CONTINUAÇÃO
III - A PROTEÇÃO E O CUIDADO DE DEUS COM SEU POVO
1. Uma coluna de nuvem guiava o povo de Deus (Êx 13.21,22; 40.36,37). O Anjo de Deus e a Coluna de Nuvem.
"E o Anjo de Deus, que ia diante do exército de Israel, se retirou, e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou diante deles e se pôs atrás deles. E ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era escuridade para aqueles e para estes esclarecia a noite; de maneira que em toda a norte não chegou um ao outro" (versículos 19- 20). O Senhor colocou-Se exatamente entre Israel e o inimigo—isto era verdadeira proteção. Antes que Faraó pudesse tocar num cabelo da cabeça de Israel, teria que atravessar o pavilhão do Todo Poderoso —, sim, o Próprio Todo-Poderoso. É assim que Deus sempre Se interpõe entre o Seu povo e todo o inimigo, de forma que "toda a ferramenta preparada contra" eles "não prosperará" (Is 54:17). Ele pôs-Se entre nós e os nossos pecados, e é nosso privilégio encontrá-Lo entre nós e todo aquele ou coisa que possa ser contra nós. Este é o único meio de encontrarmos tanto a paz de coração como a paz de consciência. O crente pode buscar os seus pecados com ansiedade e diligência sem conseguir encontrá-los. Por quê? Porque Deus está entre ele e os seus pecados. O Senhor lançou para trás das Suas costas todos os nossos pecados; enquanto que, ao mesmo tempo, faz brilhar sobre nós a luz do Seu semblante.
Da mesma maneira, o crente pode buscar as suas dificuldades, e não as encontrar, porque Deus está entre ele e as dificuldades. Se, portanto, em vez de nos determos com os nossos pecados e as nossas dores, nos apoiássemos somente em Cristo, o cálice amargoso seria adoçado e muitas horas negras seriam iluminadas. A verdade é que muitas vezes descobrimos que nove décimos das nossas dores e provações se compõem de males antecipados ou imaginários, que só existem no nosso espírito desordenado, porque é incrédulo. Deus permita que o leitor conheça a paz inabalável tanto do coração como da consciência, que resulta de ter a Cristo, em toda a Sua plenitude, entre si e todos os seus pecados e todas as suas dores.
É, ao mesmo tempo, solene e interessante notar o aspecto duplo da "coluna de nuvem", neste capítulo. E a nuvem era escuridão para os egípcios, mas para Israel "esclarecia a noite".Que semelhança com a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo! Verdadeiramente, essa cruz tem, do mesmo modo, um duplo aspecto. Constitui a base da paz do crente; e, ao mesmo tempo, sela a condenação de um mundo culpado. O mesmíssimo sangue que purifica a consciência do crente e lhe dá paz mancha este mundo e consuma o seu pecado. A mesmíssima missão do Filho de Deus, que despojou o mundo da sua capa e o deixa inteiramente sem desculpa, veste a Igreja de um manto formoso de justiça e enche a suaboca de louvor incessante. O próprio Cordeiro de Deus que encherá de terror, com a grandeza da Sua ira, todas as tribos e povos da terra, conduzirá pela Sua mão bondosa o rebanho que comprou com o Seu precioso sangue através de verdes pastos e a águas tranquilas (comparem-se Ap 6:15 -17 com 7:17).C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.
Êx 13.21 Coluna de nuvem... coluna de fogo.
A coluna de nuvem servia para proteger os israelitas do calor do dia e para guiá-los pelo caminho; a de fogo conferia-lhes calor, conforto e orientação durante a noite. O autor continuava a salientar a providência de Deus questão importantíssima do Pentateuco, abordada no Dicionário com esse título. Conforme diz um antigo hino: “Deus guia Seus filhos ao longo do caminho”.
As nuvens eram emblema da presença de Deus com os filhos de Israel, de dia e de noite. Deus nunca está distante, embora para nós possa parecer assim. Algumas vezes, Israel jornadeava durante a noite, a fim de evitar o calor estorricam-te do deserto. Ver Núm. 9.21.
O Senhor. Chamado de Anjo do Senhor em Êxo. 14.19 e 23.20.
A nuvem representa Cristo (Apo. 10.1). Os estudiosos usam muito a sua imaginação, ao tentarem descrever o que isso significaria. Assim, eles dizem que o fogo era a lei esfogueada, um presente protetor que Deus teria usado para envolver os Seus filhos. Cristo é a Luz, não nos devemos olvidar. Uma excessiva cristianização dos textos do Antigo Testa- mento, com frequência, nos desvia da correta interpretação. Mas se considerarmos que esses detalhes eram simbólicos apenas, não encontraremos dificuldades. Cf. Sal. 105.39 e Isa. 45; e ver Núm. 9.16-18. “A coluna era, ao mesmo tempo, um sinal e um guia. Quando a nuvem se movia de lugar, 0 povo a seguia. Quando a nuvem estacava, 0 povo parava e se acampava (Êxo. 40.36-38)” (Ellicott, in loc.).
