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quarta-feira, 30 de março de 2016

Lições antigas o fruto do Espirito Santo (12)



Lição 12 - O Fruto Do ESPÍRITO - O FRUTO E OS DONS DO ESPÍRITO.

Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2005 


TEXTO ÁUREO: “A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá” (1 Co 13.8).

13.8 LÍNGUAS, CESSARÃO. Os dons espirituais, como profecia, línguas e ciência terminarão no fim da presente era. A ocasião em que eles cessarão é descrita assim: "quando vier o que é perfeito" (v. 10), ou seja, no fim da presente era, quando, então, o conhecimento e o caráter do crente se tornarão perfeitos na eternidade, depois da segunda vinda de Cristo (v. 12; 1.7). Até chegar esse tempo, precisamos do Espírito e dos seus dons na congregação. Não há nenhuma evidência aqui, nem em qualquer outro trecho das Escrituras, de que a manifestação do Espírito Santo através dos seus dons cessaria no fim da era apostólica.

VERDADE PRÁTICA: O fruto e os dons do Espírito capacitam o crente a realizar atos miraculosos para a glória de Deus e avanço do seu reino.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1 CORÍNTIOS 12.28-31; 13.1,2

28 A uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. 29 São todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? São todos operadores de milagres? 30 Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos? 31 Portanto, procurai com zelo os melhores dons. E agora eu vos mostrarei o caminho mais excelente.
12.28 A UNS PÔS DEUS NA IGREJA. Paulo apresenta aqui uma lista parcial dos dons de ministério (ver Rm 12.6-8 e Ef 4.11-13)

12.30 FALAM TODOS DIVERSAS LÍNGUAS? A pergunta retórica de Paulo, aqui, subentende uma resposta negativa. O contexto no cap. 12 revela que Paulo se refere ao uso do dom de línguas e o outro dom que o acompanha nos cultos públicos ? o dom de interpretação de línguas. Paulo não está a limitar o uso de línguas nas orações e no louvor a Deus em particular (cf. 14.5). Muitos crentes batizados no Espírito Santo acham fácil orar em línguas à medida que se rendem ao Espírito Santo. No dia do Pentecoste (At 2.4), em Cesaréia (At 10.44-46) e em Éfeso (At 19.2-6), todos que estavam cheios do Espírito falaram em línguas como sinal de que tinham recebido a plenitude do Espírito (ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS)

13.1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine. 2 Ainda que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que eu tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

13.1 E NÃO TIVESSE CARIDADE. O cap. 13 é uma continuação do ensino de Paulo sobre os dons espirituais. Ele enfatiza, aqui, que ter dons espirituais sem amor (caridade), de nada adianta (vv. 1-3). O "caminho ainda mais excelente" (12.31) é o exercício de dons espirituais com amor (vv. 4-8). O amor, sendo o único contexto em que os dons espirituais podem cumprir o propósito de Deus, deve ser o princípio predominante em todas as manifestações espirituais. Daí, Paulo exortar os coríntios: "Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais" (14.1). Os crentes devem, com muito zelo, buscar as coisas do Espírito, para que, assim equipados, possam ajudar, consolar e abençoar o próximo neste mundo.

13.2 NADA SERIA. Há pessoas afeitas às práticas religiosas sem qualquer aprovação de Deus. É até possível que nem sejam crentes. Por exemplo, pessoas, que falam em línguas, profetizam, têm conhecimento ou realizam grandes obras da fé, sem, contudo terem amor, nem a justiça de Cristo. Esses, "nada" são aos olhos de Deus. Diante de Deus, a sua espiritualidade e profissão de fé são vãs (v.1); esses não têm lugar no Reino de Deus (cf. 6.9,10). Não somente lhes falta a plenitude do Espírito, como também não têm a sua presença habitando neles. As manifestações espirituais que ocorrem neles não provêm de Deus, mas doutro espírito (ver At 8.21; 1 Jo 4.1). O essencial na autêntica fé cristã é o amor segundo uma ética que não prejudique o próximo e que persevere na lealdade a Cristo e à sua Palavra (ver também v. 13)


LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 14.1 O fruto e os dons devem ser igualmente buscados 
Terça - Rm 12.3 O fruto é conexo à fé que Deus reparte 
Quarta - Mt 7.16 Pelo fruto conhece-se a árvore
Quinta - 1 Co 1.7,8 O fruto tem a ver com o nosso ser e os dons com o fazer
Sexta - 1 Co 12.4 Os dons são operações sobrenaturais do
Sábado - Gl 5.22 O fruto é gerado pelo Espírito e os dons comunicados por Ele


OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
1- Estabelecer a diferença entre os dons, o dom e o fruto do Espírito.
2- Explicar a relação entre os dons e o fruto do Espírito Santo nas epístolas paulinas.
3- Definir o termo maturidade cristã.

PONTO DE CONTATO:

Professor, dentro do contexto pentecostal, os dons espirituais têm recebido muita atenção enquanto o fruto esporadicamente é abordado. A associação dos dois temas apresentados nesta lição exigirá conhecimento tanto de um quanto do outro. Evite teorias e posições infundadas sobre os dons e o fruto. Resguarde-se da supervalorização dos dons em detrimento do fruto, e vice-versa. É necessário o equilíbrio entre uma doutrina e outra para a completa maturidade dos fiéis. Ensine a classe não somente a cultivar o fruto, mas também a buscar os dons espirituais.

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:

 Nesta lição, usaremos um Paralelo Lógico. Este recurso possibilita a comparação entre vários elementos e suas possíveis correspondências. Na lição, trabalhamos com três conceitos distintos que se entrelaçam seja por contraste, seja por complementação. Reproduza o gráfico abaixo no quadro-de-giz e preencha-o com os alunos.

DONS
FRUTO
DOM DO ESPÍRITO
Habilita a saber, falar e agir com poder
Habilita a falar , agir e ser como CRISTO
Habilita a testemunhar e servir com eficácia
Devem ser exercidos com o fruto
Disciplina o uso dos dons
Possibilita os dons aos crentes
Atestam o recebimento do batismo no ESPÍRITO
Evidencia a habitação do ESPÍRITO no crente
Confirma o recebimento dos dons e a habitação do ESPÍRITO
Não transforma o caráter à semelhança de CRISTO
Transforma o caráter à semelhança de CRISTO
Concede o mesmo poder que habita em CRISTO

COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO

Nesta lição estaremos estudando sobre a diferença entre O Dom do ESPÍRITO, Os Dons do ESPÍRITO e O Fruto do ESPÍRITO.

I. OS DIVERSOS RELACIONAMENTOS DO FRUTO

1. Os Dons e o Dom.

OS DONS ESPIRITUAIS. Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino sobre os mesmos.

PERSPECTIVA GERAL. Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à edificação e à santificação da igreja (12.7; ver 14.26). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.

O Dom é concedido ao crente como graça de DEUS àquele que se entrega totalmente a Ele, neste momento o crente é cheio do ESPÍRITO SANTO, e fala em língua concedida pelo ESPÍRITO SANTO. é o chamado batismo com ou no ESPÍRITO SANTO.

Só é possível Os Dons àquele que recebe o Dom, ou seja, O Batismo com ou no ESPÍRITO SANTO

2. Os Dons e o Fruto.

A mesma pessoa pode ter Dons e não desenvolver as qualidades do Fruto do ESPÍRITO, porém com o passar do tempo, estes Dons tendem a deixar de agir  e vão perdendo força na vida deste crente relapso.
Os Dons são capacitações sobrenaturais distribuídas pelo ESPÍRITO SANTO ao crente para realização das obras de DEUS.
O fruto é desenvolvido com nosso esforço em aprimorar nosso caráter olhando sempre para CRISTO como nosso alvo.

