Lição 4 -
Parábolas
A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS
2º Trimestre 2005 - As Parábolas De Jesus
TEXTO ÁUREO:
“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda
que um homem, pegando dele, semeou no seu campo” (Mt 13.31).
VERDADE PRÁTICA:
A Igreja é o Reino de DEUS em franca expansão sobre
a terra, conforme o Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de mostarda.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
MATEUS 13.31,32; = 31 Outra parábola lhes propôs,
dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem,
pegando dele, semeou no seu campo; 32 o qual é realmente a menor de todas as
sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que
vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.
AO GRÃO DE MOSTARDA. A parábola do grão de mostarda
e a do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento
do mal dentro do atual reino visível de DEUS. A parábola do grão de mostarda
fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subseqüente no decurso
do tempo. Ele começou apenas com JESUS e um grupo de discípulos dedicados (ver
Jo 20.22; At 2.4). No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá
até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos ,
(i.e., na sua comunhão) as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as
sementes da verdade. Ver Mt 13.4,19, onde as aves figuram os agentes do mal.
Ver também Ap 18.2, onde a grande Babilônia (representando a igreja apóstata)
torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível (ver
o comentário de Ap 2,3, a descrição de CRISTO sobre a decadência
espiritual infiltrando-se na maioria das sete
igrejas; Ap 18.4)
Ap 18.4 - SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada
profética de DEUS à última geração de fiéis para que saiam da grande Babilônia
(v. 2), pois quem do povo de DEUS permanecer no seu sistema ímpio, será
inevitavelmente "participante dos seus pecados" e, por isso,
incorrerá "nas suas pragas". A chamada para separação do mundo e das
instituições religiosas falsas tem sido um aspecto essencial da salvação em
toda a história da redenção (cf. Is 52.11; Jr 51.45; 1 Co 11.32)
ATOS 2.44-47 = 44 Todos os que criam estavam juntos
e tinham tudo nem comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam
com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos
os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e
singeleza de coração, 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E
todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Ef 6.18 - 6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do
cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e.,
orando "no Espírito", "em todo tempo", "com toda
oração e súplica", "por todos os santos", "com toda
perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas
parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a
cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as
formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de
lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).
LEITURA DIÁRIA:
Segunda - Mt 28.19,20 Crescimento da igreja segundo
a Grande
Terça - At 1.8,15 O ponto de partida para o
crescimento
Quarta - At 2.41-44 O crescimento corporativo da
igreja
Quinta - At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31; 12.24 O crescimento numérico da igreja
Sexta - At 1.14; 2.1-4; 4.20, 24, 31; 13.52; 16.5 O
crescimento qualitativo da igreja
Sábado - Mc 16.15-20; Ef 4.13,14 Evangelização,
nutrimento e
OBJETIVOS:
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Interpretar os principais elementos da parábola.
Destacar a idéia central da narrativa.
Relacionar o grão e a mostardeira com o Reino dos
céus
PONTO DE CONTATO:
Professor, as lições deste trimestre contêm
belíssimas histórias repletas de figuras e ilustrações que representam o
cotidiano da sociedade dos tempos de JESUS. Ao narrar essas histórias, o Mestre
tinha por objetivo cativar a atenção de seus ouvintes e ensinar-lhes as
verdades do Reino dos Céus. JESUS era um exímio contador de histórias. A
Pedagogia moderna reascendeu nos educadores a paixão de contar histórias.Dinamize
a Leitura Bíblica na sala de aula! Leia o texto em voz alta! Tente
representá-lo com o auxílio dos alunos. Ajude-os a criar em suas mentes um
cenário imaginário com todos os personagens da história. Uma leitura monótona
desencoraja a classe já no início da aula
SÍNTESE TEXTUAL:
Os juDEUS aguardavam a manifestação visível e
poderosa do Reino de DEUS (Dn 2.44). A grandeza do Templo do Milênio, descrito
na visão de Ezequiel (Ez 41-44), representa claramente o potencial do reino
profético que seria estabelecido. Segundo Daniel, por ocasião da inauguração do
Reino do Altíssimo na terra, as nações serão esmiuçadas, e somente os fiéis
reinarão eternamente (Dn 7.27). Entretanto, o Reino dos Céus, exposto por
CRISTO através das parábolas do Reino (Mc 4.11), opera interna, silenciosa e
secretamente entre os homens. Sua acanhada manifestação disfarça toda a
magnitude.
