Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 1998
Título: Escatologia — O estudo das últimas
coisas
Comentarista: Elienai Cabral
Lição
10: A
Grande Tribulação
Data: 6 de Setembro de 1998
TEXTO ÁUREO
“Porque haverá,
então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora,
nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21).
VERDADE PRÁTICA
Os juízos de Deus sobre o mundo no período da Grande Tribulação
serão inevitáveis porque a Palavra de Deus os revela e a Igreja se fortalece na
esperança de que não passará por esse período.
LEITURA DIÁRIA
Segunda -
Fp 4.5; Hb 10.37; Tg 5.8
A
proximidade da vinda de Cristo
Terça - Is 2.12; 13.6,9; At 2.20; 1 Ts 5.2; 2 Ts 2.2
A Grande
Tribulação faz parte do Dia do Senhor
Quarta -
Dn 9.24-27
O tempo da
Grande Tribulação
Quinta - 2
Ts 2.1-8
Quem
impede a manifestação do Anticristo agora
Sexta - 1
Jo 4.3
O espírito
do Anticristo
Sábado -
Ap 13.1-8
A
manifestação do Anticristo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas
21.28-31; 1 Tessalonicenses 5.1-4,9.
Lucas 21
28 - Ora, quando essas coisas começarem
a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção
está próxima.
29 - E disse-lhes uma parábola: Olhai
para a figueira e para todas as árvores.
30 - Quando já começam a brotar, vós
sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
31 - Assim também vós, quando virdes
acontecer estas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto.
1
Tessalonicenses 5
1 - Mas, irmãos, acerca dos tempos e
das estações, não necessitais de que se vos escreva;
2 - porque vós mesmos sabeis muito bem
que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite.
3 - Pois que, quando disserem: Há paz
e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto
àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.
4 - Mas vós, irmãos, já não estais em
trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão;
9 - Porque Deus não nos destinou para
a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo.
PONTO DE CONTATO
Em Lucas 21.28 Jesus está referindo-se aos sinais que precederão
a Sua vinda. Com esta palavra e a dos versículos seguintes, Ele tinha por
objetivo alertar o povo sobre a Sua iminente vinda. Já estamos nos últimos
momentos da Igreja de Cristo na Terra, e Deus colocou esta tarefa em suas mãos:
alertar os possíveis crentes despercebidos que se encontrem em sua classe.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Definir o sentido da palavra “tribulação” na Bíblia.
·
Explicar o tempo da Grande Tribulação.
·
Verbalizar os objetivos da Grande Tribulação.
·
Aplicar à sua vida a vigilância constante com sobriedade e
obediência irrestrita à Palavra de Deus, para que não seja surpreendido e
envergonhado na vinda do Senhor.
SÍNTESE TEXTUAL
Estudaremos as profecias bíblicas que falam de uma tribulação
específica que há de vir sobre o mundo nos últimos tempos. Uma tribulação como
nunca houve na Terra, cujo propósito em primeiro plano é Israel. Mas as nações
gentílicas terão o seu juízo. Esta lição objetiva alertar cada crente sobre a
chegada da Grande Tribulação, e os juízos de Deus que sobrevirão àqueles que
estiverem despercebidos.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Para reflexão e introdução desta lição, peça para um aluno ler o
versículo 21.36 de Lucas, e pergunte a classe como é estar vigiando para ser
encontrado digno na vinda do Senhor e não ficar para a Grande Tribulação.
Procure conduzir a participação dos alunos para que as respostas sejam
práticas. Após ouvir alguns alunos, você poderá iniciar os tópicos da lição ou
usar a próxima sugestão educacional, que poderá ser aplicada e usada, também,
no final da lição. Use uma folha de papel pardo ou um quadro-de-giz com uma
linha vertical no meio. À direita escreva, com a ajuda da classe, o que estará
acontecendo com os servos de Jesus por ocasião da Grande Tribulação. Na outra
parte, à esquerda, mencionar o que estará acontecendo com os não-salvos.
COMENTÁRIO
introdução
Na seqüência dos eventos escatológicos, enquanto a Igreja
arrebatada e ressuscitada está no céu (nos ares) com Cristo, inicia-se um novo
e terrível período na Terra, identificado na linguagem bíblica como a Grande
Tribulação. Esse período será precedido por vários sinais reconhecidos pelos que
lêem e estudam as profecias bíblicas.
I. O QUE É A
GRANDE TRIBULAÇÃO
1. O sentido da palavra “tribulação” na Bíblia. Na língua grega do Novo Testamento, tribulação
aparece como thilipsisque
significa “colocar uma carga sobre o espírito das pessoas”. Na tradução Vulgata
Latina, a palavra é tribulum e se refere a uma espécie de grade para
debulhar o trigo. Ou seja: instrumento que o lavrador usa para separar o trigo
da sua palha. A idéia figurada, aqui, é a de afligir, pressionar.
