Lição 9 - Parábolas - CRISTO, A ROCHA
INABALÁVEL
2º Trimestre 2005 - As Parábolas De Jesus
TEXTO ÁUREO: “Se o Senhor não edificar a casa, em
vão trabalham os que edificam” (Sl 127.1)
SE O SENHOR NÃO EDIFICAR A CASA. Ao trabalharmos
edificando a Casa de Deus, devemos ter a convicção de que a estamos construindo
segundo o seu padrão e mediante o seu Espírito, e não segundo idéias, planos e
esforços puramente humanos (cf. Êx 25.9,40; ver At 7.44).
VERDADE PRÁTICA: A obediência à Palavra de Deus é um
sólido alicerce para o crente construir sua casa espiritual.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 7.21-27
MATEUS 7.21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!
entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está
nos céus. 22 Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós
em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não
fizemos muitas maravilhas? 23 E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos
conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
7.21 AQUELE QUE FAZ A VONTADE DE MEU PAI. Jesus
ensinava enfaticamente que cumprir a vontade do seu Pai celestial é uma
condição prévia essencial para a entrada no reino dos céus (cf. vv. 22-25;
19.16-26; 25.31-46). Isto, no entanto, não significa que a pessoa pode ganhar
ou merecer a salvação mediante seus próprios esforços ou obras. Isto é verdadeiro
pelas seguintes razões:
(1) O perdão divino o homem obtém mediante a fé e o
arrependimento, concedidos pela graça de Deus e a morte vicária de Cristo por
nós (ver 26.28; Lc 15.11-32; 18.9-14).
(2) A obediência à vontade de Deus, requerida por
Cristo, é uma condição básica conducente à salvação, mas Cristo também declara
ser ela uma dádiva ligada à salvação dentro do reino. Embora seja a salvação
uma dádiva de Deus, o crente deve buscá-la continuamente; recebê-la e
evidenciá-la mediante uma fé sincera e decidido esforço. Esse fato é visto na
Oração Dominical (6. 9-13) e nas muitas exortações para que o crente mortifique
o pecado e se apresente a Deus como sacrifício vivo (cf. Rm 6. 1-23; 8. 1-17;
12.1,2).
(3) O crente pode fazer a vontade de Deus e viver
uma vida justa em virtude dessa dádiva, i.e., a graça e o poder de Deus e a
vida espiritual que lhe são comunicados continuamente mediante Cristo. As
Escrituras declaram: Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de
vós; é dom de Deus... Porque somos feitura sua (Ef 2.8-10).
(4) Deus sempre torna possível a prática da
obediência que Ele requer de nós. Isto é atribuído à ação redentora de Deus.
Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua
boa vontade (ver Fp 2.13). Todavia, o dom da graça de Deus não anula a
responsabilidade nem a ação humanas. O crente deve corresponder positivamente
ao dom divino da obediência (ver Fp 2.12; Jd 20,21,24; Ef 4.22-32), todavia ele
é livre para rejeitar a graça de Deus, para recusar aproximar-se de Deus por
meio de Cristo (ver Hb 7.25), e para recusar orar por uma vida de obediência e
viver essa vida (ver Mt 5.6)
7.22 MUITOS ME DIRÃO NAQUELE DIA. Nos versículos
22,23, Jesus declara enfaticamente que muitos que profetizam, pregam ou
realizam- milagres em seu nome estão enganados, pensando que são servos de Deus
quando, na realidade, Ele não os conhece. Para não ser enganado nos últimos
dias, o dirigente de igreja, ou qualquer outro discípulo, deve apegar-se
totalmente à verdade e à justiça reveladas na Palavra de Deus (ver Ap 22.19), e
não considerar o sucesso ministerial como padrão de avaliação no seu
relacionamento com Cristo.
7.23 NUNCA VOS CONHECI. Estas palavras de Cristo
deixam plenamente claro que uma pessoa pode pregar o evangelho em nome de
Cristo, expulsar demônios e operar milagres, sem essa pessoa ter genuína fé
salvífica em Cristo.
