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quarta-feira, 30 de março de 2016

Lições antigas o fruto do Espirito Santo (2)

               
                        Lição 2 - O Fruto Do ESPÍRITO 
                           Uma Colheita Abundante


   Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2005 

Texto Áureo: "Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de DEUS" (Cl 1.10)
Devemos orar para que: (1) compreendam a vontade de Deus; (2) obtenham sabedoria espiritual; (3) vivam uma vida santa, agradável ao Senhor; (4) frutifiquem para Cristo; (5) sejam espiritualmente fortalecidos pelo Espírito Santo; (6) perseverem na fé e na justiça; (7) sejam gratos ao Pai; (8) continuem na esperança de habitar no céu; (9) experimentem a presença de Cristo; (10) conheçam o amor de Cristo; (11) sejam cheios da plenitude de Deus; (12) demonstrem bondade e amor ao próximo; (13) discirnam o mal; (14) sejam sinceros e inculpáveis; e (15) esperem ansiosamente a volta do Senhor.

Verdade Prática: A qualidade e a quantidade do fruto espiritual produzido pelo crente é proporcional à sua plena dependência do ESPÍRITO SANTO.

Leitura Diária:
Segunda: Jo 15.1-5 - Os crentes são os ramos da Videira Verdadeira 
Terça: Mt 7.16-20 - O Fruto Do ESPÍRITO revela o caráter do crente 
Quarta: Rm 8.5-9 - A inclinação do ESPÍRITO é vida
Quinta: Rm 7.4 - O Fruto Do ESPÍRITO é direcionado a DEUS 
Sexta: Hb 12.11 - A disciplina cristã produz fruto 
Sábado: Lc 3.8 - Frutos que seguem a conversão

Objetivos: Após esta aula, se aluno deverá estar apto a:
1- Descrever as condições necessárias para produzir fruto para DEUS
2- Explicar como é o relacionamento entre a Videira Verdadeira (JESUS) e os ramos (Crentes)
3- Narrar os fatores indispensáveis para uma colheita abundante

Leitura Bíblica Em Classe: Jo 15.1-17

 1 "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. 2 Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda{1}, para que dê mais fruto ainda. 3 Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado. 4 Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim. 5 "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. 6 Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. 7 Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido. 8 Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos. 9 "Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. 10 Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. 11 Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. 12 O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei. 13 Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. 14 Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno. 15 Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido. 16 Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome. 17 Este é o meu mandamento: Amem-se uns aos outros.

Introdução

Tópico I - A Videira e seus ramos
1- Os ramos que não produzem fruto são arrancados
Devemos ser produtivos, fomos chamados para produzir almas, que só são ganhas à medida que permitimos maior ação do ESPÍRITO SANTO em nossas vidas.

2- Os ramos que não permanecem ligados à videira são lançados no fogo (Jo 15.6)
Os que são chamados, porém não correspondem ao chamado, desprezando a presença do ESPÍRITO SANTO em suas vidas acabam por sucumbir e aceitarem o "modus vivente" maligno; só servindo então para serem pisados.

3- Os ramos que dão fruto são podados (Jo 15.2)
Quanto mais produzimos, mais recebemos de DEUS para produzirmos mais. É a lei da sementeira; quanto mais se planta mais se colhe.

Tópico II - A Condições para a Frutificação Espiritual

O primeiro modo pelo qual nós agradamos a Deus é FRUTIFICANDO EM TODA BOA OBRA. O irmào de Nosso Senhor relembra-nos de que a fé sem as obras é morta (Tiago 2:17). Nós, evangélicos, damos tanta ênfase ao fato de que as obras de maneira nenhuma contribuem para a nossa salvacäo que temos a tendência de desprezar o fato de que somos salvos para fazer boas obras (Ef. 2:10). O apóstolo transfere a vós e a mim o privilégio de fazer "toda boa obra". O que é uma "boa obra"? O Novo Testamento está cheio de exemplos.1 Não apenas boas acões mas também motivos justos são exigidos por Ele (Mat. 6:1-18). Nosso problema geralmente não é aquilo que não sabemos, mas sim viver de acordo com aquilo que já sabemos.
"Frutificando em toda a boa obra" sugere-nos de novo aquela grande verdade de que, uma macieira ou uma videira são plantadas unicamente para dar frutos; sendo assim, então o grande propósito de nossa redenção é que Deus nos tenha para seu serviço que frutifica. Foi bem dito que "o fim do homem é um acto e não um pensamento, mesmo sendo um pensamento dos mais nobres". É na obra e no trabalho que a nobreza da natureza do homem é comprovada como medida para o mundo se salvar. É para as boas obras que somos criados de novo em Cristo Jesus. É quando os homens vêem nossas boas obras que nosso Pai nos céus será glorificado e obterá a honra que a ele é devida pela sua obra. Na parábola da vinha, nosso Senhor insistiu nesta parte "Quem permanece em mim e eu nele, esse dará muito fruto", João 15.5. "Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto", v.8. Poucas coisas dão mais honra a um fazendeiro que uma plantação farta; muitos frutos significam glória para Deus.
A grande necessidade é que cada crente seja encorajado, ajudado e mesmo treinado para andar em direcção a produzir muitos frutos. Um pequeno morangueiro pode, apesar do seu tamanho insignificante, frutificar mais que uma macieira. O chamamento para sermos frutíferos em cada boa obra é sem excepção, válido para todos os cristãos. A graça que é necessária para isto está ao alcance de todos. Um ramo frutífero para cada boa obra – esta é parte essencial da Palavra de Deus.

