Lição 2 - O Fruto Do ESPÍRITO
Uma Colheita
Abundante
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º
TRIMESTRE DE 2005
Texto Áureo: "Para que possais andar dignamente
diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e
crescendo no conhecimento de DEUS" (Cl 1.10)
Devemos orar para que: (1) compreendam a vontade de
Deus; (2) obtenham sabedoria espiritual; (3) vivam uma vida santa, agradável ao
Senhor; (4) frutifiquem para Cristo; (5) sejam espiritualmente fortalecidos
pelo Espírito Santo; (6) perseverem na fé e na justiça; (7) sejam gratos ao
Pai; (8) continuem na esperança de habitar no céu; (9) experimentem a presença
de Cristo; (10) conheçam o amor de Cristo; (11) sejam cheios da plenitude de
Deus; (12) demonstrem bondade e amor ao próximo; (13) discirnam o mal; (14)
sejam sinceros e inculpáveis; e (15) esperem ansiosamente a volta do Senhor.
Verdade Prática: A qualidade e a quantidade do fruto
espiritual produzido pelo crente é proporcional à sua plena dependência do
ESPÍRITO SANTO.
Leitura Diária:
Segunda: Jo 15.1-5 - Os crentes são os ramos da
Videira Verdadeira
Terça: Mt 7.16-20 - O Fruto Do ESPÍRITO revela o
caráter do crente
Quarta: Rm 8.5-9 - A inclinação do ESPÍRITO é vida
Quinta: Rm 7.4 - O Fruto Do ESPÍRITO é direcionado a
DEUS
Sexta: Hb 12.11 - A disciplina cristã produz fruto
Sábado: Lc 3.8 - Frutos que seguem a conversão
Objetivos: Após esta aula, se aluno deverá estar
apto a:
1- Descrever as condições necessárias para produzir
fruto para DEUS
2- Explicar como é o relacionamento entre a Videira
Verdadeira (JESUS) e os ramos (Crentes)
3- Narrar os fatores indispensáveis para uma
colheita abundante
Leitura Bíblica Em Classe: Jo 15.1-17
1 "Eu
sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. 2 Todo ramo que, estando em
mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda{1}, para que dê mais
fruto ainda. 3 Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado. 4
Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si
mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não
permanecerem em mim. 5 "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém
permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não
podem fazer coisa alguma. 6 Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo
que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e
queimados. 7 Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em
vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido. 8 Meu Pai é glorificado
pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos. 9
"Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. 10 Se vocês
obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho
obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. 11 Tenho lhes
dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de
vocês seja completa. 12 O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu
os amei. 13 Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus
amigos. 14 Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno. 15 Já não
os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso,
eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei
conhecido. 16 Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem
fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em
meu nome. 17 Este é o meu mandamento: Amem-se uns aos outros.
Introdução
Tópico I - A Videira e seus ramos
1- Os ramos que não produzem fruto são arrancados
Devemos ser produtivos, fomos chamados para produzir
almas, que só são ganhas à medida que permitimos maior ação do ESPÍRITO SANTO
em nossas vidas.
2- Os ramos que não permanecem ligados à videira são
lançados no fogo (Jo 15.6)
Os que são chamados, porém não correspondem ao
chamado, desprezando a presença do ESPÍRITO SANTO em suas vidas acabam por
sucumbir e aceitarem o "modus vivente" maligno; só servindo então
para serem pisados.
3- Os ramos que dão fruto são podados (Jo 15.2)
Quanto mais produzimos, mais recebemos de DEUS para
produzirmos mais. É a lei da sementeira; quanto mais se planta mais se colhe.
Tópico II - A Condições para a Frutificação
Espiritual
O primeiro modo pelo qual nós agradamos a Deus é
FRUTIFICANDO EM TODA BOA OBRA. O irmào de Nosso Senhor relembra-nos de que a fé
sem as obras é morta (Tiago 2:17). Nós, evangélicos, damos tanta ênfase ao fato
de que as obras de maneira nenhuma contribuem para a nossa salvacäo que temos a
tendência de desprezar o fato de que somos salvos para fazer boas obras (Ef.
