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segunda-feira, 20 de junho de 2016

A credibilidade e inspiração das escrituras



                      A inspiração e a credibilidade das Escrituras 
                                            INTRODUÇÃO




Nesta oportunidade, partilho com os meus queridos leitores um estudo acerca da inspiração divina da Bíblia Sagrada. Minha sincera oração é que este esboço o ajude no ministério do ensino.

Oportunamente, estarei, querendo Deus, compartilhando outros esboços e estudos.

Orem por mim. Sem a ajuda do Pai Celeste, nada poderei fazer.

Vejamos, pois, por que a Bíblia é a inspirada, inerrante, infalível, absoluta e completa Palavra de Deus.

I. A BÍBLIA É A INSPIRADA PALAVRA DE DEUS

1.
O que é inspiração. [Do lat. tard. inspiratione] É o ato de inspirar-se ou de ser inspirado. Fisiologicamente, é a ação de introduzir o ar nos pulmões, de inspirar.

2.
Sentido original da palavra grega. A palavra inspiração, no grego, vem de dois vocábulos:Theo, Deus e pneustos, sopro. Literalmente, inspiração significa: aquilo que é dado pelo sopro de Deus.

3.
Definição teológica. “Ação sobrenatural do Espírito Santo sobre os escritores sacros, que os levou a produzir de maneira inerrante, infalível, única e sobrenatural, a Palavra de Deus - a Bíblia Sagrada” (Dicionário Teológico da CPAD).

4.
A inspiração plenária e verbal da Bíblia Sagrada. Doutrina que assegura ser a Bíblia, em sua totalidade, produto da inspiração divina. 1) Plenária: Todos os livros da Bíblia, sem qualquer exceção, foram inspirados por Deus. 2) Verbal: O Espírito Santo guiou os autores não somente quanto às idéias, mas também quanto às palavras dos mistérios e concertos do Altíssimo (2 Tm 3.16).

A inspiração plenária e verbal, todavia, não eliminou a participação dos autores humanos. Pelo contrário: foram eles usados de acordo com seus traços personais, experiências e estilos literários.

Trata se de uma inspiração única. Além da Bíblia, nenhum outro livro foi produzido de igual forma. Eis porque a Palavra de Deus é a obra prima por excelência da raça humana (
Dicionário Teológico da CPAD).

5.
Declaração doutrinária das Assembléias de Deus no Brasil. “Cremos na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão”.

II. A PALAVRA DE DEUS É INERRANTE

1.
O que é a inerrância. [Do lat. inerrantia] Qualidade do que é inerrante. Ou seja: que não contém quaisquer erros.

2.
Definição teológica. “Doutrina, segundo a qual a Bíblia Sagrada não contém quaisquer erros. Ela é, pois, inerrante em todas as informações que nos transmite, e, nos propósitos que esboça. O testemunho da arqueologia e das ciências afins tem confirmado a inerrância da Bíblia. Por conseguinte, a inerrância da Bíblia Sagrada é plena e absoluta”.

3.
Definição de Wayne Gruden. “A Bíblia sempre diz a verdade a respeito de todas as coisas de que trata”.

4.
O testemunho da própria Bíblia quanto à sua inerrância:

“As palavras do SENHOR são palavras puras como prata refinada em forno de barro e purificada sete vezes” (Sl 12.6).

“Toda palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele” (Pv 30.5).
 

“Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?” (Nm 23.19).

“A toda perfeição vi limite, mas o teu mandamento é amplíssimo” (Sl 119.96).

5.
Concluindo: Nas Sagradas Escrituras, não há quaisquer erros, quer doutrinários, teológicos, culturais, geográficos, cronológicos etc.

III. A PALAVRA DE DEUS É INFALÍVEL

1.
O que é a infalibilidade. Qualidade, ou virtude, daquilo que é infalível; é algo que não pode falhar.

2.
Definição teológica. “Doutrina que ensina ser a Bíblia infalível em seus propósitos. Eis porque a Palavra de Deus pode ser assim considerada: 1) Suas promessas são rigorosamente observadas; 2) Suas profecias cumprem se de forma detalhada e clara (haja vista as Setenta Semanas de Daniel); 3) E o Plano de Salvação é executado apesar das oposições satânicas. Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra” (Dicionário Teológico da CPAD).

