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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Charles Finey revival



                                   AVIVAMENTO CHALES FINEY

                                   Pregação que Transforma



  
 Elmer G. Klassen

Um homem que influenciou muito o seu país e o mundo, e que teve grande impacto sobre o crescimento da igreja, foi Charles Finney, que ministrou em meados do século 19. Desde sua dramática conversão em 1821 até sua morte em 1875, Finney viajou como evangelista e avivalista nos Estados Unidos e na Inglaterra, pastoreou, lecionou como professor de teologia sistemática, promover ações sociais, publicou seus sermões, escreveu livros sobre avivamento e teologia, e serviu como Presidente da Faculdade Oberlin.
Se Jonathan Edwards foi o teólogo mais destacado do século 18, certamente Charles Finney o foi no século 19. Os dois expressaram a fé cristã com integridade intelectual e poder, e dramaticamente mudaram e moldaram o curso posterior da história religiosa e social do seu país.
A compreensão que Finney tinha do evangelho é bastante distinta do evangelho pregado na maioria das igrejas evangélicas hoje. Pode ser esta a razão por que 85% das pessoas que professavam conversão nas reuniões de Finney permaneciam fiéis ao seu compromisso, enquanto hoje pode ser menos que 10%.
Poderia nos fazer bem considerar em que maneiras nossa pregação hoje se difere da pregação de Finney, para que sejamos mais frutíferos no nosso ministério. Gordon Olson estudou a teologia e metodologia de Finney por 50 anos, e destacou sete pontos principais na sua pregação, que sintetizamos a seguir:
Primeiro, Finney insistia que salvação compreendia a completa transformação de toda a personalidade em relacionamento com Deus. Uma condição de salvação era que se deixasse todos os pecados com arrependimento.
Segundo, uma transformação de personalidade envolve a mudança de uma condição de egoísmo para um amor ativo e dinâmico para com Deus e os semelhantes.
Terceiro, as pessoas eram ensinadas exatamente o que significa salvação, e quais seus requerimentos, e concedia-se-lhes tempo, sob a influência do Espírito Santo e da verdade do evangelho, para que “buscassem a Deus por si mesmos, até que tivessem uma consciência direta de ter tido um encontro significativo com Deus, com uma plena segurança de terem confessado todos os pecados de que tivessem lembrança, e de terem sido gloriosamente perdoados através de uma entrega em fé baseada na morte expiatória de Cristo”.
Quarto, Finney pregava que o pecado é sempre uma ação voluntária, uma decisão errada da nossa vontade, e que deveria ser distinguido de depravação física. Os pecadores precisam de uma mudança moral, e não de uma mudança física, para serem salvos.
Quinto, ele enfatizava que é necessário alcançar o entendimento da pessoa, ou do contrário uma verdadeira e duradoura conversão não aconteceria. Finney era um homem de sentimentos, imaginação, e emoções profundas, e por isto estava sempre vigilante para limitar quaisquer excessos emocionais nas suas reuniões.
Sexto, insistia que muita oração e operação do Espírito Santo eram essenciais para apresentar a verdade à mente das pessoas.
Sétimo, quando era atacado ou condenado, Finney se recusava a revidar, condenar, ou entrar em qualquer tipo de controvérsia, já que isto iria inibir ou até mesmo destruir qualquer avivamento ou obra do Espírito que estivesse em andamento.