Êx 13.22 Nunca se apartou... a nuvem. Vemos aí a constância do Senhor. Desde o começo, a nuvem acompanhou os filhos de Israel, enquanto estiveram fora da Terra Prometida. “Isso prosseguiu até terem atravessado o deserto e chegado às fronteiras da terra de Canaã, quando ela não mais era necessária; e então a nuvem os deixou; pois, quando atravessaram o rio Jordão, a arca ia adiante deles (Jos. 3.6” (John Gill, in loc.). Cf. Êxo. 40.38; Núm. 9.16 e 10.34.O texto sagrado é valioso quanto a sentidos metafóricos e simbólicos, visto que, em cada geração, pessoas espirituais precisam da constante orientação de Deus. Outros sim, algumas vezes essa orientação assume uma forma miraculosa.CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 359.
Êx 13. 21. Numa coluna de nuvem. O hebraico significa, literalmente, “ algo que permanece em pé” . Pode-se argumentar que esse conceito sugere a presença contínua de Deus. Este símbolo da presença divina tanto podia guiar e iluminar o caminho (como aqui) quanto proteger dos inimigos (14:19,20). Às vezes a nuvem aparece descendo sobre a tenda da congregação, quando o Senhor falava com Moisés (33:9). Em outras ocasiões a nuvem aparece pairando sobre a tenda, até chegar a hora de Israel levantar acampamento, quando ela então se moveria (40:34-38). Nuvem e fogo frequentemente estão associados a Deus como símbolos; é assim que Deus fala a Moisés no Monte Sinai do meio da nuvem e do fogo (19:18; cf Mt 17:5 e Atos 1:9 como paralelos no Novo Testamento). O simbolismo do fogo é bem claro: a nuvem provavelmente simboliza o mistério de Deus, como a escuridão. Se nos perguntarmos que método Deus usou para produzir tal efeito, podemos apenas nos aventurar a fazer suposições, que podem ser incorretas, sem rejeitar, de maneira alguma, e interpretação da fé. Este fato era, portanto, uma simples manifestação sobrenatural, uma visão produzida na mente dos homens, ou então um objeto natural usado por Deus como símbolo da Sua presença.
Nesta última hipótese, pode ter sido uma espécie de redemoinho do deserto (tal como o vento chamado “ willywilly’ ’ do deserto australiano) que pode produzir colunas girantes de fina areia que pairam e se movem sobre o deserto; pode ainda ter sido a coluna de fumaça que subia no ar puro do deserto dos sacrifícios e do incenso oferecidos à frente da tenda da congregação, iluminada à noite com o reflexo do fogo sacrificial. Fosse o que fosse, Deus o usou para simbolizar Sua própria presença entre os israelitas.R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 114-115.
Manifestação de Divina Aprovação (40.34-38)
Êx 40.34,35 “O livro de Êxodo termina em um tom glorioso, com a descida da presença do Todo-Poderoso sobre a casa levantada pela habilidade e devoção do povo de Israel. Temos aí o cumprimento da promessa feita em Êxo. 25.8: Έ me farão um santuário para que eu possa habitar no meio deles'. O povo havia feito a parte que lhe cabia: e agora Deus fazia a Sua parte, e a nuvem, de dia, e a coluna de fogo, de noite, testificavam que Ele estava, verdadeiramente, vivendo no meio deles” (J. Coert Rylaarsdam, in loc).Não nos basta ler a Bíblia e orar. Precisamos também cio toque místico, de manifestações da presença de Deus.
A nuvem. Temos aí a mesma nuvem que tinha acompanhado o povo de Israel e que os tinha dirigido pelo caminho desde Sucote (Êxo. 13.20-22). Diz um antigo hino: “Por todo o caminho o Senhor me guia, sobre o que tenho que pedir". A brilhante aparição da nuvem, que viera repousar sobre o tabernáculo, anunciou-lhes que todo o labor deles tinha sido eficaz. “Agradou a Deus manifestar assim Sua intenção de cumprir Sua promessa de ir com 0 povo (Êxo. 33.17)” (Ellicott, in loc).
