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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Estudo livro de Exôdo (34) מחקר שמות



                             A ORDEM DIVINA  30:17-21. O Tanque.

18. Também farás um tanque de bronze. Na SBB “ bacia” . Para sermos coerentes, deveríamos traduzir “ cobre” . Era provavelmente bronze (uma liga de cobre e estanho), mas o hebraico não dispunha de um termo especial para este material. A necessidade de lavagens rituais para os sacerdotes antes da consagração e de seu comparecimento perante Deus já foi mencionada em 29:4. Aquela era apenas uma das muitas ocasiões aqui mencionadas (v. 20). O tanque (cujas dimensões não são oferecidas) era provavelmente bem pequeno: se considerarmos que apenas Arão e seus filhos o utilizavam, as dimensões de uma grande “ bacia” seriam adequadas. Em contraste, Salomão tinha dez tanques de bronze no Templo, além do chamado “ mar de bronze” , um recipiente de enormes proporções (ver 1 Rs 7). Esta é apenas uma das muitas áreas em que o projeto do Templo diferia da planta do Tabernáculo.
Em 38:8 há alguns detalhes intrigantes sobre a fonte de obtenção do metal para o tanque, que também sugerem um tamanho pequeno, além da fundição de um objeto sólido a partir do metal (sem qualquer estrutura de madeira).
Entre a tenda da congregação e o altar. O tanque deveria ficar, portanto, no grande átrio, para ser utilizado antes que os sacerdotes entrassem no Tabernáculo propriamente dito. Depois de se lavar e purificar, o sacerdote podia entrar e adorar mediante a oferenda do incenso.
Além disso, os sacerdotes certamente precisavam se lavar depois dos sacrifícios e dos rituais de sangue, de modo que o tanque também tinha valor prático. É um pouco estranho que o tanque não tenha sido mencionado juntamente com o altar de bronze e o átrio no capítulo 27. Talvez esta passagem tenha sido deslocada de uma posição anterior no livro.
O mesmo pode ser dito a respeito da descrição do altar de incenso, que não ocupa a posição mais lógica no texto atual do livro de Êxodo.R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 200-201.
No átrio do tabernáculo, havia uma bacia entre o altar de bronze e a tenda, e os sacerdotes e levitas tinham de parar lá com frequência para lavar as mãos e os pés. Se entrassem na tenda ou servissem no altar de bronze sem se lavar primeiro, corriam risco de vida.O Senhor não especificou nem o tamanho e nem o formato da bacia, assim como suas instruções também não dizem como ela era carregada quando o povo se deslocava.O tamanho e o formato da bacia não eram importantes; o que importava de fato era seu conteúdo. Dentro dela, havia água limpa, e a bacia era reabastecida ao longo do dia pelos levitas.

Nas Escrituras, a água de beber é uma imagem do Espírito de Deus (Jo 7:37-39), enquanto a água para lavar é uma imagem da Palavra de Deus (Sl 11 9:9; Jo 1 5:3; Ef 5:25-27). A bacia, portanto, tipificava a Palavra de Deus que purifica a mente e o coração daqueles que a recebem e obedecem (Jo 17:17). O fato de a bacia ser feita dos espelhos de bronze das mulheres israelitas (Êx 38:8) é prova de que ela tipifica a Palavra, pois a Palavra de Deus é comparada a um espelho (Tg 1:22-26; 2 Co 3:18).
De acordo com o sistema do Antigo Testamento, havia três formas de obter a purificação cerimonial: pela água, pelo fogo ou pelo sangue. Somos purificados da culpa do pecado pelo sangue que Jesus Cristo derramou por nós na cruz, e quando confessamos nosso pecado, esse sangue nos purifica (1 Jo 1:5 - 2:2). No entanto, quando desobedecemos a Deus, nosso coração e nossa mente tornam-se impuros por causa do pecado (ver Sl 51), e é a "lavagem de água pela palavra" (Ef 5:26) que nos restaura.

