PORQUE ESTUDAR APOLOGETICA?
Grandes religiões
para escolher, sedutores caminhos para trilhar, livros iluminados para ler,
filosofias sacras para pensar, dogmas milenares para crer, comportamentos
padronizados para seguir. Milhares e milhares de almas espalhadas por todos os
continentes.
Pessoas regidas por
suas religiões, maestrinas de suas vidas. Vidas que depositam suas esperanças
no invisível pelo poder avassalador de alguma fé que lhes confere razões para
viver e morrer.
Divindades.
Paraísos. Verdades. Mentiras. Tudo permeando o misto labirinto das religiões.
Como encontrar uma saída diante de tantos corredores? Aliás, existiria alguma
saída? Eureca! A “saída” nos remete à idéia de direção, rumo, sentido, destino…
Palavras interessantes para a nossa reflexão.
Se nos
concentrarmos somente na razão, não parecerá tarefa fácil decidir-se por uma
religião. Os “porquês” se avultam e as respostas nem sempre respondem (leia-se
satisfazem). Às vezes, são cheias de palavras, mas vazias de sentido.
Entretanto, exigir radicalmente respostas para tudo o que é transcendente
obviamente gera um enfrentamento com o ato de crer.
Em algumas
circunstâncias, soa como querer explicar o inexplicável. É o antigo impasse
desenvolvido em torno da fé e da razão, conceitos que cremos caminhar de mãos
dadas no cristianismo bíblico (1Pe 3.15).
As religiões foram
concebidas ao longo da história e atravessaram os tempos. Hoje, no século XXI,
crenças antiqüíssimas tentam conquistar a fé dos homens pós-modernos. Os deuses
(e deusas) se candidatam à veneração exibindo supostos atributos e favores.
Uma boa estratégia
tem sido pregar apenas o que é aprazível aos ouvidos da “clientela”. Com o
receio de alguns movimentos religiosos de se extinguirem, muitos deles têm-se
ajustado ao rigor do secularismo hodierno. É o que podemos chamar de
utilitarismo religioso.
Todavia, nem todos
se reconhecem no universo militante das religiões. Afinal, indagam: “Para que
tomar partido por uma delas? Para que cultivar diferenças?”.
Temos a impressão
de que a complexidade do objeto em questão pode ter corroborado para o
surgimento e a proliferação de uma solução simplista e pragmática.
A pós-modernidade
decidiu não decidir. Como assim? Explicamos.
O mundo que marcha
e atropela obstáculos buscando intensificar a globalização censura as religiões
exclusivistas, ou seja, aquelas que advogam seguir ou deter o único caminho
para a salvação espiritual dos homens. Diante das múltiplas escolhas, a atitude
mais política e simpática tem sido não decidir por nenhuma delas. Ou, melhor
ainda: decidir por todas elas! Daí, surge no cenário o famigerado clichê:
“Todos os caminhos levam a Deus”, uma espécie de moda ou tendência atual.
Enfim, encontraram
uma saída. Repentinamente, como num “passe de mágica”, o denso labirinto das
religiões abriu portas de salvação em todas as direções. Agora, as coisas foram
facilitadas e o resultado da decisão tornou-se algo indiferente.
Dentro desta
concepção, uma religião poderia mesmo ser escolhida lançando sortes, como se fosse
uma singela brincadeira de criança ao som do “bem-me-quer, malmequer”.
A declaração de que
todos os caminhos levam a Deus tornou-se um chavão constante nos lábios de
muitas pessoas e em muitos idiomas, apresentando-se com o meigo sorriso da
tolerância. Interessante notar é que, mesmo com todo o teor de racionalidade e
lógica deste discurso, muitas pessoas não se dão conta de que a tolerância
genuína deveria ser capaz de tolerar a própria intolerância. E essa
insensibilidade faz que, sem perceberem, hasteiem a bandeira de uma tolerância
maquiada e vacilante.
Neste ínterim, a
apologética, injustamente, assume em nossa sociedade um caráter fortemente
pejorativo e primitivo (bárbaro).
