Lição 6 - Parábolas - LANÇAI A REDE
2º Trimestre 2005 - As Parábolas De Jesus
TEXTO ÁUREO: “Igualmente, o Reino dos céus é
semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes” (Mt
13.47).
O REINO... SEMELHANTE A UMA REDE. A parábola da rede
revela, mais uma vez, a verdade que Cristo tanto enfatizou, i.e., que nem todos
que estão no reino, na sua presente fase visível aqui na terra, são
verdadeiramente filhos de Deus. As igrejas locais e denominações cristãs nem
sempre são sinônimos do genuíno povo de Deus, que consiste de todos os salvos
pela graça de Deus, mediante a fé e que vivem em santidade e justiça (cf.
24.11, 24; Gl 5.19-21; ver Lc 13.21).
VERDADE PRÁTICA: Somente no final dos tempos, no
momento determinado por Deus, ocorrerá a separação entre o bom e o mau, entre o
justo e o injusto.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
MATEUS 13.47-51; = Igualmente, o Reino dos céus é
semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes.E,
estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os
bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão
os anjos e separarão os maus dentre os justos.
E lança-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá
pranto e ranger de dentes. E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe
eles: Sim, Senhor.
13.47 O REINO... SEMELHANTE A UMA REDE. A parábola
da rede revela, mais uma vez, a verdade que Cristo tanto enfatizou, i.e., que
nem todos que estão no reino, na sua presente fase visível aqui na terra, são
verdadeiramente filhos de Deus. As igrejas locais e denominações cristãs nem
sempre são sinônimos do genuíno povo de Deus, que consiste de todos os salvos
pela graça de Deus, mediante a fé e que vivem em santidade e justiça (cf.
24.11, 24; Gl 5.19-21; ver Lc 13.21).
13.49 SEPARARÃO OS MAUS DENTRE OS JUSTOS. Na
parábola da rede (vv. 47-50), que trata da volta de Cristo para julgar o mundo
depois da tribulação, a ceifa dos ímpios e a dos justos está na mesma ordem
mencionada na parábola do joio e do trigo (vv. 30,41,43): os ímpios são
ceifados primeiro, e os justos, em segundo lugar (cf. Ap 19.11;20.4). Tal
seqüência mostra, claramente, que a separação dos ímpios dentre os justos terá
lugar no fim da tribulação (24.29-31; Ap 19.11; 20.4), e não no arrebatamento
da igreja, ocasião em que o povo peculiar do Senhor é retirado do mundo (1 Ts
4.13-18). Nesta parábola, Cristo volta a ressaltar o fato de que entre o povo
de Deus há muitos que não são verdadeiramente leais a Ele e à sua Palavra. Os
maus dentre os justos (v. 49).
ROMANOS 2.5-11 = Mas, segundo a tua dureza e teu
coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do
juízo de Deus, o qual recompensará cada um segundo as suas obras, a saber: a
vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e
incorrupção; mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à
verdade e obedientes à iniqüidade; tribulação e angústia sobre toda alma do
homem que faz o mal, primeiramente do judeu ge também do grego; glória, porém,
he honra e paz a qualquer que faz o bem, primeiramente ao judeu e também ao
grego; porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.
2.7 GLÓRIA, E HONRA, E INCORRUPÇÃO. No próprio
início do seu tratado sobre a salvação, Paulo esclarece uma verdade fundamental
no tocante ao modo de Deus lidar com a raça humana no seu todo. Deus castiga os
malfeitores e recompensa os justos (ver Jo 5.29 notas; Gl 6.7,8). (1) Os justos
são os que foram justificados pela fé em Cristo (1.16,17; 3.24) e que
perseveram em fazer aquilo que é certo, segundo o padrão divino (vv. 7,10; cf.