Contudo, os sacerdotes do Antigo Testamento tornavam-se impuros não ao pecar contra Deus, mas ao servir a Deus! Seus pés ficavam sujos quando andavam no átrio e no tabernáculo (não havia piso no tabernáculo), e suas mãos eram contaminadas ao manusear os sacrifícios e aspergir o sangue. Assim, suas mãos e pés precisavam ser lavados constantemente, e a bacia provia a água para essa purificação. Quando estava com seus discípulos no cenáculo, o Senhor lhes ensinou a mesma lição ao lavar os pés deles (Jo 13:1-1 5). Aquele que confia que Cristo salva, "já se banhou" (v. 10; 1 Co 6:9-11) e não precisa de outro banho, mas ao caminhar pela vida, nossos pés se sujam e precisam ser lavados. Não podemos ter comunhão com o Senhor se não somos purificados (Jo 13:8), e se não temos comunhão com o Senhor, não podemos desfrutar seu amor e nem fazer sua vontade. Quando confessamos nossos pecados, ele nos purifica, e quando meditamos na Palavra, o Espírito nos renova e restaura.

Em duas ocasiões, Davi orou pedindo: "Lava-me" (Sl 51:2, 7), e Deus respondeu a essa oração (2 Sm 12:13). Porém, Isaías disse aos pecadores de sua época: "Lavai-vos, purificai-vos" (Is 1:16), o que sugere que precisamos limpar nossa própria vida e jogar fora as coisas que nos tornam impuros. Era isso o que Paulo tinha em mente quando escreveu: "Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus" (2 Co 7:1).
Para os sacerdotes, o lavar-se na bacia não era um luxo e sim uma necessidade.Manter-se puros era uma questão de vida ou morte!
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 311-312.

III - O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS
1. O castiçal de ouro (Êx 25.31-40).

Dentro do chamado “Lugar da Habitação de Deus”, que era a parte interior da tenda do Tabernáculo, havia dois ambientes: o primeiro é o Lugar Santo, onde ficavam o castiçal de ouro, a mesa dos pães da proposição e o altar do incenso; e o segundo é o Santo dos Santos, onde estava a Arca da Aliança, única peça desse ambiente. Estima-se que o Lugar Santo media 9 metros de extensão, e o Santo dos Santos, 4,5 metros.
O castiçal de ouro (Ex 25.31-40) era o que iluminava o interior da tenda, já que não havia janelas ali. Ele era feito com puro ouro batido e seu fogo, mantido aceso com azeite. Essa peça nos fala, prioritariamente, de Cristo, que é a Luz do Mundo (Jo 8.12), e, por extensão, da Igreja, que também é simbolizada pelo castiçal de ouro (Ap 1.12,13,20). Aliás, o próprio Jesus, antes da visão de João no Apocalipse, já havia comparado a Igreja a uma lâmpada acesa e também a chamado de “luz do mundo” (Mt 5.14-16). O apóstolo Paulo reforça essa ideia em Filipenses 2.15.
O azeite, por sua vez, é símbolo do Espírito Santo. Para que o castiçal permanecesse aceso, era preciso que seu azeite fosse renovado todos os dias. Da mesma maneira, só podemos projetar a luz de Deus sobre o mundo se formos cheios do Espírito Santo; e, por consequência, só podemos projetá-la continuamente se procurarmos estar sempre cheios do Espírito. Não à toa, o imperativo “enchei-vos do Espírito”, no original grego de Efésios 5.18, subtende a necessidade de estarmos continuamente cheios do Espírito Santo, e não apenas de vez em quando.COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 96-97.

