renovação espiritual do crente. Tito 3.5 fala de regeneração e renovação do Espírito Santo. Ver At 4.8,31; 6.5; 7.55; 11.24; 13.9,52; 2 Co 4.16; Ef 4.23; 5.18; Cl 3.10. Em todas estas referências há uma mensagem de renovação espiritual. Quem procede segundo a natureza carnal, precisa de renovação do Espírito Santo: “tendo começado pelo Espírito, acabais agora pela carne?” (Gl 3.3). 
Na carta às igrejas do Apocalipse, Jesus disse sete vezes: “Ouça o que o Espírito diz às igrejas” (2.7,11,17,29; 3.6,13,22). Porque Deus insiste tanto? Certamente, porque quer conduzir sua igreja em todo tempo, coisas e circunstâncias. 
“O Passado de Sardes.A igreja de Sardes havia tido um longo e glorioso passado. Embora ainda fosse um importante centro comercial na época do Novo Testamento, seus dias de glória haviam terminado. A riqueza dessa cidade se originava, em parte, das minas de ouro da região, mas era conhecida, também, pela produção de tecidos e roupas ricamente tingidos. A cidade, destruída por um terremoto no ano 17 d.C, que também afetou a cidade de Filadélfia, foi rapidamente reconstruída com a ajuda de uma generosa verba cedida pelo imperador Tibério.Como a carta a Éfeso, Jesus é descrito como aquEle que tem ‘as sete estrelas’


                         O derramamento do Espírito Santo prometido

Ano  DE 2011comemorou-se em todo o mundo o Centenário do Movimento Pentecostal, iniciado em 1906 no interior de um armazém de cereais, na Rua Azusa, Los Angeles, Califórnia. Tal movimento deu-se exatamente pelo zelo e perseverança do pastor William Joseph Seymour, instrumento usado pelo Espírito Santo para espalhar a chama pentecostal a diversas igrejas evangélicas daquela cidade. Não demorou muito para que o fervor espiritual se expandisse até Chicago e, depois, para South Bend, Indiana, cidade onde morava o Pr. Gunnar Vingren. Este piedoso servo de Deus, influenciado pelas boas notícias de renovação espiritual, dirigiu-se a Chicago e lá foi batizado com o Espírito Santo em 1909.

O termo “pentecostes”, procede originalmente da festa judaica chamada de “festa das semanas” ou hag shābū’ôt, como descreve o Antigo Testamento (Lv 23.15-25; Dt 16.9-12). Essa festa era comemorada sete semanas depois da Páscoa. Literalmente, o termo significa “festa dos períodos de sete”, em razão de a festa ser comemorada a partir do dia seguinte ao sétimo sábado, após o dia das primícias (Lv 23.15,16). Outra expressão da qual se deriva o vocábulo “pentecostes” é hamîshîm yôn, que significa “festa dos cinqüenta dias” (Lv 23.16), termo traduzido pela versão grega do Antigo Testamento, por pentēkonta hēmeras ou “qüinquagésimo dia”. A solene festa de Pentecostes é chamada no Antigo Testamento de “Festa das Semanas”, “Festa das Primícias da sega do trigo”, “Festa da Colheita” e o “dia das primícias” — ocasião em que se apresentavam os primeiros frutos dos campos previamente plantados (Êx 23.16; 34.22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12).
Quanto ao passado, a Festa de Pentecostes era uma santa celebração em que o adorador oferecia ao Senhor uma oferta voluntária proporcional às bênçãos recebidas do Senhor (Dt 16.10). Mas, no contexto profético, ela é uma referência à efusão do Espírito sobre toda a carne (Jl 2.28; At 2.1-13). 
O Dia de Pentecostes era celebrado por todos os judeus, tanto os que habitavam a Palestina quanto aqueles que estavam dispersos por todas as partes do mundo de então. Alguns destes judeus e prosélitos não costumavam freqüentar a Festa da Páscoa em Jerusalém, pelo fato de o clima não ser favorável para longas peregrinações. No entanto, quando as condições climáticas estavam favoráveis, ocasião que coincidia com a Festa de Pentecostes, todos convergiam à Jerusalém, capital religiosa do judaísmo.Com base no exposto acima, e fundamentado no texto de Atos 2.7-13, apresente à classe o mapa das nações representadas no Dia de Pentecostes.A distância entre Jerusalém e as regiões das quais os devotos procediam, demonstra a importância da festividade sagrada para eles. A festa, portanto, foi uma ocasião estratégica para manifestar o poder de Deus a todas aquelas localidades. 
Em todo o mundo o Centenário do Movimento Pentecostal, no qual situa-se a Assembléia de Deus. A comemoração presta justa homenagem aos pioneiros do Movimento Pentecostal que deixaram suas indeléveis marcas espirituais nos trabalhos que levantaram em meio a muito sofrimento e necessidades.Que esta comemoração centenária seja uma ocasião para que a igreja, numa firme determinação diante de Deus, mantenha a pureza doutrinária, os princípios e as verdades bíblicas que norteiam o seu caminhar, inclusive, no que concerne à Pessoa, às operações e ministrações do Espírito Santo, segundo as Escrituras.


