Lição 10 - A JUSTIÇA E A GRAÇA
DE DEUS
A Parábola dos
Trabalhadores na Vinha
2º Trimestre 2005 - As Parábolas De Jesus
TEXTO ÁUREO:
“Assim, os derradeiros serão primeiros, e os
primeiros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mt
20.16).
VERDADE PRÁTICA:
A concessão das bênçãos divinas não é motivada por
nossos méritos, mas pela graça do Senhor da Seara.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 20.1-10
1 Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem,
pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua
vinha.
2 E, ajustando com os trabalhadores a um 21dinheiro
por dia, mandou-os para a sua vinha.
3 E, saindo perto da hora terceira, viu outros que
estavam ociosos na praça.
4 E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e
dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.
5 Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez
o mesmo.
6 E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros
que estavam ociosos e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia?
7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou.
Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo.
8 E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha
ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos
derradeiros até aos primeiros.
9 E, chegando os que tinham ido perto da hora
undécima, receberam um dinheiro cada um;
10 vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam
de receber mais; mas, do mesmo modo, receberam um dinheiro cada um.
LEITURA DIÁRIA:
Segunda – 1 Co 3.6-8 Cada um receberá o galardão
segundo o seu trabalho
Terça – Lc 16.1-13 O Senhor requer fidelidade de
seus mordomos
Quarta – 1 Co 4.1-5 Despenseiros dos mistérios de
DEUS
Quinta – Is 5.1-7 CRISTO, o Amado da vinha
Sexta – 1 Co 3.12-15 A qualidade dos serviços
prestados
Sábado – Ap 11.18 O Senhor dará recompensa a todos
os seus
OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar
apto a:
1- Descrever as figuras centrais da parábola.
2- Explicar o principal ensino desta parábola.
3- Valorizar a graça e a justiça divina.
PONTO DE CONTATO: Professor, esta lição evoca uma
reflexão sobre nossa postura e caráter no Reino.
A mensagem de JESUS aos líderes juDEUS é clara e
taxativa: na ética do Reino quem deseja ser o primeiro deve ser o servo de
todos. Portanto, ter elevado conceito de si mesmo, a custa do desprezo das
demais pessoas, é atitude reprovável no Reino dos Céus. DEUS espera que o
sirvamos por amor, ausentes de inveja e sem visar prêmios ou posições
privilegiadas. Pense nisso!
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
A Parábola dos Trabalhadores na Vinha apresenta uma
das mais extraordinárias lições concernentes ao caráter de DEUS. Nesta
analogia, o Senhor é comparado a um pai de família que sai de madrugada a fim
de recrutar trabalhadores para sua vinha. Estas figuras, “pai de família” e
“proprietário de uma vinha”, apresentam-no como Soberano. Todavia, este
conceito é complementado pela demonstração de sua justiça e misericórdia. Estes
atributos manifestam-se no relacionamento entre DEUS e os homens. Podem ser observados
não somente no convite a todos os que estavam ociosos nas praças em diversos
horários, mas também no final do expediente, no momento em que DEUS concede o
mesmo salário tanto aos primeiros quanto aos últimos trabalhadores. JESUS
ensina que a justiça divina não é conforme a capacidade e mérito pessoal (Mt
20.10), mas segundo a sua misericórdia e graça.
O maior ensino da parábola consiste em nos orientar
quanto aos mercenários, ou seja, quanto aos que trabalham pelo prêmio e
principalmente pelos que trabalham pelo prêmio material.
Os primeiros trabalhadores trabalharam pelo prêmio
(salário) combinado antes; já os seguintes trabalharam esperando receber a
graça e a misericórdia do dono da vinha, estavam ociosos na praça, não
ganhariam mais nada naquele dia, havia passado a hora e não haviam sido
contratados, porém um dono de vinha os contratou mesmo assim, agora o que
recebessem era lucro; nunca esperavam receber tanto!!!!!!
Lc 638 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada,
sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma
medida com que medirdes também vos medirão de novo.
Jo 6.13 Recolheram-nos, pois, e encheram doze
alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam
comido.
DEUS SEMPRE DÁ COM SOBRA!!!! GLÓRIA A DEUS!!!!!
TRABALHADORES PARA A SUA VINHA.
