Lição 5 -
Parábolas
CRISTO, O TESOURO INCOMPARÁVEL
2º Trimestre 2005 - As Parábolas De Jesus
TEXTO ÁUREO: “Porque onde estiver o vosso tesouro,
aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21).
VERDADE PRÁTICA: Tendo a Cristo como o nosso
inigualável tesouro, tudo mais em nossa vida é secundário.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
MATEUS 13.44; = 44 O reino dos céus é semelhante a
um tesouro escondido num campo. Achando-o um homem, escondeu-o de novo, então
em sua alegria foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.
O REINO... SEMELHANTE A UM TESOURO. As parábolas do
Tesouro e da Pérola (vv. 44-46) ensinam duas grandes verdades.
(1) O reino dos céus é um tesouro de valor
incalculável, que deve ser buscado acima de tudo.
(2) É obtido quando renunciamos a tudo que nos
impede de ser parte dele. Vender tudo significa que de todo nosso coração
devemos abdicar de todos os demais interesses, por um único interesse supremo,
que é Cristo (Rm 12.1).
MATEUS 13.19-21; = 19 Ouvindo alguém a palavra do
reino, e não entendendo, vem o maligno e arrebata o que lhe foi semeado no
coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. 20 Porém o que foi
semeado em terreno pedregoso é o que ouve a palavra, e a recebe imediatamente,
com alegria. 21 Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração. Chegada
a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.
TIRA A PALAVRA. Cristo fala aqui a respeito da
conversão incompleta, em que o indivíduo busca o perdão dos seus pecados, mas
não chega ao arrependimento pelo Espírito Santo. O tal não recebe a salvação,
pois não nasceu de novo, e nunca entra em comunhão com os crentes; ou, se
realmente torna-se membro de uma igreja, não demonstra uma genuína entrega a
Cristo, nem separação do mundo. Conversões incompletas resultam destas causas:
(1) A igreja trata rapidamente com o interessado sem lhe comunicar a
compreensão correta do evangelho e das suas exigências. (2) A igreja deixa de
lidar com a possessão demoníaca do interessado quando for o caso (16.15-17; Mt
10.1,8; 12.22-29). (3) O interessado crê em Cristo com a mente apenas, e não de
todo o coração (i.e., o mais íntimo do seu ser, a totalidade de sua
personalidade; cf. At 2.37; 2 Co 4.6). (4) O interessado não se arrepende com
genuína sinceridade, nem se afasta do pecado (cf. Mt 3.2; At 8.18-23). (5) O
interessado quer aceitar Cristo como Salvador, mas não como Senhor (Mt
13.20,21). (6) A fé do interessado baseia-se no poder de persuasão das palavras
humanas mais do que na demonstração do Espírito e do poder de Deus (1 Co 2.4,5)
4.15 SATANÁS OPÕE-SE À PALAVRA. A conversão a Cristo
é incompleta quando o indivíduo busca o perdão dos seus pecados mas não
experimenta a real regeneração pelo Espírito Santo. Tal pessoa deixa de obter a
salvação e o novo nascimento; nunca tem comunhão com os crentes, ou se
permanece na igreja, não manifesta uma total entrega a Cristo, nem separação do
mundanismo. Conversão pela metade é resultado de: (1) Pressa da igreja ao
tratar com o interessado sobre o evangelho, não lhe explicando devidamente o
que é seguir a Cristo e o que isso requer da pessoa. (2) A igreja deixar de
lidar com a opressão demoníaca do interessado (16.15-17; Mt 10.1,18; 12.22-29).
(3) O indivíduo crer em Cristo somente com o seu intelecto e não de todo seu
coração (i.e., o seu íntimo, todo seu ser, sua total personalidade; cf. At
2.37; 2 Co 4.6); (4) Ausência de verdadeiro arrependimento ou abandono do
pecado (cf. Mt 3.2; At 8.18-23); (5) Um desejo da parte do interessado de aceitar
a Cristo como Salvador, mas não como Senhor (Mt 13.20,21); (6) O interessado
basear sua fé mais na persuasão da palavra humana do que na demonstração do
Espírito e do poder de Deus (1 Co 2.4,5).
