Conceito de Educação
Educação cristã é centro da ação divina na sociedade por meio da Igreja. O Ide de Cristo afirma que “... ide, fazei discípulos de todos os povos... ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado.”(Mateus 28:19-20) Fazer discípulos e ensinar são os alicerces da ação educacional cristã. Educação cristã fica aqui entendida como prática educativa que é construída na relação direta com a fé cristã. É aquela que facilita, promove, orienta e acompanha o desenvolvimento das pessoas a fim de viverem como cristãs (Efésios 4:11 a 16; Romanos 12:1-10; Colossenses 1:1-10)
Contudo, educação não é apenas o processo de transferir conteúdos acadêmicos, mas todo conjunto de instruções, disciplinas e práticas que visam preparar a próxima geração para cumprir um ideal mais elevado. Agregar conhecimento sem dar sentido a ele, sem a implicação moral de utilidade e cumprimento de um propósito transcendente ao indivíduo, é negar a história e a própria natureza da humanidade.
Falamos de caráter, o valor interior capaz de forjar o valor exterior e superar a natureza decaída do homem. O caráter se molda a partir dos valores familiares, do relacionamento e exercício de princípios éticos que consolidem uma identidade interior.No mundo dos negócios a ética e o sentido do bem comum tem lugar em toda empresa de sucesso que permanece. O custo Brasil seria certamente minimizado se trabalhassemos por uma nova geração de brasileiros que buscasse vencer não pela esperteza ou pelo jeitinho.
Muitos pais, educadores e psicólogos tem refletido sobre a situação da agressividade na adolescência, que cresceu assustadoramente no Brasil e no mundo. O adolescente de hoje enfrenta um mundo de drogas, violência, imoralidade como nunca antes. Os estragos em sua vida comprometem o casamento e a família, ou seja, as próximas gerações.Nos EUA mais de 1 milhão de adolescentes engravidam por ano, com 40% terminando em aborto. No Brasil uma adolescente brasileira aborta ou tem um filho a cada 30 segundos, sendo quase metade resultante de namoro irresponsável.
O problema não é novo, porém tem piorado muito em nossos tempos pela visão moderna da criança e da educação. Os pais não tem tempo para os filhos, assim criaram artifícios para substituí-los: a televisão, o vídeo-game, a creche, a escola, a empregada, os avós, a rua.Nesse contexto, é natural que a tarefa de educar seja ingrata, além do que a maioria dos pais hoje sente-se despreparada para fazê-Io. Em pesquisa realizada pelo Dr. Dobson há alguns anos atrás com pais cristãos nos EUA, mais de 70% reconheceram que tem dificuldades em educar seus filhos.
Porque uma Escola Cristã
Agora fica mais fácil entender por que uma escola cristã. Se as razões forem apenas: ambiente mais saudável, isento de palavrões, drogas ou prostituição; compatibilidade doutrinária (ex.: criacionismo vs evolucionismo); maior compromisso com resultados acadêmicos; ordem e disciplina superiores; etc., serão apenas conveniência ou preferência, que diante das dificuldades, não prevalecerão.
As razões corretas para se pensar numa escola cristã estão, em primeiro lugar, diretamente ligadas ao que entendemos anteriormente por educação cristã.
Somente uma escola constituída com base nessa mesma perspectiva bíblica pode apoiar as famílias no processo educacional, acrescentando o recurso profissional específico e caminhando sob a supervisão dos pais (Gl 4:1-2 "Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo. Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.").
Efeitos da Escola Não-Cristã
Em contrapartida, percebemos que a educação anti-cristã, ou aquela provida por escolas que não tem qualquer compromisso com os valores morais e espirituais dos pais, apresenta os seguintes perigos:
Pressão do meio anti-cristã - o ambiente e o governo de uma escola secular, principalmente a pública, são massacrantes para a mente imatura da criança. Não se pode esperar que uma criança saiba discernir sempre o que é bíblico e se posicionar, num ambiente hostil onde ela foi colocada pelos pais. (Sl 1:1-3 "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido."; Sl 144:11-12 "Livra-me e salva-me do poder de estranhos, cuja boca profere mentiras, e cuja direita é direita de falsidade. Que nossos filhos sejam, na sua mocidade, como plantas viçosas, e nossas filhas, como pedras angulares, lavradas como colunas de palácio;").
Aprendizado pela pressuposição - muitas coisas são ensinadas por influência, sem que a criança possa perceber. O sistema educacional humanista acaba sutilmente moldando a forma de pensar. Algumas das pressuposições para vencer na vida são: enganar, zombar, agredir, vangloriar-se, paquerar, ficar rico, ser famoso, fazer política, depender do governo civil, ser independente, etc. (Jr 9:23-24 "Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR."; Pv. 28:26 " O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo.") .
Decadência moral - nesses ambientes é ensinado o relativismo moral, ou seja tudo depende de escolha e circunstâncias, independente das conseqüências. Por exemplo, a forma como é tratada a questão da AIDS. Toda posição radical tende a ser vista com desprezo. (Is 5:20-21 "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!")
Agressão física - muitas vezes as crianças são ameaçadas, agredidas, humilhadas e até violentadas, dentro de uma certa naturalidade.Ataque espiritual - proliferam o esoterismo, o ocultismo e o ateísmo, muitas vezes até patrocinados pela escola.Desenvolvimento intelectual - é notória a deterioração do padrão de ensino, particularmente nas escolas públicas. Isso deve-se não apenas à falta de visão de educação mas também à natureza decaída dos educadores envolvidos.
Devemos honrar a Deus educando nossos filhos segundo Sua vontade. O cristianismo oferece algo muito superior, tendo a Cristo como modelo e a Palavra de Deus como fundamento. Como pais, educadores e líderes da igreja, devemos dar a melhor educação para as crianças, a qualquer preço (Os. 4:6 "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.").Bibliografia:Apostila do VI Workshop de Educação Cristã de 1997.Realização: AECEP – Associação de Escolas ).
Cristãs de Educação por Princípio
Visão Bíblica de Educação
Como ficam os pais evangélicos, que tem compromisso com os elevados padrões de Deus e prezam seus valores familiares? E qual é o papel da igreja nesse cenário, em sua missão de expandir o Reino de Deus através de suas famílias constituintes?
