ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da
Lição 13 - Revista da Betel
Temperança: Uma Vida
Controlada pelo Espírito
26 de Junho de 2016
Texto Áureo
“Mas o fruto do
Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança”. Gálatas 5.22
Verdade Aplicada
Temperança é a total
moderação desenvolvida por aquele que vive sob o domínio do Espírito Santo.
Textos de Referência.
Tito 2.7-8; 2.11-12
7 Em tudo, te dá por
exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,
8 Linguagem sã e
irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que
dizer de nós.
11 Porque a graça de
Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
12 Ensinando-nos que,
renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente
século sóbria, e justa, e piamente,
Introdução
A temperança é uma
característica do fruto do Espírito que age diretamente nos sentimentos e
desejos mais profundos do indivíduo. Através dela, o homem consegue controlar
os seus mais fortes impulsos.
1. Vivendo sob o
controle do Espírito.
Ao final da
apresentação das três seções acerca das nove características do fruto do
Espírito, o apóstolo Paulo apresenta a temperança. Esta característica nos
mostra como o indivíduo pode ser capaz de viver uma vida abençoada ao permitir
ser completamente controlado pelo Espírito Santo. Quando faz esta escolha, o
homem aprende a viver e experimentar uma vida melhor (2Tm 1.7).
1.1. Controlando
desejos e paixões.
Ao escolher ter uma
vida controlada pelo Espírito, o indivíduo começa a controlar os seus desejos e
paixões, buscando sempre pureza em seus atos. No primeiro capítulo do livro de
Tito, Paulo mostra algumas características naturais do homem sem Deus e também
qual deve ser a postura daquele que almeja o episcopado. Neste texto. Paulo
destaca a importância da temperança (Tt 1.8). O discurso de Paulo está coerente
com tudo que se espera de um servo fiel a Deus. A Igreja e a sociedade observam
as ações daquele que se diz temente ao Criador. Afinal estamos rodeados por
testemunhas e por isso devemos fugir dos embaraços que nos cercam cada vez mais
de perto (Hb 12.1).
1.2. Ser temperante é
uma escolha do homem.
Ao criar o homem, o
Criador lhe deu uma opção de escolher como iria caminhar sobre a Terra.
Conhecida como livre arbítrio, é cercada por um limite estabelecido pelo
próprio Deus. É importante ressaltar que nunca será a intenção dEle invadir
este limite, pois se Ele quisesse ter o homem como um fantoche em Suas mãos,
assim teria feito. Deus criou o homem para que O louvasse e o louvor só tem
valor se for espontâneo (Sl 118.1a). O propósito sempre foi guiar o homem.
Sendo assim, Ele providenciou para que recebêssemos o fruto do Espírito. Ao
desenvolver a temperança o homem passa a viver segundo o padrão divino.
1.3. Não andando
segundo a carne, mas segundo o Espírito.
O amadurecimento do
fruto do Espírito Santo tem como objetivo garantir ao indivíduo uma vida
saudável. Sendo assim, viver sob a orientação do Espírito irá garantir o
amadurecimento da temperança ou domínio próprio. Esta característica do fruto
age freando os desejos carnais que nos direcionam no sentido contrário ao
propósito de Deus para nossas vidas. Quando começamos a promover o
amadurecimento do fruto do Espírito, passamos a andar segundo o Espírito e não
mais segundo a carne. Este comprometimento com o padrão divino de viver irá nos
livrar de toda e qualquer condenação (Rm 8.1).
2. A tentação não é
derrota.
Continuamente, Satanás
coloca pedras para que tropecemos. Estas pedras são representadas por velhos
sentimentos que sempre se levantarão em nossos corações. Em todo tempo, somos
tentados por imagens, atos e intenções que nos são apresentadas por meio das infovias
(Tg 1.13).
2.1. O domínio próprio
sufoca os desejos da carne.
O servo de Deus deve
buscar afastar-se de conteúdos ilícitos e imorais que são veiculados pelos
meios de comunicação em massa, como sites da Internet e TV a cabo, para que não
se deixe levar em seus desejos contidos. O domínio próprio será o responsável
por sufocar tais desejos. O servo fiel deverá escolher o que é do agrado de
Deus através de uma avaliação racional do que realmente é o melhor para ele,
isto é, uma vida pautada nos padrões exigidos pelo Criador. O cuidado deve ser
constante. É necessários estarmos sempre vigilantes, pois o nosso adversário
nunca se afasta de nós, sempre aguardando uma oportunidade para nos derrubar
(1Pe 5.8).