Analisada à luz do contexto bíblico, a palavra pode referir-se
tão-somente a um tipo de pressão, aflição ou angústia que se passa na vida
cotidiana. Outras vezes, tem o sentido escatológico.
2. O sentido da expressão Grande Tribulação. A expressão é essencialmente escatológica. No
Antigo Testamento é identificada por outros nomes tais como “o dia do Senhor”
(Sf 1.14-18; Zc 14.1-4); “a angústia de Jacó” (Jr 30.7); “a grande angústia”
(Dn 12.1); “o dia da vingança” (Is 63.1-4); “o dia da ira de nosso Deus”. No
Novo Testamento, a expressão ganha maior sentido com o próprio Senhor Jesus ao
identificar aquele tempo como período de “grande aflição” (Mt 24.21), depois em
Ap 7.14, como Grande Tribulação.
3. Estará a Igreja na Grande Tribulação? Existem duas linhas de entendimento acerca desse
assunto: uma acredita que a Igreja não estará no primeiro período da Grande
Tribulação; outra afirma que a Igreja sofrerá no primeiro período da Grande
Tribulação. Os partidários do arrebatamento da Igreja depois da Grande
Tribulação insistem que os rigores da tribulação são exclusivamente para
Israel. Porém, entendemos que o arrebatamento dos santos em Cristo se dará, nem
na metade nem depois da tribulação, mas exatamente antes dela, para livrar a
Igreja desse inigualável tempo de sofrimento (1 Ts 1.10; 3.10).
Podemos perceber que os juízos catastróficos de Deus sobre
Israel e o mundo naqueles dias só terão início depois que a Igreja for retirada
da Terra. Até o capítulo 5 de Apocalipse se fala da Igreja, mas no capítulo 6,
quando se iniciam os juízos, a Igreja não mais aparece, senão no capítulo 19.
Os partidários da idéia de que a Igreja estará na primeira
metade da Grande Tribulação confundem essa metade, que será de uma falsa paz
negociada entre Israel e o Anticristo (Dn 9.27). Não cremos que a Igreja
necessite da paz do Anticristo bem como não podemos interpretar o cavaleiro do
cavalo branco de Ap 6.2 como sendo Cristo, uma vez que na seqüência do texto os
outros cavalos e seus cavaleiros são demonstrações dos juízos divinos (Ap
6.2-8).
II. PROPÓSITOS
DA GRANDE TRIBULAÇÃO
Dois principais propósitos se destacam: o primeiro é levar
Israel a receber o seu Messias; e o segundo é trazer juízo sobre todo o mundo,
especialmente, sobre as nações incrédulas.
1. Levar Israel a receber o Messias. O profeta Jeremias profetizou que esse tempo
seria identificado como “o tempo da angústia de Jacó” (Jr 30.7). Revela que
será um tempo especialmente para os filhos de Jacó, isto é, Israel. Todos os
eventos desse período são indicados na Bíblia, como “o povo de Daniel”, “a fuga
no sábado”, “o templo e o lugar santo”, “o santuário”, “o sacrifício”, e outras
mais. São expressões típicas da experiência política e religiosa de Israel.
Portanto, antes de qualquer outra coisa, esse período é especialmente para o
povo judeu.
Outrossim, o propósito de Deus para com Israel na tribulação é o
de trazer conversão a esse povo, porque parte dele se converterá e entrará com
o Messias no reino milenial (Ml 4.5,6).
Quando o Messias surgir, não só os judeus povoarão a Terra, mas
uma multidão de gentios se converterá pela pregação do remanescente judeu (Mt
25.31-46; Ap 7.9), e entrará no reino milenial de Cristo.
2. Trazer juízo sobre o mundo. Ap 3.10 revela esse propósito quando fala a
igreja de Filadélfia: “também eu te guardarei da hora da angústia que há de vir
sobre o mundo inteiro”. A mensagem é para a Igreja e dá a garantia de que será
guardada daquele tempo. Mais uma vez compreende-se que a Igreja não passará
pela Grande Tribulação. Entendemos que esse período alcançará a todas as nações
da Terra (Jr 25.32,33; Is 26.21; 2 Ts 2.11,12), e Deus estará julgando-as por
sua impiedade. Diz a Bíblia que as nações da Terra terão sido enganadas pelo
ensino da grande meretriz religiosa, chamada Babilônia (Ap 14.8), e seguido ao
Falso Profeta na adoração a Besta (Ap 13.11-18). Esses juízos virão para
purificar a Terra e, quando o Messias assumir o comando mundial de governo,
haverá paz e justiça.