Vemos biblicamente que os filhos são herança do Senhor (Sl 127:3 "Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão."). A família é uma instituição divina, estabelecida para gerar filhos para Deus. A Igreja foi comissionada para gerar discípulos do Senhor, que sejam filhos de Deus (Is 54:13 "Todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e será grande a paz de teus filhos."). Como pais e educadores cristãos, nossa missão é fazer dos filhos discípulos do Senhor, que amem o Mestre e estejam prontos para seguí-Lo. Se descuidarmos da herança do Senhor, nossa luta será em vão.
Segundo, os filhos são a próxima geração, para continuar o chamado de Deus sobre a casa, sobre a igreja e sobre a nação. Deus espera que dediquemos tempo instruindo nossos filhos para entenderem o Seu mover em sua geração (Sl 78:4-8 " não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos; e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus.").
A Palavra de Deus é o fundamento da educação de nossos filhos, ligando gerações de fiéis através da história (Hb 12:1-2 "Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.").
Como pais e educadores cristãos, devemos preparar a próxima geração para cumprir o propósito de Deus na história, com entendimento e com determinação (Et 8:6 " Pois como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a destruição da minha parentela?"; At 13:36 " Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção.").
Educar uma criança é trabalhar num projeto de vida, e que os pais são os responsáveis diante de Deus. Vemos que biblicamente isso é possível tendo a Palavra de Deus como fundamento e Cristo como modelo ( 2 Tm 3:16-17 " Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. "; 1 Co 3:11 " Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. ").
Visão Bíblica de Escola
Há na Bíblia três instituições reconhecidas com autoridade outorgadas por Deus a família, a igreja e o governo civil. Porém, só aos dois primeiros cabe prover educação (Ef 6:4 " E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. " ; Mt 28:19 " Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; " ), uma vez que o governo civil jamais poderia atuar em nome da família, representando seus valores e objetivos próprios. O Estado traduz o pensamento da coletividade, partindo do princípio que a maioria está certa.
O que vemos nas escolas de hoje em geral é: desrespeito ás autoridades, falta de disciplina, desinteresse pelo aprendizado, irresponsabilidade, influência da Nova Era nos temas e nos livros, baixa qualidade do ensino, imoralidade, corrupção, etc.
A educação até os tempos de Jesus era realizada prioritariamente no lar e depois com o apoio da sinagoga para o aprendizado da lei, do tabernáculo e outras disciplinas. Depois apareceram os tutores, que podem ter dado lugar às academias particulares (Gl 4:1-2 " Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo. Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai. " ).
Portanto, biblicamente escola só tem sentido como uma extensão da família, para com ela cooperar em aliança de princípios e propósito, e sob a cobertura espiritual da igreja. A visão é de famílias unidas com a benção da igreja, trabalhando na formação de uma geração consciente de seus valores e responsabilidades, capacitada para exercer seu ministério na sociedade e cumprir o propósito de Deus. Trata-se de uma aliança estratégica, para garantir a expansão do Reino mesmo no meio de uma geração perversa e corrupta.Em todos os tempos o valor e a educação que davam à criança foram determinantes no sucesso da estratégia de um país ou comunidade. Vimos isso entre os judeus, astecas, gregos, nazistas, comunistas e outros tantos movimentos que impactaram a história.Fomos chamados para sermos sal e luz no mundo. A Bíblia traz exemplos de jovens que fizeram diferença porque não se dobraram perante a filosofia do mundo, mas estavam preparados para cumprir o propósito de Deus em sua geração: Samuel, Davi, Josias, Jeremias, Daniel, Maria, Timóteo.
1. Educação no sentido geral
2.Ato ou efeito de educar(-se).
2.Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral.
Dicionário Aurélio.
Contudo, educação não é apenas o processo de transferir conteúdos acadêmicos, mas todo conjunto de instruções, disciplinas e práticas que visam preparar a próxima geração para cumprir um ideal mais elevado. Agregar conhecimento sem dar sentido a ele, sem a implicação moral de utilidade e cumprimento de um propósito transcendente ao indivíduo, é negar a história e a própria natureza da humanidade.
Vamos examinar também a definição da palavra EDUCAR, segundo o dicionário cristão Webster 1828. Segundo Webster educar é toda a série de instruções e disciplinas com o objetivo de:
1. Iluminar o entendimento;
2. Corrigir o temperamento;
3. Formar as maneiras e hábitos da juventude;
4. E prepará-los para serem úteis no futuro, cumprindo o seu chamado na vida.
1. EDUCAÇÃO CRISTÃ. O que é?
Algumas definições de Educação Cristã:
Educação Cristã é um processo de educação e aprendizado sustentado pelo Espírito Santo e baseado nas Escrituras
A Educação Cristã é o processo Cristocêntrico, baseado na Bíblia e relacionado com o estudante, para comunicar a Palavra de Deus através do poder do Espírito Santo com o propósito de levar outros a Cristo e edificá-los em Cristo.
Educação Cristã é um processo que ocorre tanto informalmente como através de uma série de eventos planejada, sistemática e contínua, objetivando levar o crente a conformar-se à imagem de Cristo (maturidade), tendo como base autoritativa as Escrituras Sagradas e sustentada pelo Espírito Santo, visando a glória de Deus.
Desdobrando esta última definição temos sete distintivos teológicos importantes:
2.1. Educação Cristã é um processo
Devemos ver a educação cristã como um processo de desenvolvimento do ser humano. Por “ processo” entendemos uma ação progressiva que ocorre através de uma série de atos e eventos que produzem mudanças, e não importa se são rápidas ou lentas, desde que conduza a um progresso, a uma melhora. (Ver 1 Co 13.11).
2.2. Educação Cristã ocorre informalmente (Piedade pessoal do educador)
Educação informal é aquela realizada não intencionalmente (ou, pelo menos, sem a intenção de educar). Freqüentemente, o exemplo de um líder cristão é mais educacional do que os conteúdos que ele ensina, pois seus alunos podem aprender mais conteúdos valiosos em decorrência da observação de suas atitudes e de seu comportamento do que em conseqüência de seu ensino.