           A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA GRANDEZA (vv.16-18)

Foi o profeta Joel, no Antigo Testamento, a quem Deus revelou com mais detalhes o derramamento do Espírito nos últimos tempos (Jl 2.23-32). Joel foi, talvez, o primeiro dos profetas literários (profetas que escreveram suas mensagens), o que salienta ainda mais a sua profecia sobre o Pentecostes (At 2.16-21,33). O termo “Pentecostes”, nesta lição, é uma referência ao batismo com o Espírito Santo, e não à festa judaica de mesmo nome que ocorria cinqüenta dias após a páscoa (At 2.1; 20.16; 1 Co 16.6).
1. “Derramarei o meu Espírito” (v.17). Assim diz Deus neste versículo. Isso fala de grande abundância e fartura espirituais, qual um rio que enche até transbordar em suas margens, mediante chuvas volumosas. Quando tal poder desce sobre a igreja, ela se torna como um incontável, poderoso e invencível exército, como está profetizado em Ezequiel 37.10. Os discípulos mudaram muito para melhor, após serem revestidos desse poder divino no cenáculo em Jerusalém. É só comparar o desempenho deles nos Evangelhos, como eram e o que faziam, com o relato de suas vitórias no livro de Atos, após a experiência pentecostal do capítulo 2.
2. A profecia de Joel (Jl 2.28-32). Os versículos 28 a 32 de Joel, no texto hebraico, perfazem um capítulo à parte — o 3. De fato, a grandeza e o alcance do assunto desta passagem — o futuro derramamento do Espírito sobre a igreja — requer um capítulo à parte! Esta sublimidade, pode ser relacionada ao que está revelado em 2 Coríntios 3.7-12, principalmente o v. 8, que diz: “Como não será de maior glória o ministério do Espírito?” Aleluia! Esta passagem, juntamente com Romanos 8, é uma das mais ricas de toda a Bíblia sobre o indizível e glorioso ministério do Espírito nesta era da igreja. Ler Is 55.1; 44.3.


    A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA UNIVERSALIDADE (vv.17,18).

Nos tempos do Antigo Testamento, o Espírito Santo, por via de regra, permanecia entre os fiéis (Ag 2.5; Is 63.11). Há poucos casos de homens a quem Deus encheu do seu Espírito para missões específicas, como os costureiros de Êxodo 28.3; Bezalel (Êx 31.3; 35.31); e Josué (Dt 34.9).
 Habitação do Espírito. Nesta dispensação da igreja, isto é, do corpo místico dos salvos em Cristo, o Espírito habita em toda pessoa por Ele regenerada e salva por Jesus (Jo 14.16,17; 1 Jo 4.13; Rm 8.9). Ao mesmo tempo, Jesus também quer batizar os crentes com o Espírito Santo, revestindo-os com poder para o serviço do Senhor (At 1.5; 2.1-4, 32, 33; Lc 24.49). Foi essa capacitação sobrenatural nos crentes dos primeiros tempos, o segredo do rápido e vitorioso avanço do reino de Deus, apesar das limitações, sofrimentos e perseguições. Não há outra explicação. Hoje, com tantos recursos da ciência moderna, saberes e técnicas aprendidas nas escolas, o avanço é lento e, às vezes, quase nenhum. É a diferença entre a requintada armadura de Saul sem o Espírito de Deus (1 Sm 16.14), e o jovem Davi desprovido dela, mas ungido e possuído pelo Espírito Santo (1 Sm 16.13).
 “Sobre toda a carne” (v.17). Isso fala de algo da parte de Deus para todos, em todos os países, povos e raças do mundo. Também de imparcialidade.
a) “Vossos filhos e vossas filhas”: Para a família, o lar; também, sem distinção de sexo.
b) “Vossos jovens e vossos velhos”: Sem distinção de idade, pois Deus quer usar a todos, de um modo ou de outro.
c) “Servos e servas”: Não há discriminação social. Deus abençoa os que são pequenos em si mesmos, mas elevados no Senhor (Sl 115.13; Hb 8.11).
Este manancial está a fluir desde o Dia de Pentecostes. O v.16 afirma: “isto é o que foi dito pelo profeta”. Não é apenas para o futuro, mas também para os dias atuais.


