A Doutrina da Salvação (Primeira
Parte)
Salvação é palavra de profundo
significado e de infinito alcance. Muitos têm uma concepção muito pobre da
inefável salvação consumada por Jesus, o que às vezes reflete uma vida
espiritual descuidada e negligente, onde falta aquele amor ardente e total por Jesus,
e a busca constante de sua comunhão.
Em Efésios 6, quando o apóstolo discorre sobre a armadura de combate do soldado cristão, fala do capacete da salvacão (v17). O capacete cobria totalmente a cabeça, protegendo-a. Isso fala da plenitude do conhecimento e da experiência da salvação.
Salvação não significa apenas livramento da condenação do Inferno. Ela abarca todos os atos e processos redentores e transformadores da parte de Deus para com o homem e o mundo através de Jesus, o Redentor, nesta vida e na outra.
Salvação é o resultado da redenção efetuada por Jesus. Redenção foi o meio que Deus proveu para livrar o homem de seus pecados. Salvação é o usufruto desse livramento. No sentido comum e limitado, Salvação significa a obra que Deus realiza instantaneamente no pecador que a Ele se entrega, perdoando-o e regenerando-o. Porém, a Salvação tem sentido e alcance muito mais vasto. Assim considerada, significa o pleno livramento da presença do pecado e suas conseqüências, o que somente ocorrerá na glória celestial. Nesse sentido, a Salvação alcança também outras esferas além da humana (Cl 1.20).
A Salvação foi planejada por Deus Pai (Ap 13.8 e 1Pd 1.18-20). Deus Filho consumou-a (Jo 19.30 e Hb 5.9). O Espírito Santo aplica-a ao pecador (Jo 3.5; Tt 3.5 e Rm 8.2). Tudo por graça (Ef 2.8).
Milhares de filhos de Deus são hoje salvos por Jesus, mas ainda não examinaram detalhadamente a sublimidade desta Salvação em seus dois sentidos: objetivo e subjetivo. A Salvação que Jesus efetuou no Calvário é tão rica, profunda e grandiosa que somente na outra vida é que começaremos a entender de fato o seu infinito alcance. Quando as eras futuras começarem o seu curso na glória celestial, começaremos a compreender as riquezas infinitas desta Salvação em Jesus Cristo (Ef 2.7; 3.8).
Vejamos a Salvação em si, do ponto de vista objetivo, considerando Deus como doador e o homem como o recipiendário. Nesse sentido, ela tem três aspectos, todos simultâneos: justificação, regeneração e santificação. Uma pessoa verdadeiramente justificada é também regenerada e santificada.
No próximo artigo, falaremos sobre a justificação e a regeneração.
Em Efésios 6, quando o apóstolo discorre sobre a armadura de combate do soldado cristão, fala do capacete da salvacão (v17). O capacete cobria totalmente a cabeça, protegendo-a. Isso fala da plenitude do conhecimento e da experiência da salvação.
Salvação não significa apenas livramento da condenação do Inferno. Ela abarca todos os atos e processos redentores e transformadores da parte de Deus para com o homem e o mundo através de Jesus, o Redentor, nesta vida e na outra.
Salvação é o resultado da redenção efetuada por Jesus. Redenção foi o meio que Deus proveu para livrar o homem de seus pecados. Salvação é o usufruto desse livramento. No sentido comum e limitado, Salvação significa a obra que Deus realiza instantaneamente no pecador que a Ele se entrega, perdoando-o e regenerando-o. Porém, a Salvação tem sentido e alcance muito mais vasto. Assim considerada, significa o pleno livramento da presença do pecado e suas conseqüências, o que somente ocorrerá na glória celestial. Nesse sentido, a Salvação alcança também outras esferas além da humana (Cl 1.20).
A Salvação foi planejada por Deus Pai (Ap 13.8 e 1Pd 1.18-20). Deus Filho consumou-a (Jo 19.30 e Hb 5.9). O Espírito Santo aplica-a ao pecador (Jo 3.5; Tt 3.5 e Rm 8.2). Tudo por graça (Ef 2.8).