Como Não Converter
No lado oposto, Finney também tinha oito formas de pregar para que ninguém se convertesse. Eram:
1. Que sua suprema motivação seja alcançar popularidade ao invés de salvação.
2. Estude e prepare-se de forma a agradar sua congregação e fazer uma reputação no lugar de agradar a Deus.
3. Procure temas populares, do momento, e sensacionalistas, a fim de atrair as multidões, e evite as doutrinas essenciais da salvação.
4. Denuncie o pecado no abstrato, mas passe por cima dos pecados que prevalecem na sua congregação.
5. Pregue sobre a beleza da virtude e a glória do céu, mas não sobre a maldade do pecado.
6. Reprove os pecados dos ausentes, mas faça com que os presentes sintam bem consigo mesmos, para que gostem do sermão, e não vão embora ressentidos.
7. Transmita a impressão para os membros mais mundanos da igreja que Deus é tão bondoso, que não mandaria ninguém para o inferno, mesmo que o inferno realmente existisse.
8. Pregue a Paternidade universal de Deus, e a irmandade dos homens, de forma que não se sinta nenhuma necessidade de um segundo nascimento.
Antes do Final do Milênio
Finney era de fato um destacado evangelista, avivalista, pastor e teólogo. Ele pode também ter sido um profeta que vê as coisas que estão por vir. Mais de cem anos atrás, sua preocupação era que antes do final deste milênio a igreja se tornasse uma igreja de oração. Neste assunto, ele disse:
“Estou convencido de que nada em toda a religião cristã é tão difícil, e tão raramente alcançado, que um coração disposto para orar. Sem isso, você é tão fraco quanto a própria fraqueza. Com isso, é irresistível. Alguns podem achar que isso é algo estranho, ou que tem forte cheiro de fanatismo. Mas eu te digo, antes da vinda do novo milênio, a igreja terá que virar uma nova folha, e terá de aprender lições novas sobre o assunto de oração. Lembre-se disso.
“Quando penso como você quase certamente perderá o pouco do espírito de oração que tinha, e sairá do seminário muito sábio, porém muito seco, e passará a realizar sua obra sem unção, vida ou espiritualidade, fico angustiado, e caso pudesse erguer minha voz com suficiente vigor, você me ouviria bradando: ‘Tome cuidado! Coloque seus livros de lado, e ore!’ Períodos freqüentes de oração, na minha opinião, são totalmente indispensáveis para se manter um relacionamento vivo com Deus.
“Deixe-me dizer repetidas vezes, se perder seu espírito de oração, você não conseguirá fazer nada ou quase nada, ainda que tivesse os talentos intelectuais de um anjo. Se perder sua espiritualidade, é melhor parar e se interromper no meio das suas preparações, arrepender-se e voltar para Deus, ou então procurar alguma outra vocação, pois não consigo contemplar algo mais abominável e repugnante do que um ministro com mentalidade terrena. Que o bendito Senhor liberte e preserve sua amada igreja de ser dirigida e influenciada por homens que não sabem o que significa orar.”
Hoje muitas igrejas já foram despertadas para orar. Temos organizado grupos de oração por missões, pelos países da janela 10/40, e outros alvos. Entretanto, a maior parte da nossa oração não tem o poder de que Finney estava falando. Precisamos buscar, não uma imitação de métodos do passado ou de outros lugares no presente, mas o mesmo contato vivo com Deus que sempre foi a chave do seu poderoso mover na terra.

