Lição 5 - O Fruto Do ESPÍRITO - Paz - O Fruto Da
Harmonia.
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º
TRIMESTRE DE 2005
TEXTO ÁUREO: “Segui a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
SEGUI... A SANTIFICAÇÃO: Primeiro devemos seguir, ou
seja, buscar a todo o custo a Paz com todos, sabendo de antemão que não
conseguiremos esta tão almejada Paz com todos, pois seria necessário sair do
mundo, porém devemos tentar de todas as formas mantermos a paz com o máximo de
pessoas possível, como fez nosso Senhor e mestre JESUS CRISTO. Ser santo é estar separado do pecado e
consagrado a DEUS. É ficar perto de DEUS, ser semelhante a Ele, e, de todo o
coração, buscar sua presença, sua justiça e a sua comunhão. Acima de todas as
coisas, a santidade é a prioridade de DEUS para os seus seguidores (Ef
4.21-24). (1) A santidade foi o propósito de DEUS para seu povo quando Ele
planejou sua salvação em CRISTO (Ef 1.4). (2) A santidade foi o propósito de
CRISTO para seu povo quando Ele veio a esta terra (Mt 1.21; 1 Co 1.2,30). (3) A
santidade foi o propósito de CRISTO para seu povo quando Ele se entregou por
eles na cruz (Ef 5.25-27). (4) A santidade é o propósito de DEUS, ao fazer de
nós novas criaturas e nos conceder o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.2-15; Gl 5.16-25, Ef
2.10). (5) Sem santidade, ninguém poderá ser útil a DEUS (2 Tm 2.20,21). (6)
Sem santidade, ninguém terá intimidade nem comunhão com DEUS (Sl 15.1,2). (7)
Sem santidade, ninguém verá o Senhor (v. 14; Mt 5.8)
VERDADE PRÁTICA: CRISTO oferece-nos a paz em vez de
angústia, conforto no lugar de tribulação, fruto de paz ao invés de obras de
dissensões.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 8.6 O fruto da paz é o efeito da união
com o Espírito
Terça – Rm 14.17 A paz é o fruto do Reino de Deus
Quarta – 2 Co 13.11
Quinta – Ef 2.14-17 CRISTO é a paz, pregou a paz
Sexta – Ef 4.1-3 A paz e a unidade do ESPÍRITO
Sábado – Tg 3.18 A justiça semeia-se na paz
OS PACIFICADORES. Os pacificadores são aqueles que
se reconciliaram com DEUS. Têm paz com Ele mediante a cruz (Rm 5.1;
Ef 2.14-16). E agora se esforçam, mediante seu
testemunho e sua vida, para levarem outras pessoas, inclusive seus inimigos, à
paz
com DEUS.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: ROMANOS 14.17-19; EFÉSIOS 4.1-3.
ROMANOS 14.17-19 = 17 Pois o reino de DEUS não é
comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no ESPÍRITO SANTO, 18 porque quem
nisto serve a CRISTO, agradável é a DEUS e aprovado pelos homens. 19 Sigamos,
pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os
outros.
EFÉSIOS 4.1-3 = 1 Portanto, como prisioneiro do
Senhor, rogo-vos que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, 2
com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 3 procurando guardar a
unidade do ESPÍRITO no vínculo da paz.
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
A palavra "Paz" é usada na Bíblia em três
dimensões. Primeiro, há a paz espiritual. Trata- se da paz entre o homem e
Deus. Segundo, há a paz psicológica, ou a paz íntima; a que experimentamos
conosco mesmo. Terceiro, há a paz relacional, a paz entre as pessoas. A Bíblia
diz que o pecado destruiu, ou degenerou seriamente, todas as três dimensões da
paz. Quando o homem foi criado, estava em paz com Deus, em paz consigo mesmo e
em paz com todos as demais coisas criadas. Todavia, ao rebelar-se contra Deus,
destruiu sua comunhão com Ele. O homem passou a não ter mais paz consigo mesmo,
e estava incapacitado para gozar paz com os outros.