O CANDELABRO

O castiçal de ouro puro vem a seguir, porque os sacerdotes de Deus têm necessidade de Luz bem como de alimento: e têm tanto uma coisa como a outra em Cristo. Neste castiçal não se faz menção de outra coisa que não seja ouro. "Tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro" (versículo 36). "As sete lâmpadas", as quais se "acenderão para alumiar defronte dele", exprimem a perfeição da luz e energia do Espírito, baseadas e ligadas com a eficácia perfeita da obra de Cristo. A obra do Espírito Santo nunca poderá ser separada da obra de Cristo. Isto é indicado, de um modo duplo, nesta magnífica imagem do castiçal de ouro. As sete lâmpadas estando ligadas à cana de ouro batido indicam-nos a obra cumprida por Cristo como a única base da manifestação do Espírito na Igreja. O Espírito Santo não foi dado antes de Jesus ter sido glorificado (comparem-se João 7: 39 com Atos 19:2 a 6). Em Apocalipse, capítulo 3, Cristo é apresentado à igreja de Sardes como Aquele que tem "os sete espíritos". Quando o Senhor Jesus foi exaltado à destra de Deus, então derramou o Espírito Santo sobre a Sua Igreja, a fim de que ela pudesse brilhar segundo o poder e a perfeição da sua posição no lugar santo, a sua própria esfera de ser, de ação e de culto.
Vemos, também, que uma das funções particulares de Arão consistia em acender e espevitar essas sete lâmpadas. "E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite de oliveira puro, batido, para a luminária, para acender as lâmpadas continuamente. Arão as porá em ordem perante o SENHOR continuamente, desde a tarde até à manhã, fora do véu do Testemunho, na tenda da congregação; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações. Sobre o castiçal puro porá em ordem as lâmpadas, perante o SENHOR, continuamente" (Lv 24:1-4). Desta maneira, podemos ver como a obra do Espírito Santo na Igreja está ligada com a obra de Cristo na terra e a Sua obra no céu. "As sete lâmpadas" estavam no tabernáculo, evidentemente, mas a atividade e diligência do sacerdote eram necessárias para as manter acesas e espevitadas.
 O sacerdote necessitava continuamente dos "espevitadores" e dos "apagadores" para remover tudo que pudesse impedir o livre curso do "azeite batido". Esses espevitadores e apagadores eram igualmente feitos de "ouro batido" porque todas essas coisas eram o resultado imediato da operação divina. Se a Igreja brilha, é unicamente pela energia do Espírito, e esta energia está fundada em Cristo, que, em virtude do desígnio eterno de Deus, veio a ser, em Seu sacrifício e sacerdócio, o manancial e poder de todas as coisas para a Sua Igreja. Tudo é de Deus. Quer olhemos para dentro desse véu misterioso e contemplemos a arca com a sua coberta e as duas figuras significativas, ou admiremos o que está da parte de fora desse véu, a mesa pura e o castiçal puro, com os seus vasos e respectivos utensílios — tudo nos fala de Deus, quer seja revelando-Se em ligação com o Filho ou o Espírito Santo.
A chamada celestial coloca o leitor cristão no próprio centro de todas estas preciosas realidades. O seu lugar não está apenas no meio das" figuras das coisas que estão no céu", mas no meio das "próprias coisas celestiais". Tem "ousadia para entrar no santuário pelo sangue de Jesus". É sacerdote para Deus. O pão da proposição lhe pertence. O seu lugar é à mesa pura, para comer o pão sacerdotal, na luz. do Espírito Santo. Nada o poderá privar desses privilégios divinos. São seus para sempre. Esteja em guarda contra tudo que possa privá-lo do gozo deles.Guarde-se contra toda a irritabilidade, a cobiça, de todo o sentimento e imaginações. Domine a sua natureza, lance o mundo fora de seu coração, afugente Satanás. Que o Espírito Santo encha inteiramente a sua alma de Cristo. Então será praticamente santo e sempre ditoso. Dará fruto, e o Pai celestial será glorificado, e o seu gozo será completo.C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.