 

 

 

 

AVIVAMENTO

A Assembléia Solene 11



Por: Richard Owen Roberts

Há nada menos que doze movimentos de avivamento no Velho Testamento. Embora cada um seja distinto dos demais, há pelo menos quatro fatores que precedem cada avivamento, que são comuns a todos.
1) Um trágico declínio. Cada avivamento do Velho Testamento é precedido por um período de declínio moral e espiritual entre o povo de Deus. Como exemplos que ilustram este problema, podemos citar Êxodo 32 e 33, onde o declínio incluiu a fabricação do bezerro de ouro para ser adorado; e o tempo de Davi, que foi precedido por mais de seis décadas em que a Arca da Aliança de Deus estava fora do seu lugar certo em Jerusalém.
2) Justo juízo de Deus. Sem exceção, os avivamentos do Velho Testamento sempre foram precedidos por alguma espécie de juízo da parte de Deus. Enquanto alguns destes juízos foram imediatos e finais, resultando em mortes entre os ímpios, outros foram misericordiosos e redentores, resultando em quebrantamento, oração, arrependimento e intensa busca da face de Deus.
3) Levantamento de líder ou líderes imensamente aflitos pela situação. Este fato pode ser ilustrado, examinando a relação completa dos avivamentos no Velho Testamento:
a) Avivamento com Moisés – (Êxodo 32 e 33).
b) Avivamento com Samuel – (1 Samuel 7, com capítulos 1-6 para dar o contexto).
c) Avivamento com Davi – (2 Samuel 6,7).
d) Avivamento com Asa – (2 Crônicas 14-16)
e) Avivamento com Josafá – (2 Crônicas 17-20)
f) Avivamento com Jeoiada – (2 Crônicas 23,24)
g) Avivamento com Ezequias – (2 Crônicas 29-32)
h) Avivamento com Josias – (2 Crônicas 34,35)
i) Avivamento com Zorobabel – (Esdras 1-6)
j) Avivamento com Esdras – (Esdras 7-10)
k) Avivamento com Neemias – (Neemias 1-13)
l) Avivamento com Joel – ( Joel 1, 2)
Obviamente, em cada caso Deus mesmo levantou um líder que tinha o pesado encargo das necessidades morais e espirituais do seu povo. As palavras de Moisés em Êxodo 32.32 destacam isso enfaticamente: “Agora, peço-te, perdoa o seu pecado; ou, se não, risca-me do livro que escreveste.”
4) Ação Extraordinária. Embora esta ação tenha sido diferente em cada avivamento, a mais freqüente tomada era da Assembléia Solene. Outra vez, observemos o que aconteceu em cada caso.
a) Êxodo 33.7-11 – Moisés tomou a tenda e armou-a fora do arraial, a uma boa distância do arraial. Chamou a este lugar de “tenda do encontro”, e exigia a todos que quisessem buscar ao Senhor que fossem para fora do arraial, para longe do local do pecado, ao tabernáculo, para encontrar-se com o Senhor.
b) 1 Samuel 7.5,6 – Samuel ordenou que todo Israel se ajuntasse em Mispa, numa Assembléia Solene, onde orou por eles, e onde jejuaram e confessaram seus pecados.
c) 2 Samuel 6.14 e 1 Crônicas 13-18 – Depois de um princípio desastrado, quando pecaram contra o Senhor colocando a Arca da Aliança num carro novo (o método filisteu), Davi e o povo a carregaram de acordo com a Palavra do Senhor, e em humilhação com regozijo, ele dançou diante de Deus com toda sua força, cingido de uma estola sacerdotal de linho. Depois de colocar de lado sua coroa e roupagens reais, Davi portou-se como um homem comum entre homens comuns. Embora não haja menção de uma Assembléia Solene no relato de 2 Samuel, a passagem paralela de 1 Crônicas a descreve em detalhes.
d) 2 Crônicas 15.9-15 – Asa convocou uma Assembléia Solene em Jerusalém onde o povo entrou numa aliança para buscar o Senhor Deus de seus pais com todo seu coração e toda sua alma.
e) 2 Crônicas 20.3-13 – Josafá chamou uma Assembléia Solene por todo o Judá e Jerusalém, e o povo jejuou e buscou ao Senhor.
f) 2 Crônicas 23.16 – Jeoiada, numa Assembléia Solene, fez uma aliança entre si mesmo, todo o povo e o rei, para que fossem o povo do Senhor. Então procederam a fazer uma limpeza de todo o mal da terra.
g) 2 Crônicas 29.5 em diante – Ezequias e os líderes estabeleceram um decreto que foi circulado extensivamente, exigindo que todo o povo se reunisse para uma Assembléia Solene e a celebração da Páscoa. Quatorze dias inteiros foram dedicados para buscar e adorar ao Senhor.
h) 2 Crônicas 34.31-33 – Josias reuniu o povo numa Assembléia Solene, e entraram numa aliança com o Senhor para andar em todos seus caminhos e cumprir todas as palavras da aliança, escritas no livro.
i) Esdras 6.16-22 – Zorobabel dirigiu o povo numa Assembléia Solene e uma celebração de sete dias da Páscoa, em que se separaram da impureza das nações, e se comprometeram a buscar ao Senhor Deus de Israel.
j) Esdras 8.21-23; 9.5-15 – Esdras proclamou um jejum no Rio Aava, para que todos pudessem se humilhar e buscar ao Senhor. No fim, fizeram uma humilhação pública, e afastaram o pecado de si, através de uma Assembléia Solene.