(1) As Escrituras nos ensinam que a pregação
evangélica eloqüente, um manifesto zelo pela justiça e a operação de milagres
podem ter lugar nesta era mediante a influência e o poder de Satanás. Paulo nos
adverte que o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz . Não é muito,
pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça (2 Co
11.14,15; cf. Mt 24.24). Paulo torna claro que a simulação de uma unção
poderosa pode ser operação de Satanás (ver 2 Ts 2.9,10; Ap 13.3,12).
(2) Muitas vezes, Deus aniquila a atividade de
Satanás nos falsos pregadores, a fim de salvar ou curar aqueles que,
sinceramente, recebem a Palavra de Deus (ver Fp 1.15-18). Deus sempre deseja
que aqueles que proclamam o evangelho sejam justos (ver 1Tm 3.1-7); porém
quando uma pessoa má ou imoral prega a Palavra de Deus, ainda assim Ele pode
operar no coração daqueles que recebem a sua Palavra e entregam-se a Cristo.
Deus não aprova nenhum falso pregador do evangelho, mas Ele certamente
confirmará a verdade bíblica, e aqueles que a aceitam pela fé
Os dois alicerces
MATEUS 7.24 Todo aquele, pois, que escuta estas
minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a
sua casa sobre a rocha. 25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram
ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a
rocha. 26 E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei
ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. 27 E desceu a chuva,
e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi
grande a sua queda.
LEITURA DIÁRIA:
Segunda – 2 Tm 2.19 O firme fundamento de Deus
Terça – Ef 2.20; Dt 32.3,4; 1 Co 3.11 Jesus é a
nossa rocha
Quarta – Is 28.16; 1 Pe 2.4 Jesus é a pedra eleita e
preciosa
Quinta – 1 Pe 2.5-9 Os crentes são pedras vivas
Sexta – 1 Sm 2.2 O Senhor é a única e verdadeira
rocha
Sábado – Sl 27.5 Encontramos proteção na Rocha
OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar
apto a:
1- Sumariar as advertências que antecedem à
parábola.
2 Estabelecer as diferenças entre os dois
personagens principais da parábola.
3- Explicar as lições práticas da parábola.
PONTO DE CONTATO: Nesse trimestre, estamos estudando
o Reino dos Céus ilustrado pelas parábolas de Cristo no Evangelho de Mateus. A
semente foi lançada em solo fértil! Assim como o grão de mostarda e o fermento,
o Reino de Deus tem crescido maravilhosamente no coração de nossos alunos. E
você, professor, é o instrumento que o Espírito Santo usa para enriquecer a
vida espiritual de seus alunos. Que Deus continue abençoando seu ministério,
dádiva do amor de Deus para com sua Igreja.
SÍNTESE TEXTUAL: Na Parábola dos Dois Alicerces,
Jesus compara aqueles que ouvem os seus ensinos a dois tipos de homens: o
sensato e o insensato. Os ouvintes sensatos são aqueles que, a semelhança do
homem que constrói a sua casa sobre a rocha, escutam e praticam os ensinos de
Cristo. Estes, mesmo nas adversidades, permanecem inabaláveis; assim como a
casa alicerçada sob fundamento firme. Os insensatos são aqueles que escutam os
ensinos de Cristo, porém não os praticam. Estes são comparados ao homem que
constrói sua casa em solo arenoso. Assim como esta casa é arruinada ao
enfrentar as variações das condições climáticas, aqueles que são apenas
ouvintes da Palavra de Deus também não resistirão às adversidades da vida.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: Reproduza o quadro abaixo numa cartolina
ou no quadro-de-giz e trace um paralelo entre os dois construtores desta
parábola. As casas enfrentaram os mesmos problemas, porém seus destinos foram
diferentes em virtude do tipo de alicerce construído. Os homens ouviram a mesma
mensagem, mas tomaram decisões completamente distintas. Enfatize a importância
da escolha pessoal.
