Lições
Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 1998
Título: Romanos — O Evangelho da justiça de
Deus
Comentarista: Esequias Soares da Silva
Lição 4: A experiência de Abraão, nosso pai na
fé
Data: 26 de Abril de 1998
TEXTO ÁUREO
“E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por
justiça” (Gn 15.6).
VERDADE PRÁTICA
A justificação pela fé não é um mero
perdão: é o processo pelo qual Deus declara o homem justo, como se este jamais
tivesse cometido qualquer pecado.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Is 41.8
Abraão, amigo de Deus
Terça — Gn 26.5
Abraão obedeceu à Palavra de Deus
Quarta — Jo 8.53-56
Abraão, pai dos judeus
Quinta — Gl 3.7
Abraão, pai dos cristãos
Sexta — Gn 21.13,18
Abraão, pai dos árabes
Sábado — Hb 11.8-16
Deus não se envergonha de ser chamado
“Deus de Abraão”
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 4.1-16.
1 — Que diremos, pois, ter
alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
2 — Porque, se Abraão foi justificado
pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
3 — Pois, que diz a Escritura?
Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
4 — Ora, àquele que faz qualquer
obra, não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.
5 — Mas, àquele que não pratica,
porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.
6 — Assim também Davi declara
bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo:
7 — Bem-aventurados aqueles
cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos.
8 — Bem-aventurado o homem a
quem o Senhor não imputa o pecado.
9 — Vem, pois, esta
bem-aventurança sobre a circuncisão somente ou também sobre a incircuncisão?
Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão.
10 — Como lhe foi, pois,
imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas
na incircuncisão.
11 — E recebeu o sinal da
circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse
pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que
também a justiça lhes seja imputada),
12 — e fosse pai da circuncisão,
daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas
daquela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão.
13 — Porque a promessa de que
havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão ou à sua
posteridade, mas pela justiça da fé.
14 — Pois, se os que são da lei
são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada.
15 — Porque a lei opera a ira;
porque onde não há lei também não há transgressão.
16 — Portanto, é pela fé, para
que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a
posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o
qual é pai de todos nós.
PONTO DE CONTATO
Você está preocupado com a sua
classe? Parabéns! O professor deve ministrar a lição sempre buscando a Deus
para que Ele produza a Sua vontade na vida de seus alunos. Sua Palavra é
poderosa, por si só, para fazê-lo. Contudo, muitas vezes não vemos mudanças.
Então, deveremos repensar o trabalho que estamos realizando, as técnicas
utilizadas em nossa aula, e pedir a Deus que nos ajude a promover mudanças,
continuando em oração pela classe na busca de melhores frutos.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
·
Definir, claramente, a justificação operada por Deus na
vida do cristão.
·
Explicar porque
Abraão é o nosso pai na fé.
·
Entender que
a circuncisão atestou a justificação de Abraão e o significado é o mesmo para o
batismo em água.
SÍNTESE TEXTUAL
Nesta lição estudaremos a doutrina da
justificação pela fé, usando como base a experiência de Abraão, nosso pai na
fé. Na justificação Deus não nos livra do pecado e sim da condenação do pecado.
Ele mesmo proveu a justificação através de Cristo Jesus. Não o fez por nosso
merecimento, mas por graça. Se provesse livramento da condenação por nosso
merecimento, seria por dívida, e isto não seria justificação.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Para estudarmos esta lição de maneira
interativa e dinâmica poderemos lançar mão da técnica de pequenos grupos de
estudo, caso sua classe disponha de sala ou tenha espaço para movimentação de
alunos.
Divida a classe em vários grupos,
propondo os seguintes temas para serem discutidos, em 5 minutos.
1. O
que é justificação?
2. Por
que Abraão é o nosso pai na fé?
3. Qual
o significado da circuncisão?
4. Explique
o versículo 4.
Após o tempo dado para reflexão os
grupos deverão apresentar, sucintamente, a sua conclusão.
O professor poderá pedir a
apresentação dos grupos no início da aula ou durante o desenvolvimento da
lição, de acordo com a necessidade, fazendo a complementação do assunto,
pessoalmente, ou usando a técnica de perguntas e respostas, buscando a participação
de todos para a conclusão de cada tema.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O tema da Epístola aos Romanos: “O
justo viverá da fé” (Rm 1.17) é demonstrado no capítulo 4 dessa epístola. Hoje,
vamos estudar os elementos usados pelo apóstolo Paulo como sustentação dessa
doutrina.