Milhares de filhos de Deus são hoje salvos por Jesus, mas ainda não examinaram detalhadamente a sublimidade desta Salvação em seus dois sentidos: objetivo e subjetivo. A Salvação que Jesus efetuou no Calvário é tão rica, profunda e grandiosa que somente na outra vida é que começaremos a entender de fato o seu infinito alcance. Quando as eras futuras começarem o seu curso na glória celestial, começaremos a compreender as riquezas infinitas desta Salvação em Jesus Cristo (Ef 2.7; 3.8).
Vejamos a Salvação em si, do ponto de vista objetivo, considerando Deus como doador e o homem como o recipiendário. Nesse sentido, ela tem três aspectos, todos simultâneos: justificação, regeneração e santificação. Uma pessoa verdadeiramente justificada é também regenerada e santificada.
No próximo artigo, falaremos sobre a justificação e a regeneração.
A Doutrina da Salvação
(segunda parte)
Justificação é um termo judicial.
Fala de quebra da Lei (1Jo 3.4). Ele é o ato de transformação ou mudança de
estado do pecador, perante Deus, operada por Ele mesmo. A justificação tem
caráter exterior. Deus é o juiz, Cristo é o advogado e o homem, o réu. A
transgressão da Lei de Deus é o pecado cometido.
O resultado da justificação na vida do novo crente é a mudança de posição perante Deus. De condenado que era, o homem passa a justificado. Na justificação, o homem entra em boas relações com Deus quanto às suas leis, pois Ele é justo (Rm 5.1; 8.1-4). A justificação é um ato divino fora do indivíduo, enquanto a regeneração ocorre no interior da criatura.
É muito maravilhoso o modo como Deus providenciou e efetua a nossa justificação. A justiça de Cristo é creditada à nossa conta espiritual (Rm 3.24-28). Romanos trata desse assunto de modo completo e majestoso.
Para a nossa justificação: a) Deus, em sua graça, colocou seu Filho em meu lugar, e, na cruz, transferiu minhas culpas e crimes para Ele; b) Jesus morreu voluntariamente por mim; c) Eu preciso aceitar, por fé, este único método divino de justificação do ímpio (Rm 4.5), confessando a Jesus como meu Salvador (Rm 10.9).
Assim, sem ultrajar sua perfeita justiça, Deus justifica o ímpio (aparentemente um absurdo), substituindo o culpado pelo inocente (Cristo), transferindo minhas culpas para Ele. Deste modo, Deus proveu a justificação para mim e para ti, mediante substituição e transferência, tudo por Cristo. Legalmente, não deveria haver misericórdia para com o culpado. Deveria ele ser punido. Porém, em virtude do sacrifício de Cristo, Deus, o Justo Juiz, faz justiça, perdoando o penitente que a Ele vem com fé. Assim, essa justificação por Jesus só é efetivada na vida do pecador que o aceitar como seu Salvador. Somente aceitando Jesus o pecador entra no plano divino para sua Salvação.
Vê-se, assim, que, no sentido bíblico, justificar é mais do que perdoar. O perdão remove a condenação do pecado, e a justi¬ficação nos declara justos. Um juiz terreno ou chefe de Estado pode perdoar um criminoso, mas não pode colocá-lo nunca em posição igual à daquele que nunca transgrediu a lei. Mas o nosso Deus pode e faz isso. Deus tanto perdoa o pecador, como justifica-o. Isto é, trata-o como se nunca tivesse pecado! Aleluia ao Trino Deus! E tal fato ocorre no momento em que o pecador arrependido aceita Jesus como seu Salvador pessoal. Aqui no mun¬do, um criminoso nunca mais receberá a consideração de justo por parte de seus semelhantes, mas Deus declara justo o pecador que Ele justificar. Sim! "Justificado!” – é o veredito divino. Quem pode agora nos condenar se é Deus quem nos justifica? (Rm 8.33-34). Aleluia!
Como é possível um Deus justo justificar um ímpio? (Rm 4.5). Já tentamos explicar: substituindo o culpado pelo inocente, o pecador pelo justo, e transferindo a culpa de um para o outro. Foi o que aconteceu no Calvário. Não foram os soldados romanos que levaram Jesus ao Calvário e ocasionaram sua morte, mas os meus e os teus pecados. Sua vida não foi tomada. Ele a deu como sacrifício para nos redimir.
