Lições
Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 1998
Título: Romanos — O Evangelho da justiça de
Deus
Comentarista: Esequias Soares da Silva
Lição 6: A eficácia da graça de Deus
Data: 10 de Maio de 1998
TEXTO ÁUREO
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai
as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Cl
3.1).
VERDADE PRÁTICA
Não devemos abusar da infinita
bondade de Deus mediante a desculpa de que, quanto maior o pecado, maior será a
graça divina.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — 1Ts 4.2-7
Nossa santificação é a vontade de
Deus
Terça — Ef 2.8-10
Praticamos as boas obras porque somos
salvos e não para sermos salvos
Quarta — 1Pe 1.14-16
Devemos viver em santidade porque
Deus é santo
Quinta — Gl 2.20
Estamos crucificados com Cristo, pois
vivemos para Ele
Sexta — Hb 12.14
Sem a santificação ninguém verá a
Deus
Sábado — 1Pe 2.11-16
Como deve ser a conduta cristã na
sociedade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 6.1-14.
1 — Que diremos, pois?
Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?
2 — De modo nenhum! Nós, que
estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
3 — Ou não sabeis que todos
quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
4 — De sorte que fomos
sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos
mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
5 — Porque, se fomos plantados
juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua
ressurreição;
6 — sabendo isto: que o nosso
velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito,
a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
7 — Porque aquele que está morto
está justificado do pecado.
8 — Ora, se já morremos com
Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9 — sabendo que, havendo Cristo
ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.
10 — Pois, quanto a ter morrido,
de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11 — Assim também vós
considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus,
nosso Senhor.
12 — Não reine, portanto, o
pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
13 — nem tampouco apresenteis os
vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a
Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos
de justiça.
14 — Porque o pecado não terá
domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
PONTO DE CONTATO
Professor, grande é o seu privilégio
de estar junto a uma classe ensinando a Palavra de Deus. A palavra “educar” é
derivada do latim educare que significa “conduzir para fora”. Logo, podemos
afirmar que o seu trabalho como professor é conduzir para fora o potencial
inato do seu aluno. Esta definição de educação também revela-nos, de forma
implícita, que o professor não é exatamente quem ensina o educando, mas sim,
quem o orienta em sua aprendizagem. Portanto, ao trabalhar este tema, você o
levará a descobrir as bênçãos que Deus lhe reservou conduzindo-o a uma vida
vitoriosa.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
·
Explicar a
função da fé na obra da salvação em relação à lei.
·
Distinguir o
viver pela graça de Deus do abuso da liberdade em Cristo.
·
Resolver deixar
as coisas do velho homem e ser beneficiário das bênçãos advindas da nova vida
em Cristo.
SÍNTESE TEXTUAL
No capítulo anterior o apóstolo
discorre sobre a justificação e a graça encontrada em Cristo Jesus. No capítulo
estudado nesta lição, o apóstolo continua o assunto falando agora da eficácia
da graça provida por Deus, através de Jesus Cristo. Expõe ao povo sobre a
nulidade de viver nos rudimentos da velha doutrina, e desafia-o a viver uma
nova vida para Deus, ofertando seus membros como instrumentos de justiça.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
O professor da Escola Bíblica
Dominical precisa ser sempre exemplo para seus alunos. Seja amigo, fiel,
disciplinado, ordeiro, grato, etc. Nesta lição o apóstolo concita-nos a
vivermos para Deus porque fomos salvos pela Sua graça. Então, a nossa atitude
precisa ser de gratidão por tudo o que Ele fez e faz.
Sugerimos ao professor que leia com a
classe o versículo 13 e pergunte quais são os membros, a que se refere este
versículo e que devem ser apresentados a Deus. Após discorrerem sobre o
assunto, pergunte-lhes como apresentar estes membros a Deus, e por que fazê-lo?
Deixe que cada um participe. Se, você professor, perceber que estão levando
muito tempo na condução do assunto, interfira com bastante carinho e tato para
não desanimá-los. Inicie a lição nesse clima amistoso e interativo.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Até aqui temos visto que o homem é
salvo pela graça de Deus, sem as obras da lei. O capítulo 6 de Romanos mostra
que a vida cristã requer santidade e um coração puro.
A graça não significa que o cristão
esteja isento de suas responsabilidades diante de Deus, da Igreja e da
sociedade. Há incompatibilidade entre o cristão e o pecado. Esse é o tema desta
lição.