O pequeno grão de mostarda encobre seu potencial de
crescimento, da mesma forma que o modesto movimento iniciado por JESUS,
disfarçou o magnífico desenvolvimento do Reino de DEUS.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Para esta lição, utilizaremos como recurso didático
o Quadro de Pregas. Este auxílio é versátil e possui várias vantagens, dentre
as quais podemos destacar duas: expor apenas os tópicos principais da lição e
criar nos alunos expectativa pelo desenvolvimento da aula.
Veja como preparar o quadro: Escreva os tópicos e
subtópicos da lição em tiras de papel ou cartolina. Depois, encaixe as tiras
referentes aos tópicos na primeira coluna do quadro. As tiras referentes aos
subtópicos deverão ser encaixadas na segunda coluna à medida que a aula
transcorrer.
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
I- A SEMENTE
DE MOSTARDA
1- O grão de mostarda
2- A lição dos contrastes
3- o poder misterioso da fé
4- O campo da semeadura
5- Lições do crescimento
II - A GRANDE ÁRVORE
1- A forma de crescimento
2- As ameaças do crescimento
3- O significado de "Grande Árvore"
III- AS AVES DO CÉU
1- Lição Básica
IV- CONCLUSÃO
1- Apresentar o crescimento do Reino de DEUS
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
Mostarda: n substantivo feminino
1 Rubrica: angiospermas.design. comum a algumas
plantas dos gên. Sinapsis e Brassica, da fam. das crucíferas; mostardeira,
mostardeiro
1.1 Rubrica: angiospermas. planta anual (Sinapsis
alba), de distribuição cosmopolita, folhas liradas e comestíveis, e silíquas
curtas; é planta melífera e constitui bom alimento para aves domésticas e
porcos; as sementes maceradas fornecem condimento; mostarda-branca,
mostardeira-branca
1.2 Rubrica: angiospermas. MAIS COMUM EM ISRAEL m.q.
mostarda-preta (Brassica nigra)
2 semente dessas plantas
3 Rubrica: culinária. pasta feita do pó dessas
sementes, à qual ger. são adicionados mosto, vinagre, sal e especiarias, us.
como condimento
4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica:
culinária. Qualquer molho ou pasta, a que se adiciona ou não a mostarda, us.
como aperitivo.
A Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda,
mostraremos neste domingo a franca expansão do Reino de DEUS sobre a terra através
da Igreja. A fim de melhor compreendermos as lições reveladas pelo Mestre,
dividiremos o nosso estudo em três pontos principais: a semente, a hortaliça e
as aves do céu.
Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em
prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.
I. A SEMENTE DE MOSTARDA (MT 13.31)
1 . O grão de mostarda (v.31). A palavra mostarda é
de origem egípcia (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros
Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6). Nos dias de JESUS, a
mostarda negra (sinapis nigra) era a mais conhecida. Suas sementes, depois de
trituradas, serviam de tempero para os alimentos.
A mostarda era uma planta que, em terra fértil,
crescia rapidamente até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as
aves do céu.
2. A lição dos contrastes. Ao propor esta parábola,
JESUS usa um artifício literário a fim de ressaltar o contraste apresentado por
esta hortaliça. O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a
maior das hortaliças (v.32). Considerando tal fato, JESUS queria que seus
discípulos entendessem que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um
grande resultado. A operação divina é o elemento que promove o crescimento do
Reino de DEUS.
À semelhança do grão de mostarda, o Reino de DEUS
surge do nada para demonstrar a plenitude do poder divino. Isto equivale dizer
que a Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo com a sua mensagem e
com o seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO.
No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por
causa das dificuldades a serem vencidas, tanto em relação aos inimigos do
reino, quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos diz a Palavra, o grão
de mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a
maior das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).
3. O poder misterioso da fé. Em outro evento, JESUS
usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e
qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.