2.3. Educação Cristã é um processo planejado, sistemático e contínuo
A educação formal é aquela realizada e organizada com o objetivo de educar. Exige-se um planejamento de temas, com horários determinados e uma série de eventos e atividades de ensino elaboradas sistematicamente com a intenção clara de educar
A Educação planejada, sistemática e contínua exige, portanto, um bom programa de educação cristã, e este normalmente apresenta os seguintes aspectos:
a) Um estudo cuidadoso das necessidades da igreja local, quais os pontos fortes e fracos, qual área necessita de um investimento mais emergente;
b) O conteúdo bíblico a ser estudado é adequado às atuais necessidades. Pois não é suficiente estudar a Bíblia, mas que o tema adotado seja relevante para a vida da igreja;
c) Tem objetivos claramente fixados, ou seja, sabe-se onde pretende chegar;
d) Tem um programa de recrutamento, treinamento e capacitação de líderes e professores;
2.4. Educação Cristã tem como objetivo levar o crente á maturidade
Paulo em Cl 1:28 diz: “ o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”. (Ver Mt 28.19,20).
Paulo ensinava com uma finalidade: “apresentar todo homem perfeito em Cristo”. Obviamente que perfeito aqui não significa ausência de pecados, mas maturidade espiritual. O que queremos dizer por maturidade cristã é o processo de santificação, o caminho progressivo para a conformidade à imagem de Cristo no crente. (Pv 4.18).
2.5. Educação Cristã deve se fundamentar nas Escrituras Sagradas
Calvino dizia que para alguém chegar a Deus, o Criador, é necessário que tenha a Escritura por guia e mestra. O verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia. Isto porque, a Escritura é a única regra inerrante de fé e prática da vida da igreja.
A Confissão de Fé de Westminster declara a autoridade da Escritura:
A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a palavra de Deus. (Ref. II Tim. 3:16; I João 5:9, I Tess. 2:13.) [19]
Uma educação cristã prima pela relevância e indispensabilidade da Palavra de Deus. Em dias confusos como os nossos, temos que nos voltar para o Sola Scriptura e resgatar nossa confiança no seu ensino, a única que mediante o seu poder é capaz de transformar vidas.
2.6. Educação Cristã é sustentada pelo Espírito Santo
Falando da inspiração das Escrituras, Pedro afirma que "Homens santos falaram ao serem movidos pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.21). Assim, cremos que as Escrituras são o produto do Espírito Santo, que não apenas no-las dá, mas também nos capacita a entendê-las, iluminando as nossas mentes e aplicando a verdade de Deus no coração da Igreja. (2 Tm 3.15-17; cf. 1 Tm 4.13)
Desta forma, o educador cristão deve insistir que a iluminação do Espírito Santo é necessária na interpretação, compreensão e aplicação das Escrituras.
2.7. Educação Cristã visa a Glória de Deus.
O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus, e este é o nosso objetivo último na educação cristã, então isso irá mudar a forma como ensinamos as Escrituras. Iremos ensinar não apenas para que os membros em nossas igrejas aprendam o conteúdo bíblico, mas também para que eles venham a ter uma relação com o Autor da Bíblia. Nós não iremos apenas ensinar para que aprendam mais sobre Deus, mas para crescerem em sua relação com Deus.
II. BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Na Igreja Primitiva, cinco atividades de Educação Cristã se destacavam. São conferidas no livro dos Atos (2.41-47; 5.42).
O Culto
A primeira delas o Culto (cf. 2.42a). Efésios 5.19-21 e Colossenses 3.16b são claros em apresentar os elementos que compõem o culto cristão: os hinos de louvor, as orações, a proclamação e ensino, e o serviço. A adoração há de ser pessoal (Rm 12.1) e coletiva (Ex 12.26). Na adoração reconhecemos nossa indignidade, e o sacrifício redentor de Jesus Cristo; buscamos conhecer a vontade de Deus para poder servi-Lo com todas as veras do nosso espírito. Na atividade de culto, o testemunho se faz atuante aos não-crentes, aos adversários, ao que têm impedimentos físicos, e isso por métodos os mais variados, pois o evangelho deve ser sempre atual falando às pessoas quando e onde elas estão e como estão num testemunho relevante e inteligível, tomando-se cuidado com os jargões religiosos que o descrente pode não entender, e não ter igualmente sentido para as crianças. Algo assim como: “tem fogo aí irmã?”, “reteté de Jeová”, e outros tantos. Se o culto é o relacionamento consciente da congregação com Deus, quem o cria e o faz de modo consciente é a Educação Cristã (cf. Ec. 12.26).
O Testemunho
A Educação Cristã ressalta que no culto estamos como uma coletividade de pecadores salvos que confessam seu pecado e o perdão trazido por Cristo. Ensina que culto é ação. A experiência de estar com a congregação em culto é pedagógica porque temos uma experiência viva do povo de Deus na história; crianças, jovens e adultos se vêm como membros da mesma comunidade que cultua. É preciso crer na família que adora a Deus unida quando cada culto se torna uma experiência de adoração e educação.
A Comunhão
No Novo Testamento, o sentido de comunhão não era café-com-bolinhos, e sim o de Atos 4.32,34,35. O senso de pertencer, de ser-um-com-os-outros, de amar e ser amado é uma das mais extraordinárias experiências da vida cristã (cf. 1Jo 4.19-21). Assim, a educação Cristã nos dá o reconhecimento do nivelamento que o evangelho dá a pessoas de classes sociais, raças ou idades diferentes. Através da comunhão, relacionamentos quebrados são curados e fortalecidos. E isso não é sociabilidade, mas o reconhecimento que pela graça somos salvos, alimentados pela educação na fé porque Cristo estabeleceu para a igreja o "ensinando a guardar".
A Capacitação
O próximo passo é o do ensino, a capacitação e treinamento do povo de Deus para a missão divina. São os novos crentes, a liderança da igreja, os grupos especiais. Afinal, a igreja não lida com coisas, mas com pessoas, o que significa que sua tarefa é produzir gente de boa qualidade.