           A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA RIQUEZA (vv.17,18).

1. Os dons espirituais. Juntamente com a promessa divina está escrito: “e profetizarão” (vv.17,18).
O batismo com o Espírito Santo abre caminho para a manifestação dos dons espirituais, segundo a vontade e propósitos do Senhor. Um desses gloriosos dons é o de profetizar pelo Espírito Santo, como consta em 1 Co 12.4-11,28; 14.1-6,22,24,29-32; Rm 12.6-8; Ef 4.11.
2. Os sinais sobrenaturais (Marcos 16.17,18): Milagres, cura divina, línguas estranhas, expulsão de demônios (At 2.43b). No desempenho do ministério de Jesus a operação de “maravilhas, prodígios e sinais” (At 2.22) eram precedidos pelo ensino e pregação (Mt 4.23; 9.35). O nosso ministério hoje não deve ser diferente; para isso o Espírito Santo foi enviado por Deus para nos capacitar.


            PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA FUTURIDADE (vv.19,20).

1. Futuro profético. A vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecostes para dotar os crentes de poder, não se limita aos tempos atuais, mas adentra o futuro profético. Os sinais sobrenaturais esboçados nos vv. 19 e 20, bem como em outras passagens correlatas, aguardam cumprimento futuro. A efusão do Espírito terá a sua plenitude durante o Milênio no reinado do Messias, como prediz Isaías 32.15-17. É justo crer que no reino do Messias, o Espírito será amplamente derramado (Zc 12.10; Ez 39.29).
2. A promessa divina do Pentecostes em Joel 2.28. Esta promessa diz “derramarei o meu Espírito”; ao passo que no cumprimento em Atos 2.17, a Palavra diz “do meu Espírito derramarei”, denotando um derramamento parcial. Certamente isso foi revelado por Deus a Paulo, quando em Rm 8.23, fala em “primícias do Espírito”.
3. A profecia pentecostal de Joel 2.23. Esta profecia prediz a chuva “temporã” e a “serôdia”. O mesmo está dito em Tiago 5.7,8.
a) Chuva temporã. Na Bíblia, “chuva temporã” é uma referência ao Oriente Médio, em se tratando de agricultura, às primeiras chuvas de outono (fins de outubro), logo após a semeadura, para a germinação das sementes e crescimento das plantinhas.
b) Chuva serôdia. São as últimas chuvas que precedem a colheita (fins de março), quando os grãos já estão amadurecidos. Profeticamente, como em Jl 2.23; Tg 5.7,8; Os 6.3, a “chuva serôdia” do Espírito Santo da promessa (Ef 1.13), precederá a superabundante colheita espiritual para o reino de Deus.


           A PROMESSA DO PENTECOSTES ABARCA A SALVAÇÃO (v.21).