k) Neemias 8.1 em diante – Uma Assembléia Solene foi realizada na frente da Porta das Águas, onde foi lido o livro da lei de Moisés, hora após hora, e um compromisso foi feito por escrito, de afastar o pecado e buscar ao Senhor com todo seu coração.
l) Joel 1.13; 2.12-17 – Joel chamou uma Assembléia Solene em que todo o povo deveria comparecer, e onde todos deviam voltar ao Senhor com todo seu coração, com jejum, choro e lamentação, e onde deviam rasgar seus corações e não suas vestes.
Considere a situação na época da Assembléia Solene convocada pelo profeta Joel. O povo, como era comum, era culpado de pecados abertos, que não foram confessados e nem abandonados. Deus os visitara com juízo corretivo: uma praga de gafanhotos em tal proporção que nada semelhante havia sucedido até então. “O que ficou do gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que ficou do gafanhoto migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que ficou do gafanhoto devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.”
Além da terrível praga dos insetos, uma seca cruel afligira a terra. Os ébrios lamentavam porque não tinham vinho novo para beber; os sacerdotes choravam porque a oferta de manjares e a libação foram cortadas da casa do Senhor, os campos estavam arruinados, e a própria terra estava de luto, os lavradores uivavam, os animais gemiam e andavam errantes pois não havia pasto para eles. O próprio povo pranteava como virgem cingida de pano de saco pelo marido da sua mocidade.
O profeta anunciou as ordens: “Cingi-vos de pano de saco, e lamentai-vos ó sacerdotes: gemei ministros do altar! Entrai e passai, vestidos de pano de saco, durante a noite, ministros do meu Deus.”
“Santificai um jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, e todos os moradores desta terra para a casa do Senhor vosso Deus, e clamai ao Senhor.”
“Tocai a trombeta em Sião, e dai o alarme no meu monte santo! Tremam todos os moradores da terra.”
“Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: Voltai para mim de todo o vosso coração, com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes. Voltai para o Senhor vosso Deus.”
“Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de assembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos, e os que mamam. Saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele.”
Promessas foram dadas como encorajamento. “Então o Senhor teve zelo da sua terra, e se compadeceu do seu povo. O Senhor responderá ao seu povo: Eu vos envio o trigo, o vinho novo e o azeite, deles sereis fartos, e não vos entregarei mais ao opróbrio entre as nações. Farei o exército do Norte partir para longe de vós e lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta, a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental. E subirá o seu mau cheiro, e subirá o seu fedor…”
Em resposta ao arrependimento coletivo do povo através de usar o meio divinamente ordenado da Assembléia Solene, a terra se regozijou e se alegrou. Os pastos do deserto ficaram verdes outra vez. As árvores e vides deram seu fruto. E o fruto que deram não era um fruto comum, mas um fruto extraordinário, pois Deus aproximou mais os períodos de chuva, e fez com que o sol brilhasse sobre a terra, de tal forma que as eiras se encheram de trigo, e os lagares transbordaram.
Tão grande foi a bênção derramada pelo Deus que se compraz num povo quebrantado e contrito, que ele lhes recuperou os anos perdidos para o grande exército de gafanhotos. O povo tinha em abundância, e estava satisfeito, louvando o nome do Senhor que operara maravilhosamente com eles. Sabiam que Deus estava no seu meio, que ele era o único Deus, e que não havia nenhum outro!
Infelizmente, alguns que se chamam de cristãos não levarão muito a sério este assunto de Assembléia Solene, porque todos os exemplos citados foram do Velho Testamento. Neste caso, deveriam pensar a respeito de todo o tempo de preparação para o Pentecostes, à luz da Assembléia Solene, e verão que aqueles dias no cenáculo foram de fato uma Assembléia Solene, se já houve alguma em toda a história do mundo!
Fundamentos Históricos
As Assembléias Solenes não só constituíam um aspecto muito comum em todos os avivamentos da Bíblia, mas eram uma parte muito importante do cristianismo em tempos passados. Nos primeiros séculos após a fundação dos Estados Unidos, dias de jejum e Assembléias Solenes eram convocados freqüentemente. Os sermões pregados nestas ocasiões podem ser encontrados em panfletos e nas bibliotecas. Isto era comum, até que chegou o declínio generalizado do cristianismo autêntico nos nossos tempos.
Os líderes antigos acreditavam que Deus se ofendia pelo pecado. Eles mesmos ficavam profundamente perturbados tanto pela existência de pecado pessoal na suas próprias vidas, como pela presença de pecados coletivos não confessados nas igrejas e na nação.
