Ill - A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMÍLIA
l. Os filhos são herança do Senhor.
Os filhos são herança e prêmios do Senhor
“Eis que os filhos são herança do Senhor” (SI 127.3 a). Assim, devem ser tratados com muito zelo, cuidado e amor. “... e o fruto do ventre, o seu galardão (SI 127.3b — grifo nosso). Galardão é prêmio. Sempre os pais devem ser gratos a Deus pelo filho ou pela filha que nasceu no seu lar. São presentes ou prêmios vivos que devem ser cuidados, guardados, e criados com muito amor.
Quando alguém recebe da parte de Deus uma bênção material, um bem, como um veículo, uma casa, um dinheiro, normalmente demonstra gratidão. Há quem faça um culto de ação de graças; há quem dê um testemunho, diante da igreja local, exaltando a Deus pelas bênçãos recebidas. Mas, muitos, que são pais, esquecem-se de ser gratos a Deus pelo “galardão” vivo, que são seus filhos. Se considerarem o valor dos filhos diante de Deus, certamente terão o cuidado de dar-lhes a melhor educação que estiver ao seu alcance.LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 96.
Filhos, a Herança do Senhor (127.3-5)
127.3. Herança do Senhor são os filhos. Continuamos dentro do contexto do agricultor. Quanto mais filhos tinha um homem, mais trabalhadores no campo ele possuía, o que explica sua maior prosperidade, uma bênção para toda a família. Mas o versículo ultrapassa as considerações econômicas. Era uma característica dos hebreus querer famílias numerosas, e ver a mão de Deus fazendo prosperar o homem que tivesse muitos filhos. Não ter filhos era uma grande calamidade. Ter poucos filhos era algo aceitável, mas não ideal. Portanto, temos exibido aqui o forte desejo de um homem que esperava ardentemente ter mais e mais filhos. Esse desejo foi uma das razões para os casamentos polígamos. É difícil para uma mulher dar a um homem todos os filhos que ele deseja. Yahweh estava bem no centro da questão, recebendo crédito por dar ao homem uma herança especial, sob a forma de filhos. Um homem é recompensado por Yahweh sob a forma de filhos, possivelmente, na maioria dos casos, em vez de prosperidade material que iludia os pobres. Os homens gostam de prosperar materialmente e obter heranças. Quanto ao homem pobre, ambas as coisas podiam ser verdadeiras em seus muitos filhos.
A Continuação da Linhagem. Uma das razões para um homem ter muitos filhos era a continuação da sua própria linhagem. Na Terra Prometida, cada família tinha sua própria herança sob a forma de terras, mas era mister que a família continuasse para que a terra fosse retida por aquela família. No caso de não haver filhos, as filhas podiam herdar as terras, se elas se casassem dentro de suas próprias tribos. Isso mantinha as terras sempre dentro da respectiva tribo. Ver Núm. 27.1-11. Cf. Gên. 33.5; 48.9 e Jos. 24.4.
127.4. Como flechas na mão do guerreiro. Consideremos aqui os seguintes pontos:
1. Quase certamente temos aqui o reconhecimento de que Israel precisaria defender-se pela força, ou seja, precisaria sempre de muitos soldados.
2. Mas uma família também seria mais bem defendida de qualquer tipo de inimigo ou oposição se um homem possuísse muitos filhos vigorosos ao seu lado. Também seria difícil um juiz declarar-se contra ele injustamente. Tal homem poderia enfrentar de rosto erguido a face dos que quisessem vingar- se contra ele. Seria difícil perpetrar qualquer ato de violência contra tal homem, pois sempre haveria um vingador de sangue.
3. Os filhos seriam suas flechas metafóricas, que ele poderia atirar contra qualquer problema ou vexame. Os filhos seriam seus solucionadores de problemas.
4. Além disso, os filhos de um homem seriam suas flechas psicológicas. Haveria o amor de família que ajudaria cada membro a ter uma vida mais feliz e mais próspera.
Os filhos da mocidade. Consideremos aqui os seguintes pontos:
1. Era e é um sentimento que os filhos nascidos de pais mais jovens sâo mais fortes e, talvez, intelectualmente mais brilhantes.
2. A ciência tem demonstrado que os espermatozóides de um homem não variam da juventude à idade avançada. Os espermatozóides continuam saudáveis, como os da juventude, por todos os anos de vida de um homem. Infelizmente, porém, não se pode dizer o mesmo a respeito dos óvulos de uma mulher idosa.
3. Provavelmente a declaração inclui a ideia de que um homem que tenha filhos quando jovem poderá cuidar deles melhor do que um homem já idoso, pois os seus filhos ainda serão muito pequenos quando ele chegar a certa idade. O pior de tudo é que ele morrerá quando os filhos ainda estiverem relativamente jovens, e isso deixará os filhos sem pai em um período crítico da vida.