2:10). O apóstolo transfere a vós e a mim o privilégio de fazer "toda boa
obra". O que é uma "boa obra"? O Novo Testamento está cheio de
exemplos.1 Não apenas boas acões mas também motivos justos são exigidos por Ele
(Mat. 6:1-18). Nosso problema geralmente não é aquilo que não sabemos, mas sim
viver de acordo com aquilo que já sabemos.
"Frutificando em toda a boa obra"
sugere-nos de novo aquela grande verdade de que, uma macieira ou uma videira
são plantadas unicamente para dar frutos; sendo assim, então o grande propósito
de nossa redenção é que Deus nos tenha para seu serviço que frutifica. Foi bem
dito que "o fim do homem é um acto e não um pensamento, mesmo sendo um
pensamento dos mais nobres". É na obra e no trabalho que a nobreza da
natureza do homem é comprovada como medida para o mundo se salvar. É para as
boas obras que somos criados de novo em Cristo Jesus. É quando os homens vêem
nossas boas obras que nosso Pai nos céus será glorificado e obterá a honra que
a ele é devida pela sua obra. Na parábola da vinha, nosso Senhor insistiu nesta
parte "Quem permanece em mim e eu nele, esse dará muito fruto", João
15.5. "Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto", v.8.
Poucas coisas dão mais honra a um fazendeiro que uma plantação farta; muitos
frutos significam glória para Deus.
A grande necessidade é que cada crente seja
encorajado, ajudado e mesmo treinado para andar em direcção a produzir muitos
frutos. Um pequeno morangueiro pode, apesar do seu tamanho insignificante,
frutificar mais que uma macieira. O chamamento para sermos frutíferos em cada
boa obra é sem excepção, válido para todos os cristãos. A graça que é
necessária para isto está ao alcance de todos. Um ramo frutífero para cada boa
obra – esta é parte essencial da Palavra de Deus.
1- A poda feita pelo Pai
Muitas vezes somos repreendidos pelo pai dos pais,
porém esta repreensão é para edificação, para nosso crescimento espiritual,
nunca devemos desanimar de nossa caminhada, pois à medida que tropeçamos, nos
levantamos com maior vigor para as próximas lutas.
2- A permanência em CRISTO
Em CRISTO, eis aí o mistério, somente nós os salvos
podemos e sentimos esta presença em nós; as demais religiões podem até falar de
CRISTO, ter o nome de CRISTO, porém não estão em CRISTO. Estamos N'Ele e ELE em
nós. Somos um mesmo Espírito com ELE. (1 Co 6.17 Mas aquele que se une ao
Senhor é um espírito com ele.)
3- A permanência de CRISTO em nós
Todo aquele que entrega sua vida a Cristo assume o
compromisso de seguir o Seu exemplo. Como nosso Salvador, temos a certeza de
que desfrutaremos com Ele a vida eterna (1 Jo 2.25). Como Senhor, devemos
imitá-lO sempre, posto que o velho homem se foi, já não vivemos mais para nós
mesmos, mas Cristo vive em nós (Gl 2.20). A seguir veremos alguns dos aspectos
em que devemos imitá-lO:
I – IMITANDO A CRISTO COMO FILHOS AMADOS
“Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados”
II – IMITANDO A CRISTO COMO FILHOS OBEDIENTES
Através do amor – “...e andai em amor, como também
Cristo vos amou...”Através do sacrifício – “... e se entregou a si mesmo por
nós, como oferta e sacrifício a Deus...”
