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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Historia da harpa cristã


                              

Os primeiros hinos cantados nas Assembleias de Deus.

                          INTRODUÇÃO


A música pentecostal, no início do movimento no Brasil, se dividia em música importada e em composições brasileiras. Em seus primórdios, as Assembleias de Deus cantavam os tradicionais hinos formais protestantes do hinário da Igreja Congregacional, Salmos e Hinos, para o seu cântico congregacional, que também eram utilizados por diversas igrejas evangélicas históricas. O hinário Salmos e Hinos havia sido publicado em 1861 pelos missionários congregacionais Robert e Sara Poulton Kalley.

Hinário oficial das Assembleias de Deus no Brasil, a Harpa Cristã completa em 2012 noventa anos de existência. A primeira edição foi lançada em 1922, na AD em Recife (PE), com hinos para culto público, Santa Ceia, batismo, casamento, apresentação de crianças funeral, entre outros.

No início, a Assembleia de Deus utilizava o hinário Salmos e Hinos, que também era usado por outras igrejas evangélicas históricas. Em 1921, os pioneiros decidiram criar um hinário destacando também as doutrinas pentecostais da denominação. Foi criado, então, o Cantor Pentecostal, sob a orientação editorial de Almeida Sobrinho, com 44 hinos e dez corinhos, impressos pela tipografia Guajarina.
A primeira edição da Harpa Cristã, em 1922, teve uma tiragem inicial de mil exemplares. A segunda edição, em 1923, foi impressa no Rio de Janeiro e tinha 300 hinos. Já em 1932, a Harpa Cristã contava com 400 hinos.

A primeira Harpa Cristã com letra e música começou a ser elaborada em 1937. Com o passar dos anos, foram acrescentados outros hinos até que o hinário oficial chegou a 524. Até o ano de 1981, todos os hinos já haviam sido revisados.

Em 1979, o Conselho Administrativo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), cumprindo resolução da Assembleia Geral da CGADB, nomeou uma comissão para proceder a revisão geral da música e letra dos hinos da Harpa Cristã. A proposta foi apresentada pelo pastor Adilson Soares da Fonseca. As análises tiveram o apoio técnico e especializado de João Pereira, na correção e adaptação da música; e Gustavo Kessler, na revisão das letras.

Hinos cantados e amados em todo o país

A Harpa Cristã tem sido o instrumento de consolidação nacional da hinologia pentecostal, principalmente por meio do cântico congregacional. Um dos motivos que contribuiu para isso foi o fato de cada crente assembleiano ter que possuir o seu próprio exemplar do hinário e levá-lo para a igreja, diferentemente das igrejas das denominações tradicionais no Brasil, América do Norte e Europa, onde são os templos que possuem exemplares dos seus hinários disponíveis para os fiéis usarem em seus cultos.



Após 90 anos de existência, muitos dos belos e edificantes hinos da Harpa Cristã, ultrapassam as fronteiras assembleianas, tocando os corações de milhares de crentes de outras denominações evangélicas brasileiras, alcançando o honrado posto de hinário mais conhecido e amado em todo o país.

             Os primeiros compositores assembleianos
Mas havia a necessidade de hinos que enfocassem as verdades pentecostais e refletissem o fervor pentecostal. Começam, então, a surgir compositores e tradutores pentecostais: José Rodrigues, Maria Antônia Nobre, Sylvio Brito, Frida Vingren, Almeida Sobrinho, Adriano Nobre de Almeida, Manoel Hygino de Souza, Paulo Leivas Macalão, Gunnar Vingren, Antonio Torres Galvão, Samuel Nyström, Emílio Conde e muitos outros. São também traduzidos hinos de hinários suecos e americanos pentecostais pelos missionários Gunnar Vingren, Samuel Nyström, Frida Vingren, Joel Carlson, Eufrosyne Kastberg e outros. Grande parte desses hinos que veio a fazer parte da Harpa Cristã, hinário assembleiano, teve suas versões musicais feitas pelo pastor Paulo Leivas Macalão. Alguns desses hinários estrangeiros são: Best of all (e.g, o hino “Glória a Deus o Pai eterno”), Segertone (e.g., “Os teus pecados tu queres deixar”), Herrens Lov (e.g., “Oh, porque duvidar sobre as ondas do mar”) e Lovangst (e.g., “Jesus disse aos discípulos no monte ao subir”).
Muitos desses hinos expressavam uma temática que incluía a doutrina do revestimento de poder pelo batismo com o Espírito Santo, ressaltava necessidade de devoção e santificação na vida do crente, e falava da iminente segunda vinda de Cristo e a esperança do crente fiel se encontrar logo com o Senhor na vida eterna.

