big bang universo
Big Bang apoia criação bíblica, junto com a descoberta de onda
gravitacional. ‘A Bíblia foi a primeira a prever a cosmologia do Big Bang’,
relata especialista
Alguns cristãos especialistas em ciências acreditam que a descoberta da
“onda gravitacional”, anunciada no início dessa semana, por cientistas que
trabalham no telescópio BICEP2 (Imagiologia de Fundo de Polarizão Cósmica
Extragalática 2) localizado no polo sul, confirma o relato bíblico da criação,
ao amparar a teoria do “Big Bang”.
“A Bíblia foi a primeira a prever a cosmologia do Big Bang”, de acordo com
Hugh Ross, presidente e fundador do Reasons to Believe, uma organização de
criacionismo de Terra antiga que acredita que cristianismo e ciência são
complementares.
Em uma entrevista ao Christian Post (CP) no último dia 18 de março, Ross
explicou que a detecção de ondas gravitacionais resultantes da rápida expansão
do universo, teoria denominada como “inflação”, mostra que, “quando o universo
tinha um trilionésimo de trilionésimo de segundo de idade, ele dilatou mais
rápido que a velocidade da luz.
Essas ondas gravitacionais são um tipo específico de flutuação quântica –
pequenas ondulações no tecido do espaço-tempo – que mostram quão rápido a luz
se espalhou e o universo aumentou.
As ondas parecem sugerir que o universo se expandiu a uma velocidade maior
do que a velocidade da luz por uma fração de segundo, um fato que Ross afirma
ser essencial para a formação da vida humana.
“Se o universo é termodinamicamente conectado, ele não tem a homogeneidade
e uniformidade necessária para a vida ser concebível”, disse Ross.
Ele segue explicando que se o universo é muito velho ou se esfria muito
rápido, as estrelas necessárias para se ter formas de vida avançadas vão se
esgotar, antes que a vida possa aparecer.
Ross argumenta que os seres humanos estão no “fim da linha”, pois não vão
demorar muito até que o sol se torne muito quente para qualquer tipo de vida na
Terra”. Ele completou dizendo que o universo inteiro é “hostil diante de formas
de vida avançadas, exceto no planeta Terra”, e mesmo a Terra seria hostil se o
universo não tivesse se expandido dessa maneira.
Leslie Wickman, diretor do Centro de Pesquisa em Ciências da Azusa Pacific
University, disse ao CP na terça que, “a evidência para o Big Bang, geralmente,
nos diz que houve um início”, e “se houve um início, pela simples lógica de
causa e efeito, deve ter havido um agente desse início”.
Wickman também acredita que a teoria do Big Bang concorda com a cosmovisão
cristã.
“Uma das minhas paixões na vida é fazer as pessoas entenderem que não
precisamos ter de escolher entre ciência ou fé. Você pode ser um bom cientista
e um cristão fiel”, acrescentou Wickman.
Stephen Meyer, diretor do Centro de Ciência e Cultura no Discovery
Institute, e autor do best-seller “A dúvida de Darwin: A origem explosiva da
vida animal e o caso para o design inteligente”(tradução livre), disse ao CP
que ele também acredita que a “teoria do Big Bang dá suporte ao entendimento
bíblico da criação”.
“Se você olhar para a história científica, a teoria que persistiu antes do
Big Bang foi a teoria do universo estático, que, se enquadra bem com a famosa
frase de Carl Sagan que ‘O universo é tudo que foi, tudo que é, e tudo que vai
ser'”, segundo Meyer. Ao sugerir um início concreto, o Big Bang aponta pra a
criação, ao invés de um universo eterno, como proposto por Sagan e apresentado
na sua nova série “The Cosmos”.
Meyer ainda sugere que a recente evidência da chamada inflação corrobora
com a descrição da escritura de um universo em expansão.
“Vemos repetidamente no Velho Testamento, tanto nos Profetas quanto nos
Salmos, que Deus está espalhando ou ainda, estendeu os céus”, afirma. Ele
ressalta que existem “pelo menos uma dúzia de referências” a essa ideia na
Escritura.