III - IMITANDO A CRISTO COMO FILHOS DA LUZ
“Pois outrora éreis trevas, porém agora sois luz no
Senhor; andai como filhos da luz”
a) O lavrador (O PAI, em JESUS, através do ESPÍRITO
SANTO)
Nos encontrou como terra improdutiva, somente
própria para espinheiros; mas DEUS não enxerga derrota, ELE enxerga o que pode
ser feito através de nós, ELE enxerga o que temos de bom para ser aproveitado
em sua obra; basta um pouco de unção do ESPÍRITO SANTO (água) neste terreno e
tudo está resolvido.
b) O fruto (Capacitação para Nossas Obras)
Nos é dado a capacitação, o fruto, como uma laranja
com nove gomos, o resto é com cada um de nós, se chuparmos mais gomos,
aproveitamos mais, se chuparmos poucos gomos, aproveitamos menos, se alguns
gomos ficam sem serem experimentados nossa obra fica imperfeita, porém devemos
viver nos esforçando para experimentarmos o mais possível da graça de DEUS em
nós e abençoarmos o máximo de pessoas possível.
c) A seiva (A unção do ESPÍRITO SANTO na Palavra)
É o alimento, é a Palavra de DEUS, se nos mantermos
nela e estudando-a diariamente, seremos mais do que vencedores. Ninguém vive
por muito tempo sem alimento, assim o crente sem a Palavra de DEUS não suporta
as tentações do mundo e cai.
Tópico III - Os Fatores Indispensáveis Para Uma
Colheita Abundante
1- Cultivar a comunhão com DEUS
Carne e Espírito se opõe. Travam um combate contínuo
entre si. Se o cristão está andando no poder de um deles, não pode estar no
controle do outro. Por trás da resistência do Espírito à carne está o propósito
de que os crentes devem ser guardados de praticarem as coisas que os desejos da
carne pedem. Nesta lição abordaremos os efeitos na vida do homem dominado pelos
prazeres carnais, e o efeito milagroso do fruto do Espírito exercido sobre os
que temem o Senhor.
Cultivar é trabalhar pacientemente esperando com fé
o resultado. A comunhão quer dizer ter tudo em comum, os mesmos desejos e o
mesmo amor.
2- Cultivar a comunhão com os outros cristãos
Cultivar é trabalhar pacientemente esperando com fé
o resultado. A comunhão com os irmãos só é conseguida com muito esforço,
mediante o exercício da longanimidade e da paciência, junto de muito amor para
com o próximo.
A Bíblia nos diz que: “Não há um justo, nem um
sequer” (Rm 3.10). Em conseqüência disto, estaremos mais propensos a
relacionarmos com pessoas que enfrentam conflitos espirituais. Desta forma, o
nosso maior desafio é mantermos um relacionamento prudente.
a. Agindo com mansidão
A preocupação do apóstolo Paulo para com os gálatas,
era que eles deixassem de ser severos com o que fraquejou (v.1; Jo 8.1-11). É
óbvio que não podemos justificar o que pecou, mas também não podemos negar que
muitos deles foram fortemente feridos pela falta de espiritualidade de
pretensos cristãos; que ao invés de se proporem a ajuda-los, agiram com
discriminação e dureza (II Co 2.7,8; Hb 12.12,13).
A expressão: “... vós, que sois espirituais...” é um
desafio a um relacionamento prudente até mesmo com os que pecaram. Mostrando
que ao invés de discrimina-los, devemos corrigi-los com mansidão (Rm 14.1; Tg
5.19,20); pois “o que é espiritual discerne bem tudo” (I Co 2.15).
b. Agindo com santidade
“... olhando por ti mesmo, para que não sejas também
tentado” (v. 1 a).
Vemos nestas palavras, que Paulo não estava
preocupado apenas com o ofensor, mas também com o conselheiro, pois ao
relacionar-se com o ofensor, ele corria o risco de também ser tentado pelo seu
pecado.