Mt 24.13; Cl 1.23; Hb 3.14; Ap 2.10). Dão muito valor à glória que vem de Deus
(1.23; 5.2; 8.18) e buscam a vida eterna (8.23; 1 Co 15.51-57; 1 Pe 1.4; Ap
21.1-22.5). (2) Aqueles que buscam a imortalidade, fazem-no pela graça,
mediante a fé (3.24,25; Ef 1.4-7; 2.8-10; 2 Tm 2.1; ver Fp 2.12,13). Os fiéis
terão "honra e incorrupção", na vida futura, mediante a
"perseverança" em fazer o bem (cf. Mt 24.12,13), pela graça eficiente
que Cristo aqui lhes concede (ver Mt 7.21). (3) Aqueles que praticam o mal são
egoístas, desobedecem à verdade, e têm prazer na iniqüidade. Colherão ira e
tribulação (1.28-32; 2.8,9)
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ml 3.17,18 O que serve a Deus é diferente
no seu
Terça – Lc 17.34-37 Os fiéis serão separados dos
infiéis
Quarta – Mt 24.31 Os escolhidos serão reunidos pelos
anjos
Quinta – Mt 25.34 O final glorioso dos justos
Sexta – 1 Co 4.5 As boas e as más obras serão
manifestas
Sábado – Mc 16.15-18 O evangelho não faz acepção de
pessoas
OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar
apto a:
Interpretar as cinco figuras principais da parábola.
Relacionar a parábola da rede com a do Trigo e do
Joio.
Identificar a aplicação escatológica implícita na
parábola.
PONTO DE CONTATO: Nesta lição, o Reino dos Céus é
comparado a uma grande rede que apanha peixes bons e ruins, úteis e inúteis.
Esses peixes representam duas classes de crentes que convivem no Reino: os
autênticos, e os que mantêm uma vida cristã de aparências. Assim como os peixes
são apanhados na rede e somente mais tarde são separados, a rede divina recolhe
todas as pessoas indistintamente, para depois selecioná-las. Diga a seus alunos
que ninguém tem o direito de acusar ou discriminar qualquer irmão na igreja.
Pois, só o Senhor Jesus Cristo tem capacidade e autoridade para julgar com
justiça e separar os bons dos maus! E isso o fará, no final dos tempos.
SÍNTESE TEXTUAL: Esta é a sétima parábola acerca do
Reino dos Céus registrada em Mateus 13. Sua mensagem não difere muito da do
joio, visto que o resultado final é o julgamento, isto é, a separação entre os
bons e os maus.
No original, percebe-se claramente que aquela rede
de pesca era enorme; das que são manejadas por diversos homens e que recolhem
grande quantidade de peixe de uma só vez. Em virtude dessa capacidade,
variedades de peixes eram colhidos. Alguns usados como alimento ou
comercializados com outros fins. Outros eram considerados inúteis, sem qualquer
valor. Isto ilustra perfeitamente o que acontece com a pregação do evangelho.
Alguns aceitam a mensagem e desenvolvem uma fé autêntica, tornando-se
verdadeiros discípulos de Jesus. Outros são apenas recolhidos pela rede da
Palavra, mas depois mostram-se infiéis e indignos de Cristo.
O Reino dos céus recolhe a todos sem qualquer
distinção. Todavia, santos e ímpios não estarão juntos para sempre! Como o
pescador separa o peixe bom do ruim, assim será na consumação dos séculos (Mt
13.49).
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: A parábola da Grande Rede nos
ensina a “lançar” o evangelho sem discriminação. Nós, pescadores de homens, não
devemos escolher a quem evangelizamos. A Bíblia é clara e enfática: “Ide por
todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” [grifo nosso]. Diante disso,
proponha à sua turma a realização de um evangelismo após o encerramento da
Escola Dominical, ou em outro horário que melhor se adapte à realidade de sua
classe. Divida a turma em grupos, distribua uma determinada quantidade de
folhetos para cada grupo, orem todos juntos e saiam pelas ruas próximas à
igreja falando do amor de Deus. Estabeleça um horário para todos retornarem à
igreja. Dê oportunidade aos alunos a fim de relatarem as experiências obtidas
durante esta atividade.
