Lição 3 - Parábolas - DIFERENÇA
ENTRE O JUSTO E O INJUSTO
2º Trimestre 2005 - As Parábolas De Jesus
TEXTO ÁUREO: “O campo é o mundo, a boa semente são
os filhos do Reino, e o joio são os filhos do Maligno” (Mt 13.38).
Ml 3.16 Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram
freqüentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi
escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram
do seu nome. 17 E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia
serão para mim jóias; poupa-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o
serve. 18 Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o
que serve a Deus, e o que não o serve.
O campo é o mundo (a boa semente é a Palavra de
DEUS)
Mateus 24.14 E este evangelho do Reino será pregado
em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
Marcos 16.15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo,
pregai o evangelho a toda criatura.
20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as
partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que
se seguiram. Amém!
Lucas 24.47 e, em seu nome, se pregasse o
arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por
Jerusalém.
Romanos 10.18 Mas digo: Porventura, não ouviram?
Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até
aos confins do mundo.
Colossenses 1.6 que já chegou a vós, como também
está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia
em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
O Joio são os filhos do maligno
João 8.44 Vós tendes por pai ao diabo e quereis
satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se
firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala
do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
Atos dos Apóstolos 13.10 Ó filho do diabo, cheio de
todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de
perturbar os retos caminhos do Senhor?
1 João 3.8 Quem comete o pecado é do diabo, porque o
diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para
desfazer as obras do diabo.
VERDADE PRÁTICA: O dia da separação está chegando,
quando o trigo do Senhor será recolhido e o joio do maligno, que cresceu entre
o trigo, destruído.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 13.24-30
24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos
céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo;
25 mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e
semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se.
26 E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu
também o joio.
27 E os servos do pai de família, indo ter com ele,
disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem,
então, joio?
28 E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E
os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo?
29 Porém ele lhes disse: Não; para que, ao colher o
joio, não arranqueis também o trigo com ele.
30 Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por
ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em
molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.
Comentários preliminares:
13.24,25 A BOA SEMENTE E O JOIO. A parábola do trigo
e do joio salienta o fato de que há uma semeadura da má semente de
Satanás paralela à da Palavra de Deus. O campo é o
mundo e a boa semente são os fiéis do reino (v. 38). (1) O evangelho e os
crentes verdadeiros serão plantados em todo o mundo (v. 38) Satanás também
plantará os seus seguidores, os filhos do maligno (v. 38), entre o povo de
Deus, para se contraporem à verdade divina (vv. 25,38,39). (2) A obra principal
dos emissários de Satanás no reino dos céus na presente era é solapar a
autoridade da Palavra de Deus (ver Gn 3.4), e promover a iniqüidade e as falsas
doutrinas (cf. At 20.29,30;
2 Ts 2.7, 12). Cristo falou noutra ocasião, de um
grande logro entre seu povo por causa desses que se apresentam como verdadeiros
crentes, quando na realidade são falsos mestres (ver Mt 24.11). (3) Este fato
da coexistência do povo de Satanás com o povo de Deus, na dimensão visível
atual do reino dos céus (que é a igreja), terminará quando Deus destruir todos
os ímpios, no fim da presente era (vv. 38-43). Para outras parábolas que
enfatizam a atual condição da mistura de crentes e descrentes, ver 22.1-14;
25.1-13, 14-30; Lc 18.10-14.
13.30 CRESCENDO JUNTOS. No tocante ao crescerem
juntos os verdadeiros filhos de Deus e os filhos de Satanás, disfarçados como
crentes (v. 38; cf. 2 Co 11.13-15), consideremos os três pontos a seguir: (1)
Os crentes não devem, jamais, procurar desarraigar (i.e., derrotar pela força
ou exterminar) os maus aqui no mundo. Os anjos farão isso no final dos tempos
(vv. 30, 41). (2) A parábola supra não contradiz as instruções bíblicas vistas
noutras passagens que ordenam a igreja a disciplinar os membros que pecam e a
excluir da sua comunhão o falso crente não convertido (ver 18.1; 1 Co 5.1).
Saiba-se, no entanto, que a disciplina eclesiástica será, na melhor das
hipóteses, apenas uma solução parcial para o mal no reino dos céus aqui na
terra, no tempo presente. Deus e seus anjos farão a separação final. (3) Os
crentes fiéis devem sempre vigiar ante o fato de Satanás constantemente estar
infiltrando coisas e indivíduos subversivos em todas as áreas da obra de Deus.
