Lições Bíblicas CPAD
Adultos
2º Trimestre de 2016
Título: Maravilhosa Graça —
O Evangelho
de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos.
Comentarista: José Gonçalves
Lição 11: A tolerância cristã
Data: 12 de Junho de 2016
TEXTO ÁUREO
“Porque o Reino de Deus não é comida
nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).
VERDADE PRÁTICA
Os crentes mais maduros não devem agir
egoisticamente, mas precisam atuar como modelo para os mais fracos.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Mc 12.33
Amar o próximo é melhor que qualquer
sacrifício
Terça — 1Co 13.7
O amor tudo sofre, tudo crê e tudo
suporta
Quarta — Rm 14.4
Aquele que ama não julga o seu irmão
Quinta — Rm 14.10
Não desprezemos os nossos irmãos
Sexta — Rm 14.12
Cada um dará conta de si mesmo perante Deus,
o Criador
Sábado — Rm 14.13
Deixemos de lado todo julgamento alheio
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 14.1-6.
1 — Ora, quanto ao que está enfermo na
fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas.
2 — Porque um crê que de tudo se pode comer,
e outro, que é fraco, come legumes.
3 — O que come não despreze o que não
come; e o que não come não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.
4 — Quem és tu que julgas o servo
alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque
poderoso é Deus para o firmar.
5 — Um faz diferença entre dia e dia,
mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em seu
próprio ânimo.
6 — Aquele que faz caso do dia, para o
Senhor o faz. O que come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que
não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.
HINOS SUGERIDOS
79, 315 e 464 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que o crente maduro precisa
atuar como modelo para os mais fracos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Saber que a igreja em Roma era uma
igreja heterogênea;
II. Explicar que a igreja em Roma era
tolerante com os mais fracos;
III. Compreender que assim como a
igreja em Roma, a igreja atual precisa ser acolhedora.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, não se esqueça de incentivar
os alunos a lerem toda a Epístola de Romanos para que tenham uma compreensão
melhor do texto. Na lição de hoje estudaremos os capítulos 14 e 15 da Epístola
aos Romanos. Nestes capítulos vemos que Paulo volta a tratar de questões
práticas da fé. O apóstolo mostra que a igreja em Roma era bem heterogênea, por
isso, os crentes não deviam entrar em discussões a respeito de convicções
religiosas. Ele também mostra que era necessário tratar uns aos outros com
respeito e amor. Paulo mostra que não temos o direito de julgar ninguém. Ele
pergunta: “Quem és tu que julgas o servo alheio?” (v.4). Somente Deus conhece
as verdadeiras intenções do coração. Como crentes, alcançados pela graça,
precisamos amar, respeitar e tolerar os fracos na fé. A Igreja precisa ser um
local de acolhimento, amor e paz, e não um tribunal.
COMENTÁRIO INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo foi informado de que
havia alguns conflitos na igreja de Roma, os quais giravam em torno da
liberdade cristã. Alguns crentes, ainda imaturos, se escandalizavam com
determinadas atitudes dos crentes, cuja a fé achava-se amadurecida. Esses
conflitos, como acredita a maioria dos comentaristas, surgiram com o retorno de
alguns judeus cristãos que haviam sido expulsos pelo imperador Cláudio. Estes,
ao se juntarem à igreja formada em sua maioria por gentios, se escandalizaram
com determinadas práticas. Paulo busca um ponto de equilíbrio a fim de que a
obra de Cristo não sofresse nenhum dano. Este é o tema que vamos estudar.
PONTO CENTRAL
O crente precisa tolerar e amar os mais
fracos na fé.
I. UMA IGREJA HETEROGÊNEA (Rm 14.1-12)
1. A natureza da Igreja. É possível
percebermos, nesta seção da Epístola aos Romanos, que Paulo apela para a
natureza da Igreja a fim de corrigir o problema que nela surgiu. A Igreja é
una, isto é, embora formada por pessoas de grupos diferentes, ela forma o corpo
de Cristo. Para ser Igreja, ela precisa atender o critério da unidade. Não há
judeus nem gentios, mas a Igreja de Deus. Ela é, portanto, indivisível. Esse é
o primeiro aspecto que podemos perceber na linha argumentativa de Paulo. Nisto
vemos a natureza heterogênea da Igreja. Essa Igreja una e indivisível é de
natureza local e universal. Os crentes judeus e gentios deveriam, portanto, se
conscientizar de que problemas de natureza local não poderiam sobrepor-se à
universalidade da Igreja. A liberdade deveria ser respeitada, isto é, regulada
pela lei do amor.