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
Nesta Parábola os peixes ruins representam os que
são apenas nominais, pertencem à "igreja" ou ao conjunto de pessoas
que se dizem "igreja" (o Reino dos céus), porém sabemos que temos
alguns que realmente pertencem à Igreja legítima de salvos em CRISTO (o Reino
dos céus) e que Lhe são fiéis, porém também sabemos que existem muitos que,
apesar de professarem o mesmo nome de Igreja, na verdade estão apenas
participando de uma sociedade, sem qualquer vínculo com seu dono, JESUS CRISTO
A parábola da
Rede revela mais uma vez a verdade que Cristo enfatizou, isto é, que nem todos
que estão no reino, na sua presente fase visível aqui na terra são
verdadeiramente filhos de Deus. As igrejas locais e denominações cristãs nem
sempre são sinônimos de genuíno povo de
Deus, que consiste de todos salvos pela graça de Deus, mediante a fé e que
vivem em santidade e justiça. Na
parábola da Rede que trata da volta de Cristo para julgar o mundo depois da
tribulação a ceifa dos ímpios e a dos justos está na mesma ordem mencionada na
parábola do joio e do trigo: os ímpios são ceifados primeiro, e os justos , em
segundo lugar. Tal seqüência mostra
claramente , que a separação dos ímpios entre os justos terá lugar no fim da
tribulação , e não no arrebatamento da igreja, ocasião em que o povo peculiar
do Senhor é retirado do mundo. Nesta parábola Cristo volta a ressaltar o fato
de que entre o povo de Deus há muitos que não são verdadeiramente leais a Ele e
à sua Palavra.
Lição 6 - LANÇAI A REDE - Parábola da Rede
I. A REDE (MT 13.47)
1. A malha dessa rede.
2. A rede não discrimina os peixes.
II. O MAR (MT 13.47)
1. O mar representa a humanidade.
III. OS PESCADORES (MT 13.48)
1. A convocação dos doze pescadores de homens.
2. Incontáveis pescadores de homens.
3. Cada crente, um pescador de homens.
IV. OS PEIXES (MT 13.47)
1. Os peixes que caem na rede.
2. Os peixes bons e ruins.
V. O PAPEL DOS ANJOS NO FINAL DOS TEMPOS (MT
13.49,50)
Juízo
Temos nesta parábola alguns elementos que devemos
saber discernir:
1- Reino dos Céus - Representado pela Salvação que
pregamos em JESUS CRISTO.
2- Barco - A Igreja (Que aqui é representada por
todos os que professam a fé cristã) A Igreja que é dirigida pelo capitão JESUS
3- A Rede - Que representa o reino dos céus que
pregamos, onde DEUS é o PAI, JESUS CRISTO é o salvador e único caminho para se
chegar ao PAI e onde o ESPÍRITO SANTO é a marca do verdadeiro cristão, da
verdadeira Igreja de CRISTO.
4- Lançar - Pregar o evangelho - responsabilidade da
Igreja
5- Mar - O mundo com seus habitantes diversos.
6- Arrastar ou puxar - Esforço da Igreja em conduzir
seus membros para a salvação, ensinado-os e admostando-os.
7- Praia - Lugar de decisão, Lugar de Juízo Final,
Lugar de anjos agirem ao comando de DEUS.
Lição 6 - LANÇAI A REDE - Parábola da Rede - Resumo prático
I. A REDE (MT 13.47) = A Igreja (O reino dos céus)
1. A malha dessa rede. Bem grossa para apanhar todo
o tipo de peixe. A Igreja deve procurar evangelizar de todas as maneiras
possíveis, tanto com o evangelismo pessoal, como com o evangelismo em massa.
“…A rede seine tinha cerca de três metros de largura
e vários metros de comprimento. Ela ficava suspensa na água como uma cerca,
sendo mantida flutuando por meio de rolhas, e pedras eram colocadas nas
beiradas para mantê-la na vertical. Um único barco fazia um círculo com a rede,
ou dois barcos suspendiam a mesma entre eles e faziam uma varredura em direção
à praia. Quando a rede ficava num círculo apertado, era possível puxar a corda
inferior para que se formasse uma enorme bolsa, da qual os peixes não podiam escapar…”
2. A rede não discrimina os peixes. A Igreja deve
pregar a todos os povos, todas as nações, todas as raças, todas as tribos.