FILIPENSES 3.7,8 = 7Mas o que para mim era lucro,
considerei-o perda por causa de Cristo.8 E, na verdade, tenho também por perda
todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor,
por quem sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para
que possa ganhar a Cristo,
PARA QUE POSSA GANHAR A CRISTO. Estes versículos
revelam o coração do apóstolo e a essência do cristianismo. O maior anseio na
vida de Paulo era conhecer a Cristo e experimentar de modo mais íntimo sua
comunhão e presença. Nessa busca vemos os seguintes aspectos: (1) Conhecer a
Cristo pessoalmente, bem como a seus caminhos, sua natureza e caráter, segundo
a revelação da Palavra de Deus. O verdadeiro conhecimento de Cristo envolve
ouvirmos a sua palavra, seguirmos o seu Espírito, atendermos a seus impulsos
com fé, verdade e obediência, e identificar-nos com seus interesses e
propósitos. (2) Ser achado em Cristo (v. 9), i.e., ser unido e ter comunhão com
Ele produz a justiça que somente é experimentada como dom de Deus (1.10,11; 1
Co 1.30). (3) Conhecer o poder da sua ressurreição (v. 10), i.e., experimentar
a renovação da vida espiritual, o livramento do poder do pecado (Rm 5.10; 6.4;
Ef 2.5,6) e o poder do Espírito Santo para levar a efeito um testemunho eficaz,
a cura, os milagres e, finalmente, a nossa própria ressurreição dentre os
mortos (v. 11; Ef 1.18-20). (4) Compartilhar das aflições de Cristo mediante a
abnegação, a crucificação da carne e o sofrimento por amor a Cristo e à sua
causa (cf. 1.29; At 9.16; Rm 6.5,6; 1Co 15.31; 2 Co 4.10; Gl 2.20; Cl 1.24;
4.13)
LEITURA DIÁRIA:
Segunda –
Terça – Jo 3.3 O único modo de conhecer o Reino
Quarta – Pv 2.4,5 O conhecimento de Deus é como o
tesouro
Quinta – 2 Co 4.7 Tesouro em vasos de barro
Sexta – Fp 3.7,8 Nosso tesouro supremo é Cristo
Sábado – 2 Co 8.9 Cristo se fez pobre para nos
tornar ricos
OBJETIVOS:
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
1- Identificar e interpretar as principais figuras
da parábola.
2- Demonstrar o propósito principal da parábola.
3- Definir o Reino dos céus segundo a parábola.
PONTO DE CONTATO:
Professor, após quatro lições, é conveniente
refletirmos sobre a motivação dos alunos. Sua classe continua entusiasmada com
os assuntos ministrados? Seus alunos participam ativamente das atividades em
classe? É necessário que você propicie a eles boas razões para continuarem
assistindo às aulas. São assíduos? Monitore a freqüência de seus alunos. Visite
os ausentes ou envie cartas para eles, a fim de que se sintam importantes para
você.
SÍNTESE TEXTUAL:
A Parábola do Tesouro Escondido é a quinta dentre as
sete parábolas mencionadas em Mateus 13.1-58. O principal propósito desta
narrativa alegórica é ensinar sobre o supremo valor do Reino dos céus. Quando
falou sobre o crescimento do Reino, Jesus o comparou ao grão de mostarda e ao
fermento (Mt 13.31-33), mas para demonstrar sua importância, igualou-o a um
“tesouro escondido” (v.44).
Os judeus, quando estavam ameaçados de invasão
estrangeira, costumavam esconder parte de sua riqueza a fim de protegê-la dos
salteadores. Em muitos casos, o proprietário era levado cativo ou morto, e seus
valores permaneciam escondidos na terra. Portanto, havia a possibilidade de
alguém encontrá-los algum tempo depois.
O impacto da mensagem de Cristo é percebido quando
consideramos que a sua audiência era constituída principalmente de pobres,
lavradores e pequenos comerciantes envolvidos com o cultivo e a administração
dos campos. Segundo Jesus, a alegria de encontrá-lO assemelha-se ao deleite
daquele que acha um tesouro no campo. Cristo é o tesouro incomparável, que uma
vez encontrado, enche-nos de completa satisfação.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Professor, para esta lição, consiga figuras de bens
materiais de vários tipos: casa, carro, iate, avião, dinheiro etc. Antes de
iniciar a aula, fixe-as debaixo dos assentos e, em seguida, arrume as cadeiras
em círculo.
Quando os alunos chegarem, avise que o lugar está
repleto de “tesouros” e que deverão procurá-los. Antes de iniciarem a busca,
leia e medite com eles em Salmos 39.6. Depois, conceda-lhes alguns minutos para
procurarem as “riquezas”. Quando todos encontrarem as figuras em seus assentos,
solicite que cada um fale sobre seu achado e como se sentiria se, em vez da
figura, achasse realmente algo de valor. Permita-lhes falar sobre seus
sentimentos ao procurar e encontrar as supostas riquezas. É provável que tenham
experimentado sentimentos de curiosidade, expectativa, surpresa, alegria etc.
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
A oposição religiosa inicia-se nesta época, pois as
parábolas de JESUS já estavam surtindo o efeito desejado por JESUS, ou seja, as
multidões se aglomeravam para ouvir os ensinos do mestre dos mestres; o que
preocupava as autoridades religiosas, que com ciúmes, já se sentiam incomodados
pelo "intruso".
Nas parábolas do tesouro escondido e da pérola de
grande valor JESUS nos ensina quão precioso deve ser considerado e buscado o
reino dos céus.