CANDEEIRO DE OURO

No trecho de Êxodo 25: 31-39 encontramos as orientações recebidas pelos israelitas para a fabricação esse item da tenda da congregação. Uma base suportava uma haste. Três braços curvados para cima, partiam dessa haste central; esses braços terminavam em seis receptáculos, em cada um dos quais havia uma lamparina; somando-se à lampana no alto da haste central, havia um total de sete lamparinas. O ouro foi o material usado para a construção do candeeiro. A haste central e os braços eram decorados com desenhos em alto relevo de florescências de amendoeira. As espevitadeiras para as lamparinas também eram feitas .de ouro. O trecho de Êxodo 37:17-24 adiciona uma segunda instrução concernente a essa questão, para garantir a perfeição da execução da obra.
 O candeeiro de ouro foi posto no Lugar Santo do tabernáculo (que vide), do outro lado da mesa dos pães da proposição. Quando o templo de Jerusalém (que vide), construído por Salomão, ficou pronto, para o mesmo foram preparados dez candeeiros de ouro, de acordo com as maiores dimensões dessa estrutura permanente. Mas, no segundo templo de Jerusalém, por razões desconhecidas, havia apenas um candeeiro. Antioco Epifânio removeu esse candeeiro de seu lugar. Quando Judas Macabeu restaurou a adoração no templo, um novo candeeiro foi provido para o mesmo. Aparentemente, o mesmo formato de candeeiro havia no templo construído por Herodes.
Simbolismo do Candeeiro de Ouro. O trecho de Apocalipse 1:12-20 exibe uma aplicação direta, ao chamar as sete igrejas de sete candeeiros. Naturalmente, em sentido primário, Cristo é o candeeiro, pois ele é a luz do mundo. E o número sete indica a perfeição de seu oficio de iluminador. VC! João 1:9. O material de que o candeeiro foi feito, o ouro, representa a preciosidade da estrutura da Igreja, bem como a divindade de Cristo (que vide). O azeite, que queimava no candeeiro, representa o Espirito Santo e seu ministério iluminador. E o Espirito Santo que nos conduz a toda a verdade (João 16:13). (NTI Z)CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 623.

CANDELABRO. A tradução da ARA para o termo hebraico mi; com pouca variação, de candeeiro, velador pedestal, o aramaico de Daniel 5.5, é traduzido do grego para “candeeiro”; a ASV e RSV trazem castiçal em sua maioria, variando às vezes com lâmpada, candeeiro, velador. Os antigos usavam lâmpadas de metal ou barro, não velas.

CANDELABRO (DE OURO) Meio de fornecimento de luz para o Tabernáculo e para o Templo.

“Castiçal” é a melhor tradução, pois os hebreus não conheciam o uso das velas da maneira que o conhecemos. Os candelabros eram, na verdade, candeeiros ou lâmpadas.

O Livro de Êxodo dá instruções sobre como confeccionar o candelabro (Êx 25.31-39): uma haste central que subia da base; três braços, que se curvavam para cima, saindo de cada lado da haste, terminando no topo em uma seqüência de recipientes, nos quais eram colocadas as lâmpadas; o material, ouro; os braços e a haste grandemente ornados com desenhos de flores de amendoeiras. E quase impossível determinar a natureza precisa dos ornamentos floridos. As “espevitadeiras e bandejas”, necessárias ao candelabro, também eram de ouro. Um modelo foi mostrado a Moisés, na montanha.
A prestação de contas sobre as instruções dadas apareceu em Êxodo 37.17-24, mediante um segundo relato de como as prescrições foram seguidas ao pé da letra.
Quando o candelabro foi terminado, ele foi colocado no Santuário do Tabernáculo, no lado sul, defronte à mesa dos pães da proposição, que ficava no lado norte. Quando o Templo de Salomão foi construído, dez candelabros de ouro foram providenciados, para harmonizarem-se com o tamanho bem maior daquela estrutura. Por razões desconhecidas, apenas um foi colocado no segundo Templo, e continuou em uso até ser removido de seu lugar por Antíoco Epifanes. Todavia, na restauração empreendida por Judas Macabeus, um novo candelabro foi feito e colocado em uso. O mesmo padrão parece ter sido observado no Templo de Herodes até Tito destruir a ele e à cidade (70 d.C.).
A simbologia do candelabro é de particular importância. A única pista segura, embora ocorra em uma passagem do NT, está em Apocalipse
1.12-20, que mostra: “os sete candeeiros são as sete igrejas”. Usar a mesma simbologia pode ter sido a intenção original do AT. O número sete apresenta ainda um problema, que pode ser resolvido se levarmos em conta que ele pode ser o número da aliança. A Igreja é composta pelo povo da aliança de Deus. O ouro representa o quanto a Igreja é preciosa aos olhos do Senhor. O azeite, como é frequente nos dois Testamentos, representaria o Espírito Santo.MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag.  890-891.