A parábola dos trabalhadores na vinha ensina que a
entrada no reino de DEUS trata-se de privilégio e não de mérito. Aqui, CRISTO
adverte contra três atitudes erradas:
(1) Não se considerar superior, por ter um emprego
ou cargo de sucesso;
(2) Não deixar de compartilhar do anseio de DEUS em
oferecer a sua graça a todos; e
(3) Evitar o espírito de inveja para com as bênçãos
espirituais dos outros.
Nesta parábola, JESUS compara o Reino dos céus a um
pai de família que, possuindo uma vinha, saiu certo dia a recrutar
trabalhadores. Naquele dia, convocou, desde a hora terceira, diversos obreiros.
No versículo 16, o Senhor repete um princípio citado
em Mateus 19.30: “Os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros,
porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”. Ensina esse preceito que
DEUS não faz diferença quanto ao tempo de trabalho, e sim quanto à disposição
para ouvir o seu chamado e executar a tarefa no devido tempo.
I. DEUS, O VINHATEIRO (MT 20.1)
"Porque o Reino dos céus é semelhante a um
homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a
sua vinha".
- A primeira coisa a chamar-nos a atenção na
parábola é o "Reino dos céus " que para nós sempre é uma referência
direta ao nosso porvir,ou seja, neste caso, nossa estada no Tribunal de CRISTO,
logo após o arrebatamento da Igreja.
A segunda coisa a nos chamar a atenção é "um
homem, pai de família" que imediatamente nos eleva ao Pai celestial, que
tem uma grande família na Terra, composta de todos os salvos, salvos porque
este DEUS se fez homem a fim de nos salvar. (Inclui-se aqui os Judeus antes e
depois da grande tribulação)
A terceira coisa a nos chamar a atenção é "de
madrugada" que quer dizer que este dono não é preguiçoso e nem despreocupado
com sua propriedade, além disto saiu cedo para contratar trabalhadores para
poder lhes pagar por todo o dia de trabalho.
A quarta coisa a nos chamar a atenção é
"assalariar trabalhadores" que quer dizer que este proprietário não
aceitava trabalhadores que trabalhassem de graça, porém a todos pagava
justamente, desde que fossem trabalhadores e lhes pagava justamente.
A quarta coisa a nos chamar a atenção é "para a
sua vinha" que quer dizer que a vinha não tinha nenhum outro dono, porém
só um e um dono cuidadoso e um dono que não mandava ninguém para escolher seus
trabalhadores, porém Ele mesmo os buscava e contratava, o que nos lembra do que
JESUS disse: "Não fostes vós que me escolhestes, porém eu vos escolhi a
vós..."
1. Demonstração da graça e do senhorio do
Vinhateiro.
O Vinhateiro tinha todo o direito e todo o poder
para escolher os trabalhadores, combinar o salário deles e pagar a cada um como
queria, desde que ninguém recebesse menos do que o combinado, pois este pai de
família é justo.
DEUS nos escolheu, nos chamou, nos designou para
trabalharmos em sua obra e nos dará a recompensa segundo sua graça e
misericórdia, pois para nós trabalharmos para Ele é uma dádiva e uma grande
honra, então não há merecimento, mas agradecimento; nós é que deveríamos pagar
para trabalhar para Ele.
" E, ajustando com os trabalhadores a um
dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha"
Acertado o valor, agora é trabalhar.
O judeus receberam suas promessas e deveriam
trabalhar na divulgação do Messias (representam o filho mais velho da parábola
dos dois filhos - deveriam ser os primeiros a serem pagos na parábola dos
trabalhadores), porém não quiseram e ainda ficaram enciumados dos gentios
receberem a graça (representam o filho mais novo da parábola dos dois filhos -
foram os primeiros a serem pagos na parábola dos trabalhadores)
- A figura de Deus como o dono da vinha para os
judeus e os povos que conviviam com eles era de longa data conhecido. Tanto o
profeta Isaías como o profeta Jeremias já haviam revelado isto através de seus
escritos.
Is 5.7 Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa
de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que
exercessem juízo, mas eis aqui derramamento de sangue; justiça, e eis aqui
clamor.
Jr 2.21 Todavia eu mesmo te plantei como vide
excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma
planta degenerada, de vida estranha?