Hinários precursores da Harpa Cristã
Em 1917, o missionário sueco Gunnar Vingren, fundador das Assembleias de Deus juntamente com Daniel Berg, montou um caderno particular de hinos com letra e música. Tinha 24 hinos, 10 com letra em inglês e 14 com letra em sueco. Os líderes da Assembleia de Deus de Belém (PA), os missionários suecos, prepararam um hinário, cuja impressão ficou pronta em 6 de outubro de 1917, e tinha 194 hinos. Em 1921 foi lançado o Cantor Pentecostal, impresso pela tipografia Guajarina, sob a orientação editorial de Almeida Sobrinho e tinha 44 hinos e 10 corinhos. Foi distribuído pela AD de Belém, que, naquela época, achava-se localizada na Travessa 9 de Janeiro 75. 
Em 1931, Gunnar Vingren, então pastor da Assembleia de Deus de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, editou o Psalterio Pentecostal, impresso na Gráfica Fernandes & Rohe, no Rio de Janeiro. Tinha 221 hinos.
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O lançamento da Harpa Cristã

Em 1922, foi lançada em Recife (PE), a primeira edição da Harpa Cristã com 100 hinos, que viria a tornar-se hinário oficial das Assembleias de Deus. Sob a orientação editorial do pastor Adriano Nobre, teve uma tiragem inicial de mil exemplares, impressa nas oficinas do Jornal do Comércio e foi distribuída para todo o Brasil pelo missionário Samuel Nyström. Não consta nenhum exemplar desta edição histórica nos arquivos da CPAD, porém, seu prefácio é conhecido, pois foi reimpresso nas páginas iniciais da segunda edição. 
A segunda edição da Harpa Cristã, já com 300 hinos, foi impressa nas Oficinas Irmãos Pongetti, no Rio de Janeiro, em 1923, numa tiragem de 3.000 exemplares, segundo o avivo publicado no jornal Boa Semente de dezembro de 1923, página 4.
A terceira edição, em 1932, tinha a Harpa Cristã 400 hinos e foram 5.000 exemplares, segundo informa Samuel Nyström no livro Despertamento apostólico no Brasil, p. 126. A quarta edição foi de 10.000 exemplares com 458 hinos e a quinta, com 512 hinos, foi de 8.000 exemplares. Da quarta edição foram publicados mais de 4.000 exemplares. O preço mais barato do hinário foi de 3 mil-réis.
Sucederam-se muitas outras edições e vindo a ser impressas nas oficinas da Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Com o passar dos tempos, outros hinos foram sendo acrescentados até que o nosso hinário oficial em 1941 atingisse 524 hinos. Número esse que, durante várias décadas, caracterizou a Harpa Cristã.
Até 1981, quase todos os hinos da Harpa Cristã já haviam sido revisados. Os mais altos foram transpostos para tons mais acessíveis ao cântico congregacional. Na elaboração dos hinos, muito contribuiu o missionário Samuel Nyström. Como não tivesse perfeito conhecimento da língua portuguesa, ele traduziu, literalmente, diversas letras da riquíssima hinódia escandinava. Para que os poemas fossem adaptados às suas respectivas músicas, foi necessário que o pastor e músico Paulo Leivas Macalão empreendesse semelhante tarefa. Por isso, tornou-se o pastor Macalão no principal tradutor e adaptador da Harpa Cristã.


