TEORIA DO ARREBATAMENTO
EM MEIO A TRIBULAÇÃO
OBS;NÃO ADOTAMOS ESTA TEORIA
Visão menos comum que o
arrebatamento pós-tribulacionista, como explicação para o arrebatamento durante
a Tribulação é a teoria mesotribulacionista. De acordo com essa interpretação,
a Igreja será arrebatada ao final da primeira metade (três anos e meio) da
septuagésima semana de Daniel. A igreja suportará os acontecimentos da primeira
metade da Tribulação, que segundo os mesotribulacionistas, não são
manifestações da ira de Deus. Ela será arrebatada antes que comece a segunda
metade da semana, que segundo essa teoria, contém todo derramamento da ira de
Deus. Afirma-se que o arrebatamento ocorrerá junto com o soar da ultima
trombeta e a ascensão das duas testemunhas de Apocalipse 11.
A teoria do arrebatamento
mesotribulacionista é essencialmente uma via média entre as posições
pós-tribulacionista e pré-tribulacionista. Concorda com o pré-tribulacionismo
ao afirmar que o arrebatamento da igreja é um acontecimento distinto da segunda
vinda de Cristo. Tem em comum com o pós-tribulacionismo as crenças de que a
igreja tem promessas de tribulação aqui na terra e necessita de purificação.
Os pontos principais desta
teoria são:
A) A
última trombeta, mencionada com relação ao arrebatamento em 1 Coríntios 15.52,
é identificada com a sétima trombeta tocada em Apocalipse 11.15, que ocorre em
meio à Tribulação (Ap 11.2-3). Se as duas trombetas são a mesma coisa, o
arrebatamento ocorre então em meio à Tribulação.
B)
Desde que a Igreja é arrebatada antes da Grande Tribulação (os últimos três
anos e meio), a Igreja escapa da “ira” de Tessalonicenses 5.9 e da “hora da
provação” de Apocalipse 3.10.
C) A
ressurreição das duas testemunhas em Apocalipse 11.11,12 é declarada como sendo
uma referencia ao arrebatamento e à ressurreição dos santos, ou como
acontecendo simultaneamente com o arrebatamento.
Argumentos apresentados contra
a teoria do arrebatamento em meio a tribulação:
A) As
trombetas em 1 Coríntios 15.52 e Apocalipse 11.15 não são as mesmas. A trombeta
de Deus narrada por Paulo é um toque de vitória sobre a morte (1Co 15.52-57). A
sétima trombeta narrada por João é uma série de anúncios de juízo sobre os
perversos e de triunfo final sobre o reino de Satanás.
B) As
setenta semanas de Daniel tem caráter judaico e, portanto a Igreja não está
incluída em parte alguma delas. A ira de Deus é também derramada na primeira
metade do período de Tribulação (Ap 6.12-17). Também 1 Ts 5.9; Ap 3.10; 2 Pe
2.9.
C) As
duas testemunhas parecem ser judias, segundo os símbolos do Antigo Testamento –
o templo, as oliveiras e os castiçais (Zc 4.3,12), as chuvas deixam de cair e o
povo atacado por pragas (Êx 7.20; 8.1-12, 29). Se a Igreja estivesse na terra,
por que Deus designaria profetas judeus para a missão de testemunhar às nações?
Até o fim da era da Igreja, é missão desta dar testemunho a todas as
nações.
D) A mesma
objeção pode ser feita à posição do arrebatamento em meio a Tribulação, isto é,
que essa posição remove a expectativa da vinda de Cristo a qualquer instante. O
período da Tribulação começa com a aliança entre o Anticristo e os judeus, um
evento que não será oculto. Então seria fácil a partir dessa aliança do
Anticristo com os judeus, prever o momento da vinda de Cristo.
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