3. Fruto, Dons e Dom do Espírito.

Fruto = Esforço na busca de melhorar nosso caráter à imagem de CRISTO e com a ajuda do ESPÍRITO SANTO
Dons = Doados pelo ESPÍRITO para a realização de Obras
Dom = Sinal de posse e confirmação do Batismo Com O ESPÍRITO SANTO

II. O FRUTO E OS DONS NAS EPÍSTOLAS PAULINAS

1. A Primeira Epístola aos Coríntios 12, 13, 14.
Dons do Espírito Santo (Manifestações = mostrar sobrenaturalmente e realmente a presença de DEUS):
    A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. Para estudá-los dividimos em.
Dons de Revelação (Palavra de Sabedoria, Palavra de Conhecimento e Discernimento de espíritos) Dons de Inspiração (Profecia, Variedade de Línguas e Interpretação de Línguas) e Dons de Poder (Fé, Milagres e Curas)

    A busca de Dons deve ser constante na vida do crente e é incentivada pela Palavra de DEUS, porém quando se confunde Sinal com Dom, isto impede que aquele que ainda não recebeu o Dom ore para que o receba. A diferença entre o Falar em Línguas Espirituais (Estranhas) como sinal do batismo com o ESPÍRITO SANTO e como linguagem de oração, e o Dom De Línguas é tão próximo que muitos os confundem, não sabendo discernir que no Dom de línguas é uma variedade de línguas falada pelo crente, podendo o mesmo numa mesma oração falar vários tipos de línguas, assim como durante uma pregação ou na entrega de alguma mensagem a alguém ou à Igreja.

2. A Epístola aos Romanos 12.

Operações de DEUS (DONS)
E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.(I Co 12:6)
E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.(I Co 12:28)
De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria. (Rm 12: 6-8) Deus pode usar animal para falar, como fez com a jumenta de Balaão ou usar um descrente para glorificá-lo, com fez com Nabucodonosor; Deus usa a quem quer e da maneira que quer.

3. A Epístola aos Efésios 4.

Dons de Cristo(Ministérios): 
    E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres.(Ef 4:11); são pessoas dadas à Igreja, para orientá-la e guiá-la fazendo-a crescer. Para edificar e fortalecer a noiva de CRISTO, que é a Igreja. Assim como no corpo humano temos cinco sentidos (olfato,visão,tato,paladar e audição), assim também no corpo de CRISTO, na terra tem cinco ministérios.

4. Propósitos dos dons e do fruto.

Os Dons são doados aos oficiais da Igreja ou aos obreiros como capacitação dos ministérios da Igreja, escolhidos por CRISTO, para que a obra de DEUS seja feita em toda a Terra.
Por exemplo:
O Apóstolo precisa de sinais que acompanham seu apostolado, como o dom de milagres ou maravilhas,
O profeta  precisa de sinais que acompanham sua pregação, como a palavra de sabedoria e a palavra de conhecimento,
O Evangelista precisa de sinais que acompanham sua pregação, como a profecia,
O pastor precisa de sinais que acompanham seu pastorado, como o discernimento de espíritos,
O mestre precisa de sinais que acompanham seu mestrado, como os dons de curar,

O Fruto é a manifestação da personalidade de CRISTO no crente
"Diga-me com quem tu andas que eu te direi quem tu és", já dizia minha mãe; assim o crente que anda com quem gosta de contar piadas passa a ser um piadista, o crente que anda com quem gosta de comentar futebol acaba sendo comentarista esportivo; então o crente que anda em intimidade com JESUS acaba copiando o jeito e o modo de JESUS falar e agir.

III. OS DONS, O FRUTO E A MATURIDADE CRISTÃ

1. Maturidade cristã.

O SENHOR QUER QUE CRESÇAMOS ATÉ À ESTATURA DE UM CRISTÃO ADULTO E MADURO!
Quando nós somos salvos e nascemos de novo, espiritualmente somos apenas crianças. E cada dia uma criança tem que comer e fazer um pouco mais de exercício a fim de crescer um pouco mais! Mas muitos Cristãos param de crescer quando têm apenas alguns anos e nunca se tornam adultos, nunca amadurecem! Pensam que já aprenderam tanto que não têm que aprender mais e nunca chegam a ser os Cristãos maduros que o Senhor quer que cada um de nós seja: verdadeiros soldados capazes de arcar com muita responsabilidade e fazer sacrifícios!
A Palavra de Deus diz que até Jesus "aprendeu a obediência através das coisas que padeceu" e que, "cresceu em estatura e em sabedoria e em graça para com Deus e os homens." (Heb.5:8; Luc. 2:52). Cada dia, nós aprendemos a obedecer em alguma coisa nova. E embora algumas coisas fiquem mais difíceis, outras ficam mais fáceis, como quando crescemos! Se trata exatamente disso!
Maturidade espiritual não é uma questão de anos ou de tempo, mas depende apenas da nossa conexão com o Senhor e a Sua Palavra, e da nossa obediência e humildade. Uma criança torna-se adulta quando aprende a sacrificar-se pelos outros e a compartilhar e ajudar os outros! Isso, aos olhos do Senhor, é maturidade!