2. Os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 25.30).

O castiçal de ouro (Ex 25.31-40) era o que iluminava o interior da tenda, já que não havia janelas ali. Ele era feito com puro ouro batido e seu fogo, mantido aceso com azeite. Essa peça nos fala, prioritariamente, de Cristo, que é a Luz do Mundo (Jo 8.12), e, por extensão, da Igreja, que também é simbolizada pelo castiçal de ouro (Ap 1.12,13,20). Aliás, o próprio Jesus, antes da visão de João no Apocalipse, já havia comparado a Igreja a uma lâmpada acesa e também a chamado de “luz do mundo” (Mt 5.14-16). O apóstolo Paulo reforça essa ideia em Filipenses 2.15.
O azeite, por sua vez, é símbolo do Espírito Santo. Para que o castiçal permanecesse aceso, era preciso que seu azeite fosse renovado todos os dias. Da mesma maneira, só podemos projetar a luz de Deus sobre o mundo se formos cheios do Espírito Santo; e, por consequência, só podemos projetá-la continuamente se procurarmos estar sempre cheios do Espírito. Não à toa, o imperativo “enchei-vos do Espírito”, no original grego de Efésios 5.18, subtende a necessidade de estarmos continuamente cheios do Espírito Santo, e não apenas de vez em quando.
O altar menor, como também era chamado, era a peça que ficava mais próxima da entrada do Santo dos Santos, separando-se da Arca da Aliança apenas pelo véu de entrada para esse último ambiente. O incenso deveria ser queimado diariamente (Ex 30.7). Deus costumava se manifestar àqueles que lhe ofereciam incenso nesse altar de ouro, como aconteceu com Zacarias, pai de João Batista, que recebeu do anjo Gabriel, mensageiro de Deus manifestado diante desse altar, o anúncio divino da concepção do seu filho João no ventre de Isabel, sua esposa, e da importantíssima missão que seu filho teria (Lc 1.8-17). O incenso simboliza a adoração, o louvor e a oração, como podemos ver claramente em Salmos 141.2 e Apocalipse 5.8 e 8.3,4.COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 96-98.

A MESA DO PÃO DA PROPOSIÇÃO

Moisés recebe em seguida instruções quanto "à mesa dos pães da proposição", ou pães de apresentação. Sobre esta mesa estava disposto o alimento dos sacerdotes de Deus. Durante sete dias os doze pães de "flor de farinha com incenso" estavam dispostos na presença do Senhor, depois do que, sendo substituídos por outros, eram o alimento dos sacerdotes, que comiam deles no lugar santo (veja-se Lv 24:5-9).
Escusado será dizer que esses doze pães simbolizam "o homem Cristo Jesus". A "fiorde farinha" da qual eram compostos, mostra a Sua perfeita humanidade, enquanto que "o incenso" indica a inteira consagração dessa humanidade a Deus. Se Deus tem os Seus sacerdotes ministrando no lugar santo, terá certamente uma mesa para eles, e uma mesa bem fornecida também. Cristo é a mesa e o pão sobre ela. A mesa pura e os doze pães mostram Cristo, presente incessantemente diante de Deus em toda a excelência da Sua imaculada humanidade e como alimento para a família sacerdotal. Os "sete dias" mostram a perfeição do gozo divino em Cristo; e os "doze pães" exprimem este gozo no homem e pelo homem. É possível que exista também a ideia de ligação de Cristo com as doze tribos de Israel e os doze apóstolos do Cordeiro.

PROPICIATÓRIO

Segue-se por sua ordem o propiciatório. Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu cumprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio.
Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim na extremidade de uma parte e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório farás os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles, uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o Testemunho, que eu te darei. E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do Testemunho), tudo que eu te ordenar para os filhos de Israel (versículos 17 a 22).
Jeová declara aqui o Seu desígnio misericordioso de descer do monte ardente para tomar o Seu lugar sobre o propiciatório. Podia fazer isto, visto que a tábuas da lei estavam guardadas intactas na arca, e os símbolos do Seu poder, tanto na criação como na providência, se elevavam à direita e à esquerda como acessórios inseparáveis deste trono em que o Senhor Se havia assentado — um trono de graça fundado na justiça e sustido pela justiça e o juízo. Ali brilha a glória do Deus de Israel. Dali emanavam os Seus mandamentos suavizados e tornados agradáveis pela origem graciosa de onde saíam à semelhança do sol do meio-dia, cujos raios ao passarem através de uma nuvem vivificam e fecundam sem que o seu resplendor nos cegue."Os seus mandamentos não são pesados" quando recebidos do propiciatório, porque estão ligados com a graça que dá ouvidos para ouvir e o poder para obedecer.C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.