A Harpa Cristã com música

O primeiro caso de um hinário com música nas Assembleias de Deus ocorreu em 1929, em Belém do Pará, quando os pastores Samuel Nyström e Julião Silva publicaram naquela cidade uma edição da Harpa Cristã só com música. Nesta edição vinham apenas os títulos dos hinos, por não lhes ter sido possível imprimir letra e música, por causa dos poucos recursos técnicos de impressão na época. A gráfica impressora foi a do jornal Boa Semente, que precedeu o Mensageiro da Paz, a qual funcionava na Travessa 9 de Janeiro 75.

Em 1932 foi lançado no Rio de Janeiro o Livro de Música da Harpa Cristã, mimeografado, contendo a música de 400 hinos. Nessa época, a Harpa Cristã sem música estava na sua 4ª edição.

A primeira Harpa Cristã impressa com música e os tradicionais 524 hinos
Em 1937, a Convenção Geral das Assembleias de Deus, reunida em São Paulo, convocou uma comissão para editar e imprimir a Harpa Cristã com música por iniciativa do missionário sueco Nils Kastberg. Desta comissão faziam parte: Emílio Conde, Samuel Nyström, Paulo Leivas Macalão, Jahn Sörheim e Nils Kastberg. Neste empreendimento, também tomou parte ativa o Dr. Carlos Brito.



Enquanto a comissão instituída pela CGADB começava o seu trabalho em 1937, a 6ª edição do hinário se esgotou devido a muitos pedidos de todas as partes do país. A solução, segundo informou o missionário Nils Kastberg no prefácio, foi lançar a 7ª edição sem alteração, mantendo a quantidade de 512 hinos de edições anteriores, aguardando para mais tarde uma edição melhorada, impressa juntamente com a música. O trabalho de elaborar a primeira Harpa Cristã impressa com música notabilizou-se pela participação do pastor Paulo Leivas Macalão e pela nova quantidade de hinos que perdurou por mais de 50 anos.

Numa nota publicada no jornal Mensageiro da Paz de julho de 1939, p. 2, 1ª quinzena, pastor Paulo Macalão informou como foram os primeiros anos de trabalho: “tem sido demorado, por achar-me sozinho, na correção da letra e música dos hinos”. No entanto, se mostrou agradecido a Deus e ao povo assembleiano pela nobre missão confiada a ele: “É um serviço glorioso que Deus me proporcionou, mas que para concluí-lo, necessito das orações de todos os que amam a causa de Cristo, em virtude de ser grande a responsabilidade que me pesa: sinto-me, às vezes, bastante atarefado; creio, porém, que se todos os irmãos orarem neste sentido, Deus me ajudará, em breve, a terminar o nosso hinário, que servirá para atrair muitos pecadores aos pés de Cristo”.

Em novembro de 1939, aumentara a quantidade de pedidos de harpas, o Dr. Carlos Brito e o missionário Samuel Nyström, respectivamente, diretor-gerente e redator do Mensageiro da Paz, mandaram imprimir uma harpa sem música com os primeiros 300 hinos que já estavam prontos para a futura harpa com música. Esta edição antecipada foi classificada como “8ª Edição Reformada” da Harpa Cristã.
Finalmente, em janeiro de 1941, foi publicada a 1ª Edição com Música Impressa da Harpa Cristã, como propriedade da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD). Era a primeira edição da Harpa Cristã com os tradicionais 524 hinos. Esta edição foi impressa quando a CPAD havia completado um ano de fundação e ainda funcionava nas dependências da Assembleia de Deus de São Cristóvão (Rio de Janeiro). Como a CPAD ainda não possui sua própria gráfica, a tiragem foi feita na gráfica da Imprensa Metodista.