Embora vivamos num país onde "impera a
paz", não nos esqueçamos da violência vivida nas grandes cidades, nas
possessões ilegais de terra, na insegurança residencial em qualquer parte do
país e na guerra em que muitas famílias estão vivendo de filhos contra pais e
de maridos contra esposas e vice-versa; e até a guerra entre membros de
denominações religiosas e ainda, por incrível que pareça, na guerra entre os
membros de uma mesma denominação que se diz evangélica.
Somente com uma disposição muito grande de amar com
o amor ágape de DEUS poderemos encontrar a paz em meio a esta guerra.
I. OS FRUTOS DA PAZ
1. O fruto da paz produz vida espiritual. Para que o
ESPÍRITO SANTO possa desenvolver o fruto espiritual da paz Ele une o amor à paz
e se entrelaça às suas outras qualidades:
a) Graça e paz. “Graça e paz seja convosco da parte
daquele que é, e que era, e que há de vir” (Ap 1.4). Graça é favor imerecido.
No A.T. significa favor, especialmente na frase
‘achar graça’ (Gn 6.8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece,
mas que Deus livremente lhe concede - algumas vezes é posta em contraste com a
lei (Rm 6.14) - e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o
homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar
isso suficiente para ele (Gl 1.15 - Ef 2.8 - Rm 3.24 - 1 Co 15.10 - 2 Co 12.9).
É viver sob o favor de DEUS, é se submeter à vontade
de DEUS mesmo que arriscando a própria vida.
b) Amor e paz. “Sede de um mesmo parecer, vivei em
paz; e o DEUS de amor e de paz será convosco” (2 Co 13.11). Mesmo parecer não é
pensar do mesmo modo, pois cada um tem sua personalidade própria, porém todos
devem procurar saber qual a vontade de DEUS e seguí-la obedecendo de todo o
coração, de toda mente, com toda boa vontade e alegria. Somente a igreja que
vive sob a direção de DEUS pode viver unida com um só propósito, a salvação do
mundo.
c) Vida e paz. “A inclinação da carne é morte; mas a
inclinação do Espírito é vida e paz” (Rm 8.6).
A lei foi dada para mostrar o pecado ao homem, com o fim de que este
homem, sabendo que é pecador, clamasse por um salvador, portanto a lei foi
colocada como ponte para conduzir o pecador arrependido a DEUS, através de
JESUS CRISTO que morreu para pagar esse mesmo pecado, portanto aquele que se
inclina para a carne está debaixo desta lei que condena, mas aquele que está no
ESPÍRITO, está debaixo da lei espiritual que salva, liberta, tira o fardo
pesado do pecado e conduz à vida com abundância, a vida eterna com DEUS.
2. O fruto da paz produz vida moral.
a) Santidade e paz. A santidade é a capacidade do
ESPÍRITO SANTO nos separar de tudo o que não condiz com a presença de DEUS.
Somente através da paz que CRISTO nos deu ao nos reconciliar com o PAI é que
alcançamos esta separação do mundo e conseqüentemente conquistamos a paz em
nosso interior, o que é mais importante, pois a paz externa, dificilmente a
teremos, enquanto estivermos no exército de CRISTO, na terra. “O mesmo DEUS de
paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS
CRISTO” (1 Ts 5.23; Hb 12.14). Devemos abrir nossa vida para que o ESPÍRITO
SANTO nos guie a esta paz.
b) Justiça e paz. “O fruto da justiça semeia-se na
paz, para os que exercitam a paz” (Tg 3.18). É num momento de paz que paramos
para meditarmos sobre nossa situação perante nosso criador e então tomamos a
decisão de seguí-lo. Na paz com as pessoas à nossa volta é que podemos
compartilhar o evangelho e levá-las à salvação em JESUS. Na paz é que
aprendemos e ensinamos a Palavra de DEUS.
c) Justiça, alegria e paz. “O Reino de DEUS não é
comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO” (Rm 14.17).