Todas as Etnias. O importante é arrebanhar os peixes, depois é educá-los e
cuidar dos mesmos.
Não há distinção de raça, cor, condição financeira
ou religião. Todos foram chamados.
Ap 5.9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és
de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu
sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
II. O MAR (MT 13.47) =
Os seres humanos
1. O mar representa a humanidade.
O mar é bem característico de representar todos os
seres humanos, pois possui locais de águas rasas (Pouca religiosidade), de
águas profundas (muito conhecimento de DEUS), de águas escuras (seitas e
heresias), de águas claras (Igreja de CRISTO), nele acontecem tormentas
(Tribulações da vida) e nele acontecem calmarias (Vida de comunhão com o
ESPÍRITO SANTO e adoração a DEUS), nele habita ou se aproveitam seres de todos
os tipos e de todas as raças (Convivência da Igreja em meio a todos os outros
seres humanos que procuram por DEUS e os que não procuram e ainda os que não se
interessam pelo supremo ser, nosso PAI.
O mar tem o significado de humanidade, ou povo
habitante da Terra, que por sinal têm muita afinidade com o mar, pois possuem a
terça parte de seus corpos formados por água, assim como o mar ocupa a terça
parte do planeta Terra. Assim como em Apocalipse 13 o mar é a população do
mundo.
Ap 13.1 E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir
do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres
dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
Em Is.23:11, é dito que o Senhor estendeu Sua mão
sobre o mar e os reinos se turbaram, ou seja, o mar confunde-se com os reinos
do mundo. Os ímpios são comparados ao mar bravo que não se aquieta e cujas
águas lançam de si lama e lodo, em Is.57:20. Em Dn.7, o mar simboliza o
conjunto das nações, de onde se levanta cada um dos grandes impérios mundiais
(Dn.7:3), o que também é reproduzido no livro do Apocalipse, ao se descrever o
surgimento do Anticristo (Ap.13:1). Por fim, em Ap.17:10, um grande volume de
águas é identificado como sendo as nações que estarão sob o domínio da grande
prostituta durante a Grande Tribulação.
III. OS PESCADORES
(MT 13.48) = Os salvos
1. A convocação dos doze pescadores de homens.
A chamada de JESUS para os apóstolos e para nós é
para sermos pescadores de homens (de almas).
Jesus escolheu seus apóstolos dentre homens rudes e
entre a população, não escolheu Escribas, ou Fariseus, ou Saduceus, não
escolheu entre os líderes religiosos e nem entre os líderes políticos.
Foram chamados para pescarem homens, pescarem almas
no mar de gente que encontrariam pela frente.
Ora, quando falamos em pescadores, logo nos
lembramos de boa parte dos discípulos de Jesus, dos quais pelo menos sete eram
dessa profissão, “…Pedro, André, provavelmente Filipe, que também veio de
Betsaida (em aramaico, ‘casa de pesca’) às margens do mar da Galiléia, Tiago,
João, Tomé e Natanael (Mt.4:18,21; Jo.1:44; 21:2)…”
2. Incontáveis pescadores de homens.
Hoje somos milhões de pescadores, já temos mais de 1
bilhão de cristãos no mundo.
Hoje a Igreja é formada por incontáveis pescadores,
que com estratégia espiritual, semeiam a isca (Palavra de DEUS) a todos os
peixes (descrentes) do Mar (povos).
3. Cada crente, um pescador de homens.
Cada um salvo foi chamado para pregar este
evangelho. A responsabilidade é individual.
Cada um terá que prestar contas com o dono e capitão
(JESUS) do barco (Igreja).
IV. OS PEIXES (MT 13.47) = Todos os que confessam a
JESUS como Senhor e Salvador.
Salvos e não salvos dentro da "Igreja"
(Denominações que se dizem cristãs)
1. Os peixes que caem na rede. Todo tipo de gente se
auto-denomina cristão. Devemos acolhê-los a todos, sabendo que cada um vai
prestar contas diante de DEUS por seus atos e que o juízo pertence a DEUS.