2. Os fracos na fé. Quem seriam os
fracos na fé? Os crentes fracos eram principalmente cristãos judeus que se
abstinham de certos tipos de alimentos, e observavam determinados dias em razão
de sua contínua lealdade à Lei de Moisés (Rm 14.6,14). Muitos judeus que haviam
se convertido não conseguiam se libertar totalmente dos preceitos do judaísmo.
Além de observar determinados rituais relacionados ao culto, eles queriam que
os gentios fizessem o mesmo. Paulo teve que resolver problemas semelhantes na
igreja de Corinto (1Co 8.1-13), Gálacia e Colossos. Esses cristãos — podemos
chamá-los de imaturos — não conseguiram entender por completo a natureza da
Nova Aliança em Cristo Jesus. Eram crentes nascidos de novo, mas ainda não
haviam conseguido se libertar do legalismo.
3. Os fortes na fé. Se os crentes
fracos eram formados por judeus crentes, mas que viviam ainda debaixo da velha
aliança, os fortes eram formados tanto por judeus como por gentios que haviam
alcançado um entendimento correto das implicações da Nova Aliança. Esse fato é
confirmado pela afirmação do apóstolo Paulo que se enfileira com os fortes na
fé (Rm 15.1). Portanto, os fortes sabiam que não estavam mais debaixo da Lei,
mas da graça.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A Igreja é una, porém é formada por
pessoas diferentes.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Juízo de valor (14.1)
Significa determinar, com base em
nossas próprias crenças e convicções, que certa pessoa está em pecado. Quando
uma pessoa se envolve num ato que a Bíblia tipifica como pecaminoso, não
estamos fazendo juízo de valor ao classificar esse ato de pecado, mas, sim,
estamos em concordância com Deus. É importante ter clara, na mente, essa distinção.
A igreja deve disciplinar os crentes que pecam, mas ninguém, nem mesmo a
congregação, tem o direito de emitir juízo de valor.
Forte e fraco (14.2). Para surpresa de
muitos, é o fraco na fé (aetheneia: fraco, incapacitado) que tem problemas com
a liberdade de outros, que desfrutam de uma fé mais forte! O forte na fé leva
em conta que a espiritualidade não é uma questão de fazer ou não fazer, mas de
amar e servir a Deus enquanto usufrui suas boas dádivas.
Desprezar (14.3). O problema de julgar
os outros é que isso distorce relacionamentos, nos impede o entendimento e de
compartilharmos a ajuda uns dos outros. Deus se agrada de nós, pelos nossos
relacionamentos, não se comemos carne ou somos vegetariano” (RICHARDS, Lawrence
O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por
capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.750).
II. UMA IGREJA TOLERANTE (Rm 14.13-23)
1. A lei da liberdade. Um tema que
Paulo trata com bastante ênfase na Epístola aos Romanos é o da liberdade em
Cristo. Em Romanos 7.24 e 25, o apóstolo tinha consciência da incapacidade de o
crente se autolibertar. Por isso, ele glorifica a Deus, na pessoa de Jesus
Cristo, por prover a libertação das garras do pecado. Em sua espístola
endereçada à igreja da Galácia, ele escreveu que foi para a liberdade que
Cristo nos chamou (Gl 5.1). A liberdade cristã lhe dava certeza de uma coisa:
“Eu sei e estou certo, no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda,
a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda” (Rm 14.14).
Essa é a lei da liberdade. A palavra grega koinos, traduzida aqui como imunda,
se refere às coisas que a Lei Mosaica considerava comuns ou impuras. A lei da
liberdade mostrava aos crentes maduros que eles estavam livres dos rudimentos
da Lei de Moisés.
2. A lei do amor. O versículo 15 do
capítulo 14 de Romanos diz: “Mas, se por causa da comida se contrista teu
irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida
aquele por quem Cristo morreu”. Tendo chamado a atenção para a lei da
liberdade, agora o apóstolo passa a falar de outra lei — a lei do amor. É o
amor ágape de Deus. A lei da liberdade, exercitada por cristãos mais maduros,
mostrou-lhes Paulo, permitia quebrar certas regras ritualísticas. Todavia se isso
causasse algum escândalo nos crentes imaturos, então essa liberdade deveria ser
restringida.