I. A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
1. Definição. A
justificação é um ato divino, de cunho jurídico, e implica em declarar justo o
indivíduo. Diz Daniel B. Pecota, na obra Teologia
Sistemática, Uma Perspectiva Pentecostal (CPAD): “O termo ‘justificação’ refere-se ao ato mediante
o qual, com base na obra infinitamente justa e satisfatória de Cristo, na cruz,
Deus declara os pecadores condenados livres de toda a culpa do pecado e de suas
consequências eternas, declarando-os plenamente justos aos seus olhos”.
Myer Pearlman definiu assim a
justificação: “É um ato da livre graça de Deus pelo qual ele perdoa todos os
nossos pecados e nos aceita como justos aos seus olhos somente por ser imputada
a justiça de Cristo, que se recebe pela fé”.
2. Justificação significa perdão dos
pecados (vv.7,8). O sentido do verbo “justificar”, (que aparece 39
vezes no Novo Testamento, 27 das quais nos escritos paulinos), vai muito além
de um mero conceito jurídico humano e diminuto, e de um estéril pronunciamento
forense. Através da justificação, sublime doutrina fundamental, o pecador
arrependido passa a ser visto por Deus como um justo.
3. O que isso representa? Representa
vida (Rm 5.17-19), perdão de pecados (vv.7,8), cujo resultado é a santificação.
Romanos 4.25 diz que a ressurreição de Jesus originou a nossa justificação. Se
Jesus não tivesse ressuscitado não haveria justificação, nem salvação.
II. O PATRIARCA ABRAÃO
1. A fé de Abraão (v.1). Ele
estava com 75 anos quando partiu de Harã. Deus prometera-lhe multiplicar a sua
descendência, e dar-lhe a terra de suas peregrinações. Promessa esta ratificada
quando Abraão era já velho, o qual não duvidou do poder de Deus nem de sua
promessa. Abraão não levou em conta a sua idade nem a de Sara, cujo período de
maternidade já havia passado. Além disso, ela era estéril.
Essa fé em Deus foi-lhe imputada como
justiça. Todo o capítulo 4 de Romanos gira em torno de Gênesis 15.6: “E creu
ele no SENHOR, e foi-lhe imputado isto por justiça”. O apóstolo está mostrando
que Abraão foi justificado diante de Deus pela fé e não pelas obras.
2. Uma doutrina coerente (vv.2-5). Essa
passagem citada por Paulo não foi uma escolha aleatória. As boas obras de
Abraão eram frutos de sua fé em Deus. Vejamos o desdobramento dos versículos
acima. Você já viu alguém agradecer a seu patrão por haver recebido seu
salário? Claro que não! Por que? Porque o patrão cumpriu com o seu dever,
retribuindo-lhe um serviço prestado: “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe
é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida” (v.4).
III. O REI DAVI
1. A bem-aventurança do perdão
(vv.6,7). O apóstolo aproveitou a oportunidade para citar o
Salmo 32, que corresponde ao mesmo contexto. O verbo “imputar” no Salmo 32 é o
mesmo de Gn 15.6. “Imputar” é creditar ou lançar na conta de uma pessoa. Deus
credita a justiça na conta do pecador. Isto é: Deus “conta” os homens como
justos por causa do que creem e não por causa de suas obras. Assim, diante de
Deus o cristão, embora pecador na condição humana seja posto na posição
(imputado) de justo. O salmista diz que é bem-aventurado o homem que obtém o
perdão de Deus. O perdão é gratuito, depende de o pecador buscar e crer na
bondade de Deus.
2. Pecados cobertos. Esta
expressão dizia respeito às transgressões e pecados “cobertos” com o sangue
expiador do sacrifício de animais no tempo do Antigo Testamento (Lv 4.1-5.13;
6.4-30; 8.14-17; 16.3-22). Mas, agora, o perdão dos pecados é alcançado pelos
homens através da fé no sacrifício único e perfeito de Cristo pelos pecados (Hb
10.1-12). Essa fé é contada como justiça diante de Deus.
Cabe aqui uma observação: Não
confundir “pecados cobertos” com “pecados encobertos”. Esta última expressão
diz respeito a pecados escondidos, que, na dispensação da graça, no caso dos
fiéis, é necessário confessá-los para se obter vitória (Pv 28.13).