Nosso trabalho é produzir crentes que saibam o que creem, e que possam declarar sua fé no espírito de 1Pedro 3.15. Para que isso aconteça, haveremos de enfatizar o estudo sistemático, dialógico da Palavra Santa, ou seja, não dizer o que se deve crer, mas ajudá-los a descobrir por eles mesmos; que sejam crentes de princípios justos e valores perfeitos; leais à Igreja de Jesus Cristo, à sua denominação, e à sua igreja local; crentes profundamente conscientes do seu papel no mundo, mostrando-lhe o que faz diferença na vida para eles expressa na simples expressão, "em Cristo".
O Serviço
Cada crente em Jesus Cristo tem recursos para cuidar, zelar, fazer crescer como participante do Corpo de Cristo com os dons que o Espírito Santo distribuiu soberanamente (cf. 1Co12.6-11). A Educação Cristã, a educação, há de tornar compreendidos esses dons, ao tempo, que, abrindo os olhos espirituais, capacita com o treinamento o crente.
II. Que objetivos educacionais a Educação Cristã deve procurar DESENVOLVER?
1º Conhecer a Palavra
2º Viver a Palavra
3º Ensinar a Palavra
III. Os fundamentos da educação cristã
A educação para ser cristã deve estar fundamentada nos seguintes princípios:
1 – No ensino da Bíblia. Há necessidade de que a educação cristã resgate a Bíblia dentro das Igrejas, haja vista que, em muitas situações ela se tornou secundária, como aconteceu com o povo de Israel antes do reinado de Josias. Ao falar do ensino da Bíblia devemos nos conscientizar que não ensinamos qualquer assunto, mas a Palavra de Deus, daí a necessidade de repensarmos os nossos métodos de ensino no processo ensino-aprendizagem na sala de aula na Escola Dominical, por exemplo, conforme as palavras de Paulo: “aquele que ensina, esmere-se em fazê-lo”.
2 – Na transformação da conduta. Há que se questionar a educação que não transforma. Uma das finalidades da educação cristã deve ser a mudança do comportamento. Quantas coisas há para serem mudadas em nossa vida e em nosso viver diário. Esta questão está diretamente ligada à prática das Escrituras, pois, se a praticarmos certamente teremos nossa conduta transformada cotidianamente.
3 – Na piedade. A finalidade última da educação cristã é o Criador. João Amós Comenius, Pai da Pedagogia Moderna, contribuiu para o conceito de educação cristã ao declarar que a finalidade da educação é fazer do homem paraíso de delícias para o Criador.
IV. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
1.1. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
Deuteronômio 6:4-9 :
[4] Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.
[5] Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda atua força.
[6] Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;
[7] tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.
[8] Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos.
[9] E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.
Podemos observar que em primeiro lugar a Bíblia nos diz para reconhecermos Deus como o único Senhor, e adorá-lo com todas as forças do espírito, alma (mente) e corpo. Como uma atitude seguinte segue-se a obediência a este Senhor, guardando a Sua Palavra em nosso coração (v.6). Estas "palavras que hoje te ordeno" que nos versículos anteriores incluíam os dez mandamentos, e a aliança de Deus com o homem, deveram primeiramente estar dentro dos corações dos pais, para que então pudessem ser ministradas aos filhos. Não se pode dar algo que não se tenha recebido primeiro, e tudo que é bom vem do Pai da luzes. Estas palavras deveriam ser inculcadas aos filhos, assentado em casa, andando, deitando, levantando. Inculcar nos dicionários da língua portuguesa significa repetir muitas vezes para imprimir no espírito (Aurélio, Michaelis). A palavra hebraica traduzida aqui por inculcar (ou ensinar, intimar) é LAMAD, e é uma palavra de grande abrangência, e representa muito bem o processo de ensino e aprendizagem que Deus estabeleceu para os país e filhos.
Lamad, traduzida por inculcar, pode ser definida como:
1. "Cortar" a mente; é a idéia de uma navalha afiada formando um canal (sulco) na mente e produzindo por meio desta incisão um padrão de pensamento.
2. Formar um estilo de vida, ou uma maneira de viver.
Temos aqui, portanto dois aspectos: o aspecto interno, relacionado com o ensinar, que é o "cortar", marcar, criar um caminho que produz padrões e estruturas de pensamento, e o aspecto externo, a conseqüência disto, que nos fala da aprendizagem, que é um estilo de vida, ou uma maneira de viver.
1.2. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NO NOVO TESTAMENTO
A maneira como o movimento cristão foi apresentado pelo próprio Senhor Jesus refere-se a uma forma de vida e de prática eminentemente educativa. Não se trata de uma nova forma de culto, não é, de forma alguma, uma orientação sobre rituais religiosos. Todo o tempo, Jesus fala sobre um estilo de vida transformado e transformador, que deve ser vivido e ensinado. (Mateus 5.17 e 19).
Na igreja primitiva, a pregação do Evangelho era seguida por um ensino constante, conforme relatos dos Atos dos Apóstolos e das cartas pastorais. Em Atos 11, lê-se que a conversão de um grande número de gregos na cidade de Antioquia exige providencias e a igreja de Jerusalém envia Barnabé para ensinar os novos conversos. Barnabé, por sua vez, percebe as dificuldades envolvidas em grandiosa tarefa e vai a Tarso buscar reforço, trazendo Paulo para auxiliá-lo. Paulo permanece em Antioquia durante um ano, ensinando uma numerosa multidão.
1.3. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA IDADE DAS TREVAS
Quando o Cristianismo deixou de ser um movimento subversivo e marginalizado dentro do Império Romano, passando ao status de religião oficial, as bases da fé e da vida cristã foram gradativamente sendo abandonadas.
A educação que anteriormente era considerada de extrema relevância dentro das comunidades cristãs, passou a ser percebida como perigosa para os interesses políticos e eclesiásticos. Os textos sagrados foram proibidos. Grande parte do próprio clero nem sequer sabia ler (conf. GUILES, 1987). As Escrituras Sagradas não podiam ser traduzidas para a língua do povo porque cabia à alta hierarquia clerical a interpretação da mesma.