A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt
17.14-19) deu a JESUS a oportunidade não só de expulsar o demônio que oprimia a
criança, como também de mostrar-lhes que a fé é produtiva quando procede de
CRISTO. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em DEUS, segundo a sua
Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas características.
4. O campo de semeadura (v.31).
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo
com Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens
onde a semente a que nos referimos, foi plantada, ou seja todos os seres
humanos que habitam a Terra.
O “campo” desta parábola pode ser interpretado como
o mundo, onde foi semeado o evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de quase
cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente
cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).
5. A lição do crescimento.
JESUS preparou seus discípulos espiritualmente, pois
as outras coisas eles aprenderiam no dia a dia, na prática de sua fé. A melhor
escola é a da prática, vivendo cheio do ESPÍRITO SANTO.
JESUS não estava apenas empenhado em crescimento
numérico de discípulos, mas também em mostrar outro elemento fundamental para
se avaliar o desenvolvimento do Reino de DEUS: o qualitativo.
Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado
com o crescimento da Igreja. No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos,
já revestidos do poder do alto, mostraram haver aprendido as lições da parábola
do grão de mostarda.
Pontos importantes
1 – O grão de mostarda Revela:
A – A simplicidade do reino.
A frase, “O reino de Deus está dentro de vós”,
revela a simplicidade do reino. A partir do momento em que a pessoa aceita a
Jesus e cumprir sua palavra, o reino habita dentro dele. Não precisa de ritos e
cerimônias berrantes para se alcançar o reino.
B – A metamorfose do reino.
O pequeno grão é transformado em arbusto e depois
numa árvore, é a metamorfose do reino, chega simples, por uma pregação, por um
convite; é recebido por uma confissão, depois uma vida totalmente mudada.
C – A multiplicação do reino.
Logo depois de grande, o grão já não é apenas mais
um grão, agora é uma hortaliça que produz muitos outros. O reino de Deus não
parou com Cristo e os discípulos, ao contrario cresce a cada dia na vida dos
que confessam o nome do Senhor.
2 – As lições nos contrastes do grão da mostarda
A – Um tamanho insignificante que revela depois uma
grande hortaliça – O reino de Deus é surpreendente.
B – Muita vida dentro de tão pequeno grão – O reino
de Deus produz vida e multiplicação.
C – O grão gera outros grãos – O reino de Deus
instituído por Jesus, logo mais, alcançou um numero fantástico.
D – Deve ser semeada. O reino de Deus para alcançar
as vidas precisa estar nas mãos dos homens designados. Eles espalham pelo mundo
(campo), levando a salvação do Senhor a todos.
II. A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)
1. A forma de crescimento.
O que o reino de Deus ensina como uma grande árvore
A – Faz sombra para o cansado.
Um homem em viagem procura lugar para descansar do
sol causticante, ele encontra uma arvore, então, repousa sob suas sobras. O
reino de Deus produz paz, calma, e proporciona ambiente de repouso para o
pecador e até para o que não quer se converter.. Mt.11.28.
B – Se eleva sobre a mediocridade
A hortaliça da mostarda supera as outras em dimensão
e altura e morre rápido também, isso significa que o reino de Deus se eleva
acima da mediocridade, ou seja, o crente não pode ser uma pessoa fadada ao
fracasso e ao lamento, mas estar acima de tudo isso, sabendo que brevemente
estaremos para sempre com CRISTO, pois o nosso reino não é deste mundo.
C – Representa a vida
A arvore é
símbolo da vida e realmente ela dá vida, produzindo oxigênio para a humanidade.
O reino de Deus tem a função de reviver o homem criado por Deus eliminando o
seu caráter funerário, lhe dando uma nova vida.
Foi plantado
por DEUS apenas uma semente, a palavra de DEUS, que germinou , cresceu e
através de sua morte gerou uma frondosa árvore onde se aninham milhões de
filhos de DEUS hoje.
Jo 12.24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o
grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá
muito fruto.
O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o
de uma hortaliça, como a mostarda, é rápido e passageiro, porque esta vive
apenas o suficiente para produzir flores e sementes.
Quando JESUS assemelhou o Reino de DEUS a um grão de
mostarda, sugeriu que, assim como a semente desta hortaliça desenvolve-se com
muito vigor e misteriosamente, o Reino de DEUS, através da Igreja,
expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno e humilde.