De muitas maneiras, os tais apresentam-se como verdadeiros filhos de Deus (ver
2 Co 11.14)
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 13.36-43 O significado do trigo e do
joio
Terça – Js 5.11,12 O trigo de Canaã em lugar do maná
do deserto
Quarta – Jz 6.11 Trigo no lagar, portanto fora do
lugar
Quinta – Pv 11.26 Porque não devemos reter o trigo
Sexta – At 27.18,38 Porque lançaram trigo ao mar
Sábado – Mt 13.30,40-42 O joio será atado e
queimado.
OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar
apto a:
1- Narrar a parábola destacando as figuras
principais.
2- Distinguir os tipos de sementes e seu significado
espiritual.
3- Explicar os elementos escatológicos da parábola.
PONTO DE CONTATO:
Professor, como os alunos estão reagindo ao novo
tema de estudos? Estão realmente motivados? Crie expectativas favoráveis ao
aprendizado de seus alunos. Estimule-os à curiosidade e ao interesse pelas
lições seguintes. Isto pode ser feito através de uma pergunta curiosa sobre o
tema em questão, de uma breve exposição de assuntos instigantes, afins, ou até
mesmo mediante a proposição de desafios tais como “quem melhor ilustra a
parábola”, por exemplo. O importante é sempre criar a expectativa de que a aula
de hoje será melhor que a anterior.
SÍNTESE TEXTUAL:
A Bíblia usa os termos trigo, cevada e cedro em
contraste com o cardo, joio e espinhos. Os três primeiros são relacionados
àquilo que é bom, nobre ou legítimo, enquanto que os três seguintes, com o que
é mau, sem valor ou ilegítimo (Jó 31.40; 2Rs 14.9; Mt 13.25; Hb 6.7,8). O uso
negativo da simbologia do cardo, joio e espinho deve-se ao contexto da maldição
de Gênesis 3.18 e Números 33.55.
Nesta parábola, mais uma vez, o contraste é
utilizado para acentuar as diferenças em termos de qualidades morais e
espirituais entre os filhos do Reino e os do Maligno (Mt 13.38). O conceito de
“filhos do maligno”, no Antigo Testamento, era conhecido como “filhos de
belial” (1 Sm 2.12), cujos atos eram a idolatria (Dt 13.13), embriaguez (1 Sm
1.16), sacrilégio (1 Sm 2.17,22), desrespeito à autoridade (1 Sm 10.27), falta
de hospitalidade (1 Sm 25.17), perjúrio (1 Rs 2.10, 13) e maledicência (Pv
6.12). Estes serão reunidos, julgados e condenados ao sofrimento eterno,
queimarão como o joio, o espinho e o cardo. Enquanto os filhos do Reino, assim
como o trigo, serão recolhidos ao celeiro, para desfrutarem da glória do Reino
de Deus.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Professor, para esta lição, elabore um Quadro
Representativo. O objetivo é reproduzir o tema e os argumentos principais da
lição. Reproduza o modelo abaixo no quadro-de-giz. Caso queira um recurso mais
elaborado, disponibilize três folhas de cartolina. Numa, desenhe o globo
terrestre e nas demais, escreva o texto conforme o exemplo. Apresente-o na
ordem natural da parábola, conforme Mateus 13.36-43.
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
Como o povo a quem se dirigia, através de parábolas
era um povo que tinha uma vida agrícola ativa, JESUS utilizava-se desta visão
para infundir fé e ciência de DEUS em seus ouvintes.
Já é sabido que o campo é o mundo e também sabemos
que o mundo jaz no maligno, porém precisamos analisar o que está ocorrendo
dentro de nossas congregações, onde o mundo invadiu nossos bons costumes e
nossa sã doutrina. A Igreja está no mundo, mas também a "igreja" está
no mundo, nesta mistura quem é quem?
Esta parábola traz como principal ensino a
necessidade de discernimento espiritual entre os crentes que muitas vezes são
envolvidos com artimanhas satânicas advindas de falsos crentes, falsos irmãos
que se introduzem na Igreja e levam muitos a se distanciarem do verdadeiro
evangelho, como conseguem isto? Porque os crentes estão dormindo.
A intenção desta parábola:
A – Mostrar a ameaça do inimigo na obra de Deus;
B – Prevenir os filhos do reino contra a sonolência
sobrevinda pelos cuidados da vida;
C – Orientar os lideres espirituais a lidarem com as
situações adversas dentro da obra de Deus;
I. O CAMPO DE PLANTIO (V.24)
As parábolas devem ser interpretadas pelos ouvintes
que se interessam por DEUS, assim os ouvintes devem estudar e procurar ajuda do
ESPÍRITO SANTO para que entendam corretamente o que JESUS quer orientar-lhes
acerca do reino de DEUS. (Jesus deu exemplo ao interpretar as duas primeiras).
