Lições Bíblicas CPAD
Adultos
2º Trimestre de 2016
Título: Maravilhosa Graça — O Evangelho
de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos
Comentarista: José Gonçalves
Lição 13: O cultivo das relações
interpessoais
Data: 26 de Junho de 2016
TEXTO ÁUREO
“Ao único Deus, sábio, seja dada glória
por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!” (Rm 16.27).
VERDADE PRÁTICA
Deus deseja que os crentes, alcançados
pela graça, cultivem relacionamentos saudáveis.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Rm 16.1,2
Febe, cooperadora do apóstolo Paulo e
da obra do Senhor
Terça — Rm 16.3
Priscila e Áquila cooperadores do
apóstolo em Jesus Cristo
Quarta — Rm 16.5
Paulo sabia cultivar boas relações interpessoais
Quinta — Rm 16.17
Paulo recomenda evitar os que promovem
dissensões
Sexta — Rm 16.21
Paulo cultiva um bom relacionamento com
seus parentes
Sábado — 1Co 3.9
Sejamos bons cooperadores de Deus para
cuidarmos da “lavoura”
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 16.1-16.
1 — Recomendo-vos, pois, Febe, nossa
irmã, a qual serve na igreja que está em Cencreia,
2 — para que a recebais no Senhor, como
convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque
tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo.
3 — Saudai a Priscila e a Áquila, meus
cooperadores em Cristo Jesus,
4 — os quais pela minha vida expuseram
a sua cabeça; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos
gentios.
5 — Saudai também a igreja que está em
sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo.
6 — Saudai a Maria, que trabalhou muito
por nós.
7 — Saudai a Andrônico e a Júnia, meus
parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os
apóstolos e que foram antes de mim em Cristo.
8 — Saudai a Amplíato, meu amado no
Senhor.
9 — Saudai a Urbano, nosso cooperador
em Cristo, e a Estáquis, meu amado.
10 — Saudai a Apeles, aprovado em
Cristo. Saudai aos da família de Aristóbulo.
11 — Saudai a Herodião, meu parente.
Saudai aos da família de Narciso, os que estão no Senhor.
12 — Saudai a Trifena e a Trifosa, as
quais trabalham no Senhor. Saudai à amada Pérside, a qual muito trabalhou no
Senhor.
13 — Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e
a sua mãe e minha.
14 — Saudai a Asíncrito, a Flegonte, a
Hermas, a Pátrobas, a Hermes, e aos irmãos que estão com eles.
15 — Saudai a Filólogo e a Júlia, a
Nereu e a sua irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão.
16 — Saudai-vos uns aos outros com
santo ósculo. As igrejas de Cristo vos saúdam.
HINOS SUGERIDOS
10, 185 e 454 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Compreender que os crentes precisam
cultivar relacionamentos saudáveis.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se
ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Compreender a importância das
relações interpessoais;
II. Apontar as ameaças às relações
interpessoais;
III. Apontar a fonte das relações
interpessoais.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Com graça de Deus, chegamos ao final do
estudo da Epístola aos Romanos. Paulo conclui a carta saudando alguns irmãos e
irmãs em Cristo. A lista de saudações é bem extensa. Ele cita judeus e gentios,
gente simples e autoridades. Isso mostra que o líder precisa da ajuda de
cooperadores. Paulo tinha vários cooperadores e não deixou de fazer menção do
nome deles. O apóstolo demonstra seu amor por todos os irmãos que cooperavam
com a obra de Deus. Na conclusão da Epístola de Romanos, percebemos que o
apóstolo Paulo não somente fundou igrejas e pregou o Evangelho de Cristo aos
gentios. Ele construiu comunidades de amor, de remidos em Cristo pela graça,
que amavam ao Senhor e a sua obra.
COMENTÁRIO INTRODUÇÃO
Os vinte e sete versículos do capítulo
dezesseis da Epístola aos Romanos encerram a monumental obra literária de
Paulo. Por toda a obra, o apóstolo discorreu a respeito dos principais temas da
fé cristã e deixou-nos princípios fundamentais que são úteis para a construção
de relacionamentos interpessoais. De uma maneira informal, mas com o seu estilo
literário característico, Paulo traz à lembrança nomes de pessoas que, de uma
forma ou de outra, o ajudaram a construir a identidade cristã do primeiro
século. Ele não deixou que esses nomes caíssem no esquecimento, e, no final de
sua carta envia-lhes saudações, numa demonstração de gratidão a Deus por tudo o
que essas significaram para ele.