1. “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Em o nome do Senhor há poder para salvar em todo e qualquer sentido. Aqui, o original é “kyrios”, isto é, Jesus como o supremo Senhor de tudo e de todos. Ver Rm 10.9, 13; Fp 2.9-11. Este nome salva (At 4.12); protege (Sl 20.1); cura (At 3.6); expulsa demônios (Mc 16.17); socorre nas emergências e nos apertos (Sl 124.8). O Senhor Jesus reiteradamente falou sobre a vinda do Espírito Santo, o Consolador, para ficar conosco. Isto destaca a missão do Espírito na Terra (Jo 7.39; 14.16,17,26; 15.26; 16.7,13; Lc 24.49; At 1.4,5,8).
2. Fonte de Vida. Em João 7.38, 39, Jesus falou do Espírito Santo sobre o crente, como um rio caudaloso e transbordante, o que fala de vida, subsistência, movimento, ruído, energia, destinação e renovação. Assim deve ser uma igreja realmente avivada pelo Espírito.
3. Trajetória de poder. Na história da igreja no livro de Atos, ela inicia sua trajetória com “grande poder” (4.33), e, encerra com “grande contenda” (28.29). O poder procede de Deus; a contenda dos homens. A origem do poder está em Deus (Sl 62.11); da contenda, no orgulho humano (Pv 13.10). Que Deus nos guarde e nos livre disso. Um povo avivado pelo Espírito, deve, pela vigilância, evitar dissensões em qualquer lugar, e por onde andar. 
Como é notório, muitas inovações, modismos e práticas descabidas e antibíblicas vêm afetando o genuíno Movimento Pentecostal, inclusive a Assembléia de Deus. Precisamos voltar sempre ao cenáculo para receber mais poder (Ef 5.18), mas igualmente, manter a “sã doutrina” do Senhor (Tt 2.1,7; 1 Tm 4.16). Busquemos um maior e contínuo avivamento espiritual, segundo a doutrina bíblica, como fez o salmista: “Vivifica-me segundo a tua Palavra” (Sl 119.25,154).

 “1. O Pentecostes Judaico (At 2.1-41). Atos 2 faz uma narrativa do primeiro Dia de Pentecostes depois da ressurreição de Cristo. O Dia de Pentecostes (hēmeras tēs pentēkostēs — ‘o qüinquagésimo dia’) se dava cinqüenta dias depois de 16 de Nisã, o dia seguinte à Páscoa. Também era chamado ‘Festa das Semanas’, porque ocorria sete semanas depois da Páscoa. Por causa da colheita de trigo que acontecia naquele período, era uma celebração da colheita de grãos (Êx 23.16; 34.22; Lv 23.15-21).
2. O Pentecostes Cristão. A festividade judaica do Dia de Pentecostes assume novo significado em Atos 2, pois é o dia no qual o Espírito prometido desce em poder e torna possível o avanço do evangelho até aos confins da Terra. O batismo dos apóstolos com o Espírito Santo no Dia de Pentecostes serve de fundação da missão da Igreja aos gentios. Essa experiência corresponde à unção de Jesus com o Espírito no rio Jordão (Lc 3.21,22).
3. Semelhanças entre a Unção de Jesus e o Pentecostes. O Espírito desceu sobre Jesus depois que ele orou (Lc 3.22); no Dia de Pentecostes, os discípulos também são cheios com o Espírito Santo depois que oram (At 2.14). Manifestações físicas acompanharam ambos os eventos. No rio Jordão, o Espírito Santo desceu em forma corpórea de pomba, e no Dia de Pentecostes a presença do Espírito está evidente na divisão de línguas de fogo e no fato de os discípulos falarem em outras línguas. A experiência de Jesus enfatizava uma unção messiânica para seu ministério público pelo qual Ele pregou o Evangelho, curou os doentes e expulsou demônios; os apóstolos agora recebem o mesmo poder do Espírito. Derramamentos subseqüentes do Espírito em Atos são semelhantes à experiência dos discípulos em Jerusalém. Da mesma maneira que a unção de Jesus (Lc 3.22; 4.18) é um paradigma para o subseqüente batismo dos discípulos com o Espírito (At 1.5; 2.4), assim, o dom do Espírito aos discípulos é um paradigma para o povo de Deus em todos os ‘últimos dias’ de uma comunidade pentecostal do Espírito e da condição de profeta de todos os crentes (At 2.16-21)”.

NOTAS (ARRINGTON, F. L.; STRONTAD, R. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. RJ: CPAD, 2003, p.631.).

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