DE ROMANOS.
Professor, Daniel Berg, pioneiro da obra pentecostal no Brasil, nasceu no dia 19 de abril de 1884, na cidade de Vargon, na Suécia. Em 1899, converteu-se na Igreja Batista sueca e foi batizado nas águas. Em 25 de março de 1902, Berg desembarcou em Boston a procura de novas oportunidades de emprego. Quando estava em Boston soube que um de seus amigos de infância, L. Pethrus, recebera o batismo com o Espírito Santo. A convite de sua mãe, Berg viajou até a Suécia para encontrar-se com Pethrus. Depois do encontro, ao regressar aos Estados Unidos, em 1909, Daniel Berg orou insistentemente a Deus pedindo o batismo com o Espírito Santo. Antes de chegar ao seu destino, Deus ouviu a oração batizando-o com o Espírito Santo.
A efusão do Espírito Santo sobre os crentes da Rua Azusa foi o centro irradiador do avivamento que se espalhou por todo o mundo do nosso tempo. Foi mediante a liderança do pastor Seymour que fiéis de diversos lugares reuniram-se em um antigo galpão para buscar a presença de Deus e orar pela conversão dos ímpios. O pastor Seymour não era pregador eloqüente, mas anunciava a promessa pentecostal do batismo no Espírito Santo com a evidência física inicial de falar noutras línguas. Depois, assentava-se no púlpito, colocava o rosto entre as mãos e não parava de interceder, suplicando a Deus que operasse no coração dos ouvintes. Enquanto orava, o poder de Deus manifestava-se; os crentes eram batizados com o Espírito Santo; a convicção das verdades divinas transbordava a alma, e um veemente desejo de viver em santidade era experimentado por todos.
Professor, embora muitos tenham se oposto ao movimento de renovação espiritual da Rua Azusa, o poder do Espírito manifestava-se profusa e poderosamente. O avivamento da Rua Azusa ainda hoje é considerado por muitos historiadores da igreja e do movimento pentecostal, como o “avivamento que acendeu a fogueira mundial do Pentecostes no século XX”. Entre os que estavam presentes naquelas reuniões pentecostais, destaca-se a sra. Maria Woodworth Etter. Procedente de um lar desajustado, aceitou a Jesus com a idade de 13 anos, e foi batizada com o Espírito Santo e com fogo enquanto pregava na Igreja dos Discípulos. W. Etter, fundou duas igrejas; sua pregação inflamada fazia-se acompanhar por milagres, curas, visões, profecias, línguas e libertações. Foi poderosamente usada por Deus para demonstrar que o poder do Espírito está tão atuante nos dias de hoje quanto na época dos apóstolos.
“As Características do Verdadeiro Avivamento.
1. O verdadeiro avivamento tem a Bíblia Sagrada como a inspirada, infalível, inerrante e completa Palavra de Deus.
2. O verdadeiro avivamento não admite qualquer outra revelação que venha contrariar as Sagradas Escrituras, pois estas são soberanas e irrecorríveis.
3. O verdadeiro avivamento prima pela ortodoxia bíblica e pela sã doutrina.
4. O verdadeiro avivamento é espiritual, mas não admite o misticismo herético e apóstata que, sob a capa da humildade, busca desviar os fiéis das recomendações dos profetas do Antigo Testamento e dos apóstolos do Novo Testamento.
5. O verdadeiro avivamento prega o Evangelho completo de Nosso Senhor, anunciando que Jesus salva, batiza no Espírito Santo, cura os enfermos, opera maravilhas e que, em breve, haverá de nos buscar, a fim de que estejamos para sempre ao seu lado.
6. O verdadeiro avivamento enfatiza a salvação pela graça através do sacrifício vicário do Filho de Deus.
7. O verdadeiro avivamento é pentecostal; realça a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais.
8. O verdadeiro avivamento tem um firme compromisso com o imperioso ide de Nosso Senhor Jesus Cristo, por isto não poupa recursos humanos e financeiros na evangelização local, nacional e transcultural.
9. O verdadeiro avivamento acredita na necessidade e possibilidade de todos os crentes viverem uma vida de santidade e inteira consagração a Deus.
10. O verdadeiro avivamento é intercessor. Leva os crentes a rogar ao Pai Celeste por aqueles que ainda não foram alcançados pelo Evangelho.”(ANDRADE, C. C. Fundamentos bíblicos de um autêntico avivamento. RJ: CPAD, 2004, p. 187-8.)
A palavra renovar e seus derivados (renovação e renovo), quando usadas no contexto salvífico do Antigo e Novo Testamento, referem-se a uma completa e total ruptura com a natureza pecaminosa, e a um viver tão repleto da graça de Deus, que é considerado um novo nascimento (Sl 51.10; 103.5; Rm 12.2; Tt 3.5; 2 Co 4.16; 5.17; Cl 3.10; Gl 6.15; Ef 4.23). No hebraico hādāsh, quer dizer “renovar”, “restaurar”, “reparar”, “concertar”. Nesse sentido, o termo é empregado com o sentido de “tornar ao estado original” (Lm 5.21). À luz da teologia do Novo Testamento, o sentido de hādāsh tem evidente paralelo com o texto de Efésios 4.23,24: “E vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade”.