I. CORRIGINDO UM MAL-ENTENDIDO
Depois de haver demonstrado que a
salvação dos gentios e judeus dá-se unicamente pela fé, por meio de Jesus
Cristo, agora surge uma dificuldade gerada por uma interpretação errônea.
1. O duplo problema. Se
a salvação é pela fé, então cada um pode fazer o que quer e andar como quiser?
Se a lei não salva, temos algum compromisso com ela? A dificuldade era dupla,
porque havia os que se interessavam por essa interpretação distorcida (Jd v.4).
Por outro lado, os que entendiam o ensino paulino dessa forma o condenavam.
Haja vista os judeus (Rm 3.8). Mais adiante, o apóstolo defende-se dessa
acusação (v.31).
2. A preocupação do apóstolo. A
preocupação de Paulo não era somente evitar o mal-entendido dos seus leitores,
mas também defender-se dos que o interpretavam de maneira errônea. O apóstolo
via nisso o risco de o Cristianismo cair no antinomianismo, que é libertinagem.
A preposição grega anti, significa “contra”, e o substantivo nomos, “lei, norma”. A partir daí o
apóstolo dos gentios faz uma exposição mostrando, provando e justificando ser
incompatível com o espírito do evangelho de Cristo o crente viver em pecado.
3. A doutrina de Paulo. Convém
lembrar que a Epístola aos Romanos não é fruto do acaso, nem o apóstolo a ditou
de improviso conforme as ideias lhe iam surgindo (Rm 16.22).
Essa carta representa o que Paulo
vivia. Ele respirava essas coisas. São frutos de muitos anos de experiências
com Deus. Ele pregava essa doutrina em todas as igrejas (At 21.21). E,
inspirado pelo Espírito Santo, escreveu essas mesmas coisas aos romanos.
II. A INCOMPATIBILIDADE DO CRISTÃO COM O
PECADO
1. Origem das perguntas. As
perguntas do apóstolo nos versículos 1 e 2 são diretamente em decorrência dos
versículos 20 e 21 do capítulo anterior: “... onde o pecado abundou,
superabundou a graça”.
Paulo esclarece que isso não significa
que devamos pecar e continuar a pecar para recebermos mais graça. Essas
perguntas são o ponto de partida para esclarecer a necessidade de santificação
dos crentes, para que ninguém venha confundir a graça de Deus com abuso da
liberdade cristã.
2. Romanos 5.12-19. Nesse
texto, o apóstolo traça um paralelo entre Adão e Cristo, mostrando que toda a
humanidade está unificada em Adão e em Cristo.
Por causa da transgressão de Adão,
todos os homens tomaram-se pecadores, e por isso a morte passou a todos os homens.
Mas em virtude da justiça de Cristo, Deus coloca gratuitamente, pela fé em
Jesus, a salvação à disposição de toda a raça humana.
3. O paralelo exato. O
apóstolo afirma que, com a promulgação da lei, abundou o pecado. A condição
humana piorou ao invés de melhorar. Até que veio o Salvador e então
“superabundou a graça”. No v.21, Paulo apresenta um paralelo exato com relação
à graça: “Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça
reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor”.
4. O significado de Romanos 5.20. Isso
não significa que o cristão deve aprofundar-se no pecado esperando obter maior
graça. Mas, assim como o pecado reinou com domínio total sobre o homem, Deus
quis que sua graça dominasse, por meio da justiça de Cristo, produzindo vida
abundante, no povo salvo.
III. MORTO PARA O PECADO
Morto para o pecado não significa que
o pecado, no cristão, tenha sido zerado. Isso seria perfeição absoluta. Vejamos
o que Paulo ensina a respeito.
1. “Morto para o pecado” (v.2). Essa
fraseologia era muito comum entre judeus, gregos e romanos. Para esses povos,
“morrer” para uma pessoa, ou coisa, significava separar-se totalmente, não ter
mais nada com a situação anterior.
Isso significa que o novo nascimento
é o divisor de águas entre o velho homem e a nova vida em Cristo. Não temos
mais nada com o mundo; agora vivemos para Cristo (Cl 3.3-5). Como pode alguém
estar morto para o pecado e, ao mesmo tempo, continuar a viver nele? Não é
possível o cristão viver do mesmo modo que vivia antes de conhecer Jesus.
2. O velho homem crucificado (v.6a). Não
confundir com Gálatas 5.24: “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as
suas paixões e concupiscências”, pois, no v.6, o apóstolo fala de algo que já
nos aconteceu, enquanto que, em Gálatas, ele fala de algo que acontece com
todos os que são crucificados com Cristo. A primeira (v.6a) fala de morte
definitiva, legal — cravado, abolido legalmente —, e é algo passado; enquanto
que a segunda diz respeito à morte moral, que é contínua, repetitiva. Essa
morte espiritual do cristão, com respeito à santidade, é morte para o pecado; e
a de Gálatas 5.24 é a mortificação do “eu”.