Veremos nesta lição um homem que, ao cavar num
campo, descobre um tesouro incalculável; agora o que ele tem a fazer é vender
tudo o que tem para que possa adquirir este campo e depois apoderar-se deste
tesouro.
Na intimidade entre JESUS e seus discípulos as
parábolas são discutidas e analisadas, mas somente aqueles que abrem seu
coração e têem a prudência de pedir a JESUS a verdadeira revelação das mesmas ,
aprendem realmente as tais.
Tudo o que impede o homem de se apoderar do tesouro
por ele encontrado, deve ser colocado à venda, ou seja, deve ser colocado de
lado, ou em segundo plano.
Resumo da lição:
MATEUS 13.44; = 44 O reino dos céus é semelhante a
um tesouro escondido num campo. Achando-o um homem, escondeu-o de novo, então
em sua alegria foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.
O REINO... SEMELHANTE A UM TESOURO. As parábolas do
Tesouro e da Pérola (vv. 44-46) ensinam duas grandes verdades.
(1) O reino dos céus é um tesouro de valor
incalculável, que deve ser buscado acima de tudo.
(2) É obtido quando renunciamos a tudo que nos
impede de ser parte dele. Vender tudo significa que de todo nosso coração
devemos abdicar de todos os demais interesses, por um único interesse supremo,
que é Cristo (Rm 12.1).
"O reino dos céus é semelhante a um tesouro
escondido num campo. Achando-o um homem, escondeu-o de novo, então em sua
alegria foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo".
Reino dos céus = Diferente do reino puramente humano
e até diferente do reino milenial de CRISTO, reino superior, reino celeste,
reino eterno, reino espiritual, onde o governante é DEUS e seu filho JESUS o
meio pelo qual se entra neste reino.
Jo 18.36 Respondeu Jesus: O meu reino não é deste
mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu
não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.
Tesouro = Algo precioso, algo que tem muito valor
para quem encontra (se não tiver valor para quem encontra, não será um tesouro)
- O tesouro é JESUS CRISTO, o nosso salvador, somente Ele foi capaz de dar a
vida por nós.
Escondido = Está oculto ao olhos naturais, está
oculto a quem não o deseja. Não existe para ser encontrado por todos, pois é
muito especial, é só para quem deseja, para quem se arrepende de não agradar ao
seu dono.
Muitos são chamados a encontrar este tesouro, porém
poucos são os que o encontram.
Num Campo = O campo é a Palavra de DEUS, onde é
encontrado o tesouro, pois aprouve a DEUS salvar os homens pela loucura da
pregação. Ao ouvirmos o evangelho ungido pelo ESPÍRITO SANTO, somos convencidos
de nossos pecados, da justiça de DEUS e do Juízo de DEUS sobre os ímpios
pecadores, portanto, aceitamos ou não, apreciamos ou não, damos valor ou não,
ao tesouro que encontramos. Agora é só vender tudo e cavar novamente para
adquiri-lo.
Homem = Qualquer um dos seres humanos habitantes no
mundo que está a procura da felicidade, da alegria da salvação.
Lc 11.10 Porque qualquer que pede recebe; e quem
busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á.
Achando = Encontrando = Cavando = Procurando por
DEUS, pela salvação, disposição em buscar, em trabalhar.
Mt 7.7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis;
batei, e abrir-se-vos-á.
Escondeu-o de novo = Guardou no coração, Escondeu
para não ser roubado, Faz as contas antes de proclamar.
2Tm 4.7 Combati o bom combate, acabei a carreira,
guardei a fé.
Em sua alegria = Na felicidade de descobrir que tudo
o que procurou na vida para ser feliz, agora encontrou.
Cl 1.11 Corroborados em toda a fortaleza, segundo a
força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com alegria (gozo);
Vendeu tudo o que tinha = Deixou o que antes era de
valor, porém agora não mais tem necessidade.
2Co 5.17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Mt 10.39 Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem
perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.
Comprou aquele campo.= Adquiriu o tesouro, aceitou o
evangelho, conheceu em CRISTO a salvação.
Ef 1.13 Em quem também vós estais, depois que
ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele
também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.
Mt 6.19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça
e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
Tipo de tesouro corruptível.
1Pe 1.23 Sendo de novo gerados, não de semente
corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece
para sempre.
Tipo de tesouro incorruptível = CRISTO.
Garimpeiro (Pessoa que encontra um tesouro e vende
tudo o que tem)
Salomão (tIPO DE PESSOA QUE JÁ TEVE TODO O TIPO DE
TESOURO E CHEGOU À CONCLUSÃO DE QUE O VERDADEIRO TESOURO É CRISTO)
Minha maneira de ver a parábola do Tesouro
Escondido:
Para uma melhor compreensão devemos ver em seus
contextos o que as parábolas querem nos dizer, portanto sua interpretação deve
ser de acordo com estes contextos.
"O reino dos céus é semelhante a um tesouro
escondido num campo. Achando-o um homem, escondeu-o de novo, então em sua
alegria foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.