A IGREJA DE SARDES A SITUAÇÃO ESPIRITUAL
A cidade de Sardes, uma das maiores do mundo antigo, foi fundada em 700 a.C. Era a capital do reino da Lídia e possuía legendária riqueza. Sardes era sinônimo de opulência, prosperidade e sucesso. Localizava-se na junção de cinco principais estradas, formando um grande centro comercial. Era conhecida, principalmente, pela confecção de lã. Segundo a história, Artêmis, era considerada a padroeira da cidade e, seu culto, era fundado na reencarnação. Devido à posição geográfica da metrópole, era considerada uma fortaleza imbatível. Mas, Ciro, rei dos medo-persas, aproveitando-se da distração dos guardas da cidade, a sitiou e conquistou. Em fins do primeiro século, Sardes era apenas uma sombra de sua antiga glória, confirmando a mensagem de Jesus que disse: “Tens nome de que vives e estás morto” (Ap 3.1).
A SITUAÇÃO DE LAODICÉIA
A pobre cidade rica de Laodicéia localizava-se no vale do rio Lico, próximo a Colossos e Hierápolis, na interseção de duas importantes estradas comerciais (Cl 2.1; 4.12-16). Originalmente era chamada de Diósopolis — cidade de Zeus —, mas, após a reforma urbana feita por Antíoco II, recebeu o nome de Laodicéia, em homenagem a Laodice, esposa do soberano. A riqueza da cidade procedia do comércio de lã (tecidos, tapetes), dos bancos, de suas águas termais e da produção de bálsamo para os olhos. E, quando a cidade foi destruída por um terremoto em 60 d.C, os habitantes recusaram ajuda imperial e reconstruíram a cidade com suas próprias riquezas a fim de mostrarem a sua auto-suficiência. No entanto, segundo Jesus, eram miseráveis, desgraçados, cegos e nus. Necessitavam de um avivamento bíblico, uma vez que a igreja era indiferente espiritualmente (vv.15-16).A carta aos laodicenses em Apocalipse segue a presente estrutura: Remetente e Destinatário (v.14); Repreensão (vv.15-17); Exortação (vv.18-20); Promessa (vv.21,22).
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Professor, esta é a segunda lição que tem como exemplo uma das sete igrejas localizadas na província da Ásia Menor. Por esta razão, apresente aos alunos um mapa contendo as principais igrejas. Informe-os que João, escritor das cartas, ao ser libertado da ilha de Patmos, viveu seus últimos dias na cidade de Éfeso.
A leitura bíblica em classe da presente lição trata da igreja de Sardes, cidade que no passado foi capital da província romana da Lídia, na Ásia Menor. Aquela parte do mundo foi conquistada pelos romanos em 133 a.C. Sardes, cujo nome significa “renovação” ou “os que escaparam”, era uma cidade populosa, muito rica, luxuosa e que desfrutava de grande prosperidade material. Tinha uma avançada indústria metalúrgica, muitas minas de ouro e fontes de águas termais. Boa parte do seu desenvolvimento vinha da mão de obra gratuita de milhares de escravos em todas as atividades da região.Relata a história que em Sardes viveu o homem mais rico do mundo: Creso, rei da Lídia. A grande riqueza de Sardes, bem como a soberba do seu povo, duraram muito tempo, cumprindo-se ao pé da letra o que está escrito em Pv 11.28. Sob o ponto de vista profético, o período da história da igreja que correspondente a Sardes é o que vai de 1517 a 1750, segundo os eruditos da Bíblia. Lembremo-nos que o Apocalipse é um livro profético (Ap 22.18,19).
COMENTARIO BIBLICO DE ROMANOS
Verso 1
Romanos 12: 1 . Eu suplico (ou, "exorto") você , portanto, irmãos. A conexão é, sem dúvida, com a conclusão do cap. 11; Mas, por essa razão, a inferência prática é de toda a parte doutrinária que culminou nessa passagem. "Beseech" não é uma palavra de comando legal, mas um apelo dirigido a cristãos cujos corações, é assumido, responderão aos motivos em que se baseia o apelo. "Irmãos", como sempre antes. A noção de que Paulo não exortaria os cristãos de uma igreja que ele não havia fundado, é totalmente incompatível. Renan e outros, disputando o lugar dos chaps. 12, 13 (e 14) nesta Epístola, revelam todo um mal entendimento do caráter apóstolo. O homem que realmente acreditaO que está contido em chaps. 1-11 não pôde deixar de exortar assim.
Por (lit., 'through') as misericórdias (ou 'compaixões') de Deus ; Como resumido no cap. Romanos 11: 35-36 , mas expôs na parte anterior da Epístola. Estes são chamados a atenção para fornecer o motivo de obediência à exortação; "Como se alguém desejasse fazer uma impressão em alguém que tivesse recebido grandes benefícios, devia levar o próprio Benfeitor a suplicá-lo" (Crisóstomo). "Aquele que se move corretamente pela misericórdia de Deus, entra em toda a vontade de Deus" (Bengel).
Apresentar. A palavra é usada para trazer para o sacrifício. Ele aponta para um único ato, não para um processo contínuo, para o agradecido trazendo uma vez por toda a oferta, para não sacrificá-lo.
Seus corpos. Isso não pode ser referido no corpo como o assento do pecado. É uma designação de toda a personalidade, escolhida para se adequar à figura de uma oferta de agradecimento sacrificial, ou o corpo é especialmente referido como o órgão da atividade prática, o instrumento pelo qual a vida a Deus deve se manifestar. Não há objeção à visão de que isto é "uma indicação de que a santificação da vida cristã é para estender a parte da natureza do homem que está mais completamente sujeita ao pecado" (Alford). Meyer leva o termo literalmente aqui, encontrando em Romanos 12: 2 outra referência, "para que os dois versos juntosConter a santificação de todo o homem distribuído nas suas partes, a do homem externo (estabelecido como a oferta de um sacrifício) e a do interior (como uma renovação renovada) ". Mas a frase "serviço racional" parece opor-se a essa distinção, e há outras objeções.
