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domingo, 13 de agosto de 2017

A familia servindo a Deus (3)




Pais cristãos (Ef 6:4)

Se forem deixadas por conta própria, as crianças tornam-se rebeldes, de modo que é necessário os pais educarem os filhos. Anos atrás, o duque de Windsor disse: "Numa casa norte-americana, tudo é controlado por botões, menos os filhos". A Bíblia registra os resultados infelizes da negligência dos pais para com os filhos, quer dando um mau exemplo, quer deixando de discipliná-los corretamente. Davi mimou Absalão e deu
um péssimo exemplo, e as consequências foram trágicas. Eli não disciplinou os filhos, e estes, além de desgraçarem seu nome, trouxeram derrota sobre a nação de Israel. Em sua velhice, Isaque mimou Esaú, e sua esposa demonstrou favoritismo por Jacó, resultando em um lar dividido. Jacó cultivava seu favoritismo por José, quando Deus resgatou o menino de modo providencial e o levou para o Egito, onde o transformou em um homem de caráter. Paulo diz que o pai tem várias responsabilidades para com os filhos.

Não deve provocá-los.

 No tempo de Paulo, o pai exercia autoridade suprema sobre a família. Quando uma criança nascia em uma família romana, por exemplo, era tirada do quarto e colocada diante do pai. Se ele a pegasse no colo, era sinal de que a aceitava no lar. Mas se não a pegasse, indicava que não a aceitava, e a criança deveria ser vendida, dada ou abandonada para morrer. Sem dúvida, o verdadeiro amor paterno não permitia tamanhas atrocidades, mas tais práticas eram legais naquela época. Paulo diz aos pais: "Não usem sua autoridade para abusar de seus filhos; pelo contrário: incentivem e edifiquem a criança". Para os colossenses, o apóstolo escreveu: "Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados" (Cl 3:21). Assim, o oposto de "provocar" é "animar".
Eu estava dando uma palestra a um grupo de estudantes sobre a oração e dizendo que nosso Pai celeste está sempre disponível quando o buscamos. Para ilustrar esse fato, contei que a recepcionista do escritório de nossa igreja tem uma lista que eu preparei com o nome de todas as pessoas que podem falar comigo a qualquer momento, não importa o que eu esteja fazendo. Mesmo que esteja em uma reunião do conselho ou no meio de uma sessão de aconselhamento, se alguma dessas pessoas telefonar, a recepcionista deve me chamar imediatamente.

Minha família está no topo da lista.

Ainda que o assunto pareça ser de importância secundária, quero que minha família saiba que estou disponível. Depois dessa palestra, um dos rapazes me perguntou: - Você não quer me adotar? Nunca consigo falar com meu pai... E preciso tanto do incentivo dele!Os pais provocam e desanimam os filhos quando dizem uma coisa e fazem outra, sempre criticando e nunca elogiando, sendo incoerentes e injustos na disciplina, mostrando favoritismo dentro de casa, fazendo promessas e não cumprindo, deixando de levar a sério problemas extremamente importantes para os filhos. Os pais cristãos precisam da plenitude do Espírito para se mostrarem sensíveis às necessidades e aos problemas dos filhos.

Deve nutri-los. O texto diz: "criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor". O verbo traduzido por "criar" é a mesma palavra traduzida por "alimentar" em Efésios 5:29.O marido cristão deve nutrir a esposa e os filhos dando-lhes amor e ânimo no Senhor. Não basta cuidar dos filhos fisicamente providenciando alimento, abrigo e roupas. Também deve lhes dar alimento emocional e espiritual. O desenvolvimento do menino Jesus é um exemplo para nós: "E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens" (Lc 2:52). Vemos aqui um crescimento equilibrado: intelectual, físico, espiritual e social. Em parte alguma da Bíblia, a educação dos filhos é apresentada como responsabilidade de alguma pessoa ou instituição fora do lar, por mais que tais elementos externos colaborem no processo.Deus incumbiu os pais de ensinar aos filhos os valores mais essenciais. 

Deve discipliná-los.

 O termo "criar" dá a ideia de aprendizado por meio da disciplina. É traduzido por "corrigir" em Hebreus 12. Alguns psicólogos modernos opõem-se ao conceito "antiquado" de disciplina, e muitos educadores seguem essa filosofia. Dizem que devemos deixar as crianças se expressarem e que, se as disciplinarmos, iremos distorcer seu caráter. No entanto, a disciplina é um princípios fundamental da vida e uma demonstração de amor. "Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (Hb 12:6). "O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina" (Pv 13:24).
É preciso, porém, certificar-se de estar disciplinando os filhos da maneira correta. Em primeiro lugar, deve-se discipliná-los em amor, não com raiva, a fim de não ferir o corpo nem a alma da criança ou, possivelmente, os dois. Quem não é disciplinado, evidentemente, não pode disciplinar a outros, e explosões de raiva nunca trazem benefício algum para os filhos nem para os pais.

Além disso, a disciplina deve ser justa e coerente.