O REINO... SEMELHANTE A UM TESOURO. As parábolas do
Tesouro e da Pérola (vv. 44-46) ensinam duas grandes verdades.
(1) A Igreja é um tesouro de valor incalculável para
DEUS. Somos amados e buscados.
Lc 4.23 Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem.
Jo 3.16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.
(2) A Igreja foi comprada pelo sangue de CRISTO, o
mais alto valor a ser pago.
1Tm 2.6 O qual se deu a si mesmo em preço de
redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
"O reino dos céus é semelhante a um tesouro
escondido num campo. Achando-o um homem, escondeu-o de novo, então em sua
alegria foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo".
Reino dos céus = Diferente do reino puramente humano
e até diferente do reino milenial de CRISTO, reino superior, reino celeste,
reino eterno, reino espiritual, onde o governante é DEUS e seu filho JESUS o
meio pelo qual se entra neste reino.
Jo 18.36 Respondeu Jesus: O meu reino não é deste
mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu
não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.
Tesouro = A Igreja. A eleita, A menina dos olhos de
DEUS (atual), a noiva.
Ef 5.27 Para a apresentar a si mesmo igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível.
Is 61.10 Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha
alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me
com o manto de justiça, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, e como
a [noiva] que se enfeita com as suas jóias.
Escondido = Está oculto ao olhos naturais, mas JESUS
sabe quem quer ser salvo e a este se apresenta como seu salvador.
A Igreja esteve por longo tempo oculta aos olhos dos
homens.
Cl 1.26 O mistério que esteve oculto desde todos os
séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos;
Num Campo = O campo é mundo físico, povoado pelos
homens que precisam de salvação, alguns se tornarão tesouro ou pérola, desde
que aceitem a JESUS CRISTO, como Senhor e Salvador.
Homem = JESUS CRISTO, que se fez homem.
1Tm 2.5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre
Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
Fl 2.7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma
de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
Gl 4.4 Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus
enviou seu Filho, nascido de mulher, [nascido] sob a lei,
Achando = Encontrando = Cavando = Procurando por
pecadores que se arrependem.
Mt 22.14 Porque muitos são chamados, mas poucos
escolhidos.
1Tm 1.15 Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a
aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais
eu sou o principal.
1Tm 2.3 Porque isto é bom e agradável diante de Deus
nosso Salvador, 4 Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao
conhecimento da verdade.
Escondeu-o de novo = Guardou do mundo, do mal, do
malígno.
Jo 17.15 Não peço que os tires do mundo, mas que os
livres do mal.
Em sua alegria = Alegria de ver as almas salvas.
Is 53.10 Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo,
fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a
sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará
na sua mão.
Lc 7.7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por
um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não
necessitam de arrependimento.
Is 62.5 Porque, como o jovem se casa com a virgem, assim
teus filhos se casarão contigo; e como o noivo se alegra da noiva, assim se
alegrará de ti o teu Deus.
Vendeu tudo o que tinha = Deixou toda a sua glória,
por causa de todos nós, deixou o céu, o trono, o poder.
Fl 2.6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por
usurpação ser igual a Deus, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Is 53.3 Era desprezado, e o mais rejeitado entre os
homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os
homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Comprou aquele campo.= CRISTO comprou a Terra de
volta, pois o homem havia se vendido e conseqüentemente vendido a Terra a
Satanás.
1Tm 2.5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre
Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 6 O qual se deu a si mesmo em preço de
redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
Lv 25.25 Quando teu irmão empobrecer e vender alguma
parte da sua possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o
que vendeu seu irmão. (CRISTO se torna nosso parente, semelhante, nos compra
com seu sangue).
1Co 6.20 Porque fostes comprados por bom preço;
glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais
pertencem a Deus.
Sl 115.16 Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra
a deu aos filhos dos homens.
Gn 1.28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse:
Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre
os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move
sobre a terra.
Ap 1.18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou
vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
Ap 3.11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens,
para que ninguém tome a tua coroa.
Mt 6.19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça
e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
Tipo de tesouro corruptível.
1Pe 1.23 Sendo de novo gerados, não de semente
corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece
para sempre.
Tipo de tesouro incorruptível = CRISTO e sua Igreja,
sem mácula, nem ruga, nem coisa que a contamine.
Lição 6 - Parábolas - LANÇAI A REDE
TEXTO ÁUREO: “Igualmente, o Reino dos céus é
semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes” (Mt
13.47).
O REINO... SEMELHANTE A UMA REDE. A parábola da rede
revela, mais uma vez, a verdade que Cristo tanto enfatizou, i.e., que nem todos
que estão no reino, na sua presente fase visível aqui na terra, são
verdadeiramente filhos de Deus. As igrejas locais e denominações cristãs nem
sempre são sinônimos do genuíno povo de Deus, que consiste de todos os salvos
pela graça de Deus, mediante a fé e que vivem em santidade e justiça (cf.