Um sacrifício vivo; Contra as ofertas levíticas, que deveriam ser mortas. De fato, morremos para o pecado, mas vivemos para Deus (comp. Capítulo 6).
Santo e agradável para Deus ; Esses termos qualificam "sacrifício". Esta oferta é "santa", moralmente pura contra a pureza cerimonial das ofertas levíticas, bem como em oposição à devoção anterior ao pecado; É "agradável para Deus", como "um sabor de um cheiro doce" (comp. Ephesians 5: 2 ), uma vez que tal oferta não se baseia apenas na oferta expiatória de Cristo, mas é bem agradável para Deus , Cuja vontade é a nossa santificação, como o Apóstolo declara na sua primeira Epístola ( 1 Tessalonicenses 4: 3 ).
Qual é o seu serviço racional. Isso explica toda a cláusula: "apresentar", etc. "Serviço" é usado de serviço religioso, ou culto. O contraste, sem dúvida, é com o serviço ritual do Antigo Testamento. O da nova aliança, que acabamos de descrever, é caracterizado como "racional", o que parece ser quase equivalente ao "espiritual" ( 1 Pedro 2: 5 ), em detrimento do serviço externo, carnal ( opus operatum). O termo "racional" traz esse contraste melhor do que "espiritual", o que pode sugerir de maneira inadequada que o serviço do Antigo Testamento era em si mesmo carnal, no sentido ético. Alguns, no entanto, preferem o sentido "razoável", explicando a frase, "o serviço que responde em um Maneira racional às premissas morais estabelecidas na fé que você professa "(Godet). Em qualquer caso, o verdadeiro serviço cristão é de dedicação pessoal a Deus; Só isso é bem agradável para ele.
Versos 1-8
1. Tema Prático; Deveres de acordo com presentes especiais.
O tema está plenamente indicado em Romanos 12: 1-2 ; Segue uma exortação à humildade ( Romanos 12: 3-5 ), que introduz a referência especial a vários dons, principalmente, mas não exclusivamente, oficiais em sua natureza ( Romanos 12: 6-8 )
Verso 2
Romanos 12: 2 . E não ser. As melhores autoridades dão a forma infinitiva (não a imperativa) neste versículo, que deve, portanto, estar conectado de perto com "suplicar" ( Romanos 12: 1 ). O tempo usado usava a ação contínua.Fashioned after. As palavras "conformes" e "transformadas" têm derivações diferentes; O primeiro se refere mais à forma externa (o substantivo geralmente é "moda"), o último na forma orgânica. Alguns negam essa distinção neste caso, mas é bom reproduzir a variação verbal em inglês.Este mundo, ou "idade"; Comp. Gálatas 1: 4 ; Efésios 2: 2 . A frase é usada com um mau senso.Mas para ser transformado, ou "transfigurado", como em Mateus 17: 2 ; Marcos 9: 2 (a mesma palavra ocorre em 2 Coríntios 3:18 ). Aqui também é indicado um processo contínuo.
Pela renovação da sua mente. Este é o instrumento da transformação. A "mente" (comp. Cap. Romanos 7:23 ; Romanos 7:25 e Excursus), ou, razão prática, está naturalmente sob o domínio da carne; Precisa de renovação, que é forjada pelo Espírito Santo, sendo a fé o elemento subjetivo de sua operação. Através desta mente renovada, resulta a transformação em todo o homem. O passivo sugere a agência do Espírito Santo, enquanto a exortação implica a liberdade moral.
Para provar, ou "para provar", colocar na prova prática, qual é a vontade de Deus. Não simplesmente para poder fazer isso, mas na verdade fazê-lo, a consciência sendo continuamente educada pelo Espírito Santo. A renovação interna tem como resultado uma delicadeza crescente de julgamento na ética cristã, a vontade de Deus em relação à nossa conduta no mundo. A parte prática desta Epístola é projetada para ajudar este julgamento
O que é (iluminado, 'o') bom e agradável (para Deus) e perfeito. Isso está em aposição com o que precede, e não uma qualificação dele como o EV indica. A última visão nos obriga a "agradar" no sentido de agradáveis aos homens. O que Deus deseja é o que é "bom", no seu fim, "agradável" para Ele e "perfeito" como unindo esses dois. Como uma questão prática, o que é a vontade de Deus em nossas circunstâncias particulares é determinado pela mente renovada buscando oração o que é bom e agradável e perfeito.
Verso 3
Romanos 12: 3 . Pois eu digo: "O requisito especial que ele agora deve fazer serve de fato, por meio da confirmação da exortação geral de Romanos 12: 2 '(Meyer).
Através da graça que me foi dada. Ele se refere assim ao seu apostolado (ver referências marginais); Humildemente fazendo um apelo pela humildade que ele impõe.A todo homem que está entre vocês ; Aplicando o preceito a todos e cada um, sem exceção.Não pensar em si mesmo, etc. Existe uma peça de jogo sobre as palavras no original, que é difícil de reproduzir em inglês: Alford não precisa "ser alto", acima do que ele deveria ter em mente, mas ser tão atento quanto a Seja sóbrio.Mas pensar de modo a pensar com sobriedade, ou, "de modo a ser sóbrio". Alguns renderiam, "mas estarem tão dispostos a estarem de mente sóbria"; Mas a referência ao pensamento de si mesmo é preferível. O objetivo do autoconhecimento deve ser um discrição sábio. Praticamente auto-estima conduz à indiscrição.