Cópia do prefácio da Harpa Cristã, edição de 1941, assinado pelo pastor Paulo Leivas Macalão Cópia da introdução da Harpa Cristã, edição de 1941, assinada pelo missionário Samuel Nyström 


A revisão dos primeiros hinos foi feita pelo missionário e músico norueguês Jahn Sörheim. O jornalista e escritor Emílio Conde auxiliou na correção de alguns hinos. Professor Antonio F. Farias fez a harmonização de algumas músicas. Em seu prefácio, pastor Paulo Macalão agradeceu a Deus pelo auxílio nos anos de árduo trabalho com “lutas e angustias, quando, sozinho, tinha que resolver sobre a escolha, correção de hinos e a colocação das letras em suas respectivas músicas”.

A atual Harpa Cristã com 640 hinos
Em 1979, mediante proposta apresentada pelo pastor Adilson Soares da Fonseca, o Conselho Administrativo da CPAD, cumprindo resolução da Assembleia Geral da CGADB, reunida em Porto Alegre (RS), naquele ano, convocou uma comissão para proceder a uma revisão geral da música e da letra da Harpa Cristã.
A comissão era formada pelos seguintes pastores: Paulo Leivas Macalão, Túlio Barros Ferreira, Nicodemos José Loureiro, Antonio Gilberto, Manoel Luís Filho e Graciliano Gomes A. Filho. Nesta empreitada, também tomaram parte ativa o pastor e consagrado poeta Joanyr de Oliveira, e o pastor Alcebíades Pereira Vasconcelos. Em termos técnicos, os trabalhos contaram com dois obreiros especializados: João Pereira, na correção e adaptação da música; e Gustavo Kessler, na revisão das letras. Também a comissão recebeu apoio do pastor Nemuel Kessler, que, ao assumir a diretoria de publicações da CPAD em 1984, reativou os trabalhos parados havia cinco anos. 
Com esse trabalho da comissão surgiu a Harpa Cristã atualizada, lançada em 1992, contendo mais 628 hinos com uma nova seqüência numérica distribuída em seis grupos temáticos, incluindo os hinos pátrios. Mas, a maioria das igrejas optou por ficar com a harpa tradicional. De qualquer forma, a experiência serviu para rever a hinódia pentecostal, tornando- a mais viva e participativa nas reuniões das Assembleias de Deus. Diante dessa situação, a CPAD, na gestão de Ronaldo Rodrigues de Souza, julgou necessário manter os antigos 524 hinos na seqüência numérica tradicional, acrescentandose os 116 novos hinos da Harpa Cristã atualizada, incluindo os hinos pátrios. Surge, assim, em 1996, a atual Harpa Cristã ampliada com 640 hinos, seguindo a numeração do hinário original que tinha apenas 524 composições.
Na Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, em 1999, na cidade de São Paulo, a CPAD promoveu o lançamento da Harpa Cristã ampliada e o Manual da Harpa Cristã.

Membros do Conselho Administrativo, diretores e equipe da CPAD reunidos por ocasião do encerramento dos trabalhos de reforma da Harpa Cristã em 1992


Pastor Horácio da Silva Jr., então diretor executivo da CPAD, entregando um exemplar da Harpa Cristã, reformada em 1992, ao pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB
 

O diretor-executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza, na Convenção Geral de 1999, apresentando para a liderança das Assembleias de Deus a atual Harpa Cristã ampliada
 

Exemplar do Manual da Harpa Cristã elaborado pelo pastor Claudionor de Andrade e publicado pela CPAD em 1999

fonte cpad sate 



                         PANORAMA HISTORICO

1. SALMOS E HINOS
Em seus primórdios, a Assembléia de Deus usava os Salmos e Hinos, que também era utilizado por diversas igrejas evangélicas históricas.

2. CANTOR PENTECOSTAL - 1921 - Belém, PA
Confeccionado sob a orientação editorial de Almeida Sobrinho, contava com 44 hinos e 10 corinhos, impresso pela tipografia Guajarina e   distribuído pela Assembléia de Deus de Belém do Pará.