1.4. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA REFORMA PROTESTANTE
A Reforma Protestante do século XVI tem como marco inicial a publicação das 95 teses de Martinho Lutero, escritas num simples pedaço de papel e pregadas na porta da Igreja de Wittemberg, na Alemanha, no dia 31 de outubro de 1517. Com esta atitude, Lutero apenas desejava chamar a atenção do clero, do Imperador e das autoridades em geral para os abusos crescentes e demonstrar que não havia sustentação bíblica para inúmeras práticas realizadas, supostamente, em nome de Deus, de Jesus e dos apóstolos. Rapidamente as teses de Lutero foram traduzidas por seus seguidores e tornaram-se um dos documentos mais lidos na história do mundo ocidental Entretanto, Lutero percebeu que a educação do povo não interessava àqueles que pretendiam manter o povo distante das luzes esclarecedores, oriundas da Palavra de Deus.
Martinho Lutero mobilizou grandes multidões de pessoas simples e também da nobreza e da burguesia emergente. Príncipes, teólogos e educadores mobilizaram esforços no sentido de fazer prosperar os ideais de um cristianismo reformado.
Assim, é a Reforma Protestante e não o iluminismo que rompe com a dominação imposta pela ignorância. É a Reforma quem primeiro advoga a necessidade urgente de investir na educação de todos como a única forma de conduzir o povo ao conhecimento do Evangelho e livrá-lo da dominação de um pseudo-cristianismo dissociado dos ensinos de Cristo e dos apóstolos.
1.5. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA MODERNIDADE
Vejamos alguns desafios que a igreja deve superar no processo de ensino da Palavra de Deus nos dias atuais:
A. Rejeição dos Relatos Miraculosos. Os relatos bíblicos envolvendo a atuação miraculosa de Deus como a criação do mundo, os milagres de Moisés, etc, passaram a ser desacreditados e frequentemente explicado como naturais. Já que milagres não existem, segue-se que foram fabricações do povo de Israel e depois da Igreja, que atribuem a eventos sobrenaturais coisas que nunca aconteceram historicamente.
B. A Pluralidade da Verdade - O pensamento pós-moderno rejeita o conceito da modernidade de que existam verdades absolutas e fixas. Toda verdade é relativa e depende do contexto social e cultural onde as pessoas vivem. Isso inclui verdades religiosas.
C. A Defesa do Inclusivismo - O pós-modernismo busca uma sociedade pluralista, onde haja convivencia amigável entre visões diferentes e opostas. Isso é pluralismo inclusivista. Espera-se que as opiniões cedam umas as outras, particularmente aos pontos-de-vista marginalizados que foram calados por gerações pelas vozes dominantes da sociedade.É o caso do ponto-de-vista feminista, dos homossexuais, das minorias| das culturas desprezadas. Isso abriu o campo para as hermeneuticas das minorias, como a hermenêutica feminista, a hermenêutica da raça negra e a hermenêutica homossexual.
D. O Conceito do "Politicamente Correio" - Nessa sociedade pluralista e inclusivista, a opinião e as convicções têm de ser respeitadas — algo com que o cristão bíblico, a principio concordaria. Mas, para os pluralistas, a razão para esse "respeito' é que a opinião de um é tão verdadeira quanto a opinião do outro.
V. CANAIS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
A. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
B. CULTO DE DOUTRINA
C. SEMINÁRIOS DE CURTA DUAÇÃO
D. CURSOS BÍBLICOS
E. SEMINÁRIO TEOLÓGICO
F. PALESTRAS, ETC.
VI. O CONTEÚDO E OS MÉTODOS NA EDUCAÇÃO CRISTÃ
1. O QUE ENSINAR?
Breve resumo dos temas que devemos ensinar e proclamar:
PORTA
FUNDAMENTO
INICIAÇÃO
NASCIMENTO
ALVO
CONSUMAÇÃO
PLENITUDE
MATURIDADE
CAMINHO
EDIFICAÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO
a. Porta – É o momento do início da vida cristã.
Devemos abordar assuntos como: Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus se fez homem, morreu, ressuscitou e é o Senhor. Arrependimento, morte da velha vida e começo da nova e poder de Deus para ser transformado.
b. Caminho – são os assuntos que nos levam ao crescimento espiritual:
& A velha e a nova maneira de viver
& O relacionamento entre irmãos
- Impureza sexual
- Materialismo e avareza
- Inveja e ira
- Vocabulário pervertido
- Falsidade e mentira
- Vícios
- Devolver o mal por mal
- Injustiça
- Amor fraternal
- Comunhão
- Serviço
- Resolver conflitos
& A família
& O Espírito Santo
- O amor familiar
- Criação de filhos no temor do Senhor
- A conduta dos filhos
- A presença de Cristo no lar
- A obra do Espírito
- O fruto do Espírito
- Os dons do Espírito
- O andar no Espírito
& A formação do caráter
& A igreja
- Integridade
- Humildade
- Domínio próprio
- Desenvolvimento da personalidade
- Edificação e crescimento
- O batismo
- A ceia do Senhor
- Dízimos e ofertas
- Obediências as autoridades
- A missão da igreja no mundo
- O triunfo da igreja
& O relacionamento com Deus
O trabalho na Obra do Senhor
- Amar a Deus
- A oração, fé e dependência de Deus
- O louvor e a adoração
- A leitura das Sagradas Escrituras
- O jejum – a confiança na provisão de Deus - O conhecer a Deus
- O culto a Deus
- Trabalhando para o Senhor
- Mordomia cristã
c. Alvo – O propósito de Deus é ter uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus. Alvo do ensino da Palavra de Deus: - CARÁTER; - BOA CONDUTA; - TESTEMUNHO; - CRESCIMENTO ESPIRITUAL; - SER EXEMPLO DOS FIÉIS.
2. A PEDAGOGIA DE JESUS
A excelência de Jesus como mestre chama a nossa atenção não apenas para o conteúdo de seu ensino mas também para os próprios métodos, motivações e objetivos revelados em sua pedagogia.