Segundo Deus, etc. Esta cláusula qualifica o último: "pensar assim como", etc.A cada um a medida da fé. O artigo está faltando antes da "medida", mas, como se refere à medida particular em cada caso, devemos fornecê-la, ou fortalecê-la em "sua medida". A "fé" é aqui subjetiva, como de costume; E toda a frase aponta para a receptividade individual do cristão da graça do Espírito, sem uma congruência inerente, mas o presente e a repartição de Deus. Na verdade, é a designação subjetiva da graça que nos é dada; Romanos 12: 6 '(Alford). Esta cláusula prepara o caminho para as especificações que se seguem ( Romanos 12: 6-8 ), que mostram que a "medida da fé" é diferente em grau em diferentes casos e adaptada às peculiaridades do caráter. Como esse padrão é 'Como Deus tratou a cada um, "não há espaço para pensar muito de nós mesmos.
Verso 4
Romanos 12: 4 . Pois, como temos muitos membros em um corpo. O paralelo aqui estabelecido ( Romanos 12: 4-5 ) é mais plenamente realizado em 1 Coríntios 12:12 , etc. Em Efésios (em todo), a unidade é enfatizada, aqui a variedade. Esta variedade é introduzida como uma explicação da variedade na medida da fé e, portanto, como um motivo para a humildade encarregada.Não tem o mesmo escritório, ou "atividade" , por exemplo , olhos, ouvidos, mãos, etc.
Verso 5
Romanos 12: 5 . Então nós, muitos, não, " sendo muitos", mas "muitos", como os muitos membros do corpo, são um corpo em Cristo (veja referências marginais).E separadamente, etc. A frase é muito incomum; É literalmente: "e o que (é verdadeiro) quanto aos indivíduos, (eles são) membros uns dos outros". Cristo é a Cabeça, e a comunhão com Ele nos faz um só corpo e, em conseqüência, a relação individual é a de cada um dos outros.
Verso 6
Romanos 12: 6 . Mas tendo presentes ou "tendo, no entanto", etc. Alguns ligariam este versículo gramaticalmente com "nós" ( Romanos 12: 5 ), mas parece melhor começar uma nova frase aqui e fornecer os imperativos adequados, Como é feito no EV. A construção do grego é irregular, qualquer explicação seja dada. "Mas" faz um avanço no pensamento: "e não só assim, mas" (Alford). "Então" é enganador.
Os presentes são diferentes, etc. Os "carismas" são diferentes, mas todos têm uma origem, de acordo com a graça que nos foi dada. Este é o mesmo pensamento que o de Romanos 12: 3: "Conforme Deus tratou", etc. Sete nomes desses diferentes "dons" são nomeados e constituíram a base de uma exortação correspondente. Quatro destes parecem ser presentes oficiais (embora não apontando para quatro ordens distintas e permanentes no ministério), os últimos três provavelmente sendo "carismas", com os quais nenhuma posição oficial especial estava conectada.
Os motivos para fazer esta distinção são: omissão de 'ou' com a quinta cláusula; A dificuldade de encaminhar os presentes restantes para pessoas oficiais; A mudança nas admoestações, que não definem a esfera, como antes, mas o modo. Além disso, podemos esperar exortações para cristãos privados após a referência a "todos os membros" em Romanos 12: 4-5 . (Veja abaixo, nas várias cláusulas).
Os motivos para fazer esta distinção são: omissão de 'ou' com a quinta cláusula; A dificuldade de encaminhar os presentes restantes para pessoas oficiais; A mudança nas admoestações, que não definem a esfera, como antes, mas o modo. Além disso, podemos esperar exortações para cristãos privados após a referência a "todos os membros" em Romanos 12: 4-5 . (Veja abaixo, nas várias cláusulas).
Seja profecia. Este é o primeiro "presente" chamado. Na "profecia" da Bíblia, por um lado, inclui mais do que a previsão de eventos futuros, é um discurso para Deus não apenas de antemão;Por outro lado, não é idêntico à pregação. No Novo Testamento, a referência é o dom da inspiração imediata, pela ocasião, "levando o destinatário a entregar, como a boca de Deus, a comunicação particular que recebeu" (Hodge). Parece das afirmações do Livro de Atos e de 1 Coríntios (ver referências marginais) que o presente não era incomum e que o possuidor tinha uma posição oficial.
O cargo do profeta do Antigo Testamento tornou-se mais proeminente no período posterior da Antiga Dispensação, mas no Novo, que apresenta um evangelho de fato, o presente não era permanente, embora necessário nos tempos apostólicos e realizado na mais alta estima ( Comp. 1 Corinthians 14: 1). Diferença do discurso extático com as línguas. Esta visão do presente opõe-se a qualquer tentativa de apresentá-lo em discussões modernas sobre escritórios da igreja.
O cargo do profeta do Antigo Testamento tornou-se mais proeminente no período posterior da Antiga Dispensação, mas no Novo, que apresenta um evangelho de fato, o presente não era permanente, embora necessário nos tempos apostólicos e realizado na mais alta estima ( Comp. 1 Corinthians 14: 1). Diferença do discurso extático com as línguas. Esta visão do presente opõe-se a qualquer tentativa de apresentá-lo em discussões modernas sobre escritórios da igreja.