A questão em voga é
que não há razões para se defender uma verdade relativa, ou, sendo mais
sensato, uma verdade relativa é uma verdade indefensável. Neste contexto, certo
educador cristão, citando palavras de Charles Colson, lembra-nos que mesmo uma
discussão religiosa pode ter um ponto positivo, ao declarar: “… debater pode ser,
algumas vezes, desagradável, mas pelo menos pressupõe que há verdades dignas de
serem defendidas, idéias dignas de se lutar por elas.
Em nossa era
pós-moderna, todavia, as suas ‘verdades’ são as suas ‘verdades’, as minhas
‘verdades’ são as minhas, e nenhuma é significativa o suficiente para alguém se
apaixonar por ela. E se não há verdade, então não podemos persuadir um ao outro
por meio de argumentos racionais”.1
O chavão, alvo de
nosso comentário aqui, se encaixa, em certo sentido, com a declaração de Colson.
Porquanto, se todos os caminhos conduzem ao céu, então, nenhum deles precisa
ser defendido em detrimento de outro. Também podemos depreender que fazer
apologia de uma fé implica considerá-la digna de tal ato e isso nos faz pensar.
Será que cremos que a nossa fé é digna de ser defendida? Por quais idéias
estamos lutando?
As verdades
bíblicas são suficientemente significativas para que sejam defendidas por seus
seguidores? Bem, se a resposta for positiva, então deve refletir-se em atitudes
concretas.
Portanto, o
ministério do apologista cristão é dignificar a ortodoxia bíblica e esse é o
papel que mais este ano pretendemos cumprir, com a graça de Deus e auxílio de
todos aqueles que estão ao nosso lado.
Nota:
1 COLSON, Charles.
E agora como viveremos, CPAD: Rio de Janeiro, 2000 , citado pelo educador
cristão Valmir Nascimento Santos no artigo A Defesa da fé cristã na era
pós-moderna.
O perigo das seitas
por Prof. Paulo
Cristiano da Silva - dom set 09, 3:08 pm
Seitas – O que lhe
vem à mente quando ouve esta palavra? Talvez você imagine um grupo de pessoas
alienadas da sociedade em algum vilarejo longínquo com roupas esquisitas e
rituais macabros.
Infelizmente a
verdade é bem diferente do que se pensa. Elas estão em toda parte da sociedade
e se alastram como epidemia. Não escolhe posição social, raça ou credo. Estão
entre as camadas pobres e também entre a elite social. Muitos artistas são
verdadeiros cartões postais das seitas, que através dos meios de comunicação
entram em nossos lares e difundem seus ensinamentos.. Quase sempre aparecem na
TV um ou outro artista famoso falando sobre os “benefícios” da Meditação
Transcendental, de “poder” dos cristais ou indicando seu guru favorito, e tudo
isso fundamentado nos moldes “novaerensense”(relativo a Nova Era). Atualmente
calcula-se que existam no mundo mais de 10.000 seitas e cada ano que passa
surge mais uma com doutrinas e ensinamentos contrários à Palavra de Deus,
levando mais e mais pessoas para o engodo satânico da religião. A virada do
milênio fornece um clima propício para o fanatismo religioso que parece não ter
fim. O próprio Senhor Jesus Cristo já havia profetizado à este respeito quando
disse que nos finais dos tempos apareceriam falsos cristos e falsos profetas e
enganariam a muitos. E o que temos visto é exatamente isto; engano, falsidade e
corrupção entre esses movimentos. Seus líderes são verdadeiros carrascos,
impondo o medo, controle espiritual e psicológicos sobre seus adeptos, que
recebem uma verdadeira lavagem cerebral. Suas organizações são verdadeiros
impérios financeiros, muitas vezes construído com dinheiro ilícito de fontes
obscuras e ilegais. Mas o que os fascinam mesmo, é o poder e o dinheiro, e para
conseguí-los, não medem esforços, chegando a empregar até mesmo a violência. A
proliferação religiosa hoje, é um fenômeno que recebe cada vez mais atenção,
dos teólogos, sociólogos e psicólogos que estão perplexos diante da caótica
situação religiosa do nosso mundo. As seitas constituem atualmente um grande
desafio para a Igreja de Cristo sobre a face da Terra. Pregando uma falso
evangelho com falsas promessas, elas conseguem arregimentar um grande número de
pessoas para as suas fileiras e o perigo não é só do ponto de vista teológico,
mas também público, já que trazem com o seu “modus vivendi”(modo de viver) um
grande transtorno para a sociedade de modo geral. Há seitas que proíbem a
transfusão de sangue, uso de anticoncepcionais para o controle da natalidade,
que sirvam as forças armadas, que votem, que trabalhem em determinado dia da semana,
etc…
É só lermos os
jornais e revistas ou ligarmos a TV e encontraremos manchetes tais como:
“Adeptos Da Seita “X” Cometeram Suicídio Coletivo”. De fato, notícias como esta
não são raras hoje em dia.