2. Distribuição do trabalho na vinha (vv.3-6).
2 E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro
(Um Denário) por dia, mandou-os para a sua vinha. 3 E, saindo perto da hora
terceira, viu outros que estavam ociosos na praça. 4 E disse-lhes: Ide vós
também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. 5 Saindo outra
vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. 6 E, saindo perto da hora
undécima, encontrou outros que estavam ociosos e perguntou-lhes: Por que estais
ociosos todo o dia? 7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou.
Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo. 8 E,
aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os
trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos derradeiros até aos
primeiros. 9 E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um
dinheiro cada um;
Lições práticas sobre o crente como servo:
a) O crente como filho de Deus, só há de um tipo:
filho. Deus não tem afilhados, prediletos, favoritos. Já o crente como servo de
Deus, há mais de um tipo, como acabamos de ver. Que tipo de servo somos nós? Que
tipo de servo é você?
b) Em Lucas 17.10 Jesus nos instruiu que após
fazermos tudo o que nos for ordenado como servos, devemos considerar-nos como
"servos inúteis" (diakonos, no original). Isto é, servos sem
quaisquer méritos em si mesmos. Noutras palavras: Deus nunca será nosso
devedor. Nós é que devemos tudo a Deus. O termo inútil aqui, corresponde a
desprovido de mérito adquirido. Nós devemos tanto a Deus, que na execução do
Seu trabalho, seja ele qual for, nunca iremos além do nosso dever; nunca atingiremos
a área do mérito, da "honra ao mérito", pois para servirmos a Deus, é
dEle mesmo que nos vem a graça, a capacidade, os dons e os recursos. Onde
nossos méritos? Mesmo nós fazendo nosso melhor para Deus, estaremos sempre em
falta com Ele.
c) O crente não será julgado diante de Deus como
filho (quanto à salvação), mas será julgado como servo (quanto a serviço,
obras). O crente como filho deve julgar-se a si mesmo, através da Palavra (1 Co
11.31,32). Nesse julgamento teremos a prestação de contas do nosso tempo, da
nossa liberdade cristã, da nossa responsabilidade, dos nossos talentos
recebidos de Deus. Quase todo crente pensa que no dia do julgamento da Igreja
haverá somente galardões por Jesus aos seus, mas não é bem isso que a Bíblia
revela, se examinarmos o assunto com mais cuidado.
d) Tu e eu fomos graciosamente resgatados da
miserável servidão do pecado, por preço incalculável (o do sangue precioso de
Jesus, 1 Pe 1.18,19). Somos para sempre devedores a Deus. Devemos, pois, antes
de tudo render-nos voluntária e plenamente a Ele como nosso eterno Redentor. É
na nossa plena submissão a Deus como Seus servos que desfrutamos da verdadeira
liberdade espiritual (Ef 6.6).
e) A nossa elevada posição de servos de Deus será
eterna na glória celestial; enquanto aqui, cargos e posições como pastor,
presidente da igreja, gerente, diretor, administrador, professor, dirigente,
muda de vez em quando. No céu, conforme Apocalipse 22.3, não seremos conhecidos
como, por exemplo, diáconos, presbíteros, evangelistas, pastores, escritores,
cantores, bispos, etc., mas como "servos". "E nela estará o
trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão".
Lembremo-nos que em Lucas 12.37, na vinda do Senhor,
o crente como servo é "doulos",isto é, o servo em relação ao seu Senhor.
Pr. Antonio Gilberto
A PARÁBOLA DOS TRABALHADORES NA VINHA
Dono e a Vinha
Hora do Pagamento
GRUPO
CARGA HORÁRIA
REMUNERAÇÃO
1-Trabalhadores
6:00 às 18:00h
12 horas
1 Denário (1 Dinheiro)
2-
Trabalhadores
9:00 às 18:00h
09 horas
1 Denário (1 Dinheiro)
3-
Trabalhadores
12:00 às 18:00h
06 horas
1 Denário (1 Dinheiro)
4-
Trabalhadores
15:00 às 18:00h
03 horas
1 Denário (1 Dinheiro)
5-
Trabalhadores
17:00 às 18:00h
01 hora
1 Denário (1 Dinheiro)
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: produza este quadro comparativo
numa cartolina para que os alunos visualizem melhor os dados apresentados na
parábola. Depois,pergunte-lhes se acham justo os trabalhadores receberem a
mesma remuneração. Aguarde as respostas e então fale sobre a graça de DEUS.