“O Espaço expandiu rapidamente, e essa é uma evidência adicional apoiando
a ideia da inflação”, disse ele, referindo-se ao estudo.
Nem todos os cristãos que praticam ciência, no entanto, acreditam que o
Big Bang suporta o relato bíblico da criação.
Danny Faulkner, professor de astronomia no Creation Museum, e que possui
um pHD na área, disse ao CP que “Meu problema com o Big Bang é que ele não é
bíblico”.
Ele pensa em uma interpretação literal, com dias de 24 horas de Genesis 1,
e afirma que o universo tem apenas 6.000 anos, enquanto o modelo do Big Bang
estima uma idade para o universo de aproximadamente 13,8 bilhões de anos.
“Na Bíblia, vemos que a Terra estava lá desde o início, as estrelas vieram
depois”, disse ele.
Ele também sugere que os cristãos não deveriam tentar misturar a
cosmovisão bíblica com descobertas científicas, pois a ciência muda
frequentemente.
“Quando só cristãos tentam incorporar o pensamento cristão nas teorias
vigentes, o paradigma muda e traz descrédito a Palavra”, observa.
Faulkner mencionou a Revolução de Copérnico, a descoberta científica de
que a Terra gira em torno do Sol, como um exemplo do que acontece quando os
cristãos tentam incorporar ciência na leitura da Escritura. Quando Galileu
desafiou a ideia de que o Sol gira em torno da Terra, a cristandade pareceu
tola por acreditar no contrário.
“O problema é que as pessoas estão tentando interpretar a Bíblia em termos
do entendimento humano da cosmologia, ao invés de fazer ao contrário”, explicou
Falkner.
Ele ainda aponta que a descoberta das ondas gravitationais pode ser
resultado da necessidade da inflação para o modelo do Big Bang.
“Se a inflação não ocorreu, então o modelo do Big Bang está em grandes
apuros”, então existe uma pressa no julgamento dessa questão para muitas
pessoas”. Faulkner leu o relatório, e conta que “eles estão basicamente
argumentando que ‘achamos que encontramos isso’, o que não é a mesma coisa que
dizer que nós definitivamente encontramos”.
Os experimentos, ele notou, eliminaram uma hipótese contra o modelo da
inflação que não prova que a inflação aconteceu.
Em resposta, Meyer declarou que entende a nota de aviso, mas acrescentou
que “A defesa de um universo finito vem crescendo e crescendo desde o início do
século 20″. Ele também indica que “é realmente estranho para pessoas com uma
perspectiva Criacionista negar uma teoria que diz que o universo veio do nada”.
Ross também citou a Escritura para argumentar contra a visão literal de
seis dias de 24 horas, mencionando Hebreus 4, João 5 e o Salmo 95 para suportar
a sua ideia de que a humanidade está vivendo no sétimo dia da criação.
De acordo com Genesis 1, Deus fez o Homem, macho e fêmea, no sexto dia.
Ross acredita que isso significa que o dia sexto foi um longo período de tempo
porque, Genesis 2 narra que Adão cuidou do jardim, deu nome aos animais e
percebeu que estava sozinho antes de Deus criar Eva.
Meyer também aponta que três grandes descobertas cientificas no último
século sustentam a narrativa bíblica para a criação: O Big Bang, que diz “o
universo teve um começo”, o “ajuste fino do princípio antrópico”, que afirma
que as regras da matéria funcionam de maneira mais adequada para a vida humana,
e das propriedades de condução de informação do DNA, que evidencia que os
elementos da base da vida têm algum tipo de conhecimento.
E ele também comentou em seu artigo ” A volta da hipótese de Des”
(tradução livre) no qual ele explica que somente o teísmo, e não o deísmo,
panteísmo ou materialismo podem explicar essas novas descobertas.
Meyer reiterou sua crença, de que os cristãos devem usar seu melhor
conhecimento científico e seu melhor entendimento da Bíblia para reconciliar os
dois.
Por: Tyler O’Neil
Extraído do site christianpost.com em 29/03/2014
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