A ótica da parábola deve ser aplicada ao nosso tempo e cotidiano.
1 – O campo não é só o mundo físico.
Não é apenas o mundo onde o ser humano vive, fala de
cada época onde a palavra de Deus é semeada e há uma interferência por parte do
mal, na intenção de impedir o avanço do reino de Deus. 1Jo 2.16,17. Fala do
mundo das trevas, onde seu príncipe é Satanás e é auxiliado por seus demônios.
2 – O campo hoje.
Hoje em dia o campo semeado fala da nossa geração
afetada, de um lado pela propagação do reino de Deus, e, por outro lado, pela
má influencia da comunicação e da filosofia distorcida, tanto no mundo em geral
como no contexto da denominada Igreja Cristã. Rm 12.2.
II. OS DOIS SEMEADORES (MT 13.24,25)
Hoje o semeador, sou eu, é você crente, saibamos que
também temos nosso concorrente, o semeador de contendas e de torcidas
doutrinas, o falso crente, o servo de Satanás disfarçado de crente e também os
mestres das seitas e mais seitas que invadem o mundo a cada dia, o lobo com
pele de ovelhas; como estamos semeando? Estamos semeando o ensino legítimo para
desfazer as obras do Diabo?
1. Jesus, o semeador de seu próprio campo.
1 – Cristo – o dono
A – Cristo semeando em seu próprio campo fala do
trabalho primário que realizou na terra semeando a palavra e plantando a sua
igreja.
Somos semeadores de CRISTO, como seus representantes
hoje.
2. O Diabo, o inimigo, semeia o joio no trigal de
Cristo.
2 – Diabo – o intruso
A – O intruso semeando no campo alheio fala do diabo
procurando afetar a mente e o comportamento dos filhos do reino por meio da má
informação e da imoralidade de época.
Ladrão e salteador, veio matar, roubar e destruir
(Jo 10)
III. OS DOIS TIPOS DE SEMENTES (MT 13.24,25)
O maligno ao espalhar dolosa e ocultamente a sua má
semente no campo do Senhor usou a cilada da semelhança, porquanto o joio é
muito parecido com o trigo. Hoje, o Diabo continua fazendo isso através de
falsos crentes, falsas bíblias, falsas igrejas, falsos milagres, falso batismo
com o Espírito Santo, falsas línguas estranhas, falso louvor etc. Muito
cuidado, pois você é planta do Senhor!
1 – O significado de semente na parábola.
A – Palavra boa ou má.
B – Tipo de pessoas (sevos de DEUS ou servos do
Diabo)
C – Obra boa ou má.
2 – Joio.
A – São aquelas pessoas que vivem no mundo, convivem
com os filhos do reino, algumas que até sustentam a mesma confissão, mas não
dão o mesmo testemunho de fé.
B – Algumas são pessoas que apesar de um dia terem
sido fiéis a palavra de Deus, ainda vivem na igreja, mas não conservam a mesma
conduta, pois o diabo semeou no seu coração o vil caráter.
C – São aquelas pessoas que procuram impedir o
crescimento do reino de Deus, tentam de alguma forma, propositalmente, destruir
o reino de Deus, como denominações que se levantam ostentando o nome de Jesus,
mas liberam o homossexualismo e coisas parecidas, estes são os filhos do mal,
citados aqui.
3 – Trigo.
O crente é comparado ao trigo porque:
A – Jesus se comparou ao trigo, sendo assim, o
crente ao ser comparado a ele, também divide a mesma essência do caráter de
Jesus. (Jo 12.24-Semente de Trigo caída na Terra).
B – A conduta do crente produz na vida das outras
pessoas a certeza da conversão, assim, tanto a pregação, como o bom testemunho
é semeadura, por isso o crente é como uma semente de trigo, que produz outras
sementes.
C – A semente do trigo é boa, e não é como a do joio
que destrói, assim, todo verdadeiro crente tem um bom caráter, age com boas
intenções e exalta Deus neste mundo. Se alguém se diz crente, mas não faz
assim, apenas se parece trigo, mas é joio.
D – A finalidade do trigo é produzir pão para
alimentar, ou seja, tem um objetivo, uma função positiva. Todo crente em Jesus
deve também ser um abençoador das vidas, se quiser ser visto como membro da
comunidade celestial. JESUS disse: "Eu sou o Pão da Vida" (Jo 6.35)
JESUS nasceu em Belém - Beit-Lahm - Casa do Pão - Padaria
O joio (v.25). O que é joio?
