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terça-feira, 20 de setembro de 2016
Apologéitica cristianismo judaizante
As
Testemunhas de Ierrochua, foi fundado em Curitiba, pelo sr. Ivo Santos de Camargo.
A seita nega a doutrina da Trindade, a inspirarão do evangelho de Mateus,
defende a guarda do sábado e afirma que o nome verdadeiro de Jesus é Yehoshua
e, que não há salvação para aqueles que invocam o nome de Jesus, segundo eles
um deus celta, mas somente para quem invoca Yehoshua.
O termo judaizante vem do verbo grego
ioudaizō, “viver como judeu”, e aparece apenas uma vez no Novo Testamento (Gl
2.14). O vocábulo surgiu em decorrência de os cristãos de origem hebréia, mesmo
depois do Concílio de Jerusalém (At 15), continuarem insistindo na necessidade
de os convertidos gentios viverem como judeus. Infelizmente, os judaizantes
ainda estão por aí defendendo a guarda do sábado, as leis dietéticas prescritas
por Moisés e os ritos judaicos.
I. OS
PRIMEIROS JUDAIZANTES
1. O
cristianismo não judaizou o mundo. O cristianismo teve origem no contexto
judaico e deste recebeu uma rica herança teológica e ética. Haja vista o
próprio Cristo. Nascido “conforme a lei” (Gl 4.4), cresceu e viveu dentro da
cultura judaica (Lc 2.40-43). Durante o seu ministério, reconheceu as
Escrituras Hebraicas e a autoridade de Moisés (Mc 7.13; Lc 5.14). Todavia, não
pregou costumes judaicos; seus apóstolos não judaizaram o mundo. O apóstolo
Paulo, discursando no Areópago, não deu uma aula sobre as quatro letras
hebraicas que, no Antigo Testamento, formam o nome de Jeová. Sua preocupação
era pregar a principal mensagem do cristianismo: a ressurreição de Jesus (At
17.31).
2.
Pressões. Os judaizantes foram os principais perseguidores do apóstolo Paulo;
acusavam-no de pregar contra a lei (At 21.28; Gl 2.4,5). Eles perturbavam as igrejas
em Antioquia da Síria e na Galácia, ensinando que os gentios deviam tornar-se
judeus para serem salvos (At 15.1, 5). Parece que os tais apresentavam-se como
enviados de Tiago (Gl 2.12). No entanto, apesar de haverem saído de Jerusalém,
não se achavam autorizados a falar em nome de Tiago (At 15.24).
3.
Perigos. Na ação dos judaizantes, os apóstolos viam dois problemas sérios: a
ameaça à liberdade cristã e o perigo de o cristianismo tornar-se mera seita
judaica. Os judaizantes alteravam o cerne do evangelho, colocando a lei como
complemento da obra de Jesus no Calvário; era, de fato, “outro evangelho”,
razão pela qual o apóstolo Paulo os censurou gravemente (Gl 1.8,9).
II. OS
OBJETIVOS DA LEI
1.
Definir o pecado (3.19). A maneira de os judaizantes e os demais legalistas
interpretar a lei trouxe muitos problemas à Igreja dos dias apostólicos. De
igual modo, os judaizantes de hoje ainda não perceberam a utilidade da lei
mosaica: ela veio por causa da transgressão (3.19). A Bíblia afirma, também,
que “pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3.20); se não há lei, não pode
haver pecado (Rm 4.15). E mais: O homem não teria conhecido o pecado se não
fosse pela lei (Rm 7.7).
2.
Demonstrar a necessidade da graça divina (3.22). A lei não veio como solução final,
mas para conscientizar os homens quanto ao pecado e à necessidade da graça de
Deus — algo que transcendesse à própria lei: “para que a promessa pela fé em
Jesus Cristo fosse dada aos crentes” (3.22). A lei é santa (Rm 7.12), porém
inadequada para a salvação (Rm 3.20). O propósito dela é duplo: revelar e
definir o pecado até ao cumprimento da promessa.
3.