Todavia, precisamos levar em conta um contraste
sugerido pela comparação: o crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o
do Reino de DEUS é ilimitado.
Na terra o Reino de DEUS está limitado a tempo,
porém o verdadeiro Reino de DEUS não tem fim, é espiritual e eterno.
2. As ameaças ao crescimento.
A – A ação do mau solo
Uma semente depende do solo para o seu
desenvolvimento. Já foi vista nesta revista que o solo é o coração do homem,
assim, para que o reino de Deus prospere na vida da pessoa é preciso que o
coração receba a palavra da verdade e receba a salvação.
B – A peste
A peste que prejudica o crescimento de uma Árvore
chega de propósito para prejudicá-la. Quando a arvore é ainda uma simples
planta, são inúmeras as ameaças sofridas por parte das pestes. No reino isso
fala das ameaças do mundo secularizado, governado por Satanás que lança suas
setas malignas sobre o crente.
C – A intervenção do homem
Uma árvore pode ter o seu crescimento impedido pela
intervenção do homem, sendo cortada ou mal tratada. Quando o homem interfere
com suas idéias no reino de Deus querendo misturar coisas, logo surge uma
ameaça: a intervenção humana nos planos de Deus.
D – A falta de cuidados (Plantio, poda, limpesa)
Para toda ação existe uma reação, assim quando
estamos invadindo o campo das trevas, as trevas tentam revidar atacando o campo
da luz.
Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste
mundo, como a carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar
todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo
2.16,17.
Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas
sementes, vem o inimigo e semeia o joio.
3. O significado de “grande árvore” (v.32).
É evidente que a árvore é CRISTO, representado na
terra pela Igreja como um todo, ou seja, todos os salvos.
Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que
pode crescer até uma altura de três a quatro metros (não importa a altura, mas
sim que é a maior entre as hortaliças), dependendo de condições ideais do meio
ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma árvore chama a
atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em CRISTO, faz
parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.
III. AS AVES DO CÉU (MT 13.32)
Uma coisa é certa para os judeus, um dia o reino de
DEUS prometido a eles na aliança de DEUS com vários de seus ancestrais,
será cumprida, um dia o Reino de DEUS
será literal em Israel, o milênio, quando todo o mundo conhecerá JESUS, que
para eles é a semente de mostarda (desprezada e sem formosura, como profetizou
Isaías, Is 53), esta semente que nasceu em uma manjedoura, embora eles judeus
não acreditem, se tornará a maior das árvores, pois seu reino terrestre será o
maior e o mais abrangente que já existente.
Creio que as aves do céu sejam os gentios, que se
aninham na árvore procurando fazer parte deste povo que tem um famoso Rei.
Naquele dia até os inimigos de Israel pegarão nas roupas dos judeus querendo
que eles o aceitem em seu reino.
Zacarias 8.23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos:
Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações,
pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque
temos ouvido que Deus está convosco.
Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e
foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados
pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta,
nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e
viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
Romanos 11 - ·A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS GENTIOS
11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que
caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para
os incitar à emulação.
12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua
diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!
13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for
apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério;
14 Para ver se de alguma maneira posso incitar à
emulação os da minha carne e salvar alguns deles.
15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do
mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?
16 E, se as primícias são santas, também a massa o
é; se a raiz é santa, também os ramos o são.
17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu,
sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz
e da seiva da oliveira,
18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles
te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.
19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que
eu fosse enxertado.
20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados,
e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.
21 Porque, se Deus não poupou os ramos naturais,
teme que não te poupe a ti também.
22 Considera, pois, a bondade e a severidade de
Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se
permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.
23 E também eles, se não permanecerem na
incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os tornar a
enxertar.
24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro
e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são
naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!
1 – Que mal as aves podem fazer a uma grande árvore
A – Devorar os frutos.
Se
o mal se infiltrar na vida dos santos de Deus e estes deixarem serem levados
pelas influencias do pecado, os seus frutos espirituais serão consumidos.
B – Ocupar lugares de forma intrusa.