- Meu pai é capaz de usar um canhão para matar um pernilongo! - disse-me um adolescente. - Posso cometer homicídio e nada acontece ou posso ser considerado culpado de absolutamente tudo! A disciplina coerente aplicada com amor dá segurança à criança. Ela pode não concordar conosco, mas pelo menos sabe que nos importamos o suficiente para criar alguns muros de proteção a seu redor até ela ser capaz de tomar conta de si mesma.
- Nunca soube quais eram os meus limites - comentou uma moça rebelde -, pois meus pais nunca se importaram comigo o suficiente para me disciplinar. Acabei concluindo que, se não era importante para eles, então por que deveria ser importante para mim?
Deve instruí-los e incentivá-los. Esse é o significado do termo "admoestação". A fim de educar o filho, o pai e a mãe não usam apenas ações, mas também palavras. No Livro de Provérbios, por exemplo, temos um registro inspirado de um pai compartilhando conselhos sábios com o filho. Os filhos nem sempre apreciam nossos conselhos, mas isso não elimina nossa obrigação de instruí-los e de incentivá-los. É evidente que nossa instrução deve sempre estar de acordo com a Palavra de Deus (ver 2 Tm 3:13-1 7).

Quando a Suprema Corte deu seu veredicto contrário à obrigatoriedade de orar nas escolas públicas, o famoso cartunista Herblock publicou uma tira no jornal Washington Post mostrando um pai irado sacudindo um jornal para a família e gritando: - Só faltava essa! Agora querem que a gente ouça as crianças orando em casa?A resposta é: sim! O lar é o lugar onde as crianças devem aprender sobre o Senhor e a vida cristã. É hora de os pais cristãos pararem de empurrar a responsabilidade para os professores da escola dominical e das escolas cristãs e começarem a educar seus filhos.WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. II. Editora Central Gospel. pag. 69-71.

Filhos e pais (Efésios 6.1-4)

A relação entre pais e filhos, que nas gerações passadas era tão intimamente mantida, tem perdido, em nossos dias, muito de sua solidariedade e influência. Assim sendo, essas palavras são de máxima importância hoje em dia. O verbo (hypakouo) que se usa aqui para «obedecer ordens», tem o sentido de «obediência literal à autoridade», o que não figura na frase em 5.22, «sejam submissas» onde o verbo (hypotasso), significa «arrumar em ordem».

No Senhor é uma expressão que o escritor não amplia nem explica, mas é evidente que as ordens divinas não podem ser cumpridas sem a graça e o poder provenientes do Espírito do Senhor, que habita em nós. A própria lei da natureza outorga autoridade ao pai e exige obediência da prole; e a lei de Deus, especificamente, engloba a injunção no quinto mandamento (2), reforçando-o com a promessa de vida longa e prosperidade para aquele que for obediente (3). A obediência perfeita, especialmente nas crianças, depende, em grande parte, do exercício correto de autoridade pelos pais (4). Uma disciplina áspera e inconstante pode facilmente desanimar a criança (veja Cl 3.21).

Se o pai conhece que seu guia e exemplo real é o Senhor, então sua doutrina e admoestação (4; ARA «disciplina e admoestação») serão adequadas e justas. Os métodos modernos de orientação infantil no lar, na igreja, na escola e no tribunal de justiça juvenil podem dever muito à psicologia, mas é fácil não salientar adequadamente o poder e a influência do Espírito do Senhor.DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Efésios. pag. 40-41.

Os Deveres dos Filhos para com os Pais.

Ef. 1-9. Temos aqui mais orientações referentes aos deveres domésticos, em que o apóstolo é muito específico.