PONTO CENTRAL
O crente precisa cultivar relações
interpessoais saudáveis.
I. A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS
1. Valorizando pessoas, não coisas.
Paulo finaliza sua carta primeiramente recomendando a irmã Febe, membro da
igreja de Cencreia. Foi através dela que o apóstolo enviou sua epístola à
igreja que estava em Roma. A recomendação vem acompanhada de uma observação na
qual Paulo reconhece o serviço prestado por ela à igreja de Cencreia: “[...] A
qual serve na igreja que está em Cencreia, para que a recebais no Senhor, como
convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque
tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo” (Rm 16.1,2). Ela servia à
igreja. O vocábulo servir, usado aqui, traduz o termo grego diakonos, o que tem
levado muitos comentaristas a acreditar que ela era uma diaconisa da igreja. O
fato é que o apóstolo pôs em evidência a função em vez do ofício. Infelizmente,
hoje as coisas estão invertidas. O que vale mais hoje são os títulos e os
cargos ao invés do desempenho do serviço cristão.
2. O valor das mulheres. Paulo fala de
Priscila e Áquila, como tendo exposto suas vidas na causa do Evangelho (Rm
16.3). Esse casal era judeu e havia sido expulso de Roma pelo imperador
Cláudio. Agora haviam voltado à capital do império. Outras referências ao mesmo
casal são encontradas em Atos 18.2,18,26; 1 Coríntios 16.19 e 2 Timóteo 4.19.
Duas observações são importantes na vida desse casal. Primeiramente, Paulo
sempre cita Priscila em primeiro lugar. Muitos comentaristas concordam que isso
tinha uma razão de ser. Priscila se destacava na obra do Senhor, sendo
auxiliada por Áquila, seu esposo. Quem não conhece uma irmã em Cristo que se
destaca mais do que o esposo na causa do Mestre? Paulo não cita apenas
Priscila, mas cita outras mulheres de igual destaque. No versículo 6, ele
menciona uma mulher de nome Maria: “Saudai a Maria, que trabalhou muito por
nós”. Pouco se diz dessa Maria, e o que se sabe é que ela “trabalhou muito” na
obra de Deus. Trabalhar aqui traduz o termo grego kopiao, que significa trabalho
voluntário. Maria se deu voluntariamente para a obra de Deus. Precisamos de
mais “Marias”. Que o Senhor envie mais “Marias” para a sua obra.
3. Irmandade e companheirismo. Na
saudação seguinte, sentimos o peso que tinha a comunidade cristã para Paulo e o
valor do seu companheirismo (Rm 16.7,8). A igreja é o Corpo de Cristo. Ela é
uma grande família. Conscientizemo-nos da importância que tem a fraternidade
cristã para a saúde da igreja. Infelizmente a nossa espiritualidade segue mais
um modelo de condomínio, onde ninguém conhece ninguém, do que de uma casa de
família, onde todos se conhecem e se relacionam.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Precisamos valorizar pessoas e não
coisas, estabelecendo relacionamentos interpessoais saudáveis.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Paulo recomenda Febe (16.1)
A palavra que a descreve como serva é
diakonia, diácono. Exceção feita pelo seu final feminino, é a mesma palavra em
todas as versões em inglês para ‘diácono’ nas epístolas pastorais. É usada
também para indicar cargo de liderança na igreja. Aparentemente, Paulo não era
tão negativo em relação à liderança feminina quanto muita gente é hoje.
Priscila e Áquila (16.3). O casal
apresentado em Atos 18 era bem próximo do apóstolo Paulo e estava profundamente
envolvido em seu ministério. É significativo notar que, exceção feita ao
versículo em que os dois são apresentados, o nome da esposa precede o do
marido. Tudo indica que os dons de Priscila eram maiores do que os dons do
cônjuge e a Escritura é testemunha do respeito que ela gozava na igreja
primitiva” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de
Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.752).
II. AS AMEAÇAS ÀS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS
1. Individualismo. No meio das
saudações, o apóstolo Paulo, de forma abrupta, põe uma advertência: “E
rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a
doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (Rm 16.17). Alguns comentaristas
acham que esse versículo se encontra deslocado do restante dos demais. Mas, a
verdade é que ele está no lugar onde deveria estar. Paulo via como uma ameaça a
quebra da koinonia cristã. Portanto, era um perigo às relações interpessoais, o
individualismo daqueles que promoviam dissensões. Esse individualismo está
caracterizado no fato de que eles serviam ao seu próprio estômago ou ventre.
Viviam para si mesmos. O faccioso geralmente é um indivíduo solitário até o
momento em que arregimenta outros para compartilhar do seu pensamento doentio.