Quando as aves se ajuntam nas arvores fazendo os seus ninhos, elas
ocupam lugares. A vida do crente tem que ser reservada exclusivamente para o
Espírito de Deus e não pode dar lugar a intrusos.
Para a Igreja a parábola deve ser interpretada em
nosso contexto, pois o reino que nos está prometido não é deste mundo e nem
neste mundo, mas um reino espiritual.
A Igreja nunca atingirá o mundo todo, ou seja, nunca
conseguirá conquistar todas as pessoas para CRISTO, portanto para nós o grão de
mostarda deve ser a fé a Mostardeira é CRISTO e os galhos as várias
denominações de crentes salvos.
Os próprios discípulos de Jesus pediram ao Senhor
que se lhes acrescentasse a fé (Lc.17:5) e o próprio Senhor afirmou que a fé
tem diferentes graus, pois falou de pequena ou pouca fé (Mt.8:26), de fé grande
(Mt.15:28). A possibilidade de aumento da fé está evidenciada na figura da
mostarda, que, sendo uma das menores sementes, produz a maior das hortaliças.
Jesus disse que a nossa fé deve ser assim, ou seja, ter a capacidade de crescer
e se tornar a maior das nossas qualidades espirituais(Mt.13:31,32; 17:20), até
que seja formada a Igreja.
ÁRVORE - Mostarda com seus ramos - IGREJA -
denominações (Todos os salvos dentre os povos - gentios e judeus)
A Igreja é formada por todos os que ouvindo a
Palavra de DEUS se arrependeram de seus pecados e aceitaram a JESUS CRISTO,
confessando-O como Senhor e Salvador, crendo também que Ele ressuscitou dentre
os mortos. (Rm 10.9-13)
TRONCO DA ÁRVORE - JESUS - sustenta e dá poder de
vida à Igreja
Os ramos da árvore crescem e se espalham por toda
parte se estiverem unidos na Árvore que é JESUS CRISTO, pois sem CRISTO nada
podemos fazer para o reino de DEUS.
PÁSSAROS - Toda raça humana (gentios e judeus) que
não são salvos e que procuram uma religião para se abrigarem, uns para se
auto-justificarem, outros para terem algum tipo de lucro, outros para a
destruírem, outros para se unirem à mesma.
De acordo com as outras parábolas e referências
bíblicas creio que os pássaros do céu são referência à ação de demônios, porém
nem sempre estes vencem, pois alguns que antes eram dominados por demônios,
podem, ao se aninharem na Árvore, se converterem realmente ao Senhor JESUS
CRISTO. (Ex. Igreja de hoje, Grande Tribulação e Milênio)
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Teológico
“O cristianismo cresceu por sua própria natureza.
Neil ressalta: ‘O que é claro é que cada cristão era uma testemunha. Onde
houvesse cristãos, haveria uma febre viva e ardente, e antes de tudo uma
crescente comunidade cristã’. Deveria ser reconhecido, no entanto, que havia
também trabalhadores em tempo integral, como Paulo e seus auxiliares, e que as
igrejas mantinham esses obreiros financeiramente. Essa abordagem básica de uma
equipe missionária organizada foi assimilada dos fariseus (mas veja Mt 23.15).
A natureza missionária inerente à Igreja combinada aos avanços estratégicos de
obreiros em tempo integral conduziu ao crescimento de seus três primeiros
séculos.
A igreja dessa era esperava que CRISTO retornasse
ainda enquanto seus membros estivessem vivos; enfatizava também a religião
prática e proclamava agressivamente a CRISTO. Junto com a validação dos
milagres, essa proclamação foi validada pelo amor e pela santidade pessoal de
seus componentes. Aqueles que estavam cansados da fraqueza moral eram atraídos
pelo elevados padrões morais dos cristãos.
Tanto fontes simpáticas quanto adversas ao
Cristianismo atestam esse sucesso da Igreja no período imediatamente
subseqüente aos apóstolos.” (JOHN V. YORK. Missões na Era do ESPÍRITO SANTO.
RJ:CPAD, 2002, p. 115,116). Leia mais na Revista Ensinador Cristão,CPAD, nº 22, pág. 38.
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