Nas festas mundanas onde a comida e a bebida são fartas, não se encontra a paz
de DEUS, a verdadeira paz, porém nas festas ágapes, ou festas de DEUS, onde Seu
povo se reúne para louvar, adorar a DEUS e aprender sobre o Mesmo a paz
sobresai como a pétala de uma rosa a desabrochar para a luz da aurora.
d) Confiança e paz. “Tu conservarás em paz aquele
cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (Is 26.3). Uma boa
consciência é imprescindível a quem quer servir e conhecer a DEUS. Nossa mente
deve ser conservada e presa na Palavra de DEUS.
2 Co 10.5 Destruindo os conselhos, e toda a altivez
que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o
entendimento à obediência de Cristo;
A confiança tem a ver com a fé depositada naquele
que pode tudo e que cuida de nós em todas as adversidades de nossa vida, DEUS.
II. AS TRÊS DIMENSÕES DA PAZ
1. Paz com DEUS. A paz com DEUS só é possível
mediante a justificação pela fé.
Is 59.2 Mas as vossas iniqüidades fazem separação
entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para
que não vos ouça.
Rm 8.7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade
contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Vimos acima que nossos pecados nos separaram de DEUS
e criaram uma inimizade com DEUS.
Rm 5.1 TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos
paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
A fé em que JESUS morreu por nós e levou sobre si
nossos pecados, nossas ofensas, deu-nos a reconciliação com DEUS e
consequentemente a Paz com DEUS.
A justificação
A justificação acha-se ligada a importantíssima
questão de se saber ‘como pode o homem ser justo para com Deus?’ Por três vezes
se faz uma tal pergunta no Livro de Jó (4.17 - 9.2 - 25.4 - cp com 15.14).
Sinceros israelitas sentiram a opressão da idéia (Sl 143.2 - Mq 6.6). Em todo o
ritual mosaico esse sentimento se manifesta, bem como no ritual e cerimonial do
paganismo. o primeiro lugar da Bíblia, onde se sugere a verdadeira solução do
problema, encontra-se em Gn 15.1 a 6, pois aí, pela primeira vez, se fala da
‘justiça’ e da ‘crença’. A palavra de Deus, se diz no vers. 1, veio a Abraão,
porque foi grande a confiança deste na revelação divina, sendo a justiça a
conseqüência. Esta passagem é, em alguns casos a chave para as diversas
referências que em outros lugares da Bíblia as encontram com respeito à justiça
e fé. A mesma idéia da justificação pela confiança em Deus se apresenta em Sl
32.1,2 e Hc 2.4 - mas de um modo mais claro se acha a doutrina da justificação
nas páginas do Novo Testamento. A justificação diz particularmente respeito à
nossa verdadeira relação com Deus, não se tendo em vista a condição espiritual,
mas a situação judicial. Esta verdadeira comunhão com Deus foi comprometida
pelo pecado, de que resultou a culpa, a condenação e a separação. A
justificação compreende o ressurgimento dessa comunhão, sendo removida a
condenação pelo perdão, a culpa pela justiça, e a separação pela boa vontade. A
justificação significa realmente a reintegração do homem, na sua verdadeira
relação com Deus. É, então, considerado como justo, aceito perante Deus como
reto com respeito à lei divina, sendo, portanto, restaurada a sua primitiva
posição. E deste modo a justificação é muito mais do que o perdão, embora o
perdão seja, necessariamente, uma parte da justificação. As duas idéias se
acham distintas em At 13.38,39. o perdão é apenas negativo, sendo dado para ser
removida a condenação, ao passo que a justificação é também positiva, trazendo
a remoção da culpa e a concessão das boas relações com Deus. o perdão é apenas
um ato de misericórdia divina, repetindo-se esse ato sucessivamente por toda a
nossa vida cristã. A justificação é completa, nunca é repetida, e abrange o
passado, presente e futuro da nossa vida. ‘Quem já se banhou (justificação),
não necessita de lavar senão os pés (perdão)’ (Jo 13.10). Também a justificação
se deve distinguir da santificação, que geralmente se compreende na significação
‘de ser feito santo’. Ainda que justificação e santificação sejam estados
inseparáveis na experiência da vida, devem, contudo, claramente distinguir-se
no pensamento. A justificação diz respeito à nossa situação espiritual - e a
santificação à nossa espiritual condição. Aquela está em conexão com o nosso
estado para com Deus, e esta com o amor que Lhe devemos: uma trata da nossa
aceitação, a outra da nossa qualidade de aceitáveis - uma é o fundamento da
paz, Cristo por nós - a outra é o fundamento da nossa pureza, Cristo em nós. A
base da nossa justificação é a obra redentora de nosso Senhor Jesus Cristo.