Êx 25.30 Os pães da proposição. Os pães da proposição eram doze, e não levavam fermento em sua fórmula (0 que é confirmado por Josefo, em Antiq. 3.6.6). Os pães eram exibidos sobre a mesa existente no Lugar Santo, um sobre outro, formando duas pilhas de seis pães em cada pilha. Esses pães simbolizavam as doze tribos de Israel (Lev. 24,8). Também representavam a unidade nacional (I Reis 18.31,32).
O uso original desses pães, no mundo pagão, era 0 oferecimento de alimentos aos deuses. Em Israel, fazia-se uma oferenda a Yahweh, em reconhecimento que Dele procede toda provisão, pelo que essa oferenda falava de gratidão pelas provisões divinas.
Tipo; O Pão da Vida. Cristo é Aquele que nutre a vida do crente como um crente- sacerdote (I Ped. 2.9; Apo. 1.5,6). O maná era símbolo do pão da vida (João 6.33-58). Jesus é a espiga de trigo (João 12.24), moído no moinho do sofrimento (João 12.27). Apresentei um bem detalhado artigo na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia intitulado Pão da Vida, Jesus Como.
Ό ato de comer os pães, por parte dos sacerdotes (Lev. 24.9), demonstrava que a comunhão espiritual sustenta a vida espiritual (John D. Hannah, in Ioc).Ό pão sagrado (I Sam. 21.4,6) era exposto diante de Deus como uma oferenda sacrificial (Núm. 4.7; Lev. 24.5-9; I Cro. 9.32; Mat. 12.4)” (Oxford Annotated Bible, in Ioc.).CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 419-420.

Ê 25 30. Os pães da proposição. O uso característico da mesa era exibir o pão “colocado perante Deus”, como esta frase poderia ser parafraseada.
Doze bolos achatados (como grandes bolachas), dispostos em duas fileiras (Lv 24:6), eram ali colocados, frescos, a cada manhã, e removidos a cada anoitecer, para serem comidos apenas pelos sacerdotes, em circunstâncias normais (1 Sm 21:6). O simbolismo não é explicado: talvez fosse um reconhecimento agradecido de que o pão cotidiano das doze tribos vinha de Deus. Certamente parece haver alguma ligação com a origem da famosa frase na oração do Senhor (Lc 11:3).
Felizmente possuímos, no Arco de Tito, uma representação esculpida desta mesa (bem como do candelabro de ouro). O modelo da escultura é o existente no Templo de Herodes, mas, a julgar pela descrição feita em Êxodo, este devia seguir bem de perto o modelo original. Sobre a mesa ainda havia alguns dos cálices de ouro usados para o incenso ou para libações derramadas ao pé do altar (v. 29), ao passo que de encontro a ela estão encostadas algumas trombetas sacerdotais. Os termos técnicos usados em Êxodo para descrever a construção da mesa são relativamente incertos devido à sua raridade. A mesa parece ter possuído escoras para apoio e pés em forma de garra, como algumas mesas modernas, a julgar pelo Arco de Tito.R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 186.

Sobre a mesa na presença de Deus devia ficar continuamente o pão da proposição (30). Eram os “pães da Presença” (NVT). Não eram alimentos para Deus, mas símbolos do pão espiritual pelo qual Israel seria alimentado. Por sua qualidade, os pães lembravam que os israelitas dependiam de Deus para satisfação das necessidades cotidianas. Havia 12 pães, representando todas as tribos. Os pães tinham de ser substituídos todos os sábados (Lv 24.5,8). O pão da proposição também significava a comunhão ininterrupta do povo de Deus com Ele. O pão indicava Cristo, o Pão Vivo (Jo 6.35).Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 209.