24.11, 24; Gl 5.19-21; ver Lc 13.21).
VERDADE PRÁTICA: Somente no final dos tempos, no
momento determinado por Deus, ocorrerá a separação entre o bom e o mau, entre o
justo e o injusto.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
MATEUS 13.47-51; = Igualmente, o Reino dos céus é
semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes.E,
estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os
bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão
os anjos e separarão os maus dentre os justos.
E lança-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá
pranto e ranger de dentes. E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas?
Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.
13.47 O REINO... SEMELHANTE A UMA REDE. A parábola
da rede revela, mais uma vez, a verdade que Cristo tanto enfatizou, i.e., que
nem todos que estão no reino, na sua presente fase visível aqui na terra, são
verdadeiramente filhos de Deus. As igrejas locais e denominações cristãs nem
sempre são sinônimos do genuíno povo de Deus, que consiste de todos os salvos
pela graça de Deus, mediante a fé e que vivem em santidade e justiça (cf.
24.11, 24; Gl 5.19-21; ver Lc 13.21).
13.49 SEPARARÃO OS MAUS DENTRE OS JUSTOS. Na
parábola da rede (vv. 47-50), que trata da volta de Cristo para julgar o mundo
depois da tribulação, a ceifa dos ímpios e a dos justos está na mesma ordem
mencionada na parábola do joio e do trigo (vv. 30,41,43): os ímpios são
ceifados primeiro, e os justos, em segundo lugar (cf. Ap 19.11;20.4). Tal
seqüência mostra, claramente, que a separação dos ímpios dentre os justos terá
lugar no fim da tribulação (24.29-31; Ap 19.11; 20.4), e não no arrebatamento
da igreja, ocasião em que o povo peculiar do Senhor é retirado do mundo (1 Ts
4.13-18). Nesta parábola, Cristo volta a ressaltar o fato de que entre o povo
de Deus há muitos que não são verdadeiramente leais a Ele e à sua Palavra. Os
maus dentre os justos (v. 49).
ROMANOS 2.5-11 = Mas, segundo a tua dureza e teu
coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do
juízo de Deus, o qual recompensará cada um segundo as suas obras, a saber: a
vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e
incorrupção; mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à
verdade e obedientes à iniqüidade; tribulação e angústia sobre toda alma do
homem que faz o mal, primeiramente do judeu ge também do grego; glória, porém,
he honra e paz a qualquer que faz o bem, primeiramente ao judeu e também ao
grego; porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.
2.7 GLÓRIA, E HONRA, E INCORRUPÇÃO. No próprio
início do seu tratado sobre a salvação, Paulo esclarece uma verdade fundamental
no tocante ao modo de Deus lidar com a raça humana no seu todo. Deus castiga os
malfeitores e recompensa os justos (ver Jo 5.29 notas; Gl 6.7,8). (1) Os justos
são os que foram justificados pela fé em Cristo (1.16,17; 3.24) e que
perseveram em fazer aquilo que é certo, segundo o padrão divino (vv. 7,10; cf.
Mt 24.13; Cl 1.23; Hb 3.14; Ap 2.10). Dão muito valor à glória que vem de Deus
(1.23; 5.2; 8.18) e buscam a vida eterna (8.23; 1 Co 15.51-57; 1 Pe 1.4; Ap
21.1-22.5). (2) Aqueles que buscam a imortalidade, fazem-no pela graça,
mediante a fé (3.24,25; Ef 1.4-7; 2.8-10; 2 Tm 2.1; ver Fp 2.12,13). Os fiéis
terão "honra e incorrupção", na vida futura, mediante a
"perseverança" em fazer o bem (cf. Mt 24.12,13), pela graça eficiente
que Cristo aqui lhes concede (ver Mt 7.21). (3) Aqueles que praticam o mal são
egoístas, desobedecem à verdade, e têm prazer na iniqüidade. Colherão ira e
tribulação (1.28-32; 2.8,9)
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ml 3.17,18 O que serve a Deus é diferente
no seu
Terça – Lc 17.34-37 Os fiéis serão separados dos
infiéis
Quarta – Mt 24.31 Os escolhidos serão reunidos pelos
anjos
Quinta – Mt 25.34 O final glorioso dos justos
.
Sexta – 1 Co 4.5 As boas e as más obras serão
manifestas
Sábado – Mc 16.15-18 O evangelho não faz acepção de
pessoas
OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar
apto a:
Interpretar as cinco figuras principais da parábola.
Relacionar a parábola da rede com a do Trigo e do
Joio.
Identificar a aplicação escatológica implícita na
parábola.
PONTO DE CONTATO: Nesta lição, o Reino dos Céus é
comparado a uma grande rede que apanha peixes bons e ruins, úteis e inúteis.