3. HARPA CRISTÃ - 1922 - Recife, PE      (1a Edição)
Sob a orientação editorial do Pastor Adriano Nobre Tiragem: 1.000 exemplares distribuídos para todo o Brasil pelo missionário Samuel Nyström.
4. HARPA CRISTÃ - 1923 - Rio de Janeiro  (2a Edição) 
Contava com 300 Hinos e foi impressa nas Oficinas Irmãos Pangeti
5. HARPA CRISTÃ - 1932   
Com 400 Hinos.

6.                                          

 SAMUEL NYSTROM
Pastor missionário, um dos pioneiros da Assembléias de Deus.

- Em 1924, assumiu a liderança da AD em Belém.
- Em 1932, assume a direção da Igreja no Rio de Janeiro.
- Em 1938, reassume a AD em São Cristovão (RJ).
- De 1948 a 1949, foi presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil.
- Segundo Pastor do Belém (SP).
- Presidente da Mesa diretora da Convenção da CGADB em 1933, 1934, 1936, 1938, 1939, 1941, 1943, 1946 e 1948.
- Lider das ADs no Brasil nas ausências do Missionário Gunnar Vingren no período de 1911 a 1930.
: Pessoal
- Nome completo: Erik Gustaf Samuel Nyströn.
- Natural: Estocolmo, Suécia
- Partiu para a pátria celestial em 1960 quando estava de volta à Suécia.
: Formação
- Pioneiro do Ensino Teológico no Brasil.
: Ministério
- Missionário Suéco enviado ao Brasil pela Igreja Filadélfia em Estocolmo, Suécia.
- Chegou ao Brasil em 1916 (foi o quarto missionário suéco em terras brasileiras)
- Em 1924 assumiu a direção da igreja em Belém do Pará quando o missionário Gunnar Vingren foi para o Rio de Janeiro.
- Em Abril de 1925, visita o Rio de Janeiro para constatar o andamento da obra na capital e no interior do estado. Aconselhou Vingren a alugar um salão mais amplo.
- Em 1930 foi para o Rio de Janeiro, deixando em seu lugar o missionário Nels Nelson.
- Em 14 de Agosto de 1932, substitui Vingren na direção da Igreja no Rio de Janeiro. Adquiriu um salão três vezes maior na rua Figueira de Melo, 232.
- Tornou a AD do Rio de Janeiro a igreja que mais crescia no país.
- Em 1933 presidiu a 2ª Convenção das ADs.
- Em 1934, precisou retornar à Suécia, deixando em seu lugar o pastor Nils Kastberg.
- Em 1938, retorna ao Brasil, reassume a AD em São Cristovão (RJ).
- Em 1943, ficou marcado como o ano da evangelização e do ensino bíblico.
- Em 24 de Junho de 1944, quando a AD do Rio de Janeiro completava 20 anos, realizou grande campanha evangelística mobilizando todos os membros para a distribuição de 400 mil folhetos e evangelhos por toda a cidade.
- Em 18 de Setembro de de 1945 passa a direção da AD carioca ao pastor Otto Nelson.
- Em 1946 viajou para os Estados Unidos, onde conseguiu contribuições para a instalação das oficinas da CPAD.
- Foi presidente da CGADB.
- Voltou para a Suécia.
- Faleceu em 1960.
: Autoria -
Em 1930 foi lançada no Rio de Janeiro a revista Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais .Seu primeiro comentador e editor foi o missionário Samuel Nystrom.
- Autor do hino 13 da Harpa Cristã: "Jesus comprou-me".
- Autor do Livros:
"Jesus Cristo Nossa Glória" - CPAD
"Esboços de Sermões de Samuel Nyström" - CPAD
: Realização -
Em 30 de outubro de 1926, inaugurou o primeiro templo da AD em Belém com a presença de 1200 pessoas.
- Dirigiu os estudos da primeira Escoal Bíblica de Obreiros em Belem.
- Em 1927, deu início ao movimento beneficente em favor das viúvas de pastores.
- De 9 a 16 de Abril de 1933, realizou no Rio de Janeiro, em São Cristovão a 2ª Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil sob a sua presidência.
- Em 24 de Junho de 1944, mobilizou todos os membros da Igreja para grande campanha evangelística.
: Observação

- Pastor missionário, um dos pioneiros da Assembléias de Deus.