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
Esta última parábola do Sermão do Monte foi
precedida pelo ensino de um princípio vital: a obediência aos ensinos do
Mestre. Jesus estava preocupado com aqueles que professam uma fé apenas verbal;
são apenas ouvintes da Palavra de Deus; não a praticam. Nesta lição,
aprenderemos a importância do compromisso que devemos ter com o cristianismo
verdadeiro e autêntico.
Nesta parábola, os alicerces sobre os quais as casas
são construídas (rocha e areia) representam o modo como procedemos diante da
exposição da Palavra de Deus. A rocha simboliza a obediência e a areia, a
desobediência.
I. AS ADVERTÊNCIAS DE JESUS
MATEUS 7.21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!
entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está
nos céus. 22 Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós
em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não
fizemos muitas maravilhas? 23 E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos
conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
O capítulo sete de Mateus apresenta a conclusão do
famoso sermão de Jesus — o Sermão do Monte. Naturalmente, para entendermos a finalidade
da parábola dos dois alicerces, precisamos voltar ao contexto deste ensino de
Jesus.
Veja que estes crentes acusados de não serem aquilo
que representavam ser, são pessoas que confessaram a JESUS como Senhor e
Salvador, pois chamam JESUS de Senhor, Senhor, não eram preguiçosos, eram
pessoas que trabalhavam na obra de DEUS e que tinham sinais que os
acompanhavam, pois é dito a respeito dos mesmos: Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu
nome, não fizemos muitas maravilhas? Estas pessoas não eram assim por quererem
ser assim, não eram hipócritas, pois ficaram surpresas com seu veredicto -
Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
Que coisa tremenda! Quem diria! Estes mesmos foram
barrados, pois praticavam iniqüidades (apartai-vos de mim, vós que praticais a
iniqüidade).
Deduzimos então que alguns podem estar na Igreja,
vestindo-se como santos, discursando como pregadores, ensinando como
professores, liderando como pastores, profetizando, expulsando demônios e até
fazendo milagres como obreiros, tudo em nome de JESUS, porém são lobos e não
ovelhas, praticam iniqüidades às escondidas, não herdarão a vida eterna. DEUS
meu, tenha misericórdia do rebanho.
Apesar de muitos fazerem a obra de DEUS, estão
praticando iniqüidades, não seguem a santificação, sem a qual ninguém verá ao
Senhor (Hb 12.14), não obedecem à suave e meiga voz do Salvador/; - Filho meu,
dá-me o teu coração (Pv 23.26).
1 . Jesus nos alerta (Mt 7.15-27).
Somos advertidos quanto a três tipos de falsidade
dentro da Igreja de CRISTO:
a- Falsos profetas (vv.15-20),
b- Falsos mestres (vv.21-23)
c- Falsos ouvintes (vv. 26,27).
a) A primeira advertência.
Jesus adverte acerca dos falsos profetas que apareceriam
na igreja.
O ministério Profeta está previsto e confirmado no
Novo Testamento (At 11.28; 21.10; Ef 4.11), porém este ministério, apesar de
enxergar pelo ESPÍRITO SANTO o futuro, jamais será exercido para confrontar ou
modificar alguma coisa já escrita na Palavra de DEUS, a Bíblia.
Gl 1.8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu
vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.
Lc 16.17 É, porém, mais fácil passar o céu e a terra
do que cair um til da lei.
JESUS já sabia que se introduziriam em meio à Igreja
falsos mestres que ensinariam ao povo falsos ensinos e os levaria à derrota
espiritual.
2Pe 2.1 Mas houve também entre o povo falsos
profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão
encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou,
trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
JESUS indica a única maneira de identificarmos um
falso mestre, é pelos seus frutos. Não há almas como resultado de seus ensinos,
não há resultados espirituais em seus ouvintes durante suas explanações, não há
novo nascimento em sua vida.
Mt 7.16 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se,
porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
b) A segunda advertência (vv. 21-23).