3. A lei da espiritualidade. Paulo
passa a mostrar então o modelo de espiritualidade que deve conduzir tanto os
crentes fortes como os fracos (Rm 14.22,23). O crente deve possuir convicção
bem definida no exercício da sua fé. Ele deve ter critérios para que não se
torne um antinomista ou legalista. A lei que deve regê-lo é a “lei de Cristo”.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
O crente, alcançado pela graça, precisa
ser tolerante com os fracos na fé.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
”Romanos 14.13
Alguns cristãos usam um invisível irmão
mais fraco, para apoiar suas opiniões, seus preconceitos e padrões de
comportamento. Dizem: ‘Você deve viver de acordo com esses padrões ou ofenderá
um irmão mais fraco’. Na verdade, muitas vezes a pessoa ofenderia somente a
quem lhe fez a recomendação. Embora Paulo estivesse nos conclamando a sermos
sensíveis com aqueles cuja fé poderia ser prejudicada por nossos atos, não
devemos sacrificar nossa liberdade em Cristo apenas para satisfazer as razões
egoístas daqueles que tentam impor-nos suas opiniões. Não tema nem os critique,
apenas siga a Cristo o mais próximo que puder.
14.14. No Concílio de Jerusalém (At
15), a igreja local, formada por judeus, pediu à igreja gentílica de Antioquia
que recomendasse aos cristãos que não comessem carne sacrificada aos ídolos.
Paulo estava no Concílio de Jerusalém e aceitou essa solicitação, não por
pensar que comer essa carne seria um pecado, mas porque essa prática ofenderia
profundamente muitos judeus. Paulo não considerava a questão tão séria, a ponto
de dividir a Igreja: o desejo ao aceitar a recomendação da Igreja em Jerusalém
foi promover a unidade entre os cristãos” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ:
CPAD, 2005, p.1576).
III. UMA IGREJA ACOLHEDORA (Rm 15.1-13)
1. O exemplo dos cristãos maduros. Como
então deveriam agir os crentes fortes em relação aos fracos? Paulo respondeu:
“Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não
agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é
bom para edificação” (Rm 15.1,2). Os crentes maduros deveriam dar graças a Deus
por entender o real propósito da Nova Aliança. Eles sabiam que “[...] o Reino
de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito
Santo” (Rm 14.17). Exatamente por possuírem uma fé mais substancial, eles
deveriam servir de modelo para aqueles que ainda não haviam alcançado esse
nível de maturidade. O crente maduro, portanto, deve evitar as coisas que fazem
aos mais fracos tropeçar. Isso, no entanto, não quer dizer que o crente forte
ficará prisioneiro da consciência do crente fraco. Quer dizer que o crente
forte é responsável também pelo crescimento e amadurecimento do fraco,
mostrando-lhe com amor o que significa ser livre em Cristo.
2. O exemplo de Cristo. O exemplo para
essa limitação da liberdade foi dada por Cristo, nosso Senhor (Rm 15.3). O
argumento de Paulo é que, se o próprio Salvador não agradou a si mesmo, então por
que os crentes que se consideravam mais espirituais não poderiam agir da mesma
forma? Em Cristo, Deus mostrou tolerância para com os pecadores. Paulo já havia
falado em Romanos 5.8, que o amor de Deus pelos homens foi mostrado de forma
graciosa quando Cristo morreu por eles, sendo ainda pecadores.
3. O exemplo das Escrituras. Paulo
apela então às Escrituras como instrumento aferidor da espiritualidade (Rm
15.4). Ele chama atenção dos crentes, tanto fortes como fracos, exortando e
dizendo que o ensino das Escrituras deve ter um efeito prático em nossa vida.
Ela não foi escrita apenas como um livro de valor histórico, mas é a inspirada
Palavra de Deus e, portanto, deve ser normatizadora da vida do crente. Ela foi
escrita não para ser um instrumento de discórdia ou aprisionamento, mas para
alimentar a nossa esperança.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A igreja precisa ser um lugar de
acolhimento e não um tribunal.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“No exemplo de Cristo 15.1-13
De certo modo, Paulo dá continuidade ao
assunto do capítulo 14, porém, com uma visão especial.
vv.1,2 — Nestes dois versículos a
exortação continua quanto às relações entre os crentes denominados ‘fortes’ e
os ‘fracos’. Os fortes devem suportar os ‘fracos’ nas suas fraquezas. Não
apenas suportá-los, mas ajudá-los. O propósito do crente forte não deve ser o
de agradar a si mesmo, mas o de ajudar os que necessitam do seu auxílio (15.2).
Paulo exemplifica com Jesus, dizendo: ‘Porque também Cristo não agradou a si
mesmo’ (15.3).