Servir de aio (3.24,25). O aio, ou paidagōgos, “tutor”, não era mestre, mas o
guia e guardião que disciplinava a criança. No mundo romano, um escravo de
confiança da família era encarregado de tomar conta do menino entre 6 e 16
anos; levá-lo à escola e trazê-lo de volta para casa, supervisionando sua
conduta. Semelhantemente, a lei exercia apenas um papel disciplinar, servindo
de aio para conduzir-nos a Cristo. Isso mostra a sua inferioridade em relação
ao evangelho. Sua função terminou com a vinda do Messias (3.25). Agora, somos
livres da lei, mas dependentes da graça de Deus.
III. A
QUESTÃO DO SÁBADO
1.
Retrocesso espiritual (4.9). O Senhor Jesus libertou os judeus da escravidão da
lei (Rm 7.6) e os gentios dos rudimentos do mundo (4.3). Os cristãos da
Galácia, porém, estavam voltando à escravidão da qual haviam sido libertos
(5.1). Estavam retornando aos “rudimentos”. A palavra é usada pelo apóstolo
Paulo para identificar os elementos da religião judaica como a guarda de dias.
2.
Guardar dias (4.10). É até compreensível um cristão de origem judaica guardar o
sábado (Rm 14.5,6), considerando-se que, hoje em Israel, o domingo é um dia
normal de trabalho, levando os crentes a realizarem seus cultos no sétimo dia.
Como se vê, é uma questão meramente cultural. Eles também usam o talit (manto dos
judeus religiosos) e o kippar (solidéu) para cobrir a cabeça; observam o
kashruth (leis dietéticas) além de outros ritos. Eles assim o fazem para
preservar sua identidade e evitar escândalos na sociedade israelense, e não,
como condição para serem salvos. Ademais, os cristãos judeus não acusam nem
condenam os irmãos gentios por não observarem tais práticas.
3. O
cumprimento da lei. A questão não é o sábado em si, mas o fato de não estarmos
debaixo da lei e, sim, da graça (5.4). Quem se submete à prática de pelo menos
um preceito da lei é obrigado a cumpri-la toda (5.3). E se alguém tropeçar em
um ponto da lei é culpado por todos os outros (Tg 2.7). No entanto, Jesus
cumpriu integralmente a lei de Moisés em nosso lugar (Mt 5.17,18).
4. A
abolição do sábado. O sábado, que era sombra dos bens futuros em Cristo, foi
abolido com a chegada do Novo Concerto (Hb 8.7-13; Os 2.11): “Portanto, ninguém
vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua
nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de
Cristo” (Cl 2.16,17). Jesus, portanto, é quem nos propícia o verdadeiro repouso
(Hb 4.9).
IV. O
SÁBADO E O KASHRUTH
1. Os
sabatistas clássicos. Os judaizantes clássicos dos dias atuais são os
adventistas do sétimo dia, mas há outros grupos que também entraram pelo mesmo
caminho. Eles julgam-nos pelo comer, pelo beber, por causa dos sábados (Cl
2.16) e não nos reconhecem como cristãos autênticos. Às vezes, chamam-nos de
irmãos, principalmente quando visitam nossas igrejas para vender literatura.
2.
Eles não cumprem a guarda do sábado. Os judeus ortodoxos, de hoje, não acendem
lâmpada no sábado, não põem em funcionamento um veículo e nem usam um elevador
aos sábados, pois consideram tais atos como a quebra do sétimo dia (Êx 35.3).
Os elevadores dos edifícios em Israel são programados para tornar possível a
chegada da pessoa ao andar desejado sem a necessidade de apertar o botão.
Todavia, os sabatistas não observam esses detalhes, demonstrando que nem mesmo
eles cumprem a guarda do sábado.
3. O
kashruth judaico. É o preceito dietético judaico. O Talmud foi além do que
prescreveu Moisés em Levítico 11. Biblicamente, os judeus não são proibidos de
comerem carne com leite, pois a ordem de Levítico é para não cozer o cabrito no
leite de sua mãe (Êx 23.19; 34.26; Dt 14.21). Os adventistas, no entanto, foram
além do Talmud, incentivando o vegetarianismo.