O ALTAR DE INCENSO NÃO MENCIONADO

Deparamos agora com o altar de cobre que estava à porta do tabernáculo, e quero chamar a atenção do leitor para a ordem seguida pelo Espírito Santo nesta parte do livro. Já fizemos notar que a passagem compreendida entre o capítulo 25 e o versículo 19 do capítulo 27 forma uma parte distinta, que nos dá uma descrição da arca e do propiciatório, da mesa e do castiçal, das cortinas e do véu, e, por fim, do altar de cobre e do pátio em que estava esse altar colocado. Lendo os versículos 15 do capítulo 35, 25 do capítulo 37 e 26 do capítulo 40, vemos que o altar do incenso está mencionado entre o castiçal e o altar de cobre. Ao passo que, quando o Senhor dá instruções a Moisés, o altar de cobre é introduzido imediatamente depois do castiçal e das cortinas do tabernáculo. Ora, visto que deve haver uma razão divina para esta diferença, é privilégio de todo o estudioso inteligente e aplicado da Palavra de Deus indagar qual era essa razão.
Qual é a razão, portanto, por que o Senhor, quando dá instrução quanto aos adornos do "santuário", omite o altar de incenso e passa ao altar de cobre que estava à porta do tabernáculo*?- A razão, presumo, é simplesmente esta: descreve primeiro a maneira em que há de manifestar-Se ao homem, e depois indica a forma de o homem se aproximar de Si. Tomou o Seu lugar no trono; como o "Senhor de toda a terra" (Js 3:11 e 13): os raios da Sua glória estavam ocultos atrás do véu—figura da carne de Cristo (Hb 10:20); porém, fora do véu, estava a manifestação de Si Mesmo, em ligação com o homem, na "mesa pura", e, pela luz e poder do Espírito Santo, representados no castiçal. Depois vem o caráter de Cristo como homem aqui na terra, representado nas cortinas e nas cobertas do tabernáculo. 
E finalmente temos o altar de cobre como a grande exibição do lugar de encontro entre o Deus santo e o pecador. Isto leva-nos, com efeito, à extremidade, de onde voltamos na companhia de Arão e seus filhos, ao santuário, o lugar normal dos sacerdotes, onde estava o altar do incenso. Desta forma a ordem é notavelmente formosa. Do altar de ouro, não se faz menção antes que haja sacerdote para queimar incenso sobre ele, porque o Senhor mostrou a Moisés o modelo das coisas nos céus segundo a ordem em que estas coisas devem ser atendidas pela fé. Por outra parte, quando Moisés dá instruções às consagrações (capítulo 35), quando dá conta dos trabalhos de Bezaleel e Aoliabe (capítulos 37 e 38), e quando levanta o tabernáculo (capítulo 40), segue simplesmente a ordem em que os utensílios estavam colocados.

O ALTAR DE COBRE

O prosseguimento deste estudo tão interessante, e o confronto das passagens acima mencionadas, recompensarão amplamente o leitor. Passemos agora ao altar de cobre.
Este altar era o lugar onde o pecador se aproximava de Deus, pelo poder e em virtude do sangue da expiação. Estava colocado à porta do tabernáculo da "tenda da congregação", e sobre ele era derramado todo o sangue dos sacrifícios. Era construído de "madeira de cetim e cobre". A madeira era a mesma do altar de ouro do incenso, mas o metal era diferente, e a razão desta diferença é obvia. O altar de bronze era o lugar onde o pecado era tratado segundo o juízo divino. 
O altar de ouro era o lugar onde o perfume precioso da aceitabilidade de Cristo subia para o trono de Deus. A "madeira de cetim", como figura da humanidade de Cristo, era a mesma num caso e no outro; porém no altar de cobre vemos Cristo sob o fogo da justiça divina; no altar de ouro vemos como Ele satisfaz os afetos divinos. No primeiro, o fogo da ira divina foi apagado, no último, o fogo do culto sacerdotal é aceso. A alma deleita-se de encontrar Cristo tanto num como no outro; porém o altar de cobre é o único que responde às necessidades de uma consciência culpada, como a primeira coisa para um pobre pecador desamparado, necessitado e convicto. Não é possível haver paz sólida, quanto à questão do pecado, enquanto o olhar da fé não descansar em Cristo como o antítipo do altar de cobre. É necessário que eu veja o meu pecado reduzido a cinzas na fornalha desse altar, antes de poder gozar de paz de consciência na presença de Deus. É quando sei, pela fé no testemunho de Deus, que Ele Próprio tratou do meu pecado na Pessoa de Cristo, no altar de cobre—que deu satisfação a todas as Suas justas exigências —, que tirou o meu pecado da Sua santa presença, de modo que nunca mais pode voltar, que posso gozar paz divina e eterna — e não antes.C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.