O dever dos filhos para com seus pais. “Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor” (veja SI 34.11). O grande dever dos filhos é obedecer aos seus pais (v. 1). Os pais são os instrumentos para a existência deles; Deus e a natureza deram a eles autoridade para governar. Se os filhos forem obedientes a pais piedosos estarão a caminho de se tornarem piedosos como os pais. Essa obediência que Deus requer dos seus filhos inclui uma reverência interior, bem como expressões e atos exteriores. Sejam obedientes no Senhor. 
Alguns entendem que essa expressão apresenta uma limitação e a explicam da seguinte forma: “Até onde estiver em acordo com o seu dever a Deus”. Não devemos desobedecer nosso Pai celestial para obedecer aos pais terrenos; porque nossa obrigação para com Deus é mais importante do que todas as outras. Prefiro entender esse aspecto como uma razão: “Filhos, obedeçam aos seus pais; porque essa é a ordem do Senhor; obedeçam-lhes por amor ao Senhor”. Ou, ela pode ser uma especificação particular de um dever geral: “Obedeçam aos seus pais, especialmente nas coisas que concernem ao Senhor. Seus pais ensinam boas maneiras a vocês, e nisso devem obedecê-los. Eles ensinam aquilo que é para o bem de vocês, e nisso vocês devem obedecê-los. Mas as principais áreas em que devem obediência a eles são aquelas concernentes ao Senhor”. Pais devotos ao Senhor instruem seus filhos a guardar os caminhos do Senhor (Gn 18.19). Eles os exortam a cumprir seus deveres para com Deus e os ensinam a acautelar-se dos pecados mais comuns para sua idade; nessas coisas eles precisam tomar um cuidado especial para serem obedientes. 
O apóstolo apresenta um motivo geral: “...porque isto é justo”; há uma equidade natural nisso, e Deus a ordenou. É natural que os pais mandem e os filhos obedeçam. Embora isso possa parecer uma declaração dura, essa é uma obrigação e deve ser cumprida por aqueles que desejam agradar a Deus e ser aprovados por Ele. Para demonstrar sua instrução, o apóstolo cita a lei do quinto mandamento, que Cristo estava bem longe de anular ou abolir, pois veio a este mundo para confirmá-la, de acordo com Mateus 15.4ss. “Honra a teu pai e a tua mãe” (v. 2). Essa honra envolve reverência, obediência, ajuda e sustento, caso necessário. O apóstolo acrescenta: “...que é o primeiro mandamento com promessa”. Aqui aparecem algumas dificuldades, que não deveríamos deixar passar, porque alguns que advogam pela legalidade das imagens apresentam esse aspecto como prova de que não estamos sujeitos ao segundo mandamento. Mas não há força nesse argumento. 
O segundo mandamento não tem uma promessa especial, mas somente uma declaração geral, que está relacionada a toda a lei de Deus, ou seja, que Ele é misericordioso para milhares (veja Ex 34.7). Aqui também não se tem em mente o primeiro mandamento do decálogo que contém uma promessa, porque não há outro depois desse que a tenha; portanto, seria impróprio dizer que esse é o primeiro; mas o significado pode ser o seguinte: “Este é um mandamento essencial, que contém uma promessa; é o primeiro mandamento da segunda tábua que contém uma promessa. A promessa é: para que te vá bem etc. (v. 3). Observe: Uma vez que a promessa nesse mandamento faz alusão à terra de Canaã, o apóstolo, com isso, mostra que essa e outras promessas do Antigo Testamento que se referem à terra de Canaã devem ser entendidas de maneira mais geral. Para que não se pense que somente os judeus, a quem Deus deu a terra de Canaã, estavam ligados ao quinto mandamento, ele aqui apresenta um sentido mais amplo: para que te vá bem etc. 
A prosperidade exterior e a vida longa são bênçãos prometidas àqueles que guardam esse mandamento. Filhos obedientes com frequência são recompensados com prosperidade exterior. Não que esse sempre seja o caso; há ocasiões em que os filhos enfrentam muita aflição nesta vida. Mas geralmente a obediência é recompensada dessa maneira, e onde esse não é o caso, ela é recompensada com algo ainda melhor. Considerando que a promessa no mandamento se refere à terra de Canaã, o apóstolo deseja mostrar que essa e outras promessas no Antigo Testamento relacionadas à terra de Canaã devem ser entendidas de forma mais geral. Para não acharmos que somente os judeus, a quem Deus deu a terra de Canaã, tinham obrigação com o quinto mandamento, ele amplia o seu sentido: para que te vá bem etc. Prosperidade material e vida longa são bênçãos prometidas àqueles que guardam esse mandamento. Assim tudo estará bem conosco, e filhos obedientes são frequentemente recompensados com a prosperidade material.
Não que sempre tenha de ser assim. Há situações em que os filhos de Deus enfrentam muita aflição; mas, geralmente, a obediência é recompensada dessa forma, e, onde esse não é o caso, algo melhor acontece. Observe: 1. O evangelho tem suas promessas temporais, bem como as espirituais. 2. Embora a autoridade de Deus seja suficiente para nos envolver em nosso dever, temos a permissão de ter apreço pela recompensa prometida. 3. Embora contenha alguma vantagem temporal, mesmo assim ela pode ser considerada um motivo de encorajamento para nossa obediência.

n O dever dos pais: “E vós, pais” (v. 4): 1. “...não provoqueis a ira a vossos filhos. Embora Deus tenha dado poder a vós, não abuseis desse poder, lembrando que vossos filhos são, de uma maneira particular, parte de vós mesmos, e, portanto, devem ser tratados com grande ternura e amor. Não sejais impacientes com eles; não useis de rigor excessivo e não coloqueis imposições rígidas sobre eles. Quando os advertirdes, aconselhardes, censurardes, fazei-o de tal forma que não provoqueis a ira deles. Em todas essas situações, procedei de maneira prudente e sábia com eles, buscando ajudá-los no seu julgamento e a usar o bom senso”. 2. “...criai-os na doutrina e admoestação do Senhor, na disciplina da correção apropriada e compassiva e no conhecimento do dever que Deus requer deles, ajudando-os dessa forma a conhecer melhor o Senhor”. 0 grande dever dos pais é ser cuidadosos na educação dos filhos: “Não busquem apenas criá-los, como animais irracionais, que procuram suprir e cuidar deles, mas busquem educá-los e admoestá-los de acordo com sua natureza racional. Não, não somente os criem como pessoas, educando-os e admoestando-os, mas como cristãos, na admoestação do Senhor. Permitam que tenham uma educação cristã. Instruam-nos a temer o pecado e informem-nos e animem-nos acerca do seu dever completo para com Deus”.HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 602-603. (estudalicao.blogspot.com)
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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