3. Desfeito o corpo do pecado (v.6b). Essa
expressão, usada pelo apóstolo, denota a natureza pecaminosa que se exterioriza
por meio do corpo. O pecado foi abolido legalmente na morte de Cristo, e com
Ele, morremos (2Co 5.14). Diante disso não há como servir a um tirano
destronado nem obedecer a um sistema caído.
A palavra grega para “desfeito” tem o
sentido de “vencido, dominado” e não destruído. A expressão: “A fim de que não
sirvamos mais ao pecado”, assinala o propósito de tudo isso. Ou seja: devemos
servir unicamente a Cristo, que é o nosso Senhor.
4. A morte liberta o homem de suas
obrigações (v.7). “Porque aquele que está morto está justificado do
pecado”. Não se pode aplicar uma sentença a um morto. Por conseguinte, nosso
compromisso com o pecado se foi quando morremos com Cristo. Por isso, estamos
libertos do reino do pecado. “Justificado”, aqui, diz respeito à libertação do
poder do pecado.
IV. VIVO PARA CRISTO
1. A ilustração do batismo (vv.4,5). Paulo
ilustra essa situação na prática do batismo, pois os cristãos de então tinham
essa experiência (Mt 28.19; At 2.38). Era, portanto, fácil compreender a
ilustração do batismo. Essa passagem mostra, com muita clareza, que o batismo é
por imersão, como o próprio verbo grego baptizo sugere:
“mergulhar, imergir”, o oposto de aspergir.
2. Nossa identidade com Cristo
(vv.8-11). Leia mais uma vez os versículos 4 e 5, e veja a
analogia que o apóstolo faz. “Sepultados com ele pelo batismo na morte”
significa que estamos identificados com Cristo na sua morte. Da mesma maneira,
fomos ressuscitados com ele na sua ressurreição (vv.9,10). Diante disso, vem a
conclusão: “Considerai-vos como mortos para o pecado; mas vivos para Deus, em
Cristo Jesus nosso Senhor” (v.11).
3. Santificação (v.11). “Vivo
para Deus” significa viver em santidade. A santificação é um dos aspectos da
salvação, bem como a justificação e regeneração (1Co 6.11; Tt 3.5-7). O termo
original grego, hagiasmos, “santificação”, significa “separar
do mundo, apartar-se do pecado, consagrar”.
4. Agora devemos dominar o pecado
(vv.12-14). A salvação pela graça traz como resultado a
santificação (1Co 6.11). “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal”
(v.12), implica viver em retidão moral, de maneira irrepreensível e inculpável
no meio de uma geração perversa e corrompida (Fp 2.15; Cl 1.22; 1Ts 2.10).
CONCLUSÃO
Ainda hoje há quem interprete
erroneamente a doutrina bíblica “pela graça e pela fé somente” da sola gracia, sola
fide. Essa doutrina, porém, mostra que
não somos servos da lei, mas servos voluntários de Cristo.
Somos livres do pecado para servir à
justiça de Deus (Rm 6.18). A salvação pela graça não nos exime de compromissos
com Deus, com a Palavra e com a Igreja. Devemos ter muito cuidado, pois o abuso
da liberdade cristã leva o cristão à libertinagem.
VOCABULÁRIO
Libertinagem: Devassidão,
desregramento, licenciosidade, crápula.
Fraseologia: Construção de frase peculiar a uma língua, ou a um escritor.
Nulidade: Estado ou qualidade de nulo; que não é válido, que não tem valor.
Fraseologia: Construção de frase peculiar a uma língua, ou a um escritor.
Nulidade: Estado ou qualidade de nulo; que não é válido, que não tem valor.
QUESTIONÁRIO
1. Qual
é o risco que o Cristianismo corria se cada um pudesse fazer o que quer e andar
como quiser, só por que a salvação é pela fé?
R. O Cristianismo cairia no antinomianismo, que é libertinagem.
2. O
que significa a expressão “onde o pecado abundou, superabundou a graça”?
R. Paulo esclarece que isso não significa que devamos pecar e continuar a
pecar para recebermos mais graça. Mas, assim como o pecado reinou com domínio
total sobre o homem, Deus quis que sua graça dominasse, por meio da justiça de
Cristo, produzindo vida abundante, no povo salvo.