IV. A CIRCUNCISÃO
1. Definição. Circuncisão
é uma espécie de cirurgia de remoção do prepúcio. Essa prática, em Israel, foi
instituída por Deus como sinal da aliança feita com Abraão (Gn 17.11), e depois
com toda a nação israelita (Dt 10.16; 30.6).
2. Novo Testamento. Os
cristãos, tanto gentios como judeus, estão desobrigados dessa prática (At
15.3-21; Gl 2.3; 5.6). O apóstolo já havia advertido os gálatas: o cristão que
observa tal prática, como condição para a salvação, ainda reconhece a sua
dívida com a lei, e, por isso, está obrigado a cumpri-la na sua totalidade (Gl
5.1-4). Em outras palavras, ele volta ao seu estado original de pecador,
carente de salvação.
3. Significado da circuncisão de
Abraão (vv.9,10). Se Abraão é o pai dos judeus, segundo a carne
(v.1), isso significa que a justificação pela fé é só para os judeus? O
apóstolo lembra que Abraão foi justificado pela fé quando ainda era
incircunciso. Pois de Gênesis 15.6, (justificação de Abraão pela fé) a Gênesis
17.11, época em que ele foi circuncidado, há um período de 14 anos. Assim,
Abraão é o pai de todos os que creem — tanto judeus como gentios. Daí, a Igreja
Cristã ser reconhecida como o verdadeiro Israel. O fator raça já não tem
qualquer importância na dispensação da graça.
4. Abraão é nosso pai (vv.11,16). Esta
doutrina era uma afronta para os judeus. Para nós que nascemos numa cultura
diferente da que viveu Paulo, e por estarmos habituados aos conceitos cristãos,
nada disso soa estranho. Naquela época, porém, afirmar que os verdadeiros
filhos de Abraão eram os cristãos, independentemente de serem ou não judeus,
caía como uma bomba no meio judaico. Nesse sentido, Paulo era visto como
progressista e inovador.
Os judeus daqueles dias achavam que
Paulo estava destruindo os costumes de seus antepassados, e não se contentaram
com isso. Eles também achavam que o apóstolo estava-lhes roubando Abraão como o
patriarca da nação israelita. Até mesmo no seio da Igreja, Paulo enfrentava
perseguição dos judeus e oposição dos judeus cristãos (2Co 11.24-26). A fúria
dos judeus chegava a ponto de perseguirem a Paulo de cidade em cidade, até o
prenderem (At 21.20-22,28).
5. Selo da justiça da fé (v.11). O
selo não é a essência de algo que foi selado, mas a sua confirmação ou
aprovação oficial do que se acha escrito. Uma pessoa pode ser um exímio
motorista, um ás no volante, mas precisa submeter-se a um exame a fim de
receber a carteira, que é o certificado que atesta a sua habilitação: No caso
de Abraão, a circuncisão atestava a sua justificação; isto é: ele já estava
justificado quando foi circuncidado.
O mesmo se pode dizer com respeito ao
batismo. O cristão é batizado porque já é salvo, e não para ser salvo. O
batismo serve como selo daquilo que já possuímos — a salvação pela fé em Jesus.
Se acrescentarmos qualquer coisa à fé, como condição para se obter a salvação,
voltaremos ao legalismo. Por isso pregamos que o batismo não é salvação.
CONCLUSÃO
Se o homem é salvo pelas obras, como
ensinam o Judaísmo, o Catolicismo e as seitas, ele não tem de agradecer a Deus.
O homem estaria recebendo o salário condizente aos seus feitos. A salvação,
portanto, é um ato soberano da graça de Deus (Ef 2.8,9; Tt 2.11; 3.5), e não
dos méritos humanos (Is 64.6).
VOCABULÁRIO
Forense: Respeitante
ao foro judicial.
Aleatório: Dependente de fatores incertos, sujeitos ao acaso; casual, fortuito, acidental.
Ad hominem: Argumento com que se procura confundir o adversário, opondo-lhe seus próprios atos ou palavras.
Enfeixar: Atarem feixe, ajuntar, juntar, reunir.
Aleatório: Dependente de fatores incertos, sujeitos ao acaso; casual, fortuito, acidental.
Ad hominem: Argumento com que se procura confundir o adversário, opondo-lhe seus próprios atos ou palavras.
Enfeixar: Atarem feixe, ajuntar, juntar, reunir.
QUESTIONÁRIO
1. O
que é demonstrado no capítulo 4 de romanos?
R. O tema da Epístola aos Romanos: o justo viverá da fé.
2. Qual
é a definição de justificação?