É evidente que justificar é mais do que perdoar. Pela justificação o crente é declarado justo. A origem da justificação é a graça de Deus (Rm 3.24 e Tt 3.7). A base da justificação é o sangue de Jesus (Rm 5.9). O meio da justificação é a fé que vem por Jesus (Rm 3.28; 5.1).
O resultado da justificação na vida do novo crente é a mudança de posição perante Deus. De condenado que era, o homem passa a justificado. Na justificação, o homem entra em boas relações com Deus quanto às suas leis, pois Ele é justo (Rm 5.1; 8.1-4). A justificação é um ato divino fora do indivíduo, enquanto a regeneração ocorre no interior da criatura.
É muito maravilhoso o modo como Deus providenciou e efetua a nossa justificação. A justiça de Cristo é creditada à nossa conta espiritual (Rm 3.24-28). Romanos trata desse assunto de modo completo e majestoso.
Para a nossa justificação: a) Deus, em sua graça, colocou seu Filho em meu lugar, e, na cruz, transferiu minhas culpas e crimes para Ele; b) Jesus morreu voluntariamente por mim; c) Eu preciso aceitar, por fé, este único método divino de justificação do ímpio (Rm 4.5), confessando a Jesus como meu Salvador (Rm 10.9).
Assim, sem ultrajar sua perfeita justiça, Deus justifica o ímpio (aparentemente um absurdo), substituindo o culpado pelo inocente (Cristo), transferindo minhas culpas para Ele. Deste modo, Deus proveu a justificação para mim e para ti, mediante substituição e transferência, tudo por Cristo. Legalmente, não deveria haver misericórdia para com o culpado. Deveria ele ser punido. Porém, em virtude do sacrifício de Cristo, Deus, o Justo Juiz, faz justiça, perdoando o penitente que a Ele vem com fé. Assim, essa justificação por Jesus só é efetivada na vida do pecador que o aceitar como seu Salvador. Somente aceitando Jesus o pecador entra no plano divino para sua Salvação.
Vê-se, assim, que, no sentido bíblico, justificar é mais do que perdoar. O perdão remove a condenação do pecado, e a justi¬ficação nos declara justos. Um juiz terreno ou chefe de Estado pode perdoar um criminoso, mas não pode colocá-lo nunca em posição igual à daquele que nunca transgrediu a lei. Mas o nosso Deus pode e faz isso. Deus tanto perdoa o pecador, como justifica-o. Isto é, trata-o como se nunca tivesse pecado! Aleluia ao Trino Deus! E tal fato ocorre no momento em que o pecador arrependido aceita Jesus como seu Salvador pessoal. Aqui no mun¬do, um criminoso nunca mais receberá a consideração de justo por parte de seus semelhantes, mas Deus declara justo o pecador que Ele justificar. Sim! "Justificado!” – é o veredito divino. Quem pode agora nos condenar se é Deus quem nos justifica? (Rm 8.33-34). Aleluia!
Como é possível um Deus justo justificar um ímpio? (Rm 4.5). Já tentamos explicar: substituindo o culpado pelo inocente, o pecador pelo justo, e transferindo a culpa de um para o outro. Foi o que aconteceu no Calvário. Não foram os soldados romanos que levaram Jesus ao Calvário e ocasionaram sua morte, mas os meus e os teus pecados. Sua vida não foi tomada. Ele a deu como sacrifício para nos redimir.
É evidente que justificar é mais do que perdoar. Pela justificação o crente é declarado justo. A origem da justificação é a graça de Deus (Rm 3.24 e Tt 3.7). A base da justificação é o sangue de Jesus (Rm 5.9). O meio da justificação é a fé que vem por Jesus (Rm 3.28; 5.1).