Nos versículos 21 e 22, Jesus adverte sobre os que
proclamam o seu nome com os lábios, porém, não cumprem a vontade do Pai.
Estamos vivendo uma época em que virou moda ser
evangélico, vemos cantores de brinco e tatuagens, mulheres que se vestem como
prostitutas, pessoas que se despem sem nenhum pudor ou moralidade em meio a
descrentes e crentes para saciarem seu desejo de laser e prazer luxuriosos;
todos estes professam o nome de CRISTO mal sabendo eles que um dia prestarão
contas diante de DEUS por pisarem o sangue de CRISTO, por banalizarem o
evangelho e os crentes sinceros.
Rapazes confessam o nome de JESUS perante
testemunhas para namorarem uma moça e vice-versa, políticos confessam
publicamente sua simpatia pelo evangelho em troca de um punhado de votos
daqueles que se deixam enganar, milhares de programas evangélicos vão ao ar
patrocinados por crentes que não procuram discernir os charlatões e
profissionais do evangelho que nada mais desejam do que enriquecerem às custas
da fama.
Muitos fazem até milagres em nome de JESUS, como
exemplo podemos citar Balaão (Nm 22.35;23.16), Judas (Mt 10.1), Discípulos
carnais de Corinto (1Co 9.27; 13.1-3; Fl 1.15-17). Parecia que estes homens
tinham grande intimidade com DEUS, pareciam anjos, verdadeiros discípulos de
CRISTO, porém na hora em que esperavam ser reconhecidos perante a multidão de
salvos devido ao seu orgulho religioso, o que ouviram foi: Nunca vos conheci;
apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
- O maior engano que existe é o engano a si mesmo,
ou a auto-justificação e isto era o que estes falsos crentes fizeram. Orgulho e
vaidade podem levar uma pessoa a acreditar em mentiras sobre si mesma, que ela
própria contou.
- A Bíblia nos adverte quanto a sermos cumpridores
da palavra e não somente ouvintes (Tg 1.22).
Mt 23.27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!
porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem
formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.
II. A TERCEIRA ADVERTÊNCIA (MT 7.24-27)
Jesus continua seu sermão focalizando aspectos
relacionados ao “ouvir e praticar” e para tornar isso bem claro relata a
parábola dos dois alicerces: a rocha e a areia.
Precisamos meditar sobre os verdadeiros motivos que
nos levam a fazer a obra de DEUS, se pelo amor ao nosso Senhor e Salvador, ou
se pela posição social, ou se pelo salário. De DEUS não se zomba.
Sl 139.23 Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração;
prova-me, e conhece os meus pensamentos; 24 vê se há em mim algum caminho
perverso, e guia-me pelo caminho eterno.
Desde o início JESUS falou a respeito de dois tipos
de caminhos: Dois tipos de Justiça, Dois tipos de Tesouro, Estrada Larga ou uma
Estreita, Hipocrisia ou Simplicidade, Este Mundo ou o Próximo, Nossa Vontade ou
a de DEUS. O caminho correto foi ensinado, á o da obediência a DEUS, JESUS
agora finda seu ensino com mais esta parábola
Os dois alicerces
MATEUS 7.24 Todo aquele, pois, que escuta estas
minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a
sua casa sobre a rocha. 25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram
ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a
rocha. 26 E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre,
compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. 27 E
desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa,
e caiu, e foi grande a sua queda.
Construindo uma Vida Duradoura:
Dois Construtores - Ambos desejavam construir uma
casa, lugar de descanso e de segurança.
Tempestade - Todos as duas casas foram submetidas à
mesma tempestade.
Dois Fundamentos - Uma sobre a Rocha e outra sobre a
Areia
Construindo antes da tempestade - Antes do perigo
conseguiram se prevenir, construíram antes da tempestade chegar.
Resistindo ou Sucumbindo ante a Tempestade - As casa
resistiram à prova de acordo com seu fundamento
Resultado da prova - A que tinha como fundamento a
Rocha permaneceu firme, porém a que tinha como fundamento a Areia caiu e foi
grande a sua queda.