  PAULO LEIVAS MACALÃO


Na elaboração de nossos hinos, muito contribuiu o missionário Samuel Nyström. Como não tivesse perfeito conhecimento da língua portuguesa, ele traduziu, literalmente, diversas letras da riquíssima hinódia escandinava. Para que os poemas fossem adaptados às suas respectivas músicas, foi necessário que o Pastor Paulo Leivas Macalão empreendesse semelhante tarefa. Por isso, tornou-se o Pastor Macalão no principal elaborador e adaptador de nosso hinário oficial.

7. HARPA COM MÚSICA
Em 1937, a  Convenção Geral das Assembléias de Deus, reunida em São Paulo, nomeou uma comissão para editar e imprimir a primeira Harpa Cristã com música.

Desta comissão faziam parte:
   Emílio Conde, Samuel Nyström,
   Paulo Leivas Macalão,
   João Sorhein e
   Nils Kastberg.

Neste empreendimento, também tomou parte ativa o Dr. Carlos Brito.

8. A HARPA CRISTÃ COM 524 HINOS
Com o passar do tempo, outros hinos foram sendo acrescentados até que o nosso hinário oficial atingisse 524 hinos. Número esse que, durante várias décadas, caracterizou a Harpa Cristã.

Até 1981, quase todos os hinos da Harpa Cristã já haviam sido revisados. Os mais altos foram transpostos para tons mais acessíveis ao cântico congregacional.

9. A HARPA CRISTÃ ATUALIZADA
Em 1979, mediante proposta apresentada pelo Pastor Adilson Soares da Fonseca, o Conselho Administrativo da CPAD, cumprindo resolução da Assembléia Geral da CGADB reunida em Porto Alegre, naquele ano, nomeou uma comissão para proceder a uma revisão geral da música e da letra da Harpa Cristã.
Em 1979, mediante proposta apresentada pelo Pastor Adilson Soares da Fonseca, o Conselho Administrativo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD, cumprindo resolução da Assembléia Geral da CGADB reunida em Porto Alegre, naquele ano, nomeou uma comissão para proceder a uma revisão geral da música e da letra da Harpa Cristã. A comissão era formada pelos seguintes Pastores: Paulo Leivas Macalão, Túlio Barros Ferreira, Nicodemos José Loureiro, Antonio Gilberto, e João Pereira. Nesta empreitada, também tomou parte ativa o Pastor e consagrado poeta Joanyr de Oliveira. Em termos técnicos, os trabalhos contaram com dois obreiros especializados: João Pereira, na correção e adaptação da música; e Gustavo Kessler, na revisão das letras. Lançada em 1992, a Harpa Cristã Atualizada foi aceita em muitas igrejas, mas a maioria optou por ficar com a Harpa Tradicional.

A comissão era formada pelos seguintes Pastores:
   Paulo Leivas Macalão,
   Túlio Barros Ferreira,
   Nicodemos José Loureiro,
   Antonio Gilberto, e
   João Pereira.

Nesta empreitada, também tomou parte ativa o Pastor e consagrado poeta Joanyr de Oliveira. Em termos técnicos, os trabalhos contaram com dois obreiros especializados:

João Pereira, na correção e adaptação da música; e
Gustavo Kessler, na revisão das letras.

Lançada em 1992, a Harpa Cristã Atualizada foi aceita em muitas igrejas, mas a maioria optou por ficar com a Harpa Tradicional . De qualquer forma, a experiência serviu para rever a hinódia pentecostal, tonando-a mais viva e participativa em nossas reuniões.