De acordo com a proporção de fé, iluminada, "a fé", mas o termo não é equivalente a um corpo de doutrinas; Comp. rachar. Romanos 1: 5 . Não há uma instância no uso do Novo Testamento até o momento em que o Apóstolo escreveu, o que requer tal sentido. A "fé" aqui significa que a "crença" subjetiva e a "nossa fé" são tão apropriadas como "nosso ministério" em Romanos 12: 7. Toda a frase, com a qual "vamos profetizar" é devidamente fornecida, é equivalente a "a medida da fé". Esta visão é favorecida pelo contexto ", que visa mostrar que a medida da fé, em si, o dom de Deus, é a faculdade receptiva para todos os dons espirituais, que, portanto, não devem ser vangloriados, nem empurrados para além de suas províncias, mas Humildemente exercido dentro dos seus próprios limites "(Alford).
O sentido teológico técnico, "a analogia da fé", parece bastante inadequado aqui, onde um dom extraordinário de profecia é referido e foi abandonado por motivos lexicais pela grande maioria dos comentadores mais recentes (exceto Philippi, Hodge e Shedd ). Que esse sentido tenha sido usado contra a exegese gramatical é uma questão de história. O significado simples é: mesmo quando um homem é ocasionalmente inspirado, deixe-o usar seu presente, Como ele tem fé; O dom da fé limita o dom da profecia.
O sentido teológico técnico, "a analogia da fé", parece bastante inadequado aqui, onde um dom extraordinário de profecia é referido e foi abandonado por motivos lexicais pela grande maioria dos comentadores mais recentes (exceto Philippi, Hodge e Shedd ). Que esse sentido tenha sido usado contra a exegese gramatical é uma questão de história. O significado simples é: mesmo quando um homem é ocasionalmente inspirado, deixe-o usar seu presente, Como ele tem fé; O dom da fé limita o dom da profecia.
Verso 7
Romanos 12: 7 . Ou ministério. O segundo presente. Alguns referem isso a todos os escritórios permanentes de uma única igreja, tomando os cinco seguintes termos, conforme incluído. A mudança de construção na próxima cláusula favorece ligeiramente essa visão, mas não pode ser estabelecida positivamente. A visão usual refere-se ao diaconato (que o termo grego pode significar), ou seja, o dom da supervisão dos assuntos externos da igreja.Aguarde nosso ministério , aceso, "no ministério", apenas falado. Nós podemos fornecer, "vamos ser", uma vez que a exortação significa que vamos prestar serviço em nossa esfera designada, nela seja instável "(comp. 1 Timóteo 4:15 ). Ocorreu desde que aqueles que tiveram um presente e um escritório correspondente, para os assuntos externos da igreja, não se contentaram em limitar seus esforços para a esfera apropriada.
Ou ele que ensina, ensinando, acendeu, "o ensino", a esfera dele. Isso se refere ao presente de ensino por métodos comuns e não precisa ser limitado a qualquer escritório especial. Paul era ele próprio professor. Este presente é permanente e não pode ser muito apreciado; O perigo agora, como é o caso, é que o possuidor está confundindo seu presente ou pisando fora dele para exercer funções para as quais ele não está adaptado.
Verso 8
Romanos 12: 8 . Ou aquele que exorta, em exortação, acendeu, "a exortação", qual é a esfera dele. O "Ensino" foi direcionado ao entendimento; "Exortação", sim para o coração e vontade. O exorcador também pode ser um profeta, mas o hábito parece ter sido basear a exortação em uma passagem da Escritura, como na sinagoga (comp. Atos 13:15 ). É impossível encontrar aqui qualquer escritório permanente na igreja, embora estes quatro provavelmente foram a base de um desenvolvimento posterior em cargos oficiais mais permanentes.
Aquele que dá, ou "confere", que ele faça isso com simplicidade ou "liberalidade". Isso deve ser referido a todos os que têm o "dom" de transmitir cristãos privados, bem como os oficiais oficiais da Igreja. Não significa a concessão de benefícios espirituais, mas de bens terrenos. Este é um "carisma" que muitos podem ter, que pode fazer pouco mais para a causa de Cristo.
Aquele que assim dá deve fazê-lo "com simplicidade" , ou seja , "Sem egoísmo, sem jactância, sem desenhos secundários, etc., mas com sinceridade de disposição" (Meyer). Muitos explicam "com liberalidade", porque as outras qualificações se referiam ao caráter externo, e não ao estado de espírito. Mas esse sentido da palavra grega é muito incomum, e a exortação à simplicidade parece apropriada e necessária. A entrega liberal é muito mais fácil do que dar simples.Aquele que governa, ou "preside", com diligência. Que este "presente" era necessário para o presbítero (o governante, ou o bispo) da igreja, é bastante evidente. Mas, como as cláusulas anteriores e posteriores apontam, tanto para cristãos privados quanto para os diáconos, uma referência exclusiva ao cargo de presbítero parece fora de lugar. A "Diligência" deve caracterizar o desempenho do dever de todos aqueles que têm o dom da liderança. A explicação: "aquele que entretém estranhos", é insuspecido por boas provas.
Aquele que assim dá deve fazê-lo "com simplicidade" , ou seja , "Sem egoísmo, sem jactância, sem desenhos secundários, etc., mas com sinceridade de disposição" (Meyer). Muitos explicam "com liberalidade", porque as outras qualificações se referiam ao caráter externo, e não ao estado de espírito. Mas esse sentido da palavra grega é muito incomum, e a exortação à simplicidade parece apropriada e necessária. A entrega liberal é muito mais fácil do que dar simples.Aquele que governa, ou "preside", com diligência. Que este "presente" era necessário para o presbítero (o governante, ou o bispo) da igreja, é bastante evidente. Mas, como as cláusulas anteriores e posteriores apontam, tanto para cristãos privados quanto para os diáconos, uma referência exclusiva ao cargo de presbítero parece fora de lugar. A "Diligência" deve caracterizar o desempenho do dever de todos aqueles que têm o dom da liderança. A explicação: "aquele que entretém estranhos", é insuspecido por boas provas.