Esses peixes representam duas classes de crentes que convivem no Reino: os
autênticos, e os que mantêm uma vida cristã de aparências. Assim como os peixes
são apanhados na rede e somente mais tarde são separados, a rede divina recolhe
todas as pessoas indistintamente, para depois selecioná-las. Diga a seus alunos
que ninguém tem o direito de acusar ou discriminar qualquer irmão na igreja.
Pois, só o Senhor Jesus Cristo tem capacidade e autoridade para julgar com
justiça e separar os bons dos maus! E isso o fará, no final dos tempos.
SÍNTESE TEXTUAL: Esta é a sétima parábola acerca do
Reino dos Céus registrada em Mateus 13. Sua mensagem não difere muito da do
joio, visto que o resultado final é o julgamento, isto é, a separação entre os
bons e os maus.
No original, percebe-se claramente que aquela rede
de pesca era enorme; das que são manejadas por diversos homens e que recolhem
grande quantidade de peixe de uma só vez. Em virtude dessa capacidade,
variedades de peixes eram colhidos. Alguns usados como alimento ou
comercializados com outros fins. Outros eram considerados inúteis, sem qualquer
valor. Isto ilustra perfeitamente o que acontece com a pregação do evangelho.
Alguns aceitam a mensagem e desenvolvem uma fé autêntica, tornando-se
verdadeiros discípulos de Jesus. Outros são apenas recolhidos pela rede da
Palavra, mas depois mostram-se infiéis e indignos de Cristo.
O Reino dos céus recolhe a todos sem qualquer
distinção. Todavia, santos e ímpios não estarão juntos para sempre! Como o
pescador separa o peixe bom do ruim, assim será na consumação dos séculos (Mt
13.49).
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: A parábola da Grande Rede nos
ensina a “lançar” o evangelho sem discriminação. Nós, pescadores de homens, não
devemos escolher a quem evangelizamos. A Bíblia é clara e enfática: “Ide por
todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” [grifo nosso]. Diante disso,
proponha à sua turma a realização de um evangelismo após o encerramento da
Escola Dominical, ou em outro horário que melhor se adapte à realidade de sua
classe. Divida a turma em grupos, distribua uma determinada quantidade de
folhetos para cada grupo, orem todos juntos e saiam pelas ruas próximas à
igreja falando do amor de Deus. Estabeleça um horário para todos retornarem à
igreja. Dê oportunidade aos alunos a fim de relatarem as experiências obtidas
durante esta atividade.
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
Nesta Parábola os peixes ruins representam os que
são apenas nominais, pertencem à "igreja" ou ao conjunto de pessoas
que se dizem "igreja" (o Reino dos céus), porém sabemos que temos
alguns que realmente pertencem à Igreja legítima de salvos em CRISTO (o Reino
dos céus) e que Lhe são fiéis, porém também sabemos que existem muitos que,
apesar de professarem o mesmo nome de Igreja, na verdade estão apenas
participando de uma sociedade, sem qualquer vínculo com seu dono, JESUS CRISTO
A parábola da
Rede revela mais uma vez a verdade que Cristo enfatizou, isto é, que nem todos
que estão no reino, na sua presente fase visível aqui na terra são
verdadeiramente filhos de Deus. As igrejas locais e denominações cristãs nem
sempre são sinônimos de genuíno povo de
Deus, que consiste de todos salvos pela graça de Deus, mediante a fé e que
vivem em santidade e justiça. Na
parábola da Rede que trata da volta de Cristo para julgar o mundo depois da
tribulação a ceifa dos ímpios e a dos justos está na mesma ordem mencionada na
parábola do joio e do trigo: os ímpios são ceifados primeiro, e os justos , em
segundo lugar. Tal seqüência mostra
claramente , que a separação dos ímpios entre os justos terá lugar no fim da
tribulação , e não no arrebatamento da igreja, ocasião em que o povo peculiar
do Senhor é retirado do mundo. Nesta parábola Cristo volta a ressaltar o fato
de que entre o povo de Deus há muitos que não são verdadeiramente leais a Ele e
à sua Palavra.
Lição 6 - LANÇAI A REDE - Parábola da Rede
I. A REDE (MT 13.47)
1. A malha dessa rede.
2. A rede não discrimina os peixes.
II. O MAR (MT 13.47)
1. O mar representa a humanidade.
III. OS PESCADORES (MT 13.48)
1. A convocação dos doze pescadores de homens.
2. Incontáveis pescadores de homens.
3. Cada crente, um pescador de homens.
IV. OS PEIXES (MT 13.47)
1. Os peixes que caem na rede.
2. Os peixes bons e ruins.
V. O PAPEL DOS ANJOS NO FINAL DOS TEMPOS (MT
13.49,50)
Juízo
Temos nesta parábola alguns elementos que devemos
saber discernir:
1- Reino dos Céus - Representado pela Salvação que
pregamos em JESUS CRISTO.