O modelo de educador que Jesus nos apresenta é inspirador e ao mesmo tempo desafiador, pois nos chama ao compromisso e à dedicação à árdua e sublime tarefa de educar. Vejamos alguns princípios que se inferem da vida e ensino de Jesus e as implicações que os mesmos trazem para a nossa educação cristã.
1 - Envolvimento Pessoal.
No texto de Marcos 3.14, vemos o relato que quando Jesus chamou os seus discípulos, eles os chamou para “estarem com ele” primeiramente e depois para os enviar a pregar.O modelo de ensino de Jesus não era um ensinamento distanciado, apartado, onde os alunos apenas se relacionam com o mestre na perspectiva de emissor e receptor de ensinamentos.
A tarefa de educar, de gerar discípulos, do ponto de vista de Jesus, começa com o envolvimento entre mestre e discípulo, educador e educando. Jesus não apenas ensinava com palavras, mas com a própria vida e a proximidade com os discípulos fazia toda uma diferença que era crucial para transformá-los.
2 – Variedade de meios de comunicação.
Em Mateus 5.2, vemos o relato de que Jesus se assentou no monte e começou a ensinar, em Marcos 4.2, é narrado que Jesus ensinava por parábolas e em Lucas 4.16 a 30 Jesus estava numa sinagoga pregando para os judeus. No evangelho de João, capítulo 4, vemos Jesus abordando uma mulher samaritana e, após iniciar um contato pessoal com a mesma, inicia uma conversa onde Ele comunica verdades preciosas para a vida daquela mulher. Os textos citados acima nos demonstram a variedade dos métodos que Jesus usava para comunicar a sua mensagem. Com respeito ao uso das parábolas, Russel Shedd[1] salienta o seguinte: “As parábolas ofereciam vantagens ao Mestre incomparável: 1) Prendiam o interesse; 2) Eram um veículo pedagógico muito comum entre os judeus (cf. 2Sm 12:1-7 e Talmude); 3) Tornavam concretas idéias abstratas...”. Tal fato nos revela que Jesus se aplicava na missão de se fazer bem entendido aos seus ouvintes.
3 – Encarnação do ensino ministrado.
Em João 13. 1 a 14, Jesus nos ensina uma preciosa lição. O texto nos diz que Ele se dispôs a lavar os pés dos discípulos. Esta atitude chocou o discípulo Pedro que não admitia que o seu Senhor se colocasse no papel de um servo (lavar os pés era função dos escravos). Ao se colocar na posição de servo, Jesus não estava apenas ensinando a humildade teoricamente, mas a estava demonstrando na prática. Ele já havia dito que o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e naquela noite ele deu um exemplo prático disto. No v. 14 Jesus disse aos discípulos “também vós deveis lavar os pés uns dos outros”. Ele não estava apenas dizendo que eles deveriam lavar os pés uns dos outros, mas Ele estava dizendo e demonstrara com a própria vida o seu ensinamento.
4 – Fidelidade ao conteúdo.
O evangelho de João, no capítulo 12 versículo 50, registra as seguintes palavras de Jesus: “como o Pai me tem dito, assim falo”. Estas palavras, além de demonstrar a fonte do ensino de Jesus, revelam a fidelidade dele no tocante ao conteúdo do ensino. Todo o conteúdo recebido do Pai era transmitido da mesma forma, sem alteração, sem adulteração.A implicação deste princípio para a educação cristã pode ser sentida em duas dimensões: a) busca incansável do conhecimento da verdade ensinada nas Escrituras, que é o conteúdo da educação cristã; b) coragem e fidelidade no ensino do conteúdo.
5 – Amor aos educandos.
Em João 13.34 Jesus disse que estava dando um novo mandamento aos discípulos e este mandamento era: “que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também ameis uns aos outros.” Jesus estava dizendo aos discípulos que eles deveriam amar uns aos outros e ao mesmo tempo Ele se colocava como exemplo deste amor: “como eu vos amei”.
6 – Confronto pessoal.
Jesus não evitou confrontar seus discípulos com a verdade. No evangelho de João, capítulo 6, dos versículos 60 a 71, Jesus confronta seus discípulos de maneira dura. Ele falara que aqueles que quisessem segui-lo deveriam comer da sua carne e beber do seu sangue, deveriam estar profundamente comprometidos com Ele. Após este discurso alguns seguidores disseram que tal discurso era duro demais e se retiraram. Jesus, assistindo a uma grande debandada, diz aos seus discípulos: “quereis vós também retirar-vos?” Jesus não estava preocupado em agradar aos discípulos, mas sim em mantê-los íntegros e fiéis à verdade.
7 – Capacitação do educando a se tornar educador.
Marcos 3:14, nos informa que Jesus escolheu doze para estarem com Ele e também para “os enviar a pregar”. Em Mateus 28.19, Jesus comissiona os seus discípulos à grande tarefa de se reproduzirem por todo o mundo, de irem e fazerem discípulos de todas as nações.Jesus jamais pensou em ensinar àqueles homens apenas para que eles aprendessem, mas Ele tinha em mente que aqueles homens eram apenas parte do processo, e que o ensino deveria ser prolongado numa longa cadeia de mestres e discípulos que se tornam futuros mestres para gerarem novos discípulos.
8 – Dependência de Deus.
Jesus ensinou que tudo o que fazia era na dependência do Pai. No evangelho de João 17.7, Ele disse: “... todas as coisas que me tens dado provém de ti” e ainda no evangelho de João 15.5 ele diz: “sem mim, nada podeis fazer”. Tais textos revelam que Jesus reconhecia que todo o seu trabalho de discipulado não poderia ser possível se não fosse na dependência de Deus e que também nós, sem ele, sem dependermos dele, nada poderemos fazer.
9 – Ensino com autoridade.
Jesus tinha autoridade. O seu ensino era totalmente diferente do ensino dos escribas. Mateus 7.28 e 29 nos mostra que as pessoas se admiravam justamente porque Jesus tinha autoridade. Autoridade tem a ver com a vida da pessoa que ensina, com a presença do poder e da unção de Deus sobre aquele que ministra. Autoridade também indica autenticidade da vida de quem ensina. Só tem autoridade quem vive o que prega e quem prega o que vive.
10 – Confiança no evangelho como poder de Deus para transformar vidas.