Quem não se lembra
do caso “Jim Jones” em 1978? Esse líder fanático que se intitulava “pastor”, e
possuía guarda costas chamados de “anjos”, levou aproximadamente 900 pessoas ao
suicídio na Guiana.
CRONOLOGIA DE
SUICÍDIOS ENTRE AS SEITAS
Vamos mostrar agora
o que tem acontecido nos últimos anos entre estes movimentos e o fim macabro
que tiveram.
1993 – Oitenta
seguidores da seita, “Ramo Daviniano”, morreram carbonizados.
1993 – Cinqüenta e
três pessoas de uma vila do interior do Vietnã, cometeram suicídio coletivo.
1994 – Cinqüenta e
três membros da seita “Ordem do Templo Solar”, cometeram igualmente suicídio
coletivo.
1995 – A seita
japonesa “Ensino da Verdade Suprema” provocou um atentado com gás tóxico no
metro de Tóquio, matando dez pessoas e ferindo cerca de cinco mil.
1997 – A seita
americana “Porta do Céu” cometeu suicídio coletivo, o saldo de mortos chegou a
trinta e nove pessoas.
2000 – Cerca de
oitocentas pessoas que estavam envolvidas com a seita “Movimento Pela
Restauração dos Dez Mandamentos” morreram carbonizadas na sede da seita em
Uganda na África. Antes de cometerem o suicídio o líder da seita os incentivou
a abandonar os seus bens, pois iriam se encontrar com a virgem Maria. Pelo
jeito o único mandamento que a seita não quis restaurar foi o “Não Matarás”.
Estes são só alguns
exemplos, dentre muitos, que não caberia nesse artigo por falta de espaço, mas
com certeza já deu para perceber que o perigo das seitas já está virando uma
questão para as autoridades públicas se preocuparem. Felizmente muitos governos
já estão tomando providências nessa questão. Talvez você esteja raciocinando
neste momento: “Eu nunca participaria de tais movimentos”. Será? É possível que
você faça parte de uma seita e não saiba, talvez não tão perigosa como as
citadas acima, mas perigosa do ponto de vista espiritual e teológico. Não são
só as seitas exóticas como as da África que oferecem sacrifícios humanos, ou as
apocalípticas de Marshal Applewhite (Porta do Céu) que precisamos nos
preocupar. Existem aquelas que estão talvez perto de sua casa, que
aparentemente são inofensivas, que são classificadas até mesmo de “cristã”,
quem sabe você conheça um amigo ou parente que faça parte dela, essas não
deixam de ser também perigosas.
Por que estudar apologética?
Alguns cristãos não
se interessam em estudar as seitas, não busca conhecer as outras religiões,
suas doutrinas, como surgiram e outras informações sobre elas.
Quando são visitados por pessoas de outras
religiões não sabem como responder, refutar suas afirmações e preferem não
atender. Esquecem que tais pessoas também necessitam de conhecer a verdade e
que nós cristãos temos a obrigação de procedermos devido esclarecimento dos
assuntos espirituais da fé (I Pe 3.15)
O que devemos
fazer? Deixar que elas continuem no caminho que estão ou conversar educadamente
sobre a Palavra de Deus mostrando a verdade que liberta?