4. Além disso, há um sentimento geral de que, de alguma maneira, é mais apropriado a um jovem casal ter filhos que os acompanhem quando eles ainda estão relativamente jovens, do que filhos que tenham de fazer companhia a pessoas de mais idade, como se fossem seus avós. Por outra parte, estudos sociais demonstram que homens de mais idade (cerca da idade de um avô) tornam-se melhores pais do que homens mais jovens. Esses pais de mais idade têm mais conhecimento; têm mais sabedoria; são mais sensíveis e, com frequência, mais amorosos. Eles impõem demandas menos insensatas sobre os filhos. Espiritualmente, os pais estariam mais bem preparados para levar uma vida juvenil do que um homem jovem que encontre dificuldades em dirigir a própria vida. A grande desvantagem, naturalmente, é que um homem mais idoso, embora seja um pai superior, não pode ficar por perto tempo suficiente para conduzir os filhos em suas missões. Por outro lado, Deus tem graça suficiente para dar esse privilégio ao homem. Oh, Senhor, concede-nos tal graça!
127.5. Feliz o homem que enche deles a sua aljava. Um homem que tenha muitos filhos, à semelhança do arqueiro que tem sua aljava cheia de flechas, é abençoado, ou seja, é um homem feliz. Todas as vantagens listadas nos vss. 3 e 4 são dele. Ninguém será capaz de envergonhá-lo. Seus filhos correrão para o seu lado, com sobrolhos carregados, ao olhar para seus inimigos. Esses filhos defenderão a família e o país. Os inimigos não conseguirão lançá-los facilmente ao opróbrio, sem importar se esse opróbrio é pessoal ou nacional (ver Sal. 25.1; 35.26; 37,19; 69.6; 74.21; 77.66; 83.16; 86.18; 109.28 e 119.31,78). Adam Clarke (in loc.) observou estranhamente: “Gravida sagittis, isto é, uma aljava grávida com flechas. Feliz é o homem que tem uma esposa frutífera, que lhe dá muitos filhos".
Quando pleitear com os inimigos à porta. Ou seja, em uma das portas de entrada na cidade, onde eram efetuados o comércio e as transações legais. A esse homem estaria garantida a prosperidade no comércio, ou a justiça nos tribunais, caso ele tivesse filhos vigorosos que o acompanhassem e o apoiassem em todas as coisas.
Este salmo poderia ser intitulado: “O Solilóquio do Feliz Dono de Casa".
Até um homem pobre pode ser rico quanto à sua posteridade.
Cf. este versículo a uma citação significativa, extraída da literatura grega:
Os homens oram para que seus filhos os rodeiem,
Uma prole obediente, para se vingarem de seus inimigos
Com danos, e honrarem àqueles a quem seu pai ama.
Mas aquele cuja prole não tem proveito,
Gera somente tristeza para si mesmo,
E ele aumenta o riso de seus inimigos.
(Sófocles, Antig. 641)
Contrastar as declarações deste versículo com Jó 5.4, onde vemos os filhos de um homem ‘espezinhados” nas portas da cidade. O pai deles, que fora forte e próspero, morrera, e outros homens fizeram com eles o que bem entenderam.
O Targum diz aqui “Na porta da casa do julgamento", ou seja, refere-se particularmente a questões legais que um homem poderia sofrer se não tivesse filhos para apoiá-lo em sua hora de tribulação.CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2470-2471.
127.3-5 - As crianças são frequentemente vistas como responsabilidades não como riquezas. Mas de acordo com a Bíblia, “Os filhos são herança do Senhor"; são uma bênção. Podemos aprender lições valiosas com a curiosidade e o espírito confiante deles. Aqueles que veem as crianças como uma distração ou um incômodo deveriam vê-las como uma oportunidade de formar o futuro. Não devemos ousar tratar as crianças como uma inconveniência, pois Deus lhes atribui um altíssimo valor!
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de estudo. Editora CPAD. pag. 820.
2 - O ensino da Palavra de Deus no lar.
A igreja e o lar
A igreja local não substitui o lar, nem o lar substitui a igreja. Porém o ensino na igreja tem grande valor para a formação do caráter e fortalecimento da personalidade cristã. Uma grande erro é os pais confiarem a educação de seus filhos à igreja local, bem como às escolas seculares. Os filhos passam menos de um terço das horas da semana (164 horas), em reuniões da igreja. A maior parte do tempo é no lar e na escola. Assim, a igreja pode e deve dar sua contribuição, principalmente, na comunicação dos princípios bíblicos para a formação do cidadão do céu e do cidadão da terra.LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 97.