‘Àquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele
fôssemos feitos justiça de Deus’ (2 Co 5.21). ‘Por meio dele todo o que crê é justificado’
(At 13.39). Por conseqüência, é pela obra de Cristo, e não pelas nossa próprias
obras ou méritos, que nós somos justificados. o homem tem sempre procurado
estabelecer a sua própria justiça, mas o mau êxito tem sido o resultado, em
todos os tempos, pois é manifesta a sua incapacidade, tanto para apagar o
passado, como para garantir o futuro. ‘Pela graça sois salvos,... e isto não
vem ... de obras, para que ninguém se glorie’ (Ef 2.8,9). A justificação é
alcançada pela fé. ‘Todo o que crê é justificado’ (At 13.39) - ‘Justificados,
pois, mediante a fé’ (Rm 5.1). A confiança faz sempre supor que dependemos de
alguém que nos está superior - é o reconhecimento da nossa própria
incapacidade, e do poder de algum outro ser. A fé une-nos a Cristo, e essa união
é a única resposta que se pode dar à revelação de Deus. É a renúncia de nós
próprios, e a crença no Salvador. Descansamos em Jesus os nossos corações e
aceitamos a Sua perfeita justiça. A grande verdade da justificação, pela fé em
Cristo, é de supremo valor para a vida espiritual e serviço de Deus. Ela é a
base da paz espiritual (Rm 5.1). É o fundamento da liberdade espiritual,
ficando nós livres da escravidão do pecado, e sendo assim levados à própria
presença de Deus. É a garantia da santidade, porque traz aos nossos corações o
poder do Espírito Santo. É, também, a inspiração de toda a obra boa, visto como
a alma, livre de toda a ansiedade a respeito da sua salvação, fica livre para
trabalhar na salvação dos outros. Não há contradição entre S. Paulo e S. Tiago
sobre esta doutrina da justificação, embora ambas as epístolas se refiram a
Abraão para exemplo. Paulo, em Rm 4, trata de Abraão a respeito do que está
descrito em Gn 15 - Tiago trata do mesmo patriarca, em relação ao fato narrado
no cap. 22 do mesmo livro, o que aconteceu vinte e cinco anos depois. Mas
durante este espaço de tempo foi Abraão um homem justificado pela fé (Gn 15.6),
e quando chegou o tempo da grande prova (Gn 22), manifestou, então, a sua fé
pelas obras. Quando Paulo escreveu teve em vista os não-cristãos, e faz uso do
cap. 15 de Gn para provar a necessidade da fé, e mostrar que obras são as que
vêm da fé. Tiago, porém, dirige-se aos cristãos, e usa o cap. 22 de Gn para
provar as necessidades das obras, e fazer ver que a fé deve ser provada pelas
obras. Paulo está tratando o assunto do ponto de vista legalístico, e contra
todo o mérito humano - Tiago discorre com espirito antinômico e contra a
simples ortodoxia intelectual. Um faz realçar a base da justificação, o outro a
prova. Como diz Arnot, Paulo e Tiago não são dois soldados de exércitos
diferentes, combatendo um contra o outro, mas sim dois combatentes do mesmo
exército, lutando, costa com costa, contra inimigos que vêm de direções
opostas.
2. Paz de DEUS. “E a paz de DEUS, para a qual também
fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações” (Cl 3.15).