R. É um ato divino, de cunho jurídico, que implica em declarar justo o
indivíduo.
3. O
que significa “imputar como justiça”?
R. Deus “conta” os homens como justos por causa do que creem e não por
causa de suas obras.
4. Por
que Abraão é o pai dos que creem?
R. Porque Abraão foi justificado pela fé quando ainda era incircunciso.
5. Para
que serve o batismo em água?
R. O batismo serve como selo daquilo que já possuímos — a salvação pela fé
em Jesus.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio
Teológico
“Paulo já tinha dito que esta
‘justiça de Deus à parte da lei’ é credenciada pela lei e os profetas — pelo
Velho Testamento.
É preciso demonstrá-lo agora, e Paulo
se dispõe a fazê-lo baseando-se principalmente na história de Abraão, com uma
olhada de relance na experiência de Davi.
De todos os justos de que fala o
Velho Testamento, ninguém pôde sobrepujar Abraão — ‘Abraão, meu amigo’, como
lhe chama Deus em Isaías 41.8. O testemunho de Deus em favor de Abraão está
registrado em Gênesis 26.5: ‘Abraão obedeceu à minha palavra, e guardou os meus
mandamentos, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis’. Então, que
dizer de Abraão? Se são as obras praticadas pelo homem que o justificam diante
de Deus, Abraão teria melhor possibilidade do que a maioria — e poderia
candidatar-se a obter algum crédito por isso. Mas não é esse o meio divino. O
meio divino está claramente indicado no registro de Gênesis 15.6 quando a
promessa divina alcançou Abraão, a despeito da extrema impossibilidade do seu
cumprimento por todas as considerações naturais, ‘ele creu no Senhor, e isso
lhe foi imputado para justiça’. Paulo já tinha usado esta afirmação como base
de um argumento ad hominem às igrejas da Galácia, quando se dispunham a
abandonar o princípio da fé pelo das obras da lei. Agora ele a emprega como
texto de uma exposição mais sistemática do princípio da fé.
O fato de Deus aceitar a Abraão
evidentemente não se baseava em suas obras, por boas que fossem. O argumento de
Paulo não é apenas textual e verbal, dependendo de uma escolha de Gênesis 15.6
em preferência a outros textos daqueles de Gênesis que podiam ter apontado por
outra direção. Pois as boas obras praticadas por Abraão, suas obediências aos
mandamentos divinos eram fruto de sua incontestável fé em Deus. Se não tivesse
crido primeiro nas promessas de Deus, nunca teria conduzido sua vida daí em
diante à luz daquilo que sabia da vontade de Deus. Não. Quando Deus fez uma
promessa a Abraão (cujo cumprimento, casualmente, enfeixava o Evangelho todo),
ele simplesmente tomou Deus ao pé da letra, e agiu de acordo.
Agora, note a diferença, prossegue
Paulo. Quando alguém trabalha por alguma recompensa, essa recompensa lhe cabe.
Quando simplesmente põe sua confiança em Deus, é por pura graça que sua fé lhe
é imputada para justiça” (Romanos, Introdução e Comentário. F.
F. Bruce).
Subsídio
Doutrinário
“A expiação de Cristo sobre a cruz
importou em satisfação, pois atendeu as reivindicações da lei e da justiça de
Deus. Ela proveu-nos um ponto de apoio para que Deus nos olhasse como fôramos
justos, e de fato agora o somos: ‘A justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo
para todos e sobre todos os que creem: porque não há diferença. Porque todos
pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente
pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para
propiciação pela fé no seu sangue, [a seu Filho como um sacrifício expiatório.
No grego, hilasterion, ‘expiatório’, significa ‘cobriam o
propiciatório’. Hb 9.5. Deus o fez] para demonstrar a sua justiça pela remissão
dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus’ (Rm 3.22-25). Ele não
leva em conta o tempo da ignorância. Torna-se Ele, assim, justificador daqueles
que têm fé em Jesus. Noutras palavras: os sacrifícios do Antigo Testamento
demonstravam a profunda paciência de Deus, mas não lhe satisfaziam plenamente a
justiça, pois a morte de um animal não pode substituir adequadamente o ser
humano. Foi mister o sangue de Jesus para que fosse provido um sacrifício
suficiente tanto para os santos do Antigo Testamento quanto para os que, agora,
confiam em Jesus, mostrando que Deus é verdadeiramente justo” (Doutrinas
Bíblicas. CPAD).
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