[...] O grande problema estava no fato
das diferenças de costumes entre os judeus e os gentios. Paulo não desmerece a
importância dos pertencentes à ‘circuncisão’, mas reafirma que Cristo é Senhor
e Salvador, tanto dos judeus como dos gentios. Para que os crentes gentios não
se orgulhassem sobre os crentes vindos do judaísmo, Paulo mostra que o
Evangelho é superior aos sistemas de vida. Gentios e judeus, fortes e fracos,
todos são um só povo em Cristo, pois este foi feito ministro para confirmar as
promessas (15.8)” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª
Edição. RJ: CPAD, 2005, p.144).
CONCLUSÃO
Aprendemos como o apóstolo Paulo
procurou pacificar a tensão entre os crentes forte e fracos na igreja de Roma.
Esse conflito estava gerando um ponto de tensão que poderia, a curto prazo, pôr
em risco a obra de Cristo ali.
PARA REFLETIR
A respeito da Carta aos Romanos,
responda:
O que significa ser uma Igreja una?
Significa que embora seja formada por
pessoas de raças diferentes, ela constitui o Corpo de Cristo. Para ser Igreja,
ela precisa atender o critério da unidade. Não há judeus nem gentios, mas a
Igreja de Deus. Ela é, portanto, indivisível.
Segundo a lição, quem são os fracos na
fé?
Os crentes fracos eram principalmente
cristãos judeus que se abstinham de certos tipos de alimentos, e observavam
determinados dias em razão de sua contínua lealdade à Lei de Moisés (Rm
14.6,14).
Segundo a lição, quem são os fortes na
fé?
Os fortes eram formados tanto por
judeus como por gentios que haviam alcançado um entendimento correto das
implicações da Nova Aliança.
O que a lei da liberdade mostrava aos
crentes?
A lei da liberdade mostrava aos crentes
maduros que eles estavam livres dos rudimentos da Lei de Moisés.
Como deveriam agir os crentes fortes em
relação aos fracos?
Paulo respondeu esta questão em Romanos
15.1,2: “Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e
não agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que
é bom para edificação”.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A tolerância cristã
O livro dos Atos dos Apóstolos, no
capítulo 15, narra o primeiro grande conflito que poderia levar grandes
prejuízos à comunhão da novata igreja. O problema teve de ser tratado no que se
chamou de o primeiro concílio da igreja. Ora, por intermédio do ministério de
Paulo e de outros companheiros, muitos gentios chegaram à fé. Mas havia grandes
questões: o que era preciso para ser um seguidor de Jesus? Era necessário o
gentio guardar toda a lei de Moisés? Conhecer e compreender a mensagem do
Evangelho não seria suficiente?
O concílio da igreja chegou à conclusão
de que os gentios não precisariam guardar a Lei de Moisés, senão, apenas
considerar as seguintes resoluções:
1. Não comer carne de nenhum animal que
tenha sido oferecido aos ídolos;
2. Não comer sangue nem carne de nenhum
animal que tenha sido estrangulado;
3. Não praticar imoralidade sexual.
Estas resoluções foram recebidas de
maneira amorosa pelos gentios. Mas temas dessa natureza retornaram agora no
capítulo 14 de Romanos. Pois o apóstolo Paulo volta-se novamente perante o
problema que já havia sido superado. Entretanto, a questão maior é que na
igreja de Roma, judeus e gentios estavam convivendo mutuamente, de modo que os
judeus se escandalizavam com a liberdade dos gentios. Mas que nos chama atenção
neste capítulo 14 é o ensino de tolerância que o apóstolo passa a expor:
1. “Paremos de criticar uns aos outros”
(v.13);
2. “Por estar unido com o Senhor Jesus,
eu estou convencido que nada é impuro em si mesmo” (v.14);
3. “Mas, se alguém pensa que alguma
coisa é impura, então ela fica impura para ele” (v.14).
O apóstolo conclui o argumento da
tolerância entre irmãos da seguinte maneira: “Se você faz com que um irmão
fique triste por causa do que você come, então você não está agindo com amor.
Não deixe que a pessoa por quem Cristo morreu se perca por causa da comida que
você come. Não deem motivo para os outros falarem mal daquilo que vocês acham
bom” (vv.15,16). Pois na verdade o Reino de Deus não é comida e nem bebida, mas
vida correta, em paz e com alegria no Espírito Santo (v.17).
Portanto, em nome da paz e da alegria,
vale a pena respeitar o diferente e aquele que não pensa da mesma forma que
você. Pensar diferente faz parte da grande diversidade que há na Igreja, o
Corpo de Cristo. Por isso, viva em paz! Viva com alegria!
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