A paz interior só é conseguida pela certeza de
salvação, que é transmitida a nós pelo ESPÍRITO SANTO, residente em cada
cristão verdadeiramente fiel. O corpo é a Igreja, formada pelos crentes em
JESUS e tendo recebido o ESPÍRITO SANTO vivem em união e paz.
3. Paz com os Homens. “Se for possível, quanto
estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não
vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se
atemorize." (João 14:27).
"Aparta-te do mal e pratica o que é bom;
procura a paz e empenha-te por alcançá-la" Salmo 34:14
"Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes
estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque Ele é a nossa
paz, o qual de ambos fez um, e, tendo derribado a parede de separação que
estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na
forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem,
fazendo a paz" (Efésios 2:13-15).
III. A PAZ ILUSTRADA
1. Exemplos do Antigo Testamento.
a) Abraão era um homem que amava a paz.
Abraão primeiro conquistou pela sua fé, a paz com
DEUS, depois com sua fé conquistou a paz com os homens. Abraão amava tanto a
paz que usou de engano quando desceu ao
Egito, quase provocando sua morte e de sua esposa, por causa desta tão buscada
paz;
Abraão desobedeceu a DEUS em sua chamada para obter
a paz com seu pai e família;
Abraão perdeu materialmente muito para alcançar a
paz com seu sobrinho (Terras Boas);
Abraão tolerou seu sobrinho Ló que lhe deu muito
trabalho e até participou de uma guerra por causa do mesmo, sendo homem de paz;
Abraão doou o despojo de guerra para os reis para
que houvesse paz entre eles;
Abraão deu o dízimo de tudo ao representante de
DEUS, Melquizedeque para que houvesse paz entre ele e DEUS.
Abraão conquistou definitivamente a paz com DEUS
quando ofereceu a DEUS o que ele tinha de mais importante, seu filho amado.
b) Isaque é mais um exemplo de alguém que se
empenhou pela paz. O capítulo 26 de Gênesis narra que depois da morte de
Abraão, Isaque reabriu os poços que seu pai cavara, os quais seus inimigos
fecharam enchendo-os de terra. Os servos de Isaque abriram outro poço, mas seus
adversários contestaram. Abriram um segundo poço, e os opositores reclamaram
novamente. Então Isaque simplesmente saiu dali e cavou um terceiro poço. Desta
vez, os inimigos não se opuseram, mas o deixaram em paz. Pouco depois, DEUS
apareceu a Isaque e renovou suas promessas com ele. Isaque aprendeu que ter paz
e viver em paz é mais importante do que fazer as coisas do modo que queremos.
(Mantendo o mesmo ensino da revista)
c) Daniel, o profeta, foi lançado na cova dos leões,
mas pôde dormir profundamente a noite toda, sem medo, porque confiou em DEUS.
2. Exemplos do Novo Testamento.
a) Nosso Senhor JESUS é chamado o “Príncipe da Paz”
(Is 9.6) e o “Cordeiro de DEUS” (Jo 1.29). O cordeiro nos fala de humildade e
mansidão que leva à paz, pois onde existe o amor de DEUS não há disputas e a
paz reina.
b) A igreja primitiva ilustra que o crescimento é um
dos resultados da paz.
No tempo dos primeiros cristãos reinava o império
romano, mas sem a violência das conquistas, milhares de turistas e adeptos do
judaísmo entravam pelas portas de Jerusalém em tempos de festas, a língua mais
conhecida por toda a parte era uma só, o grego, as perseguições eram ainda
pequenas devido à falta de comunicação rápida.
Neste tempo de paz o evangelho cresceu rapidamente e
vemos que nas primeiras duas pregações a Igreja já contava com 7 mil cristãos.
c) As sete igrejas na Ásia foram saudadas com a
expressão “Graça e paz” dirigida a todos os fiéis dessas igrejas (Ap 1.4).
Que união perfeita, graça e paz, tudo resumido em
uma frase de significação eterna.
CONCLUSÃO
A paz que o
mundo não nos dá, JESUS nos dá.
A verdadeira paz nasce em DEUS e toma de conta do
coração do crente.
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PAZ DO SENHOR
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