2- Barco - A Igreja (Que aqui é representada por
todos os que professam a fé cristã) A Igreja que é dirigida pelo capitão JESUS
3- A Rede - Que representa o reino dos céus que
pregamos, onde DEUS é o PAI, JESUS CRISTO é o salvador e único caminho para se
chegar ao PAI e onde o ESPÍRITO SANTO é a marca do verdadeiro cristão, da
verdadeira Igreja de CRISTO.
4- Lançar - Pregar o evangelho - responsabilidade da
Igreja
5- Mar - O mundo com seus habitantes diversos.
6- Arrastar ou puxar - Esforço da Igreja em conduzir
seus membros para a salvação, ensinado-os e admostando-os.
7- Praia - Lugar de decisão, Lugar de Juízo Final,
Lugar de anjos agirem ao comando de DEUS.
Lição 6 - LANÇAI A REDE - Parábola da Rede - Resumo prático
I. A REDE (MT 13.47) = A Igreja (O reino dos céus)
1. A malha dessa rede. Bem grossa para apanhar todo
o tipo de peixe. A Igreja deve procurar evangelizar de todas as maneiras
possíveis, tanto com o evangelismo pessoal, como com o evangelismo em massa.
“…A rede seine tinha cerca de três metros de largura
e vários metros de comprimento. Ela ficava suspensa na água como uma cerca,
sendo mantida flutuando por meio de rolhas, e pedras eram colocadas nas
beiradas para mantê-la na vertical. Um único barco fazia um círculo com a rede,
ou dois barcos suspendiam a mesma entre eles e faziam uma varredura em direção
à praia. Quando a rede ficava num círculo apertado, era possível puxar a corda
inferior para que se formasse uma enorme bolsa, da qual os peixes não podiam escapar…”
2. A rede não discrimina os peixes. A Igreja deve
pregar a todos os povos, todas as nações, todas as raças, todas as tribos.
Todas as Etnias. O importante é arrebanhar os peixes, depois é educá-los e
cuidar dos mesmos.
Não há distinção de raça, cor, condição financeira
ou religião. Todos foram chamados.
Ap 5.9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és
de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu
sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
II. O MAR (MT 13.47) =
Os seres humanos
1. O mar representa a humanidade.
O mar é bem característico de representar todos os
seres humanos, pois possui locais de águas rasas (Pouca religiosidade), de
águas profundas (muito conhecimento de DEUS), de águas escuras (seitas e
heresias), de águas claras (Igreja de CRISTO), nele acontecem tormentas
(Tribulações da vida) e nele acontecem calmarias (Vida de comunhão com o
ESPÍRITO SANTO e adoração a DEUS), nele habita ou se aproveitam seres de todos
os tipos e de todas as raças (Convivência da Igreja em meio a todos os outros
seres humanos que procuram por DEUS e os que não procuram e ainda os que não se
interessam pelo supremo ser, nosso PAI.
O mar tem o significado de humanidade, ou povo
habitante da Terra, que por sinal têm muita afinidade com o mar, pois possuem a
terça parte de seus corpos formados por água, assim como o mar ocupa a terça
parte do planeta Terra. Assim como em Apocalipse 13 o mar é a população do
mundo.
Ap 13.1 E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir
do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres
dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
Em Is.23:11, é dito que o Senhor estendeu Sua mão
sobre o mar e os reinos se turbaram, ou seja, o mar confunde-se com os reinos
do mundo. Os ímpios são comparados ao mar bravo que não se aquieta e cujas
águas lançam de si lama e lodo, em Is.57:20. Em Dn.7, o mar simboliza o
conjunto das nações, de onde se levanta cada um dos grandes impérios mundiais
(Dn.7:3), o que também é reproduzido no livro do Apocalipse, ao se descrever o
surgimento do Anticristo (Ap.13:1). Por fim, em Ap.17:10, um grande volume de
águas é identificado como sendo as nações que estarão sob o domínio da grande
prostituta durante a Grande Tribulação.
III. OS PESCADORES
(MT 13.48) = Os salvos
1. A convocação dos doze pescadores de homens.
A chamada de JESUS para os apóstolos e para nós é
para sermos pescadores de homens (de almas).
Jesus escolheu seus apóstolos dentre homens rudes e
entre a população, não escolheu Escribas, ou Fariseus, ou Saduceus, não
escolheu entre os líderes religiosos e nem entre os líderes políticos.
Foram chamados para pescarem homens, pescarem almas
no mar de gente que encontrariam pela frente.
Ora, quando falamos em pescadores, logo nos
lembramos de boa parte dos discípulos de Jesus, dos quais pelo menos sete eram
dessa profissão, “…Pedro, André, provavelmente Filipe, que também veio de
Betsaida (em aramaico, ‘casa de pesca’) às margens do mar da Galiléia, Tiago,
João, Tomé e Natanael (Mt.4:18,21; Jo.1:44; 21:2)…”
2. Incontáveis pescadores de homens.
Hoje somos milhões de pescadores, já temos mais de 1
bilhão de cristãos no mundo.