3. Que
ilustração o apóstolo apresenta para mostrar a nossa identificação com Cristo?
R. Paulo ilustra com o batismo em água.
4. O
que implica a expressão “não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal”?
R. Implica viver em retidão moral, de maneira irrepreensível e inculpável
no meio de uma geração perversa e corrompida.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio
Doutrinário
“No AT Deus revelou-se como o Deus da
graça e misericórdia, demonstrando amor para com o seu povo, não porque esse
merecesse, mas por causa da fidelidade de Deus à sua promessa feita a Abraão,
Isaque e Jacó. Os escritores bíblicos dão prosseguimento ao tema da graça como
sendo a presença e o amor de Deus em Cristo Jesus, transmitidos aos crentes
pelo Espírito Santo, e que lhes outorga misericórdia, perdão, querer e poder
para fazer a vontade de Deus (Jo 3.16; 1Co 15.10; Fp 2.13; 1Tm 1.15.16). Toda
atividade da vida cristã, desde o seu início até o fim, depende desta graça
divina.
(1) Deus concede uma medida da sua
graça como dádiva aos incrédulos (1Co 1.4; 15.10). a fim de poderem crer no
Senhor Jesus Cristo (Ef 2.8,9; Tt 2.11; 3.4).
(2) Deus concede graça ao crente para
que seja ‘liberto do pecado’ (Rm 6.20,22), para que nele opere ‘tanto o querer
como o efetuar, segundo a sua boa vontade’ (Fp 2.13; cf. Tt 2.11,12), para orar
(Zc 12.10), para crescer em Cristo (2Pe 3.18) e para testemunhar de Cristo (At
4.33; 11.23).
(3) Devemos diligentemente desejar e
buscar a graça de Deus (Hb 4.16). Alguns dos meios pelos quais o crente recebe
a graça de Deus são: estudar as Escrituras Sagradas e obedecer aos seus
preceitos (Jo 15.1-11; 20.31; 2Tm 3.15), ouvir a proclamação do evangelho (Lc
24.47; At 1.8; Rm 1.16; 1Co 1.17,18), orar (Hb4.16; Jd v.20), jejuar (cf. Mt
4.2; 6.16), adorar a Cristo (Cl 3.16); estar continuamente cheio do Espírito
Santo (cf. Ef 5.18) e participar da Ceia do Senhor (cf. At 2.42).
(4) A graça de Deus pode ser
resistida (Hb 12.15), recebida em vão (2Co 6.1), apagada (1Ts 5.19), anulada
(Gl 2.21) e abandonada pelo crente (Gl 5.4)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD).
Subsídio
Teológico
“As palavras mais frequentemente
usadas no Antigo Testamento para transmitir a ideia de graça são chanan (‘demonstrar favor’ ou ‘ser gracioso’) e suas
formas derivadas (especialmente chên) e chesedh (‘bondade
fiel’ ou ‘amor infalível’). A primeira refere-se usualmente ao favor de livrar
o seu povo dos inimigos (2Rs 13.23; Sl 6.2,7) ou aos rogos pelo perdão de
pecados (Sl 41.4; 51.1). Isaías revela que o Senhor anseia por ser gracioso com
o seu povo (Is 30.18). Mas a salvação pessoal não é o assunto de nenhum desses
textos. O substantivo chên aparece principalmente na frase ‘achar favor aos
olhos de alguém’ (dos homens: Gn 30.27; 1Sm 20.29; de Deus: Ex 34.9; 2Sm
15.25). Chesedh contém sempre um elemento de lealdade às alianças e
promessas, expresso espontaneamente em atos de misericórdia e amor. No Antigo
Testamento, a ênfase recai sobre o favor demonstrado ao povo da aliança, embora
as demais nações também estejam incluídas.
No Novo Testamento, a ‘graça’, como o
dom imerecido mediante o qual as pessoas são salvas, aparece primariamente nos
escritos de Paulo. E um ‘conceito central que expressa mais claramente seu modo
de entender o evento da salvação... demonstrando livre graça imerecida. O
elemento da liberdade.... é essencial’. Paulo enfatiza a ação de Deus, e não a
sua natureza. ‘Ele não fala do Deus gracioso; fala da graça concretizada na
cruz de Cristo’. Em Efésios 1.7, Paulo afirma: ‘Em quem temos a redenção pelo
seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça’, pois
‘pela graça sois salvos’ (Ef 2.5,8)” (Teologia Sistemática. CPAD).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
PAZ DO SENHOR
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.