2.2. Domínio próprio,
agente da santificação.
O domínio próprio
também é responsável por uma constante vida de santificação, pois, à medida que
amadurece, essa característica do fruto do Espírito Santo produz uma vida
disciplinada em acordo com o desejo de Deus para Seus filhos. Em Seus planos, o
Senhor separou um lugar especial para a humanidade conviver e se relacionar. A
Igreja é um local onde o indivíduo irá buscar conhecimentos que lhe darão
subsídios de como enfrentar o diabo e se desviar das astutas ciladas do
inimigo. A Igreja também representa o reino do céu estabelecido na Terra (Jo
1.29), e no céu o poder do diabo está derrotado.
2.3. O domínio próprio
eleva o nosso nível.
O domínio próprio deve
ser exercitado em todas as áreas de nossas vidas, pois atinge os cinco sentidos
humanos: visão, audição, paladar, tato e olfato; e, ainda, nossos pensamentos,
palavras e obras. Sempre estamos nos deparando com apelos midiáticos e
tecnológicos que visam nos mostrar como normais coisas contrárias ao que ensina
a Palavra de Deus. É por isso que buscar o amadurecimento do domínio próprio é
extremamente essencial para que alcancemos um nível onde os padrões divinos
continuem sendo valorizados, para que o homem não perca o foco nem a direção do
céu (Fp 3.14).
3. Lições práticas.
A mídia está sempre
recheada de informações absurdas acerca do comportamento humano. Fatos que
chocam até o mais liberal dos homens. Tais fatos são apresentados como naturais
e sem aparente motivo para repreensão (Mt 24.12).
3.1. Igrejas
temperantes para mudar o mundo.
Notas veiculadas na
imprensa valorizam um tipo de comportamento nada ortodoxo de pessoas tidas como
celebridades. Casamentos relâmpagos, relacionamentos coletivos, práticas
homossexuais, entre outros, são apresentadas como sendo um grito contra o
retrocesso, quando, na verdade, visam destruir o que há de mais perfeito na
sociedade: a família. A Igreja deve buscar ser temperante para contagiar o
mundo em busca de uma mudança de comportamento (Mt 5.13-14).
3.2. Uma Igreja
transformada vivendo em meio a uma geração perversa.
O povo de Deus deve se
posicionar indo de encontro a todas atrocidades que têm invadido nossas casas,
pregando uma conduta modificada pelo amadurecimento da temperança ou domínio
próprio. A conduta ideal para o povo de Deus deve ser exatamente contrária à
que tem sido pregada através dos apelos midiáticos e tecnológicos. A Igreja
deve viver de forma irrepreensível em meio a essa geração corrompida e perversa
(Fp 2.15), promovendo um modo de vida transformado pela ação do poder do
Espírito Santo.
3.3. Operando Deus
quem impedirá?
Estas três
características do fruto do Espírito Santo sugerem que o servo fiel deve sempre
estar em consonância com o Criador, agindo de acordo com os mandamentos
perpetrados na Palavra de Deus. Uma vida sadia depende em muito do que estamos
dispostos a fazer para que ela seja assim. O diabo sempre estará nos
apresentando oportunidades diversas para nos fazer cair, mas nunca conseguirá
atingir aqueles que estão sob a orientação do espírito Santo (Rm 8.14).
Conclusão.
Os ataques do diabo
nunca serão eficazes na tentativa de destruir o projeto de Deus para a
humanidade, porque a Igreja será sempre vencedora em Cristo (1Co 10.13) e
viverá o amadurecimento do fruto do Espírito Santo em meio aos apelos
midiáticos e tecnológicos.
Questionário.
1. O que Paulo destaca
em Tito 1.8?
2. O que a Igreja
representa?
3. Do que o
comprometimento com o padrão divino de viver nos livrará?
4. Como a Igreja deve
viver?
5. O que o nosso
adversário está aguardando?
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