Depois que caem na rede são denominados crentes da
Igreja de CRISTO.
Existem peixes de diversos tamanhos (condição
financeira), de diversas cores (Raças - negros, amarelos, vermelhos, brancos),
de de diversos recifes (denominações), de diversos formatos (diplomados e
ignorantes).
2. Os peixes bons e ruins. Caem na rede significa todos os que professam
a fé cristã, porém nem todos são salvos, nem todos são convertidos, nem todos
nasceram de novo.
Peixes Bons = Crentes fiéis e espirituais
Peixes Ruins= Crentes infiéis e Carnais (desviados
dentro da Igreja)
O barco é a Igreja que tira do mundo os que querem o
reino dos céus.
V. O PAPEL DOS ANJOS NO FINAL DOS TEMPOS (MT
13.49,50) = PRAIA =
Local de
Juízo, Separação entre bons (salvos) e ruins (condenados ao Lago de Fogo)
No juízo final saberemos o resultado de nosso
trabalho no Senhor, Todos aqueles que estiverem no Juízo Final, sendo julgados,
são os peixes que perdemos, foram sufocados pelas falsas religiões e muitos
deles morreram sem ar para respirarem, ou seja morreram por falta do ESPÍRITO
SANTO em suas vidas.
Não cabe a nós a condenação final e sim a
admoestação ou exortação, a doutrinação, o ensino, a reconciliação; enquanto
aqui vivermos, pois é agora que temos que agir para evitar que os ruins caiam
nas mãos dos anjos de juízo.
Somos falíveis em nossa pressa, e poderemos arrancar
trigo juntamente com o joio, ou lançar fora bons peixes (Mt 13.28,29)
Deixemos o juízo para DEUS.
A praia é fora do mar, assim também, depois de
conduzirmos o rebanho até o final dos tempos, será a hora dos anjos agirem,
como os pescadores que arrastavam a rede para a praia e separava os peixes bons
e os ruins.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES: Subsídio Teológico
“Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma
rede’. Tinha o Senhor em mente a rede de arrastão, que não deixa nada escapar.
À pouca distância da praia, os botes de pesca lançam a rede. Há pesos na borda
inferior, para arrastá-la no leito do lago; a borda superior tem bóias. Ao
avançar, torna-se um muro circular, uma prisão de malhas na praia. Reúnem-se os
pescadores e ajuntam os bons peixes nos cestos; os maus são lançados fora.
É o dever da Igreja lançar a rede do evangelho tão
largamente quanto possível, para que haja o maior número de pessoas dentro do
limite de suas malhas. Assim, é inevitável que sejam trazidos alguns cristãos
não genuínos. Todavia, não há de se preocupar o cristão com a mistura na Casa
de Deus, porque está além do poder humano a purificar. A seu tempo, Deus
retirará da Igreja seus membros indignos, deixando-a sem mancha ou ruga.
Não podemos esperar uma igreja perfeita deste lado
do céu. As parábolas do joio e da rede advertem-nos quanto à presença de
elementos bons e maus dentro da igreja.
Na parábola do joio, atribui-se à ação do inimigo a
introdução de pessoas mundanas entre o povo de Deus.
A parábola da rede descarta a possibilidade de
seleção prévia; a separação dos peixes ocorre mais tarde. Da mesma forma a rede
do evangelho, lançada em esforços evangelísticos, reúne todo tipo de pessoas, o
que não exclui os elementos ruins. Até o evangelista Filipe pescou um ‘peixe’
que se estragou logo que saiu da água! (At 8.13-24).
Zelosos idealistas proclamam: ‘Vamos purificar a
igreja!’ As intenções são boas e há lugar para a disciplina na igreja. Todavia,
somos falíveis em nossa pressa, e poderemos arrancar trigo juntamente com o
joio, ou lançar fora bons peixes (Mt 13.28,29).” (PEARLMAN, Myer. Mateus: O
Evangelho do Grande Rei. Coleção Myer Pearlman. RJ:CPAD, 1995, p. 107-8.) Leia
mais Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22, pág. 39.
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