1- A poda feita pelo Pai
Muitas vezes somos repreendidos pelo pai dos pais, porém esta repreensão é para edificação, para nosso crescimento espiritual, nunca devemos desanimar de nossa caminhada, pois à medida que tropeçamos, nos levantamos com maior vigor para as próximas lutas.

2- A permanência em CRISTO

Em CRISTO, eis aí o mistério, somente nós os salvos podemos e sentimos esta presença em nós; as demais religiões podem até falar de CRISTO, ter o nome de CRISTO, porém não estão em CRISTO. Estamos N'Ele e ELE em nós. Somos um mesmo Espírito com ELE. (1 Co 6.17 Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.)

3- A permanência de CRISTO em nós

Todo aquele que entrega sua vida a Cristo assume o compromisso de seguir o Seu exemplo. Como nosso Salvador, temos a certeza de que desfrutaremos com Ele a vida eterna (1 Jo 2.25). Como Senhor, devemos imitá-lO sempre, posto que o velho homem se foi, já não vivemos mais para nós mesmos, mas Cristo vive em nós (Gl 2.20). A seguir veremos alguns dos aspectos em que devemos imitá-lO:

I – IMITANDO A CRISTO COMO FILHOS AMADOS
“Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados”
II – IMITANDO A CRISTO COMO FILHOS OBEDIENTES
Através do amor – “...e andai em amor, como também Cristo vos amou...”Através do sacrifício – “... e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus...”

III - IMITANDO A CRISTO COMO FILHOS DA LUZ
“Pois outrora éreis trevas, porém agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”

a) O lavrador (O PAI, em JESUS, através do ESPÍRITO SANTO)
Nos encontrou como terra improdutiva, somente própria para espinheiros; mas DEUS não enxerga derrota, ELE enxerga o que pode ser feito através de nós, ELE enxerga o que temos de bom para ser aproveitado em sua obra; basta um pouco de unção do ESPÍRITO SANTO (água) neste terreno e tudo está resolvido.

b) O fruto (Capacitação para Nossas Obras)
Nos é dado a capacitação, o fruto, como uma laranja com nove gomos, o resto é com cada um de nós, se chuparmos mais gomos, aproveitamos mais, se chuparmos poucos gomos, aproveitamos menos, se alguns gomos ficam sem serem experimentados nossa obra fica imperfeita, porém devemos viver nos esforçando para experimentarmos o mais possível da graça de DEUS em nós e abençoarmos o máximo de pessoas possível.

c) A seiva (A unção do ESPÍRITO SANTO na Palavra)
É o alimento, é a Palavra de DEUS, se nos mantermos nela e estudando-a diariamente, seremos mais do que vencedores. Ninguém vive por muito tempo sem alimento, assim o crente sem a Palavra de DEUS não suporta as tentações do mundo e cai.

Tópico III - Os Fatores Indispensáveis Para Uma Colheita Abundante
1- Cultivar a comunhão com DEUS
Carne e Espírito se opõe. Travam um combate contínuo entre si. Se o cristão está andando no poder de um deles, não pode estar no controle do outro. Por trás da resistência do Espírito à carne está o propósito de que os crentes devem ser guardados de praticarem as coisas que os desejos da carne pedem. Nesta lição abordaremos os efeitos na vida do homem dominado pelos prazeres carnais, e o efeito milagroso do fruto do Espírito exercido sobre os que temem o Senhor.
Cultivar é trabalhar pacientemente esperando com fé o resultado. A comunhão quer dizer ter tudo em comum, os mesmos desejos e o mesmo amor.