É uma planta herbácea parecida com o trigo no
período de folhagem, no entanto, torna-se diferente ao florescer e frutificar.
Na parábola, enquanto os semeadores de trigo estavam “dormindo” (v. 25), o
inimigo veio e semeou o nocivo joio, ou seja, os “filhos do Maligno” (Mt
13.38). Só é possível perceber a distinção entre ambos no momento em que surge
a espiga do trigo, pois “o joio” produz grãos pardos e embaçados, ao passo que
o trigo produz grãos alourados à medida que estes amadurecem. Assim também muitos estão a enganar os
outros, mas um dia haverá a separação entre joio e trigo, no arrebatamento da
Igreja teremos a primeira grande revelação de quem é realmente crente e depois
durante a mesma e por fim no juízo final.
O trigo (v.25). É digno de nota que o próprio Senhor
Jesus comparou-se ao grão de trigo (Jo 12.24). Como já foi dito, na parábola
anterior, “a boa semente” é a Palavra de Deus. Nesta parábola, “a boa semente”
é o resultado dessa preciosa palavra recebida, entendida e obedecida, isto é,
aqueles que por meio dela tornaram-se “filhos do reino”. Ler 1 Pe 1.23.
IV. O TEMPO DA CEIFA
A mensagem de Jesus é clara e final concernente a
futura e inevitável separação entre o trigo e o joio, ou seja, “os filhos do
reino” e “os filhos do maligno” (v.38). Aprendemos esta verdade por meio de
duas respostas objetivas do “Senhor do Campo” às duas perguntas dos “servos”, a
seguir.
1 – A primeira pergunta dividida em duas, revela:
Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem, então, joio?
A – A capacidade que um crente espiritual tem de
discernir as obras da carne e as pessoas que a manifestam. As obras da carne
são bem conhecidas Gl 5.17-21
B – A realidade da participação do joio na
comunidade cristã, porem, é bom sustentar que eles estão ali, como já foi dito,
como intrusos.
C – Certas indagações que fazemos a Deus. Veja a coragem
com que o servo pergunta sobre a questão da justiça. Lembra habacuque, que
também indagava a Deus sobre tantas coisas. Hc 1.2
D – A incomodação que um verdadeiro filho de Deus
tem diante da realidade do mal.
O discernimento do Espírito é imprescindível aos
santos.
2 – A segunda pergunta, revela: “Queres, pois, que
vamos arrancá-lo?”
A – O fruto da justiça revelado nos sentimentos do
crente. Ele anseia que o mal seja removido e se pudesse fazê-lo o faria de vez.
B – A consciência do servo. Antes de ele tomar a
atitude ele consulta o seu Senhor. É assim que o verdadeiro filho deve fazer.
Não podemos tomar uma decisão precipitada, principalmente na hora de julgar uma
pessoa, ou excluí-la.
O que a segunda pergunta não quer dizer:
A – Não quer dizer que devemos nos conformar com a
injustiça.
B – Não quer dizer que a igreja não tem o direito de
agir com disciplina sobre os irmãos.
C – Não quer dizer que o mal reina e que nós, os
filhos do reino, não temos poder para eliminá-lo.
A segunda pergunta (v.28). Na resposta do Senhor à
segunda pergunta, aprendemos que não é nossa missão eliminar o joio do mal
aqui. Os anjos farão isso no futuro (vv. 29, 30, 40-42). Quanto à igreja do
Senhor como corpo, a disciplina bíblica deve ser mantida internamente e com
amor (1Co 5.11-13; Mt 18.15-17; Hb 12.7-11; 2 Co 6.15-17).
3 – O tempo da ceifa – a retribuição na vida dos
falsos cristãos vem:
A – Da lei da semeadura. Nada que se faz neste mundo
deixa de ter sua justa retribuição. Quando alguém usa o nome de Jesus para
escandalizar o reino, conseqüentemente, tal pessoa está cavando sua própria
sepultura.
B – De Deus. Os olhos de Deus estão sobre os homens
na terra. Ele não deixará que alguém usurpe o seu nome sem que pague pelo seu
erro.
C – Da própria pessoa. Quando uma pessoa tem a
chance de ficar velho, uma das coisas que sempre o perseguirá quando a morte se
aproximar é a sua consciência. A labuta de um homem finda com a morte e a
velhice anuncia que fazer o mal pode levar a seria conseqüências na eternidade.