III. O TEMPO
DA GRANDE TRIBULAÇÃO
Não há texto bíblico mais explícito quanto ao tempo da Grande
Tribulação do que a profecia de Daniel 9.24-27 acerca das setenta semanas
determinadas por Deus para a manifestação dos juízos de Deus sobre Israel e
sobre o mundo.
1. O que são as setenta semanas. A identificação começa com Dn 9.24: “Setenta
semanas estão determinadas”. A palavra semana interpreta-se como semana de
dias. O número sete indica a quantidade de dias da referida semana. Porém, a
palavra dia interpreta-se como ano. Cada dia equivale a um ano e, sete dias
multiplicados por setenta (70 x 7) dá o total de 490 anos.
2. Os três períodos das 70 semanas. O primeiro período de sete semanas,
equivalente a 49 anos, teve o seu início no reinado de Artaxerxes através de
Neemias, copeiro-mor (Ne 2.1,5,8), quando pediu ao rei para voltar à sua terra
e reedificar a cidade e os seus muros. Ocorreu em 445 a.C. quando foi dada a
ordem “para restaurar e reedificar Jerusalém” (Dn 9.25).
O segundo período de 62 semanas, equivalente a 434 anos,
refere-se ao tempo do fim do Antigo Testamento até a chegada do Ungido, o
Messias. Nesse período, o Ungido seria rejeitado e ultrajado pelo seu povo, e
morto (Dn 9.26). Cumpriu-se esse segundo período até o ano 32 d.C, quando
Cristo, o Ungido, foi rejeitado e morto pelos judeus. Até então, 69 semanas (ou
483 anos) se cumpriram.
O terceiro período abrange “uma semana” (7 anos) conforme está
no texto de Dn 9.27. Misteriosamente, acontece um intervalo profético na
seqüência natural das 70 semanas identificado como os tempos dos gentios (o
nosso tempo), no qual se destaca, especialmente, a Igreja constituída de um
povo remido por Jesus e que está em evidência até o seu arrebatamento para o
céu. Terá início, em seguida, a última semana, a 70ª.
3. A última semana profética. No texto de Dn 9.26 surge “um povo e um
príncipe” que virão para assolar e destruir Israel sob “as asas das
abominações”. Esse príncipe não é outro senão “o assolador”, o “Anticristo”, “o
homem do pecado” e “o príncipe que há de vir” (Dn 9.26). Ele fará uma aliança
com Israel “por uma semana” (Dn 9.27). Virá com astúcia e inteligência. Sua
capacidade de persuasão será enorme e, na aliança que fará com Israel, não terá
a plena aprovação desse povo. Sua tentativa será a de restabelecer a paz,
sobretudo no Oriente Médio oferecendo um tratado. O mundo todo o honrará e o
admirará naqueles dias. Ele se levantará de uma força política mundial, uma
confederação européia, que, na linguagem figurada da profecia, aparece como “um
chifre pequeno” que surge do meio de “dez chifres” do “animal terrível e
espantoso”, conforme Dn 7.8. Esse “animal terrível e espantoso” pode ser
identificado como o sistema europeu, equivalente ao antigo Império Romano.
Num breve espaço, “metade da semana” (três anos e meio), esse
líder alcançará o apogeu do seu domínio mundial e então haverá uma falsa paz.
Nesse momento se dará o rompimento da aliança com Israel. O príncipe,
embriagado pelo poder político, entrará em Israel e então se iniciará “a grande
angústia de Israel” (2 Ts 2.4; Ap 13.8-15), a Grande Tribulação.
CONCLUSÃO
A Grande Tribulação não se destina à Igreja de Cristo e, sim,
para o povo de Israel e o mundo gentio. Todos os juízos de Deus profetizados
terão o seu cumprimento. Ninguém sabe quando se dará o arrebatamento da Igreja
findando o parêntese profético entre a 69ª semana e 70ª. Não sabemos o dia da
volta do Senhor, mas sabemos que é a nossa missão principal — pregar o
Evangelho e dar testemunho de Cristo diante dos homens.
VOCABULÁRIO
Assolar: Arrasar; devastar; talar; destruir, arruinar.
Persuasão: Ato ou efeito de persuadir; convicção, certeza.
Remanescente: Restante.
Ultrajado: Com a dignidade ofendida, difamado, injuriado, insultado, afrontado.
Persuasão: Ato ou efeito de persuadir; convicção, certeza.
Remanescente: Restante.
Ultrajado: Com a dignidade ofendida, difamado, injuriado, insultado, afrontado.
EXERCÍCIOS
1. Qual o sentido da palavra “tribulação” na
Bíblia?