“E habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei o seu Deus” (Êxo. 29.45). “A nuvem, que simbolizava a presença do Senhor, tinha enchido a tenda temporária, fora do acampamento, apenas ocasionalmente (Êxo. 33.7-11). Agora, porém, descera para encher o tabernáculo. De fato, o próprio Moisés, que já havia contem- piado algo da glória de Deus (Êxo. 33.18-22), foi incapaz de entrar no tabernáculo" (John D. Hannah, in loc).
Na dispensação do Novo Testamento, a glória de Deus manifestava-se em Cristo (Heb. 1.3; João 1.14; Col. 2.9). E em Cristo, o próprio crente toma-se habitação da presença de Deus (I Cor. 3.16). Essa presença nos transforma (II Cor. 3.18). Ver também Efé. 2.19 ss.
Êx 40.36,37 A nuvem tornou-se o mecanismo assinalador que dizia a Israel quando deve- ria partir e quando deveria parar. Quando a nuvem baixava, eles descansavam. Quando a nuvem se elevava, eles seguiam caminho. Isso prosseguiu por quase quarenta anos, até terem terminado as jornadas pelo deserto. Isso serve de emblema da direção direta imprimida pelo Espírito de Deus. Todos os homens estão em um deserto espiritual, enquanto buscam um país celeste (ver Heb. 11.16). Na maior parte do tempo, por nossa própria sabedoria e entendimento, podemos discernir a vereda certa pela qual nos convém enveredar. Algumas vezes, porém, carecemos da presença divina para ajudar-nos em nossas decisões. Oh, Senhor, concede- nos tal graça!O texto presente com Núm. 9.17-23 e Eze. 1.19-21. Ver Êxo. 13.21, um trecho diretamente paralelo a este: as duas nuvens guiavam 0 povo de Israel. As notas, ali, acrescentam detalhes. Ver também, no Dicionário, 0 artigo chamado Coluna de Fogo e de Nuvem. Cf. a glória que desceu sobre 0 templo de Jerusalém, alguns séculos mais tarde (I Reis 8.11; II Crô. 4.15; 7.2).
Êx 40.38 Este versículo faz-nos lembrar que, além da nuvem, também havia 0 fogo, e que essas duas colunas contribuíam para dar orientação a Israel. Há completas descrições sobre a questão no artigo mencionado no vs. 37. Esse versículo frisa a natureza permanente dessa manifestação. Não aparecia e desaparecia. Agora a presença de Deus estava sempre ali, pois o tabernáculo era o ponto focal de sua manifestação. E a perpetuidade dessa manifestação também foi enfatizada em Êxo. 13.21,22 e Nee. 9.19. “.. .sem importar se de noite ou de dia, pois nos países quentes muito se viaja à noite.
A nuvem era tanto uma proteção para 0 calor do sol, durante o dia, como uma seta orientadora quanto ao caminho; e, à noite, o fogo desempenhava a mesma função orientadora, como também servia para espantar as feras do deserto, as quais têm medo de fogo, a fim de que Israel caminhasse em segurança. Tudo isso serve de emblema da orientação, da proteção, da luz, da alegria e do consolo que a Igreja de Deus recebe da presença graciosa do Senhor, enquanto se acha no deserto deste mundo. Ver Isa. 4.5,6” (John Gill, in loc.).
Ό livro termina com uma nota fortemente positiva: Deus estava com eles, e os estava guiando até à Terra Prometida” (John D. Hannah, in loc).O livro de Êxodo diz-nos como o povo de Israel foi libertado de uma potência estrangeira; como foi conduzido ao deserto; como recebeu sua organização religiosa e suas leis; como lhe foi provida a presença de Deus, naquela organização religiosa, a qual os conduziu à independência, à terra que Deus havia prometido a Abraão. Desse modo, estava tendo cumprimento, passo a passo, o Pacto Abraãmico (ver as notas sobre Gên. 15.18). Esse pacto culminou no Messias, Jesus Cristo, e na Nova Fé que Ele trouxe, e que a antiga fé apenas tinha prefigurado.
“Abre-se a porta para o mundo interior e invisível para aqueles que seguem os marcos visíveis que Deus pôs diante de seus pés, por toda a sua jornada” (J. Coert Rylaarsdam, in loc).
“Disse Agostinho que, a principio, as Escrituras divertem e atraem as crianças, mas que, no fim, quando se tenta compreendê-las, Ele cuida para que até mesmo os sábios se tornem tolos. Pois ninguém é dotado de mente tão simples que não possa achar ali o seu nível. Mas também ninguém é tão sábio, quando tenta sondar as Escrituras, que não descubra que elas estão muito além da profundidade dele" (Meister Eckhart, I, 257). Assim acontece à fé religiosa. O exemplo deixado por Israel no deserto demonstra claramente como precisamos da ajuda constante da presença divina, a fim de que nossa jornada seja plena de êxito, desde o berço até o túmulo.CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 471.