O tempo da ceifa. A colheita, como Jesus explicou, é
o juízo inevitável que se aproxima para os ímpios (vv.30, 39-43). A ceifa só
ocorrerá no tempo próprio, quando então os anjos farão a separação entre o
trigo e o joio. O senhor do campo ensinou aos seus trabalhadores que não é
missão deles eliminar precocemente o joio. A mensagem do dono do campo é:
“Deixai crescer ambos juntos até a ceifa” (Mt 13.30).
A ceifa no Juízo Final. Diz o texto: “Por ocasião da
ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o
queimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro” (Mt 13.30). O tempo da colheita
será no “fim do mundo”, isto é, no tempo do juízo final de Deus (vv.39,40).
Nesta referência, no original, “mundo” não é somente uma era ou época do tempo,
mas também o comportamento ímpio do povo dessa mesma era. Nesse tempo do fim, o
Senhor fará a separação entre o trigo e o joio. Na vinda do Senhor Jesus, todo
o trigo (os salvos) será recolhido para o celeiro celestial (1 Ts 4.15-17).
Igreja + Israel salva.
CONCLUSÃO
Aprendemos nesta parábola o fato da coexistência da
igreja com o mal no tempo presente. Cumpre-nos, pois, observar o que diz a
Palavra em Tt 2.12: “Vivamos neste presente século sóbria, e justa, e
piamente”. Devemos viver com sabedoria, prudência e firmeza na fé, sem nos
deixar envolver com o mal, com o pecado e com a injustiça.
Lição final desta parábola
1 – o diabo já esta derrotado, não importe o quanto
ele interfira na obra do senhor, o quanto minta nesta geração, seu fim já foi
decretado e também do joio semeado.
2 – o crente não pode agir com a sua própria ira e
emoção com relação às pessoas que não conservam a mesma condição de vida
cristã, mas tem que procurar orientação divina para saber lidar com tais
situações.
3 – a palavra do Senhor prevalece e sobreviverá a
toda e qualquer ameaça do mal.
4 – o joio se infiltra na plantação, mas o bom trigo
nunca se mistura, pois sua natureza não aceita compactuar com o mal.
5 – Deus é indagado dia e noite pelas pessoas, como
os servos perguntaram ao senhor “por que tem joio no meio do trigo”. Ninguém é proibido de ter dúvidas sobre o
reino de Deus, mas também se deve estar pronto para ouvir a resposta do Senhor.
Nunca se esqueça de que o joio foi semeado porque
todos os servos estavam dormindo.
1Ts 5.6 Não durmamos, pois, como os demais, mas
vigiemos, e sejamos sóbrios;
Cuidemos da obra de DEUS, porém, cuidemos também da
casa de DEUS para que seja cheia de verdadeiros servos de DEUS; esta é a nossa
responsabilidade professores.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES:
Subsídio Teológico
“Esta parábola representa o estado presente e o
futuro da Igreja e do evangelho; o cuidado de Cristo por ela, a inimizade do
Diabo contra ela; a mescla de bons e maus que existe neste mundo; e a separação
deles no mundo vindouro. Tão propenso a pecar é o homem caído, que se o inimigo
semear, poderá seguir o seu caminho, pois a ira brotará e causará dano. Mesmo
quando se planta uma boa semente, deve-se ter o cuidado de regá-la e
protegê-la. Os servos se queixam a seu senhor: ‘Senhor, não semeaste tu no teu
campo boa semente?’. Sem dúvida que sim; seja o que for que estiver mal na
igreja, tenhamos a segurança que não é de Cristo. Ainda que os transgressores
grosseiros e outros que se opõem abertamente ao evangelho devam ser separados
da sociedade dos fiéis, contudo, não há habilidade humana que possa efetuar uma
separação precisa: os que se opõem não devem ser arrancados, mas sim
instruídos, e com mansidão. E ainda que os bons e os maus estejam juntos neste
mundo, contudo, no dia do grande juízo serão separados, e então serão
claramente conhecidos o justo e o ímpio: aqui muitas vezes é difícil demais
distinguí-los. Se conhecemos o temor do Senhor, não cometemos iniqüidade. Na
morte, os crentes brilharam por si mesmos; no grande dia, brilharão ante o
mundo. Brilharão por reflexo, com luz emprestada da Fonte da Luz. A
santificação deles será aperfeiçoada e sua justificação publicada. Que sejamos
achados neste feliz grupo.” (HENRY, Matthew. Comentário bíblico Matthew Henry.
RJ:CPAD, 2002, p. 769.) Leia mais
Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22, pág. 37.
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