Todo aquele que tem Cristo no coração é um
conselheiro em potencial. Mas por não evitarem familiaridade com a ofensa do
aconselhado, muitos têm se envolvido com o pecado que tanto combatiam; resultando
daí, a falta de santidade e a perca da autoridade por Deus estabelecida.
A Bíblia nos diz que: “Aquele, pois, que cuida estar
em pé, olhe que não caia” (I Co 10.12). Sendo assim, para que tenhamos um
relacionamento prudente, o indispensável é agirmos com santidade.
c. Agindo com amor
Quando Paulo fala “Levai as cargas uns dos outros e
assim cumprireis a lei de Cristo”; ele se refere a tudo aquilo que oprime e é
uma carga difícil de se suportar (Nm 11.10-15; I Rs 19.1-10; I Sm 24:5; Sl
42.5). Uma das soluções é a lançarmos sobre O Senhor (Sl 55.22; I Pe 5.7).
Por derivarem da fraqueza espiritual e
principalmente do pecado, a falta de amor faz com que muitos desprezem aos
portadores destas cargas. Porem, o que elas precisam é de alguém que seja
prudente em seu relacionamento, que ao invés de dar margem ao preconceito, se
disponha a ouvi-las com atenção.
É claro que nem sempre teremos a solução, mas para
estas pessoas, o simples fato de encontrarem alguém que chorem com elas (Rm
12.15), já lhes é o suficiente para o alivio da carga.
Por mais difícil que seja o relacionamento com o
nosso próximo, fica-nos o desafio de o amarmos como a nós mesmos. Pois: “Se
alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não
ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo
4.20). Além do mais, se o que nos une (Cristo) é maior que as nossas
divergências, façamos dEle o nosso ponto de referência.
1. Você tem sido prudente no relacionamento com o
seu próximo?
2. Tem permitido que o equilíbrio governe seus atos?
3. E a benignidade, ela está presente em seu
relacionamento interpessoal?
3- Aceite o ministérios de líderes piedosos
Não devemos generalizar os ministérios, cada um foi
chamado para um tipo de trabalho, porém todos estão trabalhando na obra de
DEUS. Alguns voam mais alto, porém todos voam na mesma direção. Temos ainda
hoje vários homens de DEUS, é só olhar com olhos de amor.
4- Exercite a vigilância e a defesa
Vigiar é preciso para não cair, pois o tropeço de
muitos deve ser o nosso farol de luz alumiando nosso amanhã, no mais escuro do
dia. Nossa defesa está na armadura dada por DEUS a cada um de nós ( Ef 6),
porém sem fé é impossível agradar a DEUS e sem amor é impossível chegar à fé.
“A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos,
pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz” (Rm. 13.12).
A carne milita contra o Espírito (Gl. 5.17), militar
aqui é lutar contra. É se opor a atuação do Espírito. Quando aceitamos a Cristo
o Espírito passa a habitar em nós com o seu fruto, más a velha natureza ainda
persiste em nosso corpo carnal. “E os que são de Cristo crucificaram a carne
com suas opiniões e concupiscências” (Gl. 5.24).
Conclusão
A FONTE DOS FRUTOS DO CRISTÃO
Os crentes, as vezes, perguntam-se o porquê eles
permanecem lutando contra a carne nesta vida. Não é Deus Quem nos ensina que
todos o bens espirituais são dEle? Nossa velha natureza não produz nada além de
espinhos e roseiras bravas. Tudo o que agrada a Deus em um Cristão deve ser
chamado de "fruto do Espírito."
O Cristão pode produzir bons frutos somente em
submissão ao Espírito Santo. Enquanto nós nos rendemos a Ele estas
características são produzidas em nossa vida. Esta verdade é ilustrada pelo
Salvador em João 15:4-5, pois Ele fala de Sua Pessoa como a "videira"
e a dos cristãos como as "varas". Sem uma união espiritual com Cristo
através do Espírito não haveria fluxo de vida para os filhos de Deus.
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PAZ DO SENHOR
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