Nos versículos 36 a 38, o escritor antecipa o plano de Deus para o futuro. A nuvem e o fogo descansavam sobre o tabernáculo como características permanentes. Sempre que a nuvem se movia, o tabernáculo tinha de pôr-se em movimento; sempre que a nuvem ou o fogo parava, a casa de Deus tinha de parar (36,37). Este padrão se seguiu em todas (38) as jornadas de Israel. Pelo visto, mais tarde a intensidade da glória (35) se limitou ao Lugar Santíssimo, pois os sacerdotes tinham de ministrar no Lugar Santo.
A partir de então os israelitas podiam se alegrar na certeza de que o favor de Deus voltara. O caminho de volta a Deus depois de pecarem fora longo e árduo. Por certo tempo ficaram, talvez, entregues à própria sorte, mas agora sabiam que Deus estava com eles em misericórdia. Com esta observação gloriosa de perdão perfeito e aceitação divina, o Livro de Êxodo, uma narrativa do plano redentor de Deus, chega ao fim. Nestes versículos finais, vemos “A Salvação Perfeita de Deus”. 1) Feita pela obediência implícita de quem o busca, 33; 2) Entrada instantânea à glória divina, 34,35; 3) Presença ininterrupta do Espírito Santo (36-38).
R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 238-239.
2. Deus cuida do seu povo (Êx 16.4; Dt 29.5).
Isto é verdadeiro a nosso respeito em cada fase da nossa história. E verdadeiro quando, como pecadores, sob o sentimento desconcertante que o pecado produz na consciência, somos tentados a recorrer aos nossos próprios feitos, com o fim de conseguirmos alívio. E então que, verdadeiramente, devemos estar "quietos" de forma a podermos ver "a salvação de Deus". Pois que poderíamos nós fazer no caso da expiação pelo pecado? Poderíamos nós ter estado com o Filho de Deus na cruz1?- Poderíamos nós ter descido com Ele ao lago horrível e charco de lodoi (SI 40:2). Teríamos nós podido abrir caminho até essa rocha eterna sobre a qual, na ressurreição, Ele firmou os Seus pés? Todo o espírito reto reconhecerá imediatamente que um tal pensamento seria uma atrevida blasfémia. Deus está só na redenção; e quanto a nós, só temos que "estar quietos e ver a salvação de Deus". O próprio fato de ser a salvação de Deus prova que o homem nada tem a fazer nela. O preceito é verdadeiro a nosso respeito, uma vez que temos entrado na carreira cristã.
Em cada nova dificuldade, quer seja pequena ou grande, a nossa sabedoria consiste que estamos quietos —renunciar às nossas próprias obras e achar o nosso doce repouso na salvação de Deus. Tampouco podemos estabelecer categorias entre as dificuldades. Não podemos dizer que há dificuldades tão insignificantes que podem ser evitadas por nós; ao passo que noutras nada senão a mão de Deus nos pode valer. Não, todas estão de igual modo fora do nosso alcance.
Somos tão incapazes de mudar a cor de um cabelo como de remover uma montanha, de formar uma folha de erva como de criar um mundo. Todas estas coisas são igualmente impossíveis para nós, e todas são igualmente possíveis para Deus. Portanto, devemo-nos abandonar, com fé sincera, Aquele "que se curva para ver o que está nos céus" (SI 113:6). Às vezes sentimo-nos transportados de uma maneira triunfante através das maiores provações, enquanto que noutras ocasiões desanimamos, trememos, e sucumbimos sob as circunstâncias normais da vida. E por quê? Porque no primeiro caso somos constrangidos a alijar o nosso fardo sobre o Senhor; enquanto que no último caso intentamos, loucamente, levá-lo nós próprios. O cristão é, em si próprio, se ele apenas o compreender, como um receptor esgotado, no qual uma moeda e uma pena têm o mesmo ímpeto.
O SENHOR é Quem Peleja
"O SENHOR pelejará por vós, e vos calareis".