Aquele que mostra misericórdia, com alegria. Isso também se refere a todos os cristãos que administram ajuda e conforto ao sofrimento. Aqui há um grande perigo de prestar serviço superficial, daí a exortação apropriada "com alegria".
Os três "dons" que os cristãos privados também têm podem ser mais freqüentemente exercidos. Muitos que poderiam fazer um ótimo serviço dando, presidindo (ou executando outro dever executivo), e mostrando misericórdia, desperdiçam suas energias tentando exortar e ensinar, ou mesmo a profetizar. Deixe cada um considerar com oração qual é o seu presente especial.As sugestões dadas aqui e em outros lugares nas Epístolas não suportam nenhuma teoria da política da igreja. Toda essa questão parece estar em processo de desenvolvimento durante a era apostólica. De uso fixo e vinculativo, há poucos vestígios. O apóstolo diz pouco, porque tanto deve ser deixado para a promulgação livre dos vários corpos de cristãos. O verdadeiro caminho para a unidade será, sem dúvida, através da liberdade e da liberdade, a liberdade de associação é essencial; E a liberdade de associação variedade de formas parece, pelo presente, pelo menos, ser igualmente essencial.
Verso 9
Romanos 12: 9 Romanos 12: 9Romanos 12: 16-19 . Deixe seu amor (iluminado, 'o amor') seja . A forma imperativa deve ser fornecida, não havendo nenhum verbo no grego. Os particípios que se seguem devem ser explicados em conformidade. Isso é incomum, mas não programático; Pois em Romanos 12: 16-19 esta construção se repete. Nós também fornecemos "o seu", uma vez que o artigo aponta para a graça cristã que eles já possuem.Não fingido, iluminado, "não hipotético". Comp. O uso do mesmo adjetivo em referências marginais; Em algumas dessas passagens, a "fé" é assim caracterizada, mas a fé é a raiz do amor. Esta breve cláusula é o título de toda a seção.Abominar o que é malvado, etc. O amor cristão se manifestará neste aborrecimento do que é moralmente mau e permanentemente aderente ao que é moralmente bom. (Não é necessário restringir os adjetivos ao que é prejudicial e o que é gentil.) "Esta antítese constitui a prática do céu e da vida celestial, e sua realização é a vida de nosso Senhor" (Lange).
Versos 9-21
2. Exortação para todos os cristãos , nas suas Relações pessoais , do Amor dos Irmãos ao retorno do Bem pelo Mal.Todos os preceitos desta seção são baseados no amor cristão ( Romanos 12: 9 Romanos 12: 9 ). Depois de exortar que esse amor seja sem hipocrisia, e observando a atitude moral que ela produz, o Apóstolo dá injúrias especiais respeitando suas várias manifestações ativas. Ele começa com ternura em relação aos irmãos ( Romanos 12:10 Romanos 12:10 ), e nomeia muitos caminhos pelos quais o amor cristão manifesta-se externamente ( Romanos 12: 11-13 Romanos 12: 11-13 ; Romanos 12: 15-16 Romanos 12: 15-16 ), culminando no tratamento de quem se opõe Para nós e nos feriu ( Romanos 12:14 Romanos 12:14 , Romanos 12: 17-21Romanos 12: 17-21 ).
Verso 10
Romanos 12:10Romanos 12:10 . No amor fraterno, iluminado, "o amor fraterno", implicando como antes que isso já está possuído. 'In' é devidamente fornecido, mas o sentido exato é "com respeito a". O EV inverte a ordem enfática do grego nessa cláusula.Seja afetuoso um para o outro. A palavra é aquela aplicada ao afeto familiar e é devidamente escolhida tendo em vista a relação nova e peculiar dos irmãos cristãos.Em honra preferindo um ao outro. Meyer explica: "indo antes como guias" , ou seja, com uma conduta que incita os outros a seguir. Stuart: "dando honra, antecipando uns aos outros". O primeiro provavelmente está mais de acordo com o uso; Mas " em honra percorrendo um ao outro" sugeriria o contrário da humildade, portanto, não alteramos a leitura inexata do EV Godet parafraseando: "fazer com que, em todas as circunstâncias, passem antes de vocês mesmos".
Verso 11
Romanos 12:11 Romanos 12:11 . Em diligência, não preguiçoso. Nós restauramos a ordem enfática em "In diligence" (a mesma palavra que em Romanos 12: 8 ), não "no negócio", mas com respeito ao zelo; Em qualquer serviço cristão que exija sua diligência, não seja preguiçoso.Romanos 12: 8
Em espírito, fervoroso. A figura é a de ferver, ferver como uma fonte termal; Portanto, o espírito humano é significado, mas o espírito humano regenerado, uma vez que os cristãos são abordados. Esta cláusula se opõe à mera excitação animal em nossa diligência; O próprio espírito deve ser agitado.Servindo ao Senhor. Muitas autoridades antigas, por uma variação de duas letras (καιρω para κυριω), lidas: "servir o tempo" , ou seja , a ocasião ou a oportunidade. Isso significa: na tarefa diária de se adaptar à ocasião, às circunstâncias da hora, com o discrição de autodeclaração do amor verdadeiro.