Dois tipos de crentes - Ambos desejam ser crentes
para terem paz com DEUS (este desejo está no interior de todo homem que para
para pensar sobre DEUS)
Aflições - Jo 16.33 Tenho-vos dito estas coisas,
para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo,
eu venci o mundo.
Dois tipos de fé - Uma Fé é baseada em DEUS e em sua
Palavra, enquanto que outra fé é baseada em homens e seus falsos ensinos.
Antes de vir o juízo todos os que se dizem crentes
estão se preparando para se encontrarem com DEUS, uns estão prontos realmente,
porém outros não.
É nas provações da vida que todos são provados e
também nas lutas espirituais.
Uns vencem e herdarão a vida eterna com DEUS,outros
serão lançados ao lago fogo e enxofre, pois não forma leais ao seu chamado.
1. O homem prudente que construiu sua casa sobre a
rocha (v.24).
Este homem construiu sua casa escolhendo em que tipo
de terreno seria mais seguro construir, ele construiu antes da tempestade
chegar, pois ele sabia que tempestades aconteceriam, então se preveniu para não
ser apanhado de surpresa.
É chamado por JESUS de Prudente, pois calculou antes
de construir. Imagine o trabalho e a fadiga para construir sobre a Rocha!
Precisa de tempo e de paciência, é preciso saber que vêem tempestades fortes.
Lc 14.28 Pois qual de vós, querendo edificar uma
torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a
acabar?
O fundamento de uma casa, na maioria das vezes está
escondido sob a terra e não dá para saber o tipo de fundamento que está sendo usado
só de olhar externamente para a casa.
Como identificar “o homem prudente?”.
Jo 7.38 Quem crê em mim, como diz a Escritura, do
seu interior correrão rios de água viva.
Rm 2.29 Mas é judeu aquele que o é interiormente, e
circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém
dos homens, mas de Deus.
O ato de “edificar sobre a rocha” significa “escutar
as palavras de Jesus e praticá-las” (v.24).
Uma vida de comunhão com DEUS implica em vivermos de
maneira a não darmos escândalos e implica em transmitirmos JESUS às pessoas que
nos cercam, implica em nos dedicarmos a aprender a Palavra de DEUS colocando-a
em prática em nosso dia-a-dia.
2. A estabilidade da casa edificada sobre a rocha
(v.25).
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram
ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a
rocha.
Várias intempéries aconteceram e pelo que parece, as
mesmas acontecem aos que constroem tanto em terrenos com fundamento de pedra
quanto com os que constroem em terreno arenoso, a diferença está no final das
intempéries, no resultado do teste de resistência.
Assim o crente passa por aflições advindas de sua
vida terrena, tanto o crente prudente como o imprudente, passam por aflições,
porém aquele que está preparado e fundado na Rocha verdadeira que é CRISTO, não
sucumbe, não se abala, mas permanece para sempre, seu destino é a glória
eterna.
1Co 1.7 e a nossa esperança acerca de vós é firme,
sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da
consolação.
A nossa casa espiritual precisa estar bem construída
para não cair diante das intempéries da vida, tais como “chuvas torrenciais,
ventos fortes e correntezas caudalosas”. A palavra “combater” (v.25) é,
literalmente, “cair sobre” ou “cair contra”, ou seja, essas variações do tempo
representam um tipo de força ou peso que repentinamente se lançam sobre
determinado lugar. Entretanto, Jesus afirmou que uma casa poderá resistir ao
mau tempo se tiver sido edificada sobre um fundamento firme (Pv 12.7; Is
28.16). Isso significa que embora estejamos sujeitos a experimentar
adversidades, seremos capazes de superá-las se estivermos alicerçados na Rocha
Eterna. Nossa firmeza na fé está diretamente relacionada ao tipo de alicerce
sobre o qual estamos edificados.
3. O homem imprudente que construiu sua casa sobre a
areia (v.26).