Que bendita segurança! Quão própria para tranquilizar o espírito em face das dificuldades mais aterradoras e dos maiores perigos! O Senhor não só se coloca entre nós e os nossos pecados, como também entre nós e as nossas circunstâncias. No primeiro caso dá-nos paz de consciência; enquanto que no segundo dá paz aos nossos corações. Estas duas coisas são perfeitamente distintas, como muito bem sabe todo o cristão experimentado. Muitos têm paz de consciência, sem terem paz de coração. Acharam, pela graça e mediante a fé, Cristo, na eficácia divina do Seu sangue, entre eles e todos os seus pecados; mas não podem, do mesmo modo simples, vê-Lo na Sua sabedoria, amor e poder, entre eles e as suas circunstâncias. Disto resulta uma diferença essencial na condição prática das suas almas, bem como no caráter do seu testemunho. Nada pode contribuir tanto para glorificar o nome de Deus como aquele repouso tranquilo de espírito que dimana do fato de termos entre nós e tudo que pode ser causa de ansiedade para os nossos corações. "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti" (Is 26:3).
Mas, pode perguntar-se, não devemos fazer nada? A resposta pode ser dada com outra pergunta, a saber: que podemos nós fazer1?-Todos os que realmente se conhecem têm de responder: Nada. Se, portanto, nada podemos fazer, não será melhor que permaneçamos "quietos?" Se o Senhor está atuando por nós não será melhor ficarmos detrás d'Ele? Correremos adiante d'Ele? Devemos importunar com a nossa atividade a Sua esfera de ação e intrometermo-nos no Seu caminhou É inútil que dois trabalhem quando um só é competente para fazer tudo. Ninguém pensaria em trazer uma vela acesa par acrescentar brilho ao sol do meio-dia: e todavia o homem que tal fizesse podia ser tido na conta de sábio em comparação com aquele que pretende ajudar Deus com a sua atividade precipitada.
A Ordem de Deus para Marchar
Contudo, quando Deus, na Sua muita misericórdia, abre o caminho, a fé pode andar nele; então deixa o caminho do homem, para nadar no caminho de Deus. "Então, disse o SENHOR a Moisés-. Por que clamas a mim4 Dize aos filhos de Israelque marchem" (versículo 15). É quando aprendemos a estar "quietos" que podemos, efetivamente, ir para diante. Tentar ir para diante sem termos aprendido a estar "quietos" é ter a certeza de cairmos no ridículo da nossa loucura e fraqueza. E, portanto, verdadeira sabedoria, em todas as ocasiões de dificuldade e perplexidade, permanecermos tranquilos—esperando unicamente em Deus, que certamente nos abrirá um caminho; e então poderemos "marchar" em paz e tranquilidade. Não existe a incerteza quando é Deus quem nos abre o caminho; pelo contrário, todo o caminho de nossa própria invenção será um caminho de dúvida e hesitação.
O homem natural pode avançar, com certa aparência de firmeza e decisão, no seu próprio caminho; porém, um dos elementos da nova natureza é a desconfiança em si própria, em contraste com a confiança em Deus como seu próprio elemento. É quando os nossos olhos têm visto a salvação de Deus que podemos seguir este caminho; contudo não poderemos vê-lo claramente antes de sermos convencidos da inutilidade dos nossos próprios e fracos esforços.A expressão "verei a salvação de Deus" encerra beleza e força peculiar. O próprio fato de sermos chamados para ver a salvação de Deus é prova de que a salvação está completa.
Ensina-nos que a salvação é uma obra realizada e revelada por Deus, para ser vista e gozada por nós. Não é uma obra em parte de Deus e em parte do homem. Se fosse assim, não poderia ser chamada a salvação de Deus. Para poder ser chamada a salvação de Deus é preciso que seja desprovida de tudo que pertence ao homem. O único efeito possível dos esforços humanos será obscurecer aos nossos olhos a salvação de Deus.
"Dize aos filhos de Israel que marchem".
O próprio Moisés parece ter ficado perplexo, como se depreende da interrogação "Por que clamas a mim?" Moisés podia dizer ao povo "estai quietos e vede o livramento do SENHOR", enquanto o seu próprio espírito clamava a Deus angustiado. Todavia, de nada vale clamar quando devemos atuar; do mesmo modo que de nada servirá atuar quando devemos estar em expectativa. E contudo tal é sempre o nosso método. Intentamos avançar quando devemos estar quietos, e ficamos quietos quando devemos avançar. No caso de Israel, podia perguntar-se: "Para onde devemos ir" Segundo as aparências, havia uma barreira instransponível no caminho a qualquer movimento. Como poderiam eles atravessar o mar1?- Esta era a dificuldade que a natureza jamais poderia resolver. Contudo, podemos estar certos que Deus nunca dá um mandamento sem, ao mesmo tempo, comunicar o poder para lhe obedecermos.
O verdadeiro estado do coração pode ser posto à prova pelo mandamento; porém a alma que, pela graça, estiver disposta a obedecer receberá poder do alto para o fazer. Quando Cristo mandou ao homem com a mão mirrada que a estendesse, ele poderia naturalmente ter dito: "Como posso eu estender um braço que está morto para mim?" Contudo, ele não levantou nenhuma objeção, porque com o mandamento, e da mesma origem, veio o poder para obediência.