Esta é concedida de igual forma aos cobradores de impostos (Zaqueu), aos
homicidas (Davi), aos perseguidores de cristãos (Paulo), aos ladrões (ladrão da
cruz) e aos homens piedosos também (Cornélio).
3. O vinhateiro preocupava-se com o resultado final
do trabalho (v.16).
O trabalho deveria ser feito de boa vontade e com
alegria de servir, pois não é o prêmio ou o salário que importa, mas o servir e
ter a oportunidade de trabalhar, enquanto muitos estão ociosos.
A parábola deixa claro que a preocupação de JESUS
era mostrar que a recompensa não era medida pela duração do trabalho, mas sim,
pela diligência, fidelidade e qualidade do trabalho feito (1 Co 4.2; 2 Tm 2.2;
Tt 2.10; Pv 28.20; Lc 16.10).
Cada um recebeu de acordo com a graça e misericórdia
do dono, porém aqueles que receberam e não ficaram satisfeitos foram os
primeiros a serem contratados pois receberam exatamente o que combinaram
receber, porém ficaram com inveja dos que trabalharam menos e receberam o mesmo
valor que eles.
Na justiça de DEUS não há lugar para aqueles que
disputam posição e honra, todos devem se considerar iguais e misericordiosos
uns para com os outros como nos ensina
nosso Pai e Senhor, o DEUS todo poderoso.
O que temos com a vida dos outros, afinal DEUS dá a
cada um segundo sua vontade e a vontade de DEUS é perfeita.
II. A VINHA (MT 20.1)
A Obra de DEUS na Terra é a vinha, ou seja, a Igreja
de CRISTO e seu trabalho em ajuntar as uvas (crentes salvos) para a colheita de
DEUS que está chegando (O arrebatamento).
1. A figura da vinha.
No Antigo Testamento, Israel é apresentado como o
povo eleito de DEUS, sendo comparado à “vinha” (Is 5.7; Jr 12.10), à oliveira”
(Rm 11.17) e à figueira (Lc 21.29).
O Novo Testamento usa a figura da vinha para ilustrar
a Igreja de CRISTO (Jo 15.1-8). Nesta nova dispensação, a Igreja é a nova vinha
de DEUS na terra.
Vinha,
figura da Igreja de CRISTO, na Terra.
2. O trabalho na vinha (Mt 20.1).
Não há tempo a perder, as uvas precisam ser colhidas
o mais rápido possível, pois aí vem a tempestade da Grande Tribulação, é
chegada a última hora, é urgente que os trabalhadores da última hora sejam
dispostos e corajosos para aceitem o desafio da colheita, mesmo que já seja a
última hora e resta apenas um poucochinho de tempo para o fim do dia, quando a
noite se aproxima e não haverá mais tempo para a colheita de DEUS.
III. OS TRABALHADORES DA VINHA
Todos nós peguemos a luva e colhamos as uvas que
estão maduras para a ceifa, deixemos o embaraço das que não estão prontas para
a grande colheita, pois o tempo não nos permite pararmos para discutirmos
religião, mas só temos agora tempo para colher com o evangelho pregado em nome
de JESUS CRISTO e com CRISTO como centro. As dificuldades devem ser vencidas,
as mãos calejadas doerão, os pés estarão doendo, mas não há tempo para parar,
aí vem o ocaso, o fim do dia se aproxima, corramos com fé a carreira que nos
está proposta.
O Apóstolo Paulo exortou a Timóteo: “Porque o
exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa,
tendo a promessa da vida presente e da que há de vir. Esta palavra é fiel e
digna de toda a aceitação. Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois
esperamos no DEUS vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos
fiéis” (1 Tm 4.8-10). Esta escritura indica que os servos de DEUS devem
empenhar-se sempre para executar, com zelo, a tarefa que dEle receberam,
evidenciando, assim, que realmente o amam.
1 . A ociosidade, uma ameaça para a vinha de DEUS.
A ociosidade, no contexto desta parábola, deve ser
vista sob dois aspectos. O primeiro envolve os que se achavam ociosos por não
haverem sido, ainda, contratados. Eles tinham experiência, porque, tão logo
foram convocados pelo pai de família, apresentaram-se ao trabalho. O segundo
poderia representar comodismo, preguiça, desqualificação e desinteresse.
Infelizmente, a tecnologia tem tomado o lugar das pessoas até mesmo no seio da
igreja, destruindo a alegria de se fazer a obra de DEUS.