ORGANOGRAMA DA MATURIDADE CRISTÃ - Hebreus - 12
1 PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, 2 Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. 3 Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos. 4 Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
5 E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido; 6 Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. 7 Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? 8 Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos. 9 Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? 10 Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. 11 E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. 12 Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados, 13 E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja não se desvie inteiramente, antes seja sarado. 14 Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; 15 Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. 16 E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura. 17 Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou. 18 Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, 19 E ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; 20 Porque não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte será apedrejado ou passado com um dardo. 21 E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado, e tremendo. 22 Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; 23 À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; 24 E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. 25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus; 26 A voz do qual moveu então a terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a terra, senão também o céu. 27 E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam. 28 Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade; 29 Porque o nosso Deus é um fogo consumidor.
 

2. O cristão espiritualmente maduro.

Crescendo em CRISTO JESUS
     Antes, crescei na graça se conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
Paulo define as pessoas espiritualmente "perfeitas" ou maduras, que possuem a plenitude de Cristo. (1) Ser espiritualmente maduro, significa não ser "meninos" (v. 14), os quais são instáveis, facilmente enganados pelas falsas doutrinas dos homens e suscetíveis ao artificialismo enganoso. O crente permanece infantil quando tem uma compreensão inadequada das verdades bíblicas e pouca dedicação a elas (vv. 14,15). (2) Ser espiritualmente maduro inclui falar "a verdade em caridade" (v. 15). A verdade do evangelho, conforme apresentada no NT, deve ser crida com caridade, apresentada com caridade e defendida em espírito de caridade. Essa caridade é dirigida primeiramente a "Cristo" (v. 15); em seguida, à igreja (v. 16) e, finalmente, de uns para com os outros (v. 32; cf. 1 Co 16.14).

3. Alcançando a maturidade cristã.

O que representa e em que consiste o fruto do Espírito na vida do crente? O fruto do Espírito consiste nas nove virtudes ou qualidades da personalidade de Deus implantadas pelo Espírito de Verdade no interior do crente com a finalidade de conduzi-lo à perfeição, ou seja, à imagem de Cristo. Em suma, os frutos do Espírito representa os atributos de Deus; os traços do seu caráter. O crente precisa absorvê-lo com a ajuda do Espírito Santo. O fruto tem sua manifestação na vida interior, vem de dentro para fora, é o desenvolvimento da semente que caiu em boa terra e produz para a glória de Deus.
a. O fruto do Espírito representa 'expressões do caráter cristão':- O caráter cristão verdadeiro expressa-se no fruto do Espírito que é resumido no amor. Do amor surgem todos os demais atributos de Deus que são desenvolvidos no crente pelo Espírito Santo que nele habita. É por isso que o amor aparece encabeçando a lista das virtudes cristãs geradas pelo Espírito de Deus, por ser a fonte originária de todas as demais virtudes.
b. O fruto do Espírito representa a maturidade cristã:- O Espírito Santo produz o fruto do caráter cristão em nossa vida somente à medida que cooperamos com Ele. As línguas, a profecia, e até mesmo o conhecimento são úteis, e são dons maravilhosos do Espírito Santo, mas sua presença em nossa vida nem sempre é uma indicação de nossa maturidade cristã. A medida de nossa maturidade em Deus, depende de quão bem temos permitido que o Espírito Santo produza os traços do caráter de Jesus em nossa vida. A maturidade espiritual envolve melhor entendimento do Espírito de Deus e das necessidades das pessoas. 'O fruto do Espírito é resultado na vida dos que participam da natureza divina, ou seja, dos que estão ligados a Cristo a 'videira verdadeira' (João 15.1-5). Maturidade em Cristo envolve união com Ele; a limpeza ou a poda pelo Pai e a frutificação. Estas são as condições da frutificação e conseqüente vida cristã vitoriosa.