Deus Abre o Caminho para a Fé
Assim, também, no caso de Israel, vemos que com o mandamento para marcharem veio o suprimento da graça. "E tu, levanta a vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco" (versículo 16). Eis aqui a senda da fé. A mão de Deus abre o caminho para podermos dar o primeiro passo, e isto é tudo que a fé sempre precisa. Deus não dá nunca direção para dois passos ao mesmo tempo. Devemos da um passo, e então recebemos luz para o segundo. Deste modo o coração é mantido em permanente dependência de Deus. "Pela fé, passaram o Mar Vermelho, como por terra seca" (Hb 11:29). E evidente que o Mar não foi dividido em toda a sua extensão de uma só vez. Se assim tivesse sido, eles teriam sido conduzidos "por vista" e não "por fé". Não é preciso fé para se empreender uma viagem quando se vê o caminho em toda a sua extensão; mas é necessária fé para alguém se pôr ao caminho quando não vê mais do que o primeiro passo. O Mar divida-se à medida que Israel avançava, de forma que, para cada novo passo, eles dependiam de Deus. Tal era o caminho por onde marchavam os remidos do Senhor, guiados pela Sua mão. Passaram pelas grandes águas da morte e descobriram que estas águas "foram lhes como muro à sua direita e à sua esquerda" (versículo 22).
Os egípcios não puderam avançar num caminho como este. Entraram nele porque o viram aberto — para com eles era uma questão de vista e não de fé — "...o que intentando os egípcios se afogaram" (Hbll:29).Quando as pessoas tentam fazer aquilo que só a fé pode conseguir, encontram a derrota e a confusão. O caminho pelo qual Deus faz marchar o Seu povo é um caminho que nunca pode ser trilhado pela natureza — "... carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus" (1 Co 15:50); tampouco podem caminhar pelo caminho de Deus. A f é é a grande regra característica do reino de Deus, e é só pela fé que podemos andar nos caminhos de Deus. "Sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11:6). Deus é grandemente glorificado quando avançamos com Ele com os olhos vendados, por assim dizer, porque esta é a prova de que temos mais confiança na Sua vista do que na nossa. Se sei que Deus vela por mim, posso muito bem cerrar os olhos e avançar em santa calma e segurança. Nas ocupações humanas sabemos que quando a sentinela está no seu posto, os outros podem dormir tranquilos. Quanto melhor podemos nós descansarem perfeita segurança quando sabemos que Aquele que não tosqueneja nem dorme tem o Seu olhar fixo em nós (SI 121:4) e os Seus braços eternos em volta de nós!C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.
Êx 16.4 Farei chover do céu pão. “O Alicerce Histórico. Um suco doce, pegajoso, tipo mel, exsuda em pesadas gotas, em maio ou junho, de um arbusto encontrado no deserto perto de onde os israelitas estavam acampados. Dissolve-se sob o calor do sol, depois de ter caído sobre o solo com a forma de grãos. Tem o sabor do mel. Trata-se de um suco natural daquele arbusto; mas os árabes acreditavam que caía do céu, juntamente com o orvalho. Samuel Johnson, em seu dicionário, disse: ‘Apenas ultimamente o mundo ficou convencido sobre o erro de pensar que o maná era um produto aéreo, cobrindo as árvores durante a estação do maná” (J. Coert Rylaarsdam, in loc.). Josefo (Antiq. III 1.6) referiu-se à natureza aérea do fenômeno.
Colherá diariamente. “É provável que desse versículo se tenha originado a petição da oração do Pai Nosso: “ O pão nosso de cada dia dá-nos hoje...” (Mat. 6.11). Metaforicamente, temos expressado a necessidade da nutrição espiritual diária, a leitura e o estudo dos documentos sagrados, da oração, da meditação etc. sobre uma base diária regular.
Cada pessoa só podia recolher maná suficiente para aquele dia o maná não podia ser guardado para o dia seguinte. Se o fosse, apareciam bichos e ele se corrompia (vs, 20). Essa necessidade diária de provisão testava a fé de Israel no poder de Yahweh prover para eles o necessário. Alguns intérpretes insistem sobre a natureza absolutamente miraculosa do maná, assim a provisão diária de maná foi um milagre contínuo, durante quase quarenta anos.CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 372.