Para quem escolheu a segunda opção, existe um preço
a pagar – estudar a Palavra do Senhor. Encontramos muitos crentes sinceros que
lêem a Bíblia, mas poucos dedicados em examiná-la.
Ler a Bíblia é
muito bom, mas estudar, analisar, examinar é melhor.
O meu convite para você é estudar a cada semana, as
religiões, as seitas e saber responder o porquê cremos na Palavra de Deus, na
pessoa de Cristo e seus ensinamentos.
Eu quero dar
algumas razões do porquê devemos estudar apologética cristã.
1 – Evangelização: Se conhecemos
o que as religiões pregam e adotam como regra de fé, não vamos ser pegos de
surpresa quando evangelizarmos. Sabemos que existem pessoas sinceras em
diversas religiões, mas elas precisam conhecer a verdade. Devemos estar
preparados para evangelizar estas pessoas com amor.
2 – Defesa da fé – Muitas
religiões ou seitas preparam seus seguidores para sair nas ruas para conseguir
novos adeptos. Estas preparações são feitas através de cursos, seminários,
palestras e estudos sistemáticos das suas doutrinas.
Existem seitas que
são especializadas em trabalhar com evangélicos, tendo como objetivo, alcançar
os novos convertidos.
Por isso, é necessário os cristãos estarem
preparados, saber manejar bem a Palavra da Verdade, conhecer os versículos que
são distorcidos para saber responde-los.
3 – Proteção ao rebanho – Todo pastor
ou líder de ministério, congregação ou alguém que está à frente de algum ponto
de pregação deve se dedicar a conhecer outras religiões e seitas para proteger
o seu rebanho.
É necessário
repassar estes estudos aos membros, alertando-os de como as seitas são
disseminadas. A escola bíblica dominical deveria ter a preocupação de levar ao
conhecimento do membro, estudos apologéticos.
Uma necessidade que
vejo nas igrejas é realizar cursos especializados para as pessoas que chegam de
outras religiões.
Muitos aceitam
Jesus como Senhor e Salvador, mas têm diversas dúvidas e questionamentos e a
igreja não têm um curso especializado na apologética.
Imagine alguém que
vem do catolicismo!
Esta pessoa
necessita saber o porquê a Bíblia católica possui mais livros que a bíblia
evangélica, o que são livros apócrifos, porque não se deve adorar aos santos,
porque não devemos praticar a repetição das orações e outras práticas que tinha
em sua vida espiritual.
Quem vem das
Testemunhas de Jeová tem muitas perguntas, dúvidas e necessitam saber quem é
realmente Jesus e conhecer as doutrinas básicas.
Muitas vezes, os
adeptos que são doutrinados com certa freqüência, mesmo quando descobrem que
sua religião não leva ao céu, não aceitam facilmente e dependendo a influência
e o trabalho ativo que tinha em sua ex-religião, até se suicidam ou preferem
caminhar pelo ceticismo.
É necessário que o pastor ou alguém preparado venha
a ensinar os ex-adeptos, dar respostas a eles para que não venham se desviar do
caminho e conhecer a Palavra de Deus.
I Pedro 3 v. 15-16 : “… antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai
sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos
pedir a razão da esperança que há em vós;tendo uma boa consciência, para que,
naquilo em que falam mal de vós, fiquem confundidos os que vituperam o vosso
bom procedimento em Cristo.”
4 – Preparar os
missionários – Todo e qualquer missionário deve estudar
apologética. Se a igreja envia o missionário para qualquer lugar do mundo sem o
conhecimento da região, da cultura, das doutrinas religiosas nativas, o
missionário poderá se frustrar ao evangelizar e até correr risco de morte.
Com o conhecimento
prévio, ele poderá ter estratégias para alcançar o perdido. Um missionário bem
preparado em todas as áreas é um missionário abençoado.
FONTE CACP
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PAZ DO SENHOR
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