O manuscrito Sinaitic, no entanto, decide em favor da outra leitura. A variação pode ser facilmente contabilizada. A objeção de que um preceito tão geral é inapropriado aqui é inválida. É caracteristicamente a Paulina inserir um motivo distintamente cristão em suas exortações minuciosas. No que quer que possamos fazer, não somos apenas para ser ativo, mas para ter um entusiasmo espiritual, que é impulsionado pelo conhecimento de que todo nosso trabalho, por mais humilde que seja, está a serviço de Cristo.
O manuscrito Sinaitic, no entanto, decide em favor da outra leitura. A variação pode ser facilmente contabilizada. A objeção de que um preceito tão geral é inapropriado aqui é inválida. É caracteristicamente a Paulina inserir um motivo distintamente cristão em suas exortações minuciosas. No que quer que possamos fazer, não somos apenas para ser ativo, mas para ter um entusiasmo espiritual, que é impulsionado pelo conhecimento de que todo nosso trabalho, por mais humilde que seja, está a serviço de Cristo.
Verso 12
Romanos 12:12Romanos 12:12 . Na esperança, alegria. A esperança, isto é , a coisa esperada, é o terreno e não o objeto da alegria.Na tribulação, paciente, ou seja, firme , como normalmente. Esta cláusula segue, provavelmente porque a alegre esperança do cristão produz resistência na aflição.Em oração, perseverante (ver referências marginais). Nem a alegria nem a resistência permanecem sem uma oração tão constante.
I. A CONDIÇÃO ESPIRITUAL DA IGREJA DE SARDES (v.1)
Segundo o relato bíblico (vv.1-6), Sardes era uma igreja que aparentava vida exterior (“tens nome de que vives”), mas espiritualmente estava morta, como diz o final do versículo 1. Há na Bíblia duas coisas que nos deixam maravilhados: sua franqueza e imparcialidade. Só Deus podia ter um livro assim.
1. “Ao anjo da igreja”. Trata-se do pastor da igreja. Neste texto, o termo anjo no original, significa mensageiro. Em Lucas 7.24, a mesma palavra é traduzida por “mensageiro”; e, em Tiago 2.25, refere-se aos emissários de Josué, que Raabe escondeu em sua casa (Hb 11.31). Disse o Senhor ao anjo da igreja de Esmirna: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (2.10). Ora, os anjos não morrem, nem a Bíblia fala de recompensa para eles, pois sua esfera de trabalho diante de Deus nada tem de semelhante com a do homem. Em muitas igrejas por aí, seus pastores foram os primeiros a perder o rumo e o nível do equilíbrio; estão sem visão, como o pastor de Laodicéia e o seu rebanho (Ap 3.18).
2. “Aquele que tem os sete Espíritos de Deus”. Trata-se do Espírito Santo na sua total perfeição, dignidade, poder e operação. É também o Espírito na sua ação vivificadora (ver Is 11.2; Ap 1.4; 4.5; 5.6). O número sete, por conseguinte, fala de plenitude e perfeição. Logo, as “sete igrejas da Ásia”, consistem numa só (1.4).
Sardes é a única das sete igrejas, à qual Jesus menciona “os sete Espíritos”. Isto significa que, mesmo quando uma igreja está decadente e sem vida, o Espírito Santo quer comunicar vivificação (Jo 6.63), restauração e reavivamento a fim de fazê-la retornar ao seu primeiro estado.
3. “Tens nome de que estás vivo, e estás morto”. O estado de morte espiritual da igreja de Sardes torna-se mais evidente ante a apresentação de Jesus como “aquele que tem os sete Espíritos de Deus”. Isto representa a vida e o fervor espiritual não apenas fluindo, mas transbordando, pois a fonte divina está a correr (Jo 7.37-39).O modo distinto como Jesus dirigiu-se às sete igrejas revela muito do estado espiritual de cada uma delas; das suas necessidades, oportunidades e responsabilidades diante de Deus e do mundo.Sardes era uma igreja rica materialmente, mas pobre espiritualmente. Que lástima! A luta intensa e insensata para a obtenção de riqueza, tem esfriado a fé na vida de muitos crentes, que depois de enriquecerem não têm mais sossego, como está escrito em Eclesiastes 5.12. Não há pecado em ser rico, desde que sempre dependamos de Deus e vivamos para Ele.
II. CONSELHOS E ADVERTÊNCIAS PARA A RENOVAÇÃO (vv.2,3)
1. “Sê vigilante e confirma o restante”. Há sempre um remanescente fiel que não se conforma com a situação. Deus nunca ficou sem testemunho, nem mesmo nos terríveis dias que antecederam o Dilúvio e no período do baalismo em Israel; época em que quase toda a nação sucumbiu em razão de sua idolatria (1 Rs 19.18; Rm 11.4). Sempre houve e haverá aqueles que são fiéis ao Senhor em toda e qualquer situação e que gemem no Espírito por uma igreja mais unida, poderosa, santa, e adoradora. Na igreja de Sardes havia um grupo assim.
2. “Não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus”. Isto também pode referir-se profeticamente e, em segundo plano, ao movimento da Reforma iniciado por Lutero em 1517. As obras não “perfeitas” podem representar as lacunas e dissensões internas entre os reformadores e as novas denominações cristãs. De fato, para quem está morto espiritualmente (v.1), suas obras não terão aprovação divina. É só examinar a história eclesiástica, bem como o que se passa nos dias atuais na igreja.