Êx 16.4. Pão do céu. Se pão for tomado em seu sentido antigo de “ comida” (que deve ter sido o significado original de leljem), então esta promessa se refere tanto ao maná quanto às codornizes.Colherá diariamente a porção de cada dia. A provisão diária feita por Deus para as necessidades dos israelitas pode ser a fonte do pedido encontrado no “ Pai Nosso” com respeito ao “ pão nosso de cada dia” (Mt 6:11).
Para que eu ponha à prova. Esta frase deve estar ligada à necessidade de dependência diária de Deus para obter alimento, ou com a ordem de não colher maná no sétimo dia. No sexto dia devia-se colher porção dupla, conforme é explicado nos versículos 25 e 26.R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 126.
Dt 29.5 Quarenta anos vos conduzi pelo deserto.
As provisões especiais, durante os quarenta anos de perambulação pelo deserto, incluíram até milagres. Assim, o elemento miraculoso acompanhou Israel do começo ao fim. Isso deveria tê-los inspirado à obediência e à coragem espiritual. Cf. Deu. 8.4, um paralelo direto deste versículo. Deus provê aquilo que para o homem é difícil ou mesmo impossível de obter. O resto Ele deixa para nós desenvolvermos, usando nossas capacidades e habilidades, embora essas também nos tenham sido conferidas pela graça geral de Deus. Nas andanças pelo deserto, roupas e sapatos não podiam ser obtidos por meio do comércio. Por isso, a objetos dessa natureza foi conferido pelo Senhor um grande poder de permanência.CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 866.
Dt 29.5,6. O modo de expressão muda a esta altura e Javé fala na primeira pessoa do singular. Na linguagem hiperbólica, tão característica do Oriente Próximo, a maravilha do cuidado providencial de Javé é descrita: Quarenta anos vos conduzi pelo deserto, etc. Observar linguagem semelhante em 8: 24. Estritamente falando, muito poucos daqueles que se achavam presentes em Moabe haviam conhecido as experiências do êxodo e apenas alguns haviam presenciado os acontecimentos do deserto, pois a geração mais velha havia toda falecido (Nm 14: 28-35). Daí termos que entender o vós como o Israel corporativo. Todavia, Israel em qualquer época era parte do Israel corporativo e podia compartilhar das experiências do passado procurando identificar-se com o Israel do passado.
Daí Javé poder dizer, em sentido corporativo: Quarenta anos vos conduzi . . . pão não comestes . . . para que soubésseis que eu sou Javé vosso Deus. No entanto, a rebelião e a desobediência impediriam que Israel, em qualquer época, discernisse a mão providencial de Deus em sua vida nacional. Em seus anos de peregrinação pelo deserto Israel não comera pão feito por mãos humanas, sendo sustentado pelo maná. Tampouco bebera vinho nem bebida forte, produtos do esforço humano, mas fora saciado pela água da rocha (cf 8: 3). O cuidado providencial de Deus tinha como propósito demonstrar que Ele era realmente Deus. A expressão para que soubésseis ocorre frequentemente no Velho Testamento (Êx6:7; 7:5; 14:4; 16:12; 29:46; cerca de cinquenta vezes em Ezequiel, etc.). Para o homem obediente havia abundância de provas do cuidado de Deus para com Israel. Para o desobediente os próprios fatos da atividade divina deixariam claro o poder de Deus.J. A. Thompson, M.A., M. SC., B.D., B.ED., PH.D.. DEUTERONÔMIO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 268.
«...de maneira alguma te deixarei...» Não há aqui qualquer citação direta, embora os trechos de Gên. 28:15; Jos. 1:5 e Deut. 31:6 expressem sentimentos similares. O autor sagrado parece combinar diferentes passagens na memória. Entretanto, há um paralelo bem próximo em Filo, «Confus. Lign.» §32, e é perfeitamente possível que o autor o tenha citado. Ou a declaração pode ser uma ditado judaico popular, adaptado ao texto presente pelo autor, e que também foi usado por Filo. Essas palavras afirmam a fidelidade e os cuidados de nosso Criador. A melhor passagem neotestamentária que temos sobre esse princípio é a de Mat. 6:25 e jj ., onde se vê que até os animais irracionais são objetos dos cuidados do Pai. (Ver também Mat. 10:29,31 quanto ao mesmo ensino do grande interesse de Deus pelos homens). «...nunca jamais te abandonarei...» Os leitores originais da epístola sofriam perseguição. Estavam familiarizados com os sofrimentos causados pela pervertida vontade humana. Todavia, tinham á certeza da vitória final mediante a presença e as bênçãos divinas. Suas propriedades tinham sido confiscadas; haviam sido reduzidos à pobreza, por ações injustas e ilegais; contudo, possuíam a riqueza de espírito, que nos é dada mediante a fé em Cristo, e também a promessa da recompensa e terna. Tinham sido fisicamente assaltados; mas o seu espírito não fora atingido, e nem mesmo poderia sê-lo. Portanto, poderiam sentir-se contentes com toda a razão.CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 659.