Regeneração
Regeneração é um termo
relacionado à família. Tem a ver com a nossa inclusão na família divina. É o
ato interior operado na alma, pelo Espírito Santo. É a nova vida em Cristo, o
novo nascimento. Sendo regenerado pelo Espírito Santo, o crente é filho de
Deus. O lado externo da regeneração é a conversão, isto é, aquilo que o mundo
vê ou percebe. Conversão é a mudança externa da pessoa, seu procedimento
resultante da regeneração, a qual é a mudança interna na alma. A regeneração é
a causa, a conversão é o efeito. Há um sentido em que a conversão não é total
(Mt 18.3; Lc 22.32 e Tg 5.19).
O que ocasiona a regeneração não é a justificação, mas a comunicação da vida de Cristo. A justificação é imputada; a regeneração é comunicada. Justificação tem a ver com o pecado; regeneração, com a natureza. Justificação é algo feito a nosso favor; regeneração é algo operado em nós.
O resultado da regeneração é a mudança de condição – de servo do pecado e do Diabo para filho de Deus (Jo 1.12,13; 3.3 e Tt 3.5). Pela regeneração o crente é declarado filho de Deus.
No próximo artigo, falaremos sobre a santificação.
O que ocasiona a regeneração não é a justificação, mas a comunicação da vida de Cristo. A justificação é imputada; a regeneração é comunicada. Justificação tem a ver com o pecado; regeneração, com a natureza. Justificação é algo feito a nosso favor; regeneração é algo operado em nós.
O resultado da regeneração é a mudança de condição – de servo do pecado e do Diabo para filho de Deus (Jo 1.12,13; 3.3 e Tt 3.5). Pela regeneração o crente é declarado filho de Deus.
No próximo artigo, falaremos sobre a santificação.
A Doutrina da Salvação
(terceira parte)
Santificação é um ato divino que
também ocorre dentro do homem, refletindo logo em seu exterior. Daí a diferença
entre santidade – um estado – e justiça –
santidade prática, de vida (Lc 1.75). Na operação divina da conversão, a
santidade de Cristo passa a ser a nossa santidade (Cl 2.10; 1Co 2.30; Hb
10.10,14 e Rm 8.2). Seus méritos são creditados à nossa conta. Estamos tratando
da santificação posicional em Cristo, não da santificação progressiva, no viver
diário do crente, como mostrada em 2 Coríntios 7.1 e Apocalipse 22.1.
O resultado da santificação, operada na conversão, é a mudança de vida.
A salvação considerada sob estes três aspectos simultâneos é perfeita. É a salvação no sentido objetivo. Estamos em Cristo (2Co 5.17 e Jo 15.4). Nunca seremos mais salvos do que somos agora. Cristo não fará mais nada para salvar-nos além do que já fez. Ele já fez tudo o que era preciso e possível. Aí está o perigo do pecador rejeitar a Cristo, pois não haverá outro plano divino de Salvação. O atual é eterno (2Tm 1.9 e Ef 3.11). Nem mais outro sacrifício expiatório terá lugar, pois o de Jesus foi perfeito e completo (Hb 9.26; 10.10,12).
Pela santificação em Cristo, o crente é declarado santo. Por ela, o crente entra em boas relações com Deus quanto à sua na¬tureza, pois Ele é santo (1Pe 1.16 e 2Tm 2.21).
Estas três bênçãos – justificação, regeneração e santificação – são simultâneas, no sentido objetivo. As três constituem a plena Salvação em Cristo (2Co 5.17).
O resultado da santificação, operada na conversão, é a mudança de vida.
A salvação considerada sob estes três aspectos simultâneos é perfeita. É a salvação no sentido objetivo. Estamos em Cristo (2Co 5.17 e Jo 15.4). Nunca seremos mais salvos do que somos agora. Cristo não fará mais nada para salvar-nos além do que já fez. Ele já fez tudo o que era preciso e possível. Aí está o perigo do pecador rejeitar a Cristo, pois não haverá outro plano divino de Salvação. O atual é eterno (2Tm 1.9 e Ef 3.11). Nem mais outro sacrifício expiatório terá lugar, pois o de Jesus foi perfeito e completo (Hb 9.26; 10.10,12).
Pela santificação em Cristo, o crente é declarado santo. Por ela, o crente entra em boas relações com Deus quanto à sua na¬tureza, pois Ele é santo (1Pe 1.16 e 2Tm 2.21).