"E, saindo perto da hora terceira, viu outros
que estavam ociosos na praça".
Na certa faltou vinha para eles, pois não queriam
trabalhar para algum patrão que não lhes pagaria justamente (O Diabo só quer
roubar, matar e destruir - Ele tem sua vinha - seus seguidores do Inferno).
veja que estes que estavam ociosos estavam à espera
de ouvirem o chamado do Pai de Família, ainda não tinham sido chamados ou ainda
não tinham se disposto a trabalhar, mas ao ouvirem a vos do pai de Família o
seguiram alegres sem nem se preocuparem com quanto receberiam, mas com o
trabalho que arrumaram.
Estes são os gentios que não se sentiam chamados por
DEUS, não tinham qualquer conhecimento de DEUS, estavam ociosos, mas ouviram a
voz de DEUS os chamando, ouviram o evangelho e se prontificaram a seguir a DEUS
e trabalharem de toda a boa vontade sem se importarem com o pagamento, mas
desejosos de servirem bem, sabendo que DEUS é galardoador daqueles que o buscam
e principalmente sabendo que nada merecem.
2. É tempo de trabalhar.
A casa ainda estava vazia para a grande festa, os
convidados não eram dignos, chamados outros, aceitaram ao convite.
Sempre que o pai de Família buscou por
trabalhadores, os encontrou, assim não desfaleçamos, ainda há milhões de
trabalhadores para se chegarem para a seara do mestre, busquemos-lhes onde quer
que se encontrem, o campo é o mundo.
A hora é
chegada quando ainda não é noite, tornemos a nos despertar para a tão grande
tarefa a que fomos chamados, mãos à obra, aí vem o teu salvador, ó
Igreja!!!!!!!!!!!!!
Durante todo o dia, o pai de família buscou obreiros
para cuidar de sua vinha. Na 1ª, 3ª, 6ª e 9ª hora, o vinhateiro encontrou
obreiros que iam, apesar do mormaço do dia, cumprindo suas obrigações de acordo
com o combinado. Entretanto, foi somente no crepúsculo do dia, antes que o sol
se pusesse no horizonte, que o dono da vinha pôde completar o número de
trabalhadores de que precisava.
Na história da Igreja Cristã, entramos na undécima
hora. É o crepúsculo do último trabalho da Igreja na terra, quando se fará a
grande colheita para o Reino de DEUS! Todos os que trabalharam na vinha do
Senhor, da primeira à nona hora, tornaram possível este momento. Não podemos,
portanto, correr o risco de lamentar o tempo perdido e confessar como Israel:
“Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos” (Jr 8.20). O apóstolo
João previa esse tempo, quando nos exortou: “Filhinhos, é já a última hora” (1
Jo 2.18).
IV. A UNDÉCIMA HORA (MT 20.6)
Na justiça de DEUS o desejo em servir e a verdadeira
motivação no serviço tem maior valor do que o tempo de serviço ou o serviço
feito somente no passado. O DEUS que nós servimos é o DEUS de agora, de já, o
que você fez já passou, DEUS está interessado no que você está fazendo hoje,
por isso um novo-convertido pode receber o mesmo que você que já tem dezenas de
anos na obra e está cansado e sem ânimo. Desperta tu que dormes.
A justiça divina não é baseada em critérios humanos;
os que trabalharam na undécima hora são tratados com igualdade em relação aos
que começaram nas primeiras horas do dia.
1. O tempo de trabalho não é relevante no Reino de
DEUS (Mt 20.8-12).
No mundo tempo de serviço é aumento de salário
merecido, no reino de DEUS produtividade é é merecimento de salário.
O salário é a vida eterna aos que fielmente e
incansavelmente persistem em colher até mesmo na última hora.
Há uma verdade imprescindível nesta parábola: cada
trabalhador receberá aquilo a que fizer jus. A obra feita não é medida pelo
tempo. Quer tenhamos trabalhado no primeiro turno, quer no undécimo, teremos o
mesmo salário. Pois este não tem como critério a quantidade, mas a qualidade. É
o próprio Senhor quem o diz: “os derradeiros serão primeiros, e os primeiros,
derradeiros” (Mt 20.16).
O pagamento teria que ser feito dos últimos para os
primeiros para que houvesse aprendizado, caso se começasse a pagar os que mais
trabalharam em primeiro lugar, iriam embora e não veriam o que receberam os
últimos a iniciarem o trabalho.