Incredulidade dos Israelitas e a Nossa
Talvez nos sintamos admirados com a linguagem de Israel na ocasião que estamos a considerar. Podemos ter dificuldade em a compreender; porém quanto mais conhecemos os nossos corações incrédulos, tanto mais compreendemos como somos maravilhosamente semelhantes a eles. Parece que haviam esquecido a recente manifestação do poder de Deus em seu favor. Haviam presenciado o julgamento dos deuses do Egito e visto o poder desse país abatido com o golpe da mão onipotente do Senhor. Haviam visto a mesma mão despedaçar as cadeias da escravidão do Egito e apagar os fornos de tijolo. Haviam visto todas estas coisas, e logo que aparece uma nuvem escura no horizonte a sua confiança é perdida e os seus corações fraquejam: e então pronunciam a sua incredulidade nestas palavras: "Não havia sepulcros no Egito, para nos tirares de lá... melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos neste deserto" (versículos 11 -12). É assim que a cega incredulidade erra sempre e esquadrinha em vão os caminhos de Deus. A incredulidade é a mesma em todos os tempos; é a mesma que levou David a dizer, um dia mau: "Ora, ainda algum dia perecerei pela mão de Saul; não há coisa melhor para mim do que escapar apressadamente para a terra dos filisteus" (1 Sm 27:1).
E qual foi o resultado1?- Saul caiu na montanha de Gilboa; e o trono de David foi estabelecido para sempre. A incredulidade levou Elias, o tisbita, num momento de profundo abatimento, a fugir para salvar a sua vida das ameaças coléricas de Jezabel. E qual foi o resultado"? Jezabel morreu estatelada no solo, e Elias foi levado para o céu num carro de fogo.
O mesmo aconteceu com Israel no seu primeiro momento de provação. Pensaram verdadeiramente que o Senhor havia tanto trabalho para os libertar do Egito apenas para os deixar morrer no deserto.
Imaginavam que, se haviam sido preservados pelo sangue do cordeiro da páscoa, era apenas para que pudessem ser sepultados no deserto. Assim raciocina sempre a incredulidade; induz-nos a interpretar Deus em presença da dificuldade, em vez de interpretar a dificuldade na presença de Deus. A fé coloca-se através da dificuldade e encontra Deus ali, em toda a Sua fidelidade, amor e poder. O crente tem o privilégio de estar sempre na presença de Deus: foi introduzido ali pelo sangue do Senhor Jesus Cristo, e nada que possa tirá-lo dali deve ser permitido.
Nunca poderá perder aquele próprio lugar, porquanto o seu chefe e representante, Cristo, o ocupa em seu nome. Porém, embora não possa perder esse lugar, pode perder, com muita facilidade, o gozo do lugar, a experiência e o poder de o possuir. Sempre que as dificuldades se interpõem entre o seu coração e o Senhor, não está, evidentemente, gozando a presença do Senhor, mas sofrendo em presença das suas dificuldades. O mesmo sucede quando uma nuvem se interpõe entre nós e o sol, privando-nos, por um pouco de tempo, da alegria dos seus raios de luz. A nuvem não impede que o sol brilhe, apenas impede gozarmos dele. Acontece precisamente assim sempre que permitimos que as provações e dores, as dificuldades e perplexidades, ocultem das nossas almas os raios resplandecentes do semblante do nosso Pai celestial, os quais brilham com fulgor invariável na face de Jesus Cristo.
Não existe dificuldade grande demais para o nosso Deus; pelo contrário, quanto maior é a dificuldade, tanto mais lugar há para Ele agir no Seu caráter de Deus de toda a graça e poder. Sem dúvida, a posição de Israel tal como se acha descrita nos primeiros versículos deste capítulo, era de grande provação—esmagadora para a carne e o sangue. Porém, a verdade é que o Criador dos céus e da terra estava ali, e eles apenas tinham que recorrer a Ele. Contudo, prezado leitor, quão depressa falhamos quando chega a provação! Estes sentimentos soam agradavelmente aos ouvidos, e têm uma aparência agradável sobre o papel; e, graças a Deus, são divinamente verdadeiros; porém, a questão mais importante é praticá-los quando chega a oportunidade. E quando são postos em prática que se pode experimentar o seu poder e a sua bem-aventurança. "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus" (Jo 7:17).C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé. estudaalicao.blogspot.com).
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PAZ DO SENHOR
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