Estas três bênçãos – justificação, regeneração e santificação – são simultâneas, no sentido objetivo. As três constituem a plena Salvação em Cristo (2Co 5.17).
A Salvação na experiência humana
Quando falamos de salvação na
experiência humana, estamos falando de salvação no sentido subjetivo. O homem
como recipiendário e Deus como o doador. É salvação vista na experiência
humana. Considerada a salvação sob este aspecto, ela tem três tempos: no
passado, justificação; no presente, santificação; no futuro, glorificação.
a) No passado – justificação: É a salvação da condenação do pecado. O crente foi salvo da condenação do pecado. A Bíblia descreve este fato como ato passado (Rm 5.1 e 1Co 6.11). Justificação é o que Deus fez por nós. O crente foi justificado uma só vez. Daí em diante o que ocorrerá é a purificação (1Jo 1.9 e Jo 13.10).
a) No passado – justificação: É a salvação da condenação do pecado. O crente foi salvo da condenação do pecado. A Bíblia descreve este fato como ato passado (Rm 5.1 e 1Co 6.11). Justificação é o que Deus fez por nós. O crente foi justificado uma só vez. Daí em diante o que ocorrerá é a purificação (1Jo 1.9 e Jo 13.10).
b) No presente – santificação: É a salvacão do domínio e influência do pecado. Santificação bíblica significa basicamente separação para uso e posse de Deus. Uma boa definição é a de Paulo em Atos 27.23: “...do Senhor, de quem sou e a quem sirvo”. Santificação não é apenas a pessoa pertencer a Deus, mas também servi-lo. Se o leitor é um santo de Deus, certamente está servindo a Deus. Há muita santificação por aí que pode ser tudo, menos bíblica.
A santificação posicional, deve tornar-se experimental no viver diário do crente. A santificação é primeiramente interna, isto é, pureza interior, purificação do pecado, refletindo isso em nosso exterior, traduzido em separação do pecado e dedicação a Deus. É um termo ligado ao culto a Deus e consagração ao seu serviço, conforme se vê no livro de Levítico, através de pessoas e coisas, sacerdotes, templo, objetos etc. Quem pensa ser santo deve ser separado do mal e dedicado a Deus para seu uso (2Tm 2.21). A santificação, como aca¬bamos de ver, tem um lado posicional e outro prático: um santo viver.
A justiça é comparada a um vestido (Jó 29.14 e Is 59.17). Mas o corpo, que recebe esse vestido, como deve estar? É razoável um vestido limpo em corpo sujo?
A santificação é o que Deus faz em nós. Nesse sentido, a salvação é progressiva. Uma criança nova é perfeita, mas não é adulta. Uma frutinha é também perfeita ao formar-se, mas não é madura (Ef 4.13). Tendo sido justificado, o crente progride e prossegue para a perfeição, de que em seguida nos ocuparemos. Portanto, ao estudarmos a santificação precisamos vê-la quanto à posição do crente em Jesus Cristo, e quanto ao estado do crente em si mesmo.
c) No futuro – glorificação: Será a salvação da presença do pecado em nossa vida. A glorificação é a inteira conformação com Jesus Cristo (Rm 8.23 e 1Jo 3.2). É a perfeição do crente. Na glorificação, a salvação envolverá o corpo físico, então glorificado. Estaremos ressuscitados. Estaremos no Céu (Rm 13.11; 2Co 5.2,4; Fp 2.12 e Hb 9.2). Será redenção do corpo (Rm 8.23).
A glorificação será o que Deus fará conosco.
No próximo artigo, falaremos sobre as condições para a salvação.
A Doutrina da Salvação
(quarta parte)
A salvação é uma obra
inteiramente independente de nossas obras, esforços e méritos. Contudo, o homem
tem certas condições a cumprir. Essas condições são a fé, o arrependimento e a
confissão.
Fé é a confiança em Deus. Ela se ocupa com Deus, assim como o arrependimento ocupa-se com o pecado e o remorso. A fé divisa a misericórdia divina, quando toma-se a mão para receber a salvação (Ef 2.8).