3. “Lembra-te do que tens recebido e ouvido, e guarda-o”. A igreja de Sardes estava vivendo em desobediência consciente à Palavra de Deus. Desobedecer ao Senhor como um ato isolado já é ruim; imagine alguém viver em rebeldia consciente. Isto é tentar a Deus.
Certamente aquela igreja tinha adotado um modelo de vida à moda deles, onde cada um fazia o que desejava, sem consultar a vontade do Senhor. Por isso, Jesus adverte: “Virei a ti como um ladrão”; isto é, de repente, inesperadamente, e para perda de algo. O julgamento à que se refere este versículo pode ser para o presente e não apenas para o futuro, como em 2 Co 5.10; Rm 14.12.
4. “Arrepende-te”. O arrependimento bíblico não é só mudança de coração, mas também de conduta, e deve acompanhar o crente em toda a sua vida. O cristão deve arrepender-se como filho; não como ímpio.
III. PROMESSAS AOS CONSERVADORES E VENCEDORES (vv.4,5)
1. “Alguns que não se contaminaram”. Neemias fala de judeus que se casaram com mulheres ímpias (Ne 13.23,24), cujos filhos não conseguiam falar bem a língua judaica. Espiritualmente é o que acontece quando um crente não apenas se mistura com os ímpios, mas comunga com eles. É o contágio pela mistura. A Bíblia sempre está a nos prevenir sobre isso (Sl 1.1; 1 Pe 3.11; 2 Co 6.17). A respeito dos que não se contaminaram, Jesus afirma que com Ele “andarão de branco”. Isto é, viverão em justiça e retidão (Ap 6.11; 19.14).
2. “O que vencer”. Isso significa que a vida do cristão está situada num campo de batalha espiritual, contra as hostes de Satanás. Nenhum crente pense que está isento de ciladas e ataques do Inimigo (Ef 6.11-18; 2 Co 2.11; Sl 18.2).
3. “De maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida”. O Rev. Gortner, assim se expressa sobre esta frase: “Na cidade de Sardes havia um extenso pergaminho com os nomes dos cidadãos que se destacavam como benfeitores e heróis defensores da cidade e dos seus cidadãos. Esse registro era um sinal de grande honra para eles. Caso um desses homens viesse a cometer algo desonroso e reprovável, seu nome era retirado desse rol de honra e mérito, isto é, do pergaminho.” Para os crentes de Sardes, palavras como as do v.5, eram bem compreendidas.
IV. DESAFIO AOS FIÉIS CONSERVADORES (v.6)
A Bíblia afirma: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. “Ouvir” não se refere apenas ao ato da percepção dos sons, mas de obedecer ao que Deus ordena na sua Palavra. O púlpito não deve ser simples tribuna de oradores, nem o pregador um simples animador de auditório. O essencial é que o fogo do altar de Deus — o fogo do Espírito — , esteja aceso no altar da nossa vida. Enquanto formos pequenos em nós mesmos, Deus nos elevará para o seu serviço e o seu louvor. Devemos pregar, como pentecostais conservadores, o evangelho na sua plenitude (Rm 15.29), isto é, que Jesus salva o pecador; batiza com o Espírito Santo; cura os enfermos e faz maravilhas; e breve virá.
V. A CONSERVAÇÃO DO VERDADEIRO PENTECOSTES
Assim diz a prescrição bíblica, “Não apagueis o Espírito” (1 Ts 5.19). Na Lei havia apagador de fogo (Êx 25.38), mas nesta dispensação da multiforme graça de Deus, não. A conservação do Pentecostes vem pela constante renovação espiritual do crente. Tito 3.5 fala de regeneração e renovação do Espírito Santo. Ver At 4.8,31; 6.5; 7.55; 11.24; 13.9,52; 2 Co 4.16; Ef 4.23; 5.18; Cl 3.10. Em todas estas referências há uma mensagem de renovação espiritual. Quem procede segundo a natureza carnal, precisa de renovação do Espírito Santo: “tendo começado pelo Espírito, acabais agora pela carne?” (Gl 3.3).Na carta às igrejas do Apocalipse, Jesus disse sete vezes: “Ouça o que o Espírito diz às igrejas” (2.7,11,17,29; 3.6,13,22). Porque Deus insiste tanto? Certamente, porque quer conduzir sua igreja em todo tempo, coisas e circunstâncias.
O Passado de Sardes
A igreja de Sardes havia tido um longo e glorioso passado. Embora ainda fosse um importante centro comercial na época do Novo Testamento, seus dias de glória haviam terminado. A riqueza dessa cidade se originava, em parte, das minas de ouro da região, mas era conhecida, também, pela produção de tecidos e roupas ricamente tingidos. A cidade, destruída por um terremoto no ano 17 d.C, que também afetou a cidade de Filadélfia, foi rapidamente reconstruída com a ajuda de uma generosa verba cedida pelo imperador Tibério.
Como a carta a Éfeso, Jesus é descrito como aquEle que tem ‘as sete estrelas’ (isto é, os pastores, 3.1; cf. 2.1). A adição da frase ‘os sete espíritos de Deus’ é a única entre as sete cartas, embora a mesma frase esteja dispersa ao longo do livro de Apocalipse (1.4; 3.1; 4.5; 5.6).É bastante plausível que a localização da igreja, em uma cidade tão rica e ilustre, viesse a aumentar a sua reputação (3.1). Infelizmente, a realidade era diferente. A carta exorta a igreja local a despertar (v.2)” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. RJ: CPAD, 2003,p.1852).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
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