A igreja deve observá-lo e afastar-se dele.
2. Sensualismo e antinomismo. Esses
irmãos facciosos não apenas provocavam dissensões, mas também promoviam
escândalos (Rm 16.17). A maioria dos comentaristas são de acordo que Paulo
tinha em mente o movimento herético do primeiro século conhecido como
gnosticismo. Era um movimento sectário, que tinha como prática o sensualismo e
o antinomismo. Em outras palavras, como viam a matéria como algo ruim, não
tinham apreço pelo corpo, já que este era material. Isso os conduzia a uma vida
sensual. Por outro lado, outra consequência desse entendimento errado, estava
na troca da doutrina bíblica por “palavras suaves e lisonjas” (Rm 16.18). Não
havia regras para obedecer. Esse ensino de sabor adocicado, porém falso, tinha
a capacidade de atrair os incautos.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
O individualismo, o sensualismo e
antimonismo são ameaças às relações interpessoais.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Professor, mostre aos alunos os
princípios cristãos estabelecidos por Paulo que nos ajudam desenvolver
relacionamentos saudáveis: “Não devemos julgar ou desprezar outras pessoas
cujas convicções diferem das nossas. Devemos reconhecer o senhorio de Jesus Cristo
como realidade prática. Isso significa que devemos proteger a liberdade que os
cristãos têm, individualmente, de tomarem suas próprias decisões quanto às
‘contendas sobre dúvidas’. Jesus, não a minha consciência, é o Senhor do meu
irmão. As ‘contendas sobre dúvidas’, nas quais divergimos, não são erradas nem
certas em si mesmas. Mas, qualquer ato que viole a consciência é errado para as
pessoas. No exercício de nossa liberdade, devemos permanecer sensíveis às
convicções dos outros. Escolher agir de maneira a beneficiar nossos irmãos é
liberdade de fazer algo que viole a consciência dos outros. Estaremos em
situação bem melhor se, todos nós, concordarmos em manter para nós mesmos
nossas convicções sobre questões duvidosas, e tratarmos de assuntos relacionados
a amar e servir uns aos outros. Lembremo-nos sempre do exemplo de Cristo. Como
Jesus aceitou a você e a mim? Ele nos recebeu em nossa imperfeição. Ele nos
recebeu em nossa ignorância. Ele nos recebeu enquanto velhas práticas ainda
estavam ligadas a nós, como as faixas de linho na sepultura ligavam o Lázaro
que o Senhor ressuscitou (Jo 11.44). Jesus nos recebeu para uma experiência
transformadora de amor, confiante de que o poder do perdão de Deus nos limparia
e nos purificaria” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2000, p.323).
III. A FONTE DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
1. Existe em razão da sabedoria e
soberania de Deus. Paulo queria que os Romanos se certificassem de que ele lhes
ensinara o Evangelho de Deus. O evangelho da graça faz parte do “mistério” que
Deus deu a conhecer no final dos tempos (Rm 16.25). Esse mistério, que esteve
oculto, foi dado a conhecer à Igreja através de revelação do Espírito Santo.
Era sobre o desvendar desse mistério que Paulo acabara de escrever. Deus, em
sua soberania, permitiu que a sua sabedoria fosse revelada no evangelho da
graça. O resultado foi a salvação a todo aquele que crer. A igreja de Roma era
fruto disso.
2. Existe em razão da graça de Deus.
Paulo encerra a sua Epístola com uma uma razão de ser, a revelação da graça de
Deus, mediante o Evangelho: “Mas que se manifestou agora e se notificou pelas
Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações
para obediência da fé, ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo
para todo o sempre. Amém!” (Rm 16.26,27). Essas palavras de adoração nos fazem
lembrar outra expressão de louvor do apóstolo: “Porque dele, e por ele, e para
ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” (Rm 11.36).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A sabedoria, a soberania e a graça de
Deus são as fontes das relações interpessoais.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Ele é poderoso (16.25-27)
Como é possível levar pecadores,
motivados pelo egoísmo e paixões pecaminosos, separados por preconceitos
raciais e enormes diferenças sociais, a crerem numa comunidade unida pelo amor
desprendido? Somente Deus pode fazer isso no mundo do século primeiro. Somente
Deus pode assim proceder em nossos dias. A mensagem de Romanos é de que ele o
fará, através da justiça imputada a nós pela fé, construída verdadeiramente
pela confiança contínua em nosso Deus vivo” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do
Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo.
10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.752).