Quando ensinamos aos nossos filhos na verdades bíblicas básicas e os treinamos seguro o nosso exemplo e o dos heróis da Bíblia, eles estarão equipados para o sucesso.
1. Deus em primeiro lugar.
Mas buscar primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6.33)
2. Obedecer às instruções de Deus (leia a Bíblia para conhecê-las).
E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de como era. Aquele, porém, que atenta para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito (Tg 1.22-25)
3. Agir para alcançar o objetivo (ter fé).
Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado: mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. (Fp 3.13,14)
4. Perseverar com coragem — nunca desistir.
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos se não houvermos desfalecido. (Gl 6.9) Seja consistente e plenamente comprometido!
5. Tenha a motivação correta: Cristo!
Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. (Fl 1.20,21).HUDSON. Kathi. Criando os Filhos no Caminho de Deus. Editora CPAD.
3. Leve seus filhos a igreja.
A Educação Cristã começa no lar. E é fortalecida na Igreja, notadamente na Escola Bíblica Dominical (ED), onde os alunos são reunidos em classes de estudo, conforme sua faixa etária. A ED é a maior escola cristã do mundo. Em milhares de igrejas, certamente, instalam-se milhões de classes, onde a Palavra de Deus é ensinada, promovendo excelentes resultados, na formação espiritual, ética e moral de cada pessoa, que se converte ao Senhor Jesus Cristo. O ensino, na igreja local, deve ser desenvolvido com muita seriedade. Os professores devem ser capacitados, espiritual e tecnicamente, também. É tarefa que requer dedicação: “se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7).
A educação cristã é mais abrangente que a educação secular. Ela prepara o indivíduo, não só para ser um bom cidadão na sociedade, mas para ser um cidadão do céu, com base nos princípios espirituais e éticos, emanados da Palavra de Deus. A educação cristã não é apenas informativa.
Ela é primordialmente formativa, porque se fundamenta em princípios que visam ao fortalecimento do caráter (Rm 15.4).
Diz a Bíblia: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (SI 119.105). A juventude cristã tem um referencial ético elevado para não se corromper e ser destruída pelos sistemas iníquos que dominam a sociedade sem Deus.LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 96-97.
Primeiro o casamento, depois as crianças: uma sequência lógica. Ao contrário de muitas pessoas "modernas" de hoje, os judeus daquele tempo consideravam as crianças bênçãos e não um fardo; eram um tesouro precioso de Deus, não um peso (SI 127 - 128). A falta de filhos era motivo de tristeza e de desgraça para um casal.
Era costume os pais levarem os filhos para serem abençoados pelos rabinos, de modo que não causa surpresa terem levado os pequeninos até Jesus. Algumas dessas crianças ainda eram de colo (Lc 18:15), outras já sabiam andar; Jesus recebeu todas de braços abertos.
Por que os discípulos repreenderam essas pessoas e tentaram impedir que as crianças fossem até o Mestre? (Ver Mt 15:23 e Mc 6:36 para mais exemplos da aparente dureza do coração dos discípulos.) Provavelmente, pensaram estar lhe fazendo um favor, ajudando-o a não desperdiçar seu tempo e a guardar suas energias. Em outras palavras, não deram importância às crianças! A atitude deles foi estranha, pois Jesus já os havia ensinado a receber as crianças em seu nome e a ter cuidado de não fazê-las trope esqueceram o que seu Mestre havia lhes ensinado.
Algumas versões mostram que Jesus se desagradou, mas essa expressão é branda demais. Jesus ficou indignado e repreendeu os discípulos publicamente por impedirem o acesso a ele. Em seguida, anunciou que as crianças eram melhores exemplos do reino do que os adultos. As vezes, dizemos a nossos filhos pequenos para se comportarem como adultos, mas Jesus disse aos adultos para se espelharem no comportamento das crianças!
De que forma uma criança serve de exemplo? Pela maneira humilde de depender dos outros, por sua receptividade, pela aceitação de si mesma e de sua situação na vida. É evidente que Jesus falava de uma criança pura, não de uma criança que estivesse tentando agir como adulto. A criança desfruta de muitas coisas, mas só é capaz de explicar poucas. Vive pela fé e, pela fé, aceita sua situação, confiando que os outros cuidarão dela.
Entramos no reino de Deus pela fé, como criancinhas: desamparados, incapazes de nos salvar, totalmente dependentes da misericórdia e da graça de Deus. Desfrutamos do reino de Deus pela fé, crendo que o Pai nos ama e que cuidará de nossas necessidades diárias. O que uma criança faz quando se machuca ou tem um problema? Corre para os braços do pai ou da mãe! Que exemplo perfeito a seguir em nosso relacionamento com o Pai celeste! Deus quer que sejamos como crianças, mas não que sejamos infantis!