Hoje a Igreja é formada por incontáveis pescadores,
que com estratégia espiritual, semeiam a isca (Palavra de DEUS) a todos os
peixes (descrentes) do Mar (povos).
3. Cada crente, um pescador de homens.
Cada um salvo foi chamado para pregar este
evangelho. A responsabilidade é individual.
Cada um terá que prestar contas com o dono e capitão
(JESUS) do barco (Igreja).
IV. OS PEIXES (MT 13.47) = Todos os que confessam a
JESUS como Senhor e Salvador.
Salvos e não salvos dentro da "Igreja"
(Denominações que se dizem cristãs)
1. Os peixes que caem na rede. Todo tipo de gente se
auto-denomina cristão. Devemos acolhê-los a todos, sabendo que cada um vai
prestar contas diante de DEUS por seus atos e que o juízo pertence a DEUS.
Depois que caem na rede são denominados crentes da
Igreja de CRISTO.
Existem peixes de diversos tamanhos (condição
financeira), de diversas cores (Raças - negros, amarelos, vermelhos, brancos),
de de diversos recifes (denominações), de diversos formatos (diplomados e
ignorantes).
2. Os peixes bons e ruins. Caem na rede significa todos os que professam
a fé cristã, porém nem todos são salvos, nem todos são convertidos, nem todos
nasceram de novo.
Peixes Bons = Crentes fiéis e espirituais
Peixes Ruins= Crentes infiéis e Carnais (desviados
dentro da Igreja)
O barco é a Igreja que tira do mundo os que querem o
reino dos céus.
V. O PAPEL DOS ANJOS NO FINAL DOS TEMPOS (MT
13.49,50) = PRAIA =
Local de
Juízo, Separação entre bons (salvos) e ruins (condenados ao Lago de Fogo)
No juízo final saberemos o resultado de nosso
trabalho no Senhor, Todos aqueles que estiverem no Juízo Final, sendo julgados,
são os peixes que perdemos, foram sufocados pelas falsas religiões e muitos
deles morreram sem ar para respirarem, ou seja morreram por falta do ESPÍRITO
SANTO em suas vidas.
Não cabe a nós a condenação final e sim a
admoestação ou exortação, a doutrinação, o ensino, a reconciliação; enquanto
aqui vivermos, pois é agora que temos que agir para evitar que os ruins caiam
nas mãos dos anjos de juízo.
Somos falíveis em nossa pressa, e poderemos arrancar
trigo juntamente com o joio, ou lançar fora bons peixes (Mt 13.28,29)
Deixemos o juízo para DEUS.
A praia é fora do mar, assim também, depois de
conduzirmos o rebanho até o final dos tempos, será a hora dos anjos agirem,
como os pescadores que arrastavam a rede para a praia e separava os peixes bons
e os ruins.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES: Subsídio Teológico
“Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma
rede’. Tinha o Senhor em mente a rede de arrastão, que não deixa nada escapar.
À pouca distância da praia, os botes de pesca lançam a rede. Há pesos na borda
inferior, para arrastá-la no leito do lago; a borda superior tem bóias. Ao
avançar, torna-se um muro circular, uma prisão de malhas na praia. Reúnem-se os
pescadores e ajuntam os bons peixes nos cestos; os maus são lançados fora.
É o dever da Igreja lançar a rede do evangelho tão
largamente quanto possível, para que haja o maior número de pessoas dentro do
limite de suas malhas. Assim, é inevitável que sejam trazidos alguns cristãos
não genuínos. Todavia, não há de se preocupar o cristão com a mistura na Casa
de Deus, porque está além do poder humano a purificar. A seu tempo, Deus
retirará da Igreja seus membros indignos, deixando-a sem mancha ou ruga.
Não podemos esperar uma igreja perfeita deste lado
do céu. As parábolas do joio e da rede advertem-nos quanto à presença de
elementos bons e maus dentro da igreja.
Na parábola do joio, atribui-se à ação do inimigo a
introdução de pessoas mundanas entre o povo de Deus.
A parábola da rede descarta a possibilidade de
seleção prévia; a separação dos peixes ocorre mais tarde. Da mesma forma a rede
do evangelho, lançada em esforços evangelísticos, reúne todo tipo de pessoas, o
que não exclui os elementos ruins. Até o evangelista Filipe pescou um ‘peixe’
que se estragou logo que saiu da água! (At 8.13-24).
Zelosos idealistas proclamam: ‘Vamos purificar a
igreja!’ As intenções são boas e há lugar para a disciplina na igreja. Todavia,
somos falíveis em nossa pressa, e poderemos arrancar trigo juntamente com o
joio, ou lançar fora bons peixes (Mt 13.28,29).” (PEARLMAN, Myer. Mateus: O
Evangelho do Grande Rei. Coleção Myer Pearlman. RJ:CPAD, 1995, p. 107-8.) Leia
mais Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22, pág. 39.
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