O arrependimento honra a Lei de Deus. Mas, tanto a fé como o arrependimento vêm graciosamente de Deus, para que o homem não tenha de que gloriar-se (At 5.31; Rm 2.4; 12.3; 10.17; At 11.18; Fp 2.13; 2Tm 2.25; Ez 36.27 e Jr 31.3). Bem disse o profeta Isaías que Jeová é a nossa salvação (Is 12.2).
A fé e o arrependimento devem acompanhar o crente em toda sua vida. O primeiro é indispensável ao recebimento das bênçãos; o segundo fá-lo zeloso para pureza. O crente que sabe arrepender-se e humilhar-se aos pés do Senhor é um grande vencedor. Quanto à fé, notemos uma coisa: ela somente opera através do amor (Gl 5.6; Ef 6.23; 2Tm 1.13 e 1Tm 5.8). Há por aí os que se dizem cheios de fé, porém sem qualquer dose de amor divino. É uma anomalia, uma decepção, uma negação da verdade (1Co 13.2).
No tocante à salvação, confissão significa confessar publicamente a Cristo como Salvador. Após crer com o coração (Rm 10.10a), é preciso confessar ou declarar que agora é crente (Rm 10.9-10). Crer Nele sem confessá-lo é flagrante covardia; confessá-lo sem nEle crer é hipocrisia.
Expliquemos: a salvação é uma dádiva ou presente de Deus para nós (Ef 2.8; Tt 3.3 e Rm 6.23). Suponhamos que alguém te ofereça um grande e rico presente, porém suas mãos estão ocupadas com uma porção de objetos inúteis e sem valor, e não queres largar essas coisas para receber esse presente, recusando-o assim. O mesmo acontece em relação a Deus e à Sua salvação. Mas, suponhamos que tu largues tudo e aceites o presente. Nada mereces pelo fato de estenderdes a mão para receber o presente, mas, ao fazer assim, satisfazes a condição para receber essa dádiva. O mesmo se dá em relação à salvação.(notas CPADNEWS)
Fé é a confiança em Deus. Ela se ocupa com Deus, assim como o arrependimento ocupa-se com o pecado e o remorso. A fé divisa a misericórdia divina, quando toma-se a mão para receber a salvação (Ef 2.8).
O arrependimento honra a Lei de Deus. Mas, tanto a fé como o arrependimento vêm graciosamente de Deus, para que o homem não tenha de que gloriar-se (At 5.31; Rm 2.4; 12.3; 10.17; At 11.18; Fp 2.13; 2Tm 2.25; Ez 36.27 e Jr 31.3). Bem disse o profeta Isaías que Jeová é a nossa salvação (Is 12.2).
A fé e o arrependimento devem acompanhar o crente em toda sua vida. O primeiro é indispensável ao recebimento das bênçãos; o segundo fá-lo zeloso para pureza. O crente que sabe arrepender-se e humilhar-se aos pés do Senhor é um grande vencedor. Quanto à fé, notemos uma coisa: ela somente opera através do amor (Gl 5.6; Ef 6.23; 2Tm 1.13 e 1Tm 5.8). Há por aí os que se dizem cheios de fé, porém sem qualquer dose de amor divino. É uma anomalia, uma decepção, uma negação da verdade (1Co 13.2).
No tocante à salvação, confissão significa confessar publicamente a Cristo como Salvador. Após crer com o coração (Rm 10.10a), é preciso confessar ou declarar que agora é crente (Rm 10.9-10). Crer Nele sem confessá-lo é flagrante covardia; confessá-lo sem nEle crer é hipocrisia.
Expliquemos: a salvação é uma dádiva ou presente de Deus para nós (Ef 2.8; Tt 3.3 e Rm 6.23). Suponhamos que alguém te ofereça um grande e rico presente, porém suas mãos estão ocupadas com uma porção de objetos inúteis e sem valor, e não queres largar essas coisas para receber esse presente, recusando-o assim. O mesmo acontece em relação a Deus e à Sua salvação. Mas, suponhamos que tu largues tudo e aceites o presente. Nada mereces pelo fato de estenderdes a mão para receber o presente, mas, ao fazer assim, satisfazes a condição para receber essa dádiva. O mesmo se dá em relação à salvação.(notas CPADNEWS)
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