Esta casa não deu muito trabalho para construir,
parece que seu dono não esperava grandes tempestades. Parecia que sua casa
estava até melhor do que a do outro, pois o tempo que gastou a menos para
construir, empregou no embelezamento do exterior de sua casa.
Esse homem foi chamado por Jesus de “insensato” que
significa “falto de senso ou razão”, “demente”, “que não tem bom senso”. Não é
difícil perceber a insensatez de alguém que constrói sua casa sobre a areia.
Esta pessoa não tem juízo, nem demonstra a menor perspicácia. Se houvesse bom
senso nesse construtor, jamais construiria sua casa sobre a areia. No momento
em que as tempestades e ventos da vida vieram sobre esta casa, ela não resistiu
devido à fragilidade de seu fundamento. O “homem insensato” representa os que
desobedecem aos ensinos de Jesus. A imprudência desse homem não consiste em
deixar de ouvir as palavras do Mestre, mas em ouvi-las e não se preocupar em praticá-las.
Trata-se de alguém que possui uma vida vulnerável, sujeita a tropeços fatais,
porquanto não está alicerçado na obediência à Palavra de Deus.
III. AS LIÇÕES DA PARÁBOLA
Em primeiro lugar, Jesus utilizou a linguagem
figurada do construtor que edificou sua casa sobre a rocha com o objetivo de
ensinar a respeito “daquele que escuta suas palavras e as pratica”. Este homem
sensato estará seguro; protegido de toda e qualquer tempestade que acaso venha
tentar destruí-lo. Todos os ataques malignos contra o crente serão frustrados
se ele estiver escondido na rocha, Cristo.
Em segundo lugar, urge que cada um de nós pergunte a
si mesmo: Estou obedecendo aos mandamentos ordenados pelo Senhor? Ou sou um
mero ouvinte da Palavra de Deus? Tenho prazer em não somente ouvir, mas também
em praticar as Sagradas Escrituras? Estou firme em Cristo o suficiente para
resistir às adversidades? Faça uma introspecção e avalie sua vida quanto a
essas questões.
CONCLUSÃO
Não obstante ouvirmos a Palavra do Senhor, professarmos
nossa fé em Cristo e tornarmo-nos membros de uma igreja, é imprescindível
demonstrarmos,
através de nossas atitudes, evidências de nossa
sincera devoção. Portanto, a obediência é um aspecto fundamental da nossa fé
(Tg 1.22-25; 2.14-20).
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Devocional
“[...] O Senhor mostrou as conseqüências que
acompanham aqueles que desprezam o Reino de Deus. Talvez por se esquecerem de
que a vivência dos seus princípios é fruto da presença de Cristo no coração,
preferem a porta espaçosa das facilidades, da falta de compromisso, da
prevalência da carne sobre as necessidades do espírito, onde viver o momento
presente com todo prazer mundano intrínseco é mais importante do que pensar em
coisas eternas. Estes são os que, ao invés de ouvir e praticar as palavras do
Senhor, constroem sobre o movediço alicerce de areia, de modo que, ao primeiro
sinal da tempestade, a casa desmorona e joga por terra todas as esperanças. O
conceito, aqui, é o de justificar-se pelos próprios esforços através da autoconfiança,
à semelhança dos fariseus, que se estribavam em si próprios como os grandes
guardiões da lei mosaica, mas estavam cheios de peçonha mortal. Infelizmente,
para os que assim prosseguem, sem mudar de rota e firmar os seus passos em
Cristo, o fim deles é a perdição.
Eis a razão pela qual o Senhor também comparou os
que ouvem a sua palavra ‘e as pratica’ a quem constrói sobre o sólido alicerce
da rocha. À luz da Bíblia, é coerente a interpretação de que esta rocha
refere-se ao próprio Senhor [...].” (COUTO, Geremias do . A transparência da
vida cristã: Comentário devocional do Sermão do Monte. RJ:CPAD, 2001, p.266-7.)
Leia mais Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22, pág. 40.
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