10. A HARPA CRISTÃ AMPLIADA
Tendo em vista as necessidades de nossa igreja, a CPAD, sob a direção executiva de Ronaldo Rodrigues de Souza, compreendeu ser urgente a ampliação da Harpa Cristã tradicional. E, assim, foram acrescentados mais 116 hinos a fim de atender a todas as exigências cerimoniais e litúrgicas da igreja.

A Harpa Cristã  Ampliada , lançada em 1999, representa mais um avanço da já riquíssima hinódia pentecostal.


Fonte: CPAD


Mesmo após seus 90 anos recém completados, a Harpa Cristã (HC) continua sendo referência de louvor entre os evangélicos do Brasil. Mas você sabe quem eram os autores e em que circunstâncias criaram hinos tão inspirados?

No primeiro livro da série “A história dos hinos que amamos”, escrito pelo pastor e jornalista Silas Daniel, recém-lançado pela CPAD, você conhecerá a história por trás de 117 grandes clássicos da hinologia cristã mundial e a vida de fé e provação de seus autores, bem como as circunstâncias vivenciadas por eles e que os inspiraram a compor estas obras imortais. Dentre esses hinos, estão 103 que constam também na Harpa Cristã, o hinário mais popular do país, e que são homenageados neste primeiro volume.

O livro, lançada durante as comemorações dos 90 anos da Harpa, traz a história de hinos como "Sou Feliz", "Deus velará por ti", "Grandioso és Tu", Firme nas promessas", "Graças dou", "Rude Cruz", "Mais perto quero estar", "Porque Ele vive", "Vencendo vem Jesus", "Tu és fiel, Senhor!", "Tal como sou", "Amor que por amor desceste", "Face a face espero vê-Lo", , "Maravilhosa graça", "Manso e suave", "Sossegai", "Quão bondoso amigo é Cristo", "O Bom Consolador", "Um pendão real", "Castelo Forte", "Leva tu contigo o Nome", "Conta as bênçãos" e "Canta, minha alma!".

Segundo o autor, “depois de ler este livro, você cantará esses hinos que tanto ama com mais fervor e percepção espiritual, porque terá em mente a história de cada um deles e de seus respectivos autores. Por meio desses relatos enriquecedores, aqueles que militam na área da música dentro das igrejas também serão estimulados a buscarem fervorosamente a Deus, como muitos dos compositores destes belos hinos o fizeram no passado, para que o Senhor continue inspirando novas e imortais canções para a Sua glória. O Deus de Lutero, Isaac Watts, Charles Wesley, P. P. Bliss, George Matheson, George Bennard, Daniel Webster Whittle, Ira David Sankey, Elisha Albright Hoffman, Leila Naylor Morris, Fanny Crosby, Johnson Oatman Junior, Charles H. Gabriel, Eliza E. Hewitt e outros ilustres compositores do passado é o mesmo hoje e eternamente. Basta voltarmos para a fonte transbordante, mais profunda que o mar”, afirma pastor Silas.

O escritor traz uma pitada das experiências dos compositores para diminuir um pouco sua curiosidade. “Algumas das muitas histórias que me tocaram há anos, e que pus no livro, são as dos hinos ´Sou Feliz`, que nasceu como resposta de Deus para consolar o coração de um pai depois de uma tragédia que ceifou a vida de suas três filhas pequenas; ´Deus velará por ti`, que surgiu como fruto de uma experiência de cuidado de Deus para com uma família de um pastor batista que era pregador itinerante; ´Castelo Forte`, que nasceu durante os preparativos para a tensa Dieta de Worms, para a qual Lutero foi sem ter muita esperança de voltar de lá vivo, mas Deus, como sabemos, o preservou; ´Firme nas promessas`, que nasceu de uma experiência de cura divina; e ´Ele me abriu a porta`, que foi escrito por um pastor que perdeu tudo, mas foi restaurado pela graça de Deus. Na verdade, são tantas histórias lindas! Só citei estas como exemplo. São 350 páginas e 59 capítulos que, com certeza, vão edificar a sua vida”, garante o autor. 


FONTE / CPADNews

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