Em João 6.63 Jesus disse: “As palavras que eu vos tenho dito, são espírito e vida”. Jesus cria que no que ele pregava o evangelho, era poder de Deus para trazer vida aos seus discípulos. Temos que crer no evangelho como o poder de Deus para transformar vidas se quisermos nos dedicar à educação cristã. O evangelho pode mudar a sorte de um homem, do inferno para o céu. Nações inteiras podem ser transformadas por uma geração que recebeu valores evangélicos em sua educação e que passaram a viver por estes mesmos princípios.
CONCLUSÃO. O que quer que aconteça na igreja é pedagógico, e essa ação pedagógica há de ajudar o crente a pensar, e guiá-lo a uma perspectiva diferente de si, dos outros, dos horizontes. Embora a fé se tenha tornado difícil neste mundo de pensamento lógico e materializado, nosso povo anseia pela vida de fé com Deus, e aí reside o propósito central da educação religiosa: ser um fator de participação e de liderança de mudanças nos envolvimentos do ser humano em suas interrelações. A igreja, por isso, deve se tornar um centro de convivência, ou no dizer de Miller, "a igreja local é onde nos tornamos conscientes do começo de nosso sustento na vida cristã" (p. 194).
REFERÊNCIAS
- APOSTILA DE EDUCAÇÃO CRISTÃ. Antônio Rodrigues e Cleudson Carlos. Setadi.
- HIMITIAN, Jorge. O ministério didático da igreja. Editora Logos, 1991.
- CD-ROOM: Novo Dicionário Aurélio.
- Site: Click Teologia (alguns artigos relacionados à Educação Cristã).
- Artigo A EDUCAÇÃO RELIGIOSA – refletindo sobre seus benefícios. Pr. Walter Santos Baptista
Conceitos e Objetivos da Educação por Princípios
Princípio é definido semanticamente como "origem, causa primeira, aquilo do que algo procede".No contexto de educação, refere-se a um padrão de pensamento, um referencial básico. Está intimamente ligado ao conceito de semente.A semente contém "o todo da planta de forma embrionária", que irá se manifestar posteriormente. Todo princípio tem uma natureza interna e outra externa, sendo esta (efeito) a manifestação daquela (causa) ( Pv. 4:23 " Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida."; Pv 23:7 " Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo. " ; Lc 6:45 " O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.").
Visível
Dessa forma, o educador deve enfocar o "coração", o núcleo do assunto, os rudimentos a que os fatos estão subordinados, e cultivar o coração do estudante, caráter e vontade, a partir do que o ambiente, as circunstâncias e a sociedade são apenas efeitos.
A Educação por Princípios aborda todas as áreas da vida sob uma perspectiva cristã, fundamentada na aplicação de princípios bíblicos. Visa treinar a mente para pensar de acordo com os padrões de Deus e ampliar o alcance do entendimento (2 Co 10:3-5 " Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, "; Hb 5:14 " Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.").
Pode se dizer de maneira abrangente que Educação por Princípios implica:Princípios bíblicos, que refletem o caráter de Deus em Sua Palavra (padrões consistentes);Princípios de governo, que traduzem a forma como os princípios bíblicos operam o desenvolvimento de uma instituição ou nação, como no caso dos EUA (pensar governamentalmente);Princípios de conhecimento, que são os rudimentos do conhecimento, as razões primárias que levaram ao desenvolvimento do tema. (contar como rudimento da aritmética).
Os Princípios Bíblicos Básicos
A Bíblia não enumera uma lista de todos seus princípios, pois Deus deseja que esquadrinhemos suas verdades eternas Pv 25:2 " A glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinhá-las.".
Um princípio bíblico básico é uma semente de verdade eterna da Palavra de Deus, que expressa Sua natureza e nos ajuda a discernir e aplicar o conhecimento corretamente Cl 1: 16-18 " pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,"
É preciso, contudo, cuidado para não converter os princípios bíblicos básicos em nossa única fonte de verdade, restringindo a atuação e revelação de Deus. Devemos ensinar a partir da natureza de Deus e não acerca dela. "Porque Ele é santo ...".1 Pe. 1:16 " porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. "
Não se deve forçar um princípio bíblico dentro das matérias acadêmicas, mas sim enfatizar aqueles que possamos distinguir e entender, expressando naturalmente a realidade de Cristo (Rm 11:36 " Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém! "; "2 Co 3:6 " o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.").
Exemplo de Aplicação dos Princípios Bíblicos Básicos
poder
"Eu não planejo, tão somente sou guiado pelo Espírito"
forma
"O Espírito de Deus sempre trabalha dentro de meu plano. Não gosto de mudanças"
"Vou planejar meu dia, mas serei sensível à direção do Espírito"
Individualidade
unidade
"Farei o que é correto aos meus próprios olhos"
diversidade
"Farei o que é correto aos olhos do grupo, para ser aceito"
"Farei o que é correto aos olhos de Deus, ainda que isto implique em faze-lo sozinho"
Governo
auto-governo
"Eu não respondo a ninguém, a não ser a Cristo e não necessito de acompanhamento de ninguém"
lar, igreja e governo civil
"Constantemente busco controle sobre os demais, através da manipulação e da intimidade""Quanto mais controle interno demonstro, menos controle externo necessito. Nas áreas em que sou fraco, reconheço minha necessidade de autoridade externa"
Caráter
fé
"Qualquer coisa que acontece é da vontade de Deus"
obras
"Se eu trabalhar duro e for organizado, disciplinado e sofrer por Cristo, ai então serei ungido""Eu me esforço por ceder ao Espírito de Deus, demonstrando minha fé através de minhas obras"
Mordomia
consciência
"Eu não deveria ser produtivo, já que muitos têm tão pouco. Quanto manos tenho para cuidar melhor, e provocarei menos culpa e condenação nos outros"
propriedade
"Quanto mais possuo, mais respeitado e honrado sou por Deus, e portanto, também pelos homens""Eu serei produtivo com todos os meus recursos e assumirei minha responsabilidade de dar a outros, de forma a ajudá-los a serem independentemente produtivos"
Semeadura e Colheita
semente
"Somente crescerei conforme me exponha às condições ideais, esperando que Deus trabalhe por mim, sem necessidade de qualquer preparo de minha parte"
fruto
"A unção de Deus e as boas ações sempre estarão à disposição quando eu necessitar. Assim, não preciso me preocupar com nenhum tipo de disciplina""Crescer em Cristo toma tempo e deve incluir arar o coração, uma boa semeadura (Palavra de Deus) regar e podar, antes que o bom fruto apareça"
Pacto
unidade
"Não posso unir-me com ninguém, pois isto destruiria minha liberdade. E também não estou de acordo com ninguém, já que sou parte de um pequeno remanescente que ainda serve a Deus"
união
"Meus compromissos e lealdade estão direcionados para a igreja e o Estado como instituições, para produzir paz e não causar qualquer comoção""Buscarei unir-me num pacto com aqueles com quem estou de acordo em princípios, limitando o pacto ao propósito de tal união"
Parent Teacher Manual, Paul Jehle
A Filosofia de Educação Cristã
Definição
Filosofia é a fonte, a razão das idéias, razão e explicação do por que alguém deve fazer algo, os princípios que irão dirigir a realização das idéias. Para um cristão a razão de fazer algo é o "amor a Jesus Cristo". "...Cristo é o poder de Deus, e sabedoria de Deus", I Co 1 :24b.