CONCLUSÃO:

Devemos ter em mente que o mais importante depois de aceitar a CRISTO como Senhor e Salvador, é lermos a Palavra de DEUS todos os dias, orando para que nos seja revelado o poder de DEUS, colocando nossa vida a disposição de DEUS e sua obra, sendo que nosso viver deve ser de acordo com o molde de DEUS, ou seja, imitemos a CRISTO em tudo, em seu modo de viver e de agir.

Considerações:
1 Dons, só depois do batismo com o Espírito Santo. (vaso vazio não transborda)
2 O senhorio é de Cristo (o cabeça do corpo)
3 Para glorificação de Deus (o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS)
4 Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante (santificação)
5 Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS (nada de orgulho).
6 Todos os dons são para os outros só um para nós, linguagem de oração.
(língua em que fomos batizados)
7 Dom de Variedade de Línguas vem após o batismo e nem todos o recebem.

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

: Subsídio Devocional
“Você jamais crescerá sem a intervenção dos céus. É a norma divina para se manter inviolável à dependência da criatura perante o seu criador. Vida madura é vida sobrenatural. A essência da verdadeira espiritualidade reside no fato de que o próprio Deus está interessado em conceder-nos o crescimento. Cabe-nos, porém, preencher certas condições que demonstram nossa voluntária submissão aos preceitos básicos de seu governo. Sob que motivos pode ser anulada nossa maturidade? Quais são os obstáculos potenciais? Que tipos de empecilhos podem surgir ao longo do processo de maturação espiritual? Se você conseguir responder tais perguntas, desobstruindo o acesso rumo à estabilidade na fé, nada o deterá nesta ascendente jornada. [...] O preço da maturidade está na rejeição de conceitos e práticas que venham a projetar o domínio do pecado sobre nós (Rm 6.14). Abster-se de coisas e atos que entristecem ao Senhor, é requisito básico da dieta espiritual. Onde deixamos nossa bandeira de oposição ao mal? [...] Maturidade não é uma virtude que surge abrupta e repentinamente. Não se pode alcançá-la da noite para o dia. Não existe um ‘toque de mágica’ capaz de nos transformar de anões espirituais em gigantes da fé.
Reconhecemos que crescer implica um esforço titânico numa escala também titânica. Há um processo gradativo para se chegar à presença de Deus. Isto exige determinação. É o triunfo da fé persistente sobre nossa negligente natureza. Esta tomada de posição deixa claro que o progresso espiritual é, prioritariamente, um ato de invasão. É inútil supor que o crescimento virá a nós subitamente. Temos de persegui-lo até conquistar o direito de posse. Cada passo que você der neste território, trará consigo nova oportunidade de ascendência espiritual.
Para quem faz sua opção por Cristo, mas permanece distante das verdades fundamentais do Evangelho, sem responsabilidades definidas quanto aos ditames de se tomar a cruz, negar-se a si mesmo e seguir a Cristo bem de perto, resta um inglório fim: seu caminho não prosperará. Que diremos então? É mais que óbvio que Deus dará um crescimento na proporção exata de nossa disposição de avançar.
Por que é que alguns cristãos continuam bebês espirituais, enquanto outros avançam na direção da maturidade? [...] Todavia, quando lemos em Mateus 5.6, descobrimos o segredo do gigantismo espiritual: ‘Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos’. Jesus revelou que o segredo do crescimento espiritual está no apetite voraz pela Palavra de Deus. Os que satisfazem esse apetite, alimentando-se da Palavra e comungando com Cristo, já usufruem de real maturidade espiritual; já se fazem gigantes na fé”. (SANTOS, Ismael dos. A caminho da maturidade. RJ:CPAD, 1995, 17, 19, 22-24.) Leia mais Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 21, p. 42.




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