2- Cultivar a comunhão com os outros cristãos
Cultivar é trabalhar pacientemente esperando com fé o resultado. A comunhão com os irmãos só é conseguida com muito esforço, mediante o exercício da longanimidade e da paciência, junto de muito amor para com o próximo.
A Bíblia nos diz que: “Não há um justo, nem um sequer” (Rm 3.10). Em conseqüência disto, estaremos mais propensos a relacionarmos com pessoas que enfrentam conflitos espirituais. Desta forma, o nosso maior desafio é mantermos um relacionamento prudente.

a. Agindo com mansidão
A preocupação do apóstolo Paulo para com os gálatas, era que eles deixassem de ser severos com o que fraquejou (v.1; Jo 8.1-11). É óbvio que não podemos justificar o que pecou, mas também não podemos negar que muitos deles foram fortemente feridos pela falta de espiritualidade de pretensos cristãos; que ao invés de se proporem a ajuda-los, agiram com discriminação e dureza (II Co 2.7,8; Hb 12.12,13).
A expressão: “... vós, que sois espirituais...” é um desafio a um relacionamento prudente até mesmo com os que pecaram. Mostrando que ao invés de discrimina-los, devemos corrigi-los com mansidão (Rm 14.1; Tg 5.19,20); pois “o que é espiritual discerne bem tudo” (I Co 2.15).

b. Agindo com santidade
“... olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado” (v. 1 a).
Vemos nestas palavras, que Paulo não estava preocupado apenas com o ofensor, mas também com o conselheiro, pois ao relacionar-se com o ofensor, ele corria o risco de também ser tentado pelo seu pecado.
Todo aquele que tem Cristo no coração é um conselheiro em potencial. Mas por não evitarem familiaridade com a ofensa do aconselhado, muitos têm se envolvido com o pecado que tanto combatiam; resultando daí, a falta de santidade e a perca da autoridade por Deus estabelecida.
A Bíblia nos diz que: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia” (I Co 10.12). Sendo assim, para que tenhamos um relacionamento prudente, o indispensável é agirmos com santidade.

c. Agindo com amor
Quando Paulo fala “Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo”; ele se refere a tudo aquilo que oprime e é uma carga difícil de se suportar (Nm 11.10-15; I Rs 19.1-10; I Sm 24:5; Sl 42.5). Uma das soluções é a lançarmos sobre O Senhor (Sl 55.22; I Pe 5.7).
Por derivarem da fraqueza espiritual e principalmente do pecado, a falta de amor faz com que muitos desprezem aos portadores destas cargas. Porem, o que elas precisam é de alguém que seja prudente em seu relacionamento, que ao invés de dar margem ao preconceito, se disponha a ouvi-las com atenção.
É claro que nem sempre teremos a solução, mas para estas pessoas, o simples fato de encontrarem alguém que chorem com elas (Rm 12.15), já lhes é o suficiente para o alivio da carga.

Por mais difícil que seja o relacionamento com o nosso próximo, fica-nos o desafio de o amarmos como a nós mesmos. Pois: “Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo 4.20). Além do mais, se o que nos une (Cristo) é maior que as nossas divergências, façamos dEle o nosso ponto de referência.
1. Você tem sido prudente no relacionamento com o seu próximo?
2. Tem permitido que o equilíbrio governe seus atos?
3. E a benignidade, ela está presente em seu relacionamento interpessoal?


3- Aceite o ministérios de líderes piedosos
Não devemos generalizar os ministérios, cada um foi chamado para um tipo de trabalho, porém todos estão trabalhando na obra de DEUS. Alguns voam mais alto, porém todos voam na mesma direção. Temos ainda hoje vários homens de DEUS, é só olhar com olhos de amor.

4- Exercite a vigilância e a defesa
Vigiar é preciso para não cair, pois o tropeço de muitos deve ser o nosso farol de luz alumiando nosso amanhã, no mais escuro do dia. Nossa defesa está na armadura dada por DEUS a cada um de nós ( Ef 6), porém sem fé é impossível agradar a DEUS e sem amor é impossível chegar à fé.
“A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz” (Rm. 13.12).
A carne milita contra o Espírito (Gl. 5.17), militar aqui é lutar contra. É se opor a atuação do Espírito. Quando aceitamos a Cristo o Espírito passa a habitar em nós com o seu fruto, más a velha natureza ainda persiste em nosso corpo carnal. “E os que são de Cristo crucificaram a carne com suas opiniões e concupiscências” (Gl. 5.24).

Conclusão

A FONTE DOS FRUTOS DO CRISTÃO

Os crentes, as vezes, perguntam-se o porquê eles permanecem lutando contra a carne nesta vida. Não é Deus Quem nos ensina que todos o bens espirituais são dEle? Nossa velha natureza não produz nada além de espinhos e roseiras bravas. Tudo o que agrada a Deus em um Cristão deve ser chamado de "fruto do Espírito."
O Cristão pode produzir bons frutos somente em submissão ao Espírito Santo. Enquanto nós nos rendemos a Ele estas características são produzidas em nossa vida. Esta verdade é ilustrada pelo Salvador em João 15:4-5, pois Ele fala de Sua Pessoa como a "videira" e a dos cristãos como as "varas". Sem uma união espiritual com Cristo através do Espírito não haveria fluxo de vida para os filhos de Deus.


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