ÊX 30.1 O ALTAR DE INCENSO.
 Seus materiais de construções, dimensões, provisões para transporte e significados são comentados no artigo, permitindo um trata- mento mais abreviado aqui. O leitor perceberá que as descrições do presente texto são semelhantes às de 25.1-30, onde anotações detalhadas são ofereci- das.
O Altar de Incenso era um móvel como todos os outros itens do Tabernáculo; era feito dos mesmos materiais do Altar de Bronze, mas recebeu uma camada superior diferente. Era comparativamente pequeno, sendo 1 1/2 pés quadrados (= 45 cms.) e somente 3 pés de altura (= 90 cms.). Tinha chifres como o Grande Altar e podia ser facilmente transportado, sendo que tinha argolas de ouro para receber varas de transporte. Israel, marchando através do deserto, levava o Tabernáculo e todos os seus móveis, de lugar em lugar. O modus operando da construção do Tabernáculo e de suas peças permitia um transporte fácil, que falava de impermanência.
Tipologia. “O Altar de Incenso era um tipo de Cristo, nosso intercessor (João 17.17- 26; Heb. 7.25); através dele nossas orações ascendem a Deus (Heb. 13.15; Apo. 8.3,4). O Altar simboliza nossos sacrifícios, louvores e adoração (Heb. 13.15)” (Scofieid Reference Bible, in loc.).
Êx 30.2 Dimensões. Tinha aproximadamente meio metro de lado e um de altura, com pontas em forma de chifres nos quatro cantos. Os chifres foram esculpidos nos cantos do altar, não sendo peças separadas embutidas, seguindo o mesmo modo de construção do Grande Altar (ver 27.2). Os chifres foram tipos de pináculos que se elevavam dos cantos, apontando para o céu. Foram itens decorativos e simbólicos. A oração sobe para o céu com a fumaça do incenso. Côvado. Aproximadamente 18 polegadas (= 45 cm).CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 439.

30:1-10. O ALTAR DE INCENSO.
1. Um altar para queimares nele o incenso. Este altar era de um tipo e tamanho bem conhecidos no mundo antigo. Tinha o formato de uma pequena pilastra truncada, com pequeninos chifres nos quatro cantos. Como os outros objetos no Tabernáculo, era feito de madeira de acácia, revestido de ouro, e possuia argolas laterais através das quais varais podiam ser colocados para seu transporte (v. 4).
6. O altar de incenso ficava no “ lugar santo” , dentro do Tabernáculo, em frente ao véu que delimitava o Santo dos Santos (Hb 9:4 localiza o altar de incenso atrás do véu, junto à Arca, mas isso é pouco provável). Por outro lado, o altar do sacrifício precisava, por natureza, ficar ao ar livre, no meio do átrio. Por ficar distante da presença imediata de Deus, podia ser revestido de bronze (27:2).
7. Arão queimará sobre ele o incenso aromático. Duas vezes por dia o incenso deveria ser oferecido pelo sacerdote sobre este altar em miniatura, quando viesse verificar o pavio e o azeite das lâmpadas. A composição especial do incenso sagrado (proibida a outras) será descrita nos versículos 34-38. É claro que, como demonstrado em Números 16:17, o incenso poderia ser oferecido à parte de qualquer altar, sendo queimado nos incensários; este altar específico, todavia, só poderia ser usado para o incenso. Em vista de sua posição dentro do Tabernáculo, e não ao ar livre, tal provisão era bastante inteligente.
10. Uma vez no ano Arão fará expiação sobre os chifres do altar.
Cf. 29:36 quanto à expiação pelo altar. Este versículo é extremamente importante, pois se refere sem maiores explicações ao ritual do Dia da Expiação, mencionado fora daqui apenas em Levítico (23:27), e frequentemente considerado, portanto, uma inovação bem mais recente.R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 199. estudaalicao.blogspot.com.)
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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