O texto não dá qualquer indicação de que Jesus tenha batizado essas crianças, pois nem sequer batizou os adultos (Jo 4:1, 2). Se os discípulos estivessem acostumados a batizá-las, certamente não as teriam mandado embora. Jesus tomou esses pequeninos em seus braços amorosos e os abençoou - e que bênção deve ter sido!WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 187-188.
O lugar das crianças no Reino de Deus. (Mc 10.13-16)
WILLIAM BARCLAY DIZ QUE só compreenderemos a beleza dessa passagem quando observarmos o tempo em que esse fato aconteceu. Jesus estava indo para Jerusalém. Ele marchava para a cruz. Foi nessa caminhada dramática, dolorosa, que Ele encontrou tempo em sua agenda e espaço em seu coração para acolher as crianças, orar por elas e abençoá-las.
Marcos 10.1-31 apresenta uma sequência lógica: casamento (10.1-12), crianças (10.13-16) e propriedades (10.17-31). Jesus, apesar de caluniado e perseguido pelos escribas e fariseus, era considerado pelo povo como profeta (Lc 24.19). Daí a confiança do povo em trazer-lhe as suas crianças para que por elas orasse e as abençoasse. O simples fato de Jesus tomar as crianças em seus braços revela a personalidade doce do Senhor Jesus.
Há três grupos que merecem destaque aqui:
Em primeiro lugar, os que trazem as crianças a Jesus (10.13). As crianças não vieram; elas foram trazidas. Algumas delas eram crianças de colo, outras vieram andando, mas todas foram trazidas. Devemos ser facilitadores e não obstáculo para as crianças virem a Cristo.
Os pais ou mesmo parentes reconheceram a necessidade de trazer as crianças a Cristo. Eles não as consideraram insignificantes nem acharam que elas pudessem ficar longe de Cristo. Esses pais olharam para seus filhos como bênção e não como fardo, como herança de Deus e não como um problema (Sl 127.3). Aqueles que trazem as crianças a Cristo reconhecem que elas precisam de Jesus. Era costume naquela época, os pais trazerem seus filhos aos rabinos para que orassem por eles. A palavra grega paidia referia-se à fase da primeira infância até o período da pré-adolescência. Lucas usa brephos (Lc 18.15), que a princípio significa bebê, depois também criança pequena, mas nos versículos 16 e 17 também tem duas vezes paidion.As crianças podem e devem ser trazidas a Cristo. Na cultura grega e judaica, as crianças não recebiam o valor devido, mas no Reino de Deus elas não apenas são acolhidas, mas também são tratadas como modelo para os demais que querem entrar.
Adolf Pohl corretamente interpreta o ensino de Jesus, quando afirma:
Não deixe as crianças esperar; não hesite em trazê-las para as mãos de Jesus; não conte com “mais tarde”: mais tarde, quando você for maior, quando entender mais a Bíblia, quando for batizado etc. As crianças podem ser trazidas com muita confiança no poder salvador de Jesus. O reinado de Deus rompe a barreira da idade assim como a barreira sexual (o evangelho para mulheres), da profissão (para cobradores de impostos), do corpo (para doentes), da vontade pessoal (para endemoninhados) e da nacionalidade (para gentios). Portanto, também as crianças podem ser trazidas dos seus cantos para que Jesus as abençoe.
Em segundo lugar, os que impedem as crianças de virem a Cristo (10.13). Os discípulos de Cristo mais uma vez demonstram dureza de coração e falta de visão. Em vez de serem facilitadores, se tornaram obstáculos para as crianças virem a Cristo. Eles não achavam que as crianças fossem importantes, mesmo depois de Jesus ter ensinado claramente sobre isso (9.36,37).
Os discípulos não compreenderam a missão de Jesus, a missão deles nem a natureza do Reino de Deus.
Os discípulos repreendiam aqueles que traziam as crianças por acharem que Jesus não deveria ser incomodado por questões irrelevantes. O verbo grego usado pelos discípulos indica que eles continuaram repreendendo enquanto as pessoas traziam os seus filhos. Eles agiam com preconceito. Podemos impedir as pessoas de trazerem as crianças a Cristo por comodismo, negligência, ou por falsa compreensão espiritual.
Em terceiro lugar, os que abençoam as crianças (10.16). Jesus demonstra amor, cuidado e atenção especial com todos aqueles que eram marginalizados na sociedade. Ele dava valor aos leprosos, aos enfermos, aos publicanos, às prostitutas, aos gentios e agora, às crianças.
Esse texto tem três grandes lições, segundo James Hastings: um encorajamento, uma reprovação e uma revelação.(estudaalicao.blogspot.com).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
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PAZ DO SENHOR
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