3.
A Bíblia dá testemunho de sua infalibilidade.

“Quando o tal profeta falar tem nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele” (Dt 18.22).

“E crescia Samuel, e o SENHOR era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra” (1Sm 3.19).

“No ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos” (Dn 9.2).

“Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta” (Mt 1.22).

“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mc 13.31).

“Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus” (At 1.3).                                

IV. A PALAVRA DE DEUS É A SUPREMA AUTORIDADE EM MATÉRIA DE FÉ, PRÁTICA, CONDUTA E TUDO O QUE DIZ RESPEITO AO RELACIONAMENTO DO HOMEM COM O SEU CRIADOR E COM O SEU SEMELHANTE

1.
Autoridade. Oriunda do vocábulo latino autoritatem, esta palavra significa: Direito absoluto e inquestionável de se fazer obedecer, de dar ordens, de estabelecer decretos e, de acordo com estes, tomar decisões e agir a fim de que cada decreto seja rigorosamente observado.

2.
Definição teológica. “Poder absoluto e inquestionável reivindicado, demonstrado e sustentado pela Bíblia em matéria de fé e prática. Tal autoridade advém-lhe do fato de ela ser a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus” (Dicionário Teológico da CPAD).

3.
O testemunho da Bíblia a respeito de sua autoridade:

A expressão “assim diz o Senhor” é encontrada aproximadamente 2.600 vezes na Bíblia Sagrada.

“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva” (Is 8.20).

“Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda” (Isaías 30.21).

“Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Co 14.37).

V. A CLAREZA DAS ESCRITURAS SAGRADAS

1.
O que é clareza. Qualidade do que é claro, inteligível e perfeitamente compreensível.

2.
Definição teológica. “É uma das principais características das Sagradas Escrituras, através da qual tornam-se elas perfeitamente inteligíveis aos que se põem a estuda-las com um coração sincero, humildade e predisposto a aceitá-las como a inspirada, infalível e inerrante Palavra de Deus”.

A clareza é conhecida também como perspecuidade.

3.
O testemunho da Bíblia quanto á sua clareza.

“A lei do SENHOR é perfeita e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices” (Sl 19.7).

“A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices” (Sl 119.130).

“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás ha teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6.6,7).

VI. A NECESSIDADE DAS SAGRADAS ESCRITURAS

1.
O que é necessidade. Oriundo do vocábulo latino necessariu, a palavra necessidade significa: aquilo que não se pode dispensar, pois essencial e indispensável.

2.
Definição teológica. A necessidade das Escrituras é o caráter de sua essencialidade e urgência para a vida espiritual e prática do ser humano; pois sem elas jamais entraremos de posse da vida eterna.

3.
A Bíblia dá testemunha de sua necessidade:

“E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o SENHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar” (Jl 2.32).

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl 119.105).

“O homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem” (Dt  8.3).

“Porque esta palavra não vos é vã; antes, é a vossa vida; e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra, a que, passando o Jordão, ides para possuí-la” (Dt 32.47).

VII. A SUFICIÊNCIA DA PALAVRA DE DEUS

1.
O que é suficiência. É aquilo que, pela excelência de suas qualidades, satisfaz plenamente.

2.
Definição teológica. Assim Wayne Gruden define a suficiência: “A Bíblia contém todas as palavras divinas que Deus quis dar ao seru povo em cada estágio da história da redenção e que hoje contém todas as palavras de Deus de que precisamos para a salvação, para que, de maneira perfeita, nele possamos confiar e a ele obedecer”.

3.
O testemunho da Bíblia quanto à sua suficiência.

“E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2Tm 3.15).

“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm 3.16).

“Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos mando” (Dt 4.2).

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, tse alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus! A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!” (Ap 22.18-21).notas CPADNEWS

CONCLUSÃO

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