O
cristianismo judaizante é remendo novo em vestidos velhos (Mt 9.16). A salvação
é pela fé em Jesus (Gl 2.16; Ef 2.2-10; Tt 3.5). O cristianismo é religião de
liberdade no Espírito e não um conjunto de regras. O verdadeiro cristianismo
enfatiza o nosso relacionamento com o Cristo ressuscitado (Gl 2.20), e isto é
suficiente para crescermos na graça e no conhecimento de Deus.
“Movimento Judaizante
Perigoso
desvio tem levado alguns irmãos a uma postura para com Israel que chega à
idolatria. Não é um toque de shofar (instrumento musical) ou a presença de uma
menorah (candelabro de sete lâmpadas) que torna uma igreja judaizante. Também
as festas, quando tomadas como recurso que possa propiciar ao povo um ensino da
simbologia veterotestamentária e sua aplicação à experiência cristã, não
constituem um problema em si mesmas. Ainda parece melhor realizar uma
celebração sob inspiração bíblica, seja uma ‘Festa da grande pesca’ ou ‘Festa
do filho pródigo’, do que adotar costumes pagãos, transportando-os para o seio
da igreja. O cuidado especial que se deve ter é jamais desviar o foco das
verdadeiras e mais significativas de nossas celebrações: o Batismo e a Santa
Ceia.
a)
Ritual religioso. O problema do uso de objetos como kippar (cobertura para a
cabeça) e o talid (manto para oração), além das festas judaicas, é que, por
trás do uso, se esconde a substituição da graça pelo ritual religioso. A ênfase
cerimonial do culto disfarça a prevalência da forma. A forma tende a substituir
a essência, principalmente quando se alcança status salvífico.
b)
Festas judaicas. Grupos há que iniciaram por estabelecer as festas judaicas
como eventos isolados, como eventos estratégicos para o ensino e a
evangelização. A prática, quando não administrada com sabedoria, leva ao que
aconteceu com tais grupos: o que era eventual tornou-se calendário
eclesiástico; outras práticas foram acrescentadas; chegaram à obrigatoriedade
da circuncisão. Existem mesmo os que julgam que para invocar Deus é mister
fazer uso de seus nomes em hebraico. Proíbem o uso do nome de Jesus, exigindo
sua forma hebraica Yeshua.
c)
Coisas procedentes de Israel. Ainda é necessário dizer que as águas do Jordão
não lavam pecados e que o óleo vindo de Israel não tem mais poder do que um
óleo de outra procedência, sendo um símbolo da unção de Deus, derramada do
alto. O apego à forma era a prática farisaica nos dias de Jesus. Mesmo entre os
nascidos de novo houve aqueles que se apegaram às antigas práticas e deram
trabalho a Paulo em seu ministério aos gentios. O grupo de judaizantes, desde
então, tem provocado polêmica. Pior do que isso, tem despertado no coração de
líderes zelosos aversão por tudo que diga respeito aos judeus, com prejuízo do
que se poderia adquirir num contato equilibrado e firme com a sua ortodoxia.
Quer
no anti-semitismo, quer na idolatria aos costumes judeus, percebe-se a ação das
trevas. Desvia-se do amor e caem no ódio aos judeus, desviados da prática
sucumbem aos costumes que não salvam.
Talvez
alguém defenda a aproximação às práticas judaicas como prova de amor a Sião. E
o que ocorre é que dificilmente aquele que diz que ama aos judeus sabe que a
ação desse amor é a evangelização mundial. Uma igreja que ama os judeus não
pretende ser uma igreja judaica. Ela evangeliza, faz missões, para que o tempo
dos gentios se cumpra, e o Senhor nos arrebate e volte a tratar diretamente com
a nação de Israel" (CAVALCANTI, S. A. O anti-semita e o judaizante: pólos
que devemos evitar. In Revista Resposta Fiel. RJ: CPAD, Ano 5, n° 18, p.9,
dezembro / fevereiro de 2006).
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