O pagamento de DEUS é baseado no amor e na
misericórdia, medindo a disposição e a alegria em servir e não propriamente a
quantidade de trabalho executado. Baseado na graça e não na lei.
Quem se julga merecedor de um pagamento maior, na
verdade não deveria nem receber, pois não entendeu ainda a reino de DEUS, mas
somente o reino humano.
2. A idéia básica do ensino de CRISTO.
No Reino de DEUS, não há discriminação, nem
favoritismo. Os trabalhadores da undécima hora são tão importantes quanto os da
primeira. Pois o mérito do serviço, aos olhos de DEUS, não depende da
quantidade; depende do espírito com que é feito o trabalho.
O pagamento é com certeza entregue ou distribuído
por CRISTO, no Tribunal de CRISTO.
Mt 19.29 E todo o que tiver deixado casas, ou
irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome,
receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna.
1Co 3.8 Ora, uma só coisa é o que planta e o que
rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.
1Co 3.14 Se permanecer a obra que alguém sobre ele
edificou, esse receberá galardão.
1Co 4.5 Portanto nada julgueis antes do tempo, até
que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas
também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus
o seu louvor.
Ef 6.8 Sabendo que cada um, seja escravo, seja
livre, receberá do Senhor todo bem que fizer.
A salvação é o prêmio maior e não existe salvação
maior para um do que para o outro.
CONCLUSÃO
Não se trabalha na vinha de DEUS visando recompensas
ou vantagens. A recompensa não é maior nem menor, porque é direito de todos.
Pequenos e grandes, pobres e ricos, todos são tratados de igual modo na vinha
do Senhor.
O maior ensino da parábola consiste em nos orientar
quanto aos mercenários, ou seja, quanto aos que trabalham pelo prêmio e
principalmente pelos que trabalham pelo prêmio material na obra de DEUS.
Os primeiros trabalhadores trabalharam pelo prêmio
(salário) combinado antes; já os seguintes trabalharam esperando receber a
graça e a misericórdia do dono da vinha, estavam ociosos na praça, não
ganhariam mais nada naquele dia, havia passado a hora e não haviam sido
contratados, porém um dono de vinha os contratou mesmo assim, agora o que
recebessem era lucro; nunca esperavam receber tanto!!!!!!
Lc 638 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada,
sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma
medida com que medirdes também vos medirão de novo.
Jo 6.13 Recolheram-nos, pois, e encheram doze
alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam
comido.
DEUS SEMPRE DÁ COM SOBRA!!!!
Não se trabalha na vinha de DEUS visando recompensas
ou vantagens. A recompensa não é maior nem menor, porque é direito de todos.
Pequenos e grandes, pobres e ricos, todos são tratados de igual modo na vinha
do Senhor.
[...] A hora terceira, sexta, nona e undécima são
nove da manhã, meio-dia, três da tarde e cinco da tarde, respectivamente. Os
homens estão inativos não porque sejam preguiçosos, mas porque não lhes foi
oferecido trabalho (Mt 22.7). A ordem inversa de pagamento, na qual os últimos
trabalhadores são os primeiros a serem pagos, não só enfatiza a idéia
último-primeiro, mas também expõe a cobiça dos primeiros trabalhadores. Quando
aqueles que trabalharam ao longo do calor do dia vêm o senhor dando aos
trabalhadores que trabalharam só por uma hora o salário de um dia inteiro, eles
esperam que ele lhes dê recompensa muito maior, talvez tanto quanto doze
denários! O murmúrio que fazem ao receber um salário justo revela a cobiça dos
corações. O olho mau (v.15) é figura apta para aludir a cobiça e o ciúme (Mt
6.23).
O pai de família está sendo generoso com os últimos
trabalhadores que, junto com suas famílias, sofreriam sem o básico para a
sobrevivência. Estes são os proscritos, aqueles que vivem na periferia da
respeitabilidade, os “publicanos e pecadores” amparados por JESUS (Mt 11.19).”
(ARRINGTON, F.L.; STRONSTAD, R. (eds.). Comentário bíblico pentecostal: Novo
Testamento. RJ:CPAD, 2003, p. 113.)Leia mais Revista Ensinador Cristão CPAD, nº
22, pág. 41
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PAZ DO SENHOR
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