Consideravam calamidades naturais como manifestações do desagrado do Deus Todo-Poderoso por causa do pecado, e permitiam que tais eventos como terremotos, incêndios, vulcões, epidemias, enchentes, e secas os instassem a buscar a face de Deus de maneira especial, em jejum, oração, e arrependimento coletivo. Também buscavam ao Senhor em Assembléias Solenes por causa de guerras, homicídios, estupros, etc., acreditando que surtos de tal maldade eram diretamente ligados ao declínio geral da vida moral e espiritual dentro das igrejas.
Mal Uso da Assembléia Solene
Como qualquer outro meio de graça divinamente ordenado, a Assembléia Solene tem um grande potencial de ser corrompida. As denúncias tão sérias de Isaías 1.10-15 claramente indicam o desprezo de Deus para as Assembléias Solenes que perderam seu sentido e ficaram como mero ritual e formalismo. “Não continueis a trazer ofertas vãs! O incenso é para mim abominação, e também as luas novas, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade, nem o ajuntamento solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece. Já me são pesadas; estou cansado de as sofrer…”
Mas os cristãos contemporâneos não abandonaram a Assembléia Solene por causa de ser tão mal usada e abusada. Na verdade, como Deus foi diminuído até ser considerado um ser apenas uns centímetros maior que o homem, o homem foi se tornando um gigante aos seus próprios olhos. Como resultado, muitos cristãos sentiram-se livres para deixar de lado grandes porções da Palavra, e para ignorar a quase totalidade da história da Igreja Cristã, de forma a não aprender dela, e nem ser afetado por ela. A Assembléia Solene simplesmente caiu no esquecimento nas mãos de um povo que é arrogante demais para reconhecer que seus próprios pecados coletivos, especialmente os pecados de coração como orgulho, incredulidade e rebeldia, estão criando nações maduras para a destruição.
Colocando o Fundamento no Lugar
Nossa visão da Assembléia Solene será influenciada em grande parte por nosso entendimento dos justos juízos de Deus. Como já notamos, todos os avivamentos do Velho Testamento foram precedidos por alguma forma de justo juízo. Devemos compreender que estes justos juízos são conseqüência de pecados coletivos não confessados. Quando o povo de Deus peca contra ele, e não se arrepende, ele envia juízo. Embora alguns juízos possam ser chamados de finais, por trazerem morte e destruição, a forma mais padronizada de juízo tanto é corretivo, como misericordioso, e consiste da retirada de certas evidências da sua presença divina manifesta e do seu gracioso favor.
Na ausência da presença manifesta de Deus, sempre há um aumento imediato e extensivo de iniqüidade. Isto pode ser comparado ao efeito numa cidade onde a força policial entrou em greve. É a manifestação visível da lei e ordem com policiais, viaturas, etc., que restringe de alguma forma o crime. Quando a polícia está de greve, quando se sabe que são corruptos, ou quando se sabe que as prisões dificilmente acontecerão por causa da negligência e moleza dos juízes, a comunidade com certeza terá de se preparar para um aumento trágico de criminalidade. Da mesma forma, quando Deus retira de um povo a evidência da sua presença manifesta, sempre há um terrível aumento de iniqüidade e declínio de espiritualidade.
Que houve um grande aumento de imoralidade, e declínio de verdadeira espiritualidade bíblica no cristianismo moderno, é um fato sem controvérsia. Por que esta mudança tão grande ocorreu? É porque o diabo está mais poderoso que antes, ou porque Deus está mais velho, e não consegue mais se defender, ou a seu povo, da maldade?
Obviamente que não. É porque Deus está julgando os povos com o juízo corretivo da retirada de certas manifestações da sua graciosa presença e misericórdia.
Logo que se torna evidente que a imoralidade está crescendo, e que a espiritualidade está caindo, uma igreja biblicamente equilibrada e viva não começará a culpar ingenuamente o mundo, mas imediatamente reconhecerá sua própria cumplicidade. A igreja precisa se arrepender primeiro, pois o justo juízo de Deus não vem contra o mundo mas contra a igreja.
Por isto, em épocas de declínio espiritual e decadência moral, o grande dever de cada cristão é ao mesmo tempo descobrir quais pecados causaram o juízo de Deus, e abandoná-los pelo método que Deus mesmo escolheu. Este método é a Assembléia Solene. Pecados do povo precisam ser tratados com arrependimento conjunto, de acordo com métodos divinamente estabelecidos.(notas jornal arauto da sua vinda).



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