Biblicamente entendemos que existem duas filosofias básicas: uma centrada no homem, nos valores do mundo - Humanismo; outra fundamentada em Cristo - Cristianismo (Tg 3:13-17 "Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins.
A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. "; 1 Co 3:11 " Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.").O Humanismo, ou a divindade do homem, promove o existencialismo, o comunismo, o evolucionismo. O Cristianismo coloca Cristo como fonte de toda revelação e poder. São perspectivas opostas entre si.
Filosofia da Educação Cristã
O por quê? de Educação Cristã é a sua filosofia.
A filosofia de Educação Cristã, é obedecer os mandamentos da palavra de Deus a partir do nosso amor por Jesus.A filosofia educacional de uma geração será a filosofia de governo da próxima geração.
A educação segundo a filosofia cristã deve ter a Cristo como fundamento e modelo, baseada na Palavra de Deus. Visa equipar a pessoa a cumprir o propósito de Deus na sua vida (2 Tm 3:14-17 " Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus.
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.").A filosofia (o porquê) deve ser a base para definir a metodologia (o como) e o currículo do sistema educacional ( o quê) , de forma a ser consistente e eficaz (1 Co 3:10 " Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.").Assim, numa filosofia de educação cristã, o currículo visa a exaltação do Senhor em cada área do conhecimento; a metodologia é o meio, baseada nos métodos do Mestre Jesus, de uma forma pessoal.
O que nos leva a educar?
Nós temos uma visão reducionista, achando que a Bíblia só é aplicável dentro das paredes da igreja, achando que quando a bíblica fala de educação, ela está falando somente de EBD (Ensino Bíblico Dominical)
Estes, pois [repetição dos dez mandamentos], são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir; para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.
Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o SENHOR, Deus de teus pais. […] Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. (Dt 6:1-3, 6-7).Neste texto vemos que a ordem do ensino vem de Deus e que o ensino tem um propósito dado por Deus; e o próprio Deus concede a autoridade do ensino aos pais. Deus também concede dons de ensino e equipa pessoas específicas para ensinarem o corpo de Cristo. Sendo assim, a escola cristã é um auxílio aos pais que delegam sua autoridade a escola para ensinar seus filhos. Contudo, a escola jamais pode substituir e jamais conseguirá substituir os pais.(fonte voltemos ao evangelho).
POR QUE INVESTIR NA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Deixe-me tentar justificar teologicamente a necessidade imperiosa de formarmos escolas e universidades verdadeiramente cristãs, ou ainda, de levar as que já existem para um ministério verdadeiramente cristão. Primeiro, temos o assim chamado mandato cultural, que foi a ordem de Deus ao homem para dominar a criação (Gen.1.27-28). Obedecer a este mandato significa pesquisar, estudar, entender e assim dominar a criação.
Tudo isto há de ser feito da perspectiva da fé, reconhecendo a criação como oriunda de Deus. O mandato cultural não ficou anulado pela queda do homem. Segundo, o Senhorio de Cristo. Cristo está exaltado e tem autoridade sobre todo o cosmos. Sua redenção e seu domínio têm um aspecto cósmico: abrangem a criação inteira, não somente a humanidade. A redenção inclui a redenção não somente da alma, mas da mente, do corpo – e tem profundas implicações sociais, econômicas, políticas, intelectuais. A fundação da Academia de Genebra por Calvino partiu desta perspectiva.
Terceiro, a Grande Comissão, "fazei discípulos de todas as nações". O discipulado envolve o desenvolvimento espiritual, intelectual, a formação de uma mentalidade cristã, o desenvolvimento das aptidões naturais. Tudo isto deve ser feito desde cedo, com as crianças, a começar da escola. Assim, a EC faz parte da comissão para discipularmos todas as nações. Quarto, a natureza do homem. O homem foi criado à imagem e à semelhança de Deus. Todo conhecimento dele é religioso (Rm 1). Portanto, a educação realizada na academia secular também é religiosa, muito embora não seja cristã. É idólatra, pois coloca homem como medida, centro e fim da educação (humanismo). Por outro lado, houve a queda e suas conseqüências. O pecado afeta o modo pelo qual o homem entende, aprende e se comunica.
A educação secular se processa através de pressupostos e filosofias anti-deus, que refletem a rebeldia e a revolta do homem contra o Criador. Portanto, é necessário educar a partir da perspectiva religiosa correta, ou seja, o cristianismo.Dr. Augustus Nicodemos Lopes é educador, autor, conferencista, pastor Presbiteriano, Mestre em Novo Testamento e Doutor em Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary, Filadélfia, e pela Unversidade Reformada de Kampen, Holanda. Atualmente é Chanceler da Universidade e Instituto Presbiteriano Mackenzie, São Paulo.
Fonte: Associação Internacional de Escolas Cristãs (ACSI)
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
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