CONCLUSÃO
Nada mais apropriado do que encerrar
uma carta incentivando as relações interpessoais saudáveis. É isso o que Paulo
faz no final da carta aos Romanos. Primeiramente vemos o quanto ele valorizou o
relacionamento interpessoal saudável, doutrinando a igreja a respeito dos
perigos das contendas e divisões. O individualismo, o sensualismo e as heresias
deveriam ser resistidos energicamente. Muitos dos nomes que Paulo citou haviam
labutado ombro a ombro com ele na edificação do Corpo de Cristo. Não eram
lembranças nostálgicas, mas recordações que ajudavam a refrigerar a alma. Por
último, não deveriam esquecer de que a fonte e a origem de toda harmonia é
Deus. Ele é a fonte de toda a graça dispensada.
PARA REFLETIR
A respeito da Carta aos Romanos,
responda:
Paulo finaliza sua carta primeiramente
recomendando a qual membro da igreja de Cencreia?
Paulo finaliza sua carta primeiramente
recomendando a irmã Febe.
Cite o nome de algumas irmãs que cooperaram
com Paulo.
Febe, Priscila, Áquila, Maria.
Qual era a recomendação de Paulo em
relação àqueles que causavam dissensões e escândalos?
A igreja deve observá-lo e afastar-se
dele.
Segundo a lição o que era o movimento
herético do primeiro século conhecido como gnosticismo?
Era um movimento sectário, que tinha
como prática o sensualismo e o antinomismo. Em outras palavras, como viam a
matéria como algo ruim, não tinham apreço pelo corpo, já que este era material.
Como Paulo encerra a sua carta?
Paulo encerra a sua Epístola com uma
expressão de louvor e adoração.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O cultivo das relações interpessoais
O último capítulo de Romanos, o 16, é
uma descrição de uma lista de pessoas que o apóstolo Paulo conhecia, embora ele
ainda não tivesse chegado à igreja de Roma: Febe, a portadora da carta do
apóstolo (v.1); Priscila e Àquila, casal que cuidou de Paulo em Corinto (v.3);
Epêneto, Amplíato e Pérside eram pessoas queridas do apóstolo, onde demonstra
um vínculo de comunhão do apóstolo devido a expressão “querido” (vv.5,8,9,12);
Maria, uma trabalhadora que por certo fora uma das fundadoras da igreja, pois a
expressão “muito trabalhou” evoca essa ideia (v.6); Andrônico e Júnias, segundo
os estudiosos do Novo Testamento, eram parentes do apóstolo, bem como judeus
(v.7); Amplíato, o “dileto amigo no Senhor” (v.8); Urbano, o cooperador, e
Estáquis como “meu amado” (v.9); Apeles, um homem “aprovado em Cristo”, a
família de Aristóbulo (v.10); Herodião, de acordo com o nome e o contexto
mencionado sugerem que ele pertencia à casa ou à família de Herodes (v.11);
Trifena e Trifosa, supõem-se que eram irmãs, e Pérside também era uma mulher
(v.12); Rufo, o “eleito do Senhor” e a mãe de Rufo que Paulo a respeitava
devido o seu acolhimento (v.13); Asíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Hermas
e a todos os irmãos que estão com eles (v.14); Filólogo e Júlia, Nereu e sua
irmã, ao irmão Olimpas e todo o povo que está com ele (v.15); por final:
“Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo” (v.16).
Note a lista de pessoas que o apóstolo
Paulo conhecia sem ainda ter ido à igreja de Roma. Expressões como “queridos no
Senhor”, “a igreja que está em sua casa”, “dileto amigo”, “meu amado” mostram o
carinho e o relacionamento de ternura que o apóstolo cultivava com as pessoas,
mesmo de longe. Imagine a necessidade que temos de cultivar o relacionamento de
carinho e ternura com as pessoas que estão pertos: a nossa família, a igreja
onde congregamos e pessoas próximas de nós.
A importância da relação interpessoal
A vida na igreja local é uma grande
oportunidade para termos um relacionamento de respeito e de muita alegria com
aqueles que chamamos de irmãos. Na igreja local, nos relacionamentos com
pessoas de diversas características: criança, adolescente, jovem, adulto,
terceira idade, pessoas portadoras de alguma deficiência. Ou seja, é o nosso
universo de relacionamento interpessoal. Neste aspecto, o último capítulo de
Romanos é um estímulo a doar-nos ao próximo em nome de Jesus.
ESCRITOR MAURICIO BERWALD
Lição nos traz a refletirmos de como está o nosso relacionamento com nosso próximo e em especial com Deus.
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