R. O sentido traz a idéia de aflição,
angústia e pressão.
2. Como é identificada a Grande Tribulação no
Antigo Testamento?
R. Com expressões tais como “o dia do
Senhor”, “a angústia de Jacó”, “a grande angústia”, “o dia da vingança” e “o
dia da ira de nosso Deus”.
3. Qual o propósito da Grande Tribulação?
R. O primeiro, preparar Israel para
receber o Messias, e o segundo, trazer juízo sobre o mundo.
4. Em quantos períodos se dividem as 70 semanas de
Daniel?
R. Três.
5. Quem está em evidência no intervalo profético
entre a 69ª e 70ª semanas?
R. A Igreja constituída pelo povo remido
por Jesus.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio
Bibliológico
A idéia prevalecente quanto à Grande Tribulação é a do Dia do
Senhor. A expressão ocorre em vários textos da Bíblia como em Is 2.12; 13.6,9;
Ez 13.5: 30.3; Jl 1.15; 2.1,11,31; 3.14; Am 5.18; Sf 1.7.14; Zc 14.1; Ml 4.5;
At 2.20; 2 Ts 2.2; 2 Pe 3.10. Tem grande importância na linguagem profética da
Bíblia. Por exemplo, em Sofonias 1.14-18, o Dia do Senhor aparece como juízo
sobre Israel e sobre as nações nos dias da volta do Messias e, em Zacarias
14.1-4, os eventos da segunda vinda de Cristo estão no contexto do programa do
Dia do Senhor.
Subsídio
Teológico
Aspectos da natureza da Grande Tribulação:
1. Base na profecia bíblica. Esse assunto não é uma invenção dos
teólogos. Ele tem todo o seu respaldo nas Escrituras. No Antigo e no Novo
Testamentos vemos toda a linha de revelação expressa na presciência divina.
Para termos um conhecimento amplo dessa revelação devemos estudar Dt 4.30,31;
Is 2.19; 24.1,3, 6.19-21; 26.20,21; Jr 30.7; Dn 9.27; 12.1; Jl 1.15; 2.1,2; Am
5.18,20; Sf 1.14.15,18; Mt 24.21,22; Lc 21.25,26; 1 Ts 5.3; Ap 3.10. Todos
esses textos falam da Grande Tribulação identificada por termos como “castigo”,
“quebrantamento”, “indignação”, “angústia de Jacó”, “destruição do
Todo-Poderoso”, “dia de trevas e obscuridade”, “tempo de ira”, “angústia das
gentes”, “prova”, “ira do Cordeiro”, etc.
2. O caráter. Será um período da manifestação da ira de Deus
contra o pecado, especialmente, contra Israel. Esse período é identificado nas
Escrituras como “tempo de ira” (Sf 1.15,18; 1 Ts 1.10; 5.9; Ap 6.16,17; 11.18;
14.10,19; 15.1,7; 16.1,19); “tempo de juízo” (Ap 14.7; 15.4; 16.5,7; 19.2);
“tempo de indignação” (Is 26.20,21; 34.1-3); “tempo de prova” (Ap 3.10); “tempo
de angústia” (Jr 30.7; Sf 1.14,15; Dn 12.1); “tempo de destruição” (Jl 1.15; 1
Ts 5.3); “tempo de trevas” (Jl 2.2; Am 5.18; Sf 1.14-18); “tempo de desolação”
(Dn 9.27; Sf 1.14,15); “tempo de transtorno” (Is 24.1-4,19-21); “tempo de
castigo” (Is 24.20,21). Na verdade, será um tempo inevitável e nada poderá
aliviar a severidade daqueles dias sobre a terra.
Subsídio
Doutrinário
Os três períodos distintos das 70 semanas são: um período de
sete semanas; o segundo período de 62 semanas e o terceiro período de uma
semana. No entanto, dentro destes três períodos de tempos, pode-se, ainda,
destacar duas etapas distintas (Dn 9.24).
A primeira que começa nos dias de Daniel até Cristo, no
Calvário. Nesse período inicial três fatos distintos deveriam acontecer:
“cessar a transgressão”, “dar fim aos pecados” e “expiar a iniqüidade”. Somente
Cristo podia realizar essa tríplice obra e Ele assim fez cabalmente.
Entre a primeira etapa e a seguinte há um intervalo profético,
que já dura quase 2.000 anos e no qual prevalece a Igreja.
A segunda etapa é futura e se refere ao que Cristo fará na Sua
segunda volta como o Messias esperado de Israel, na instalação do reino
milenial sobre a Terra. Esse tempo é identificado pelas expressões finais do
texto de Dn 9.24, as quais dizem que Ele haveria de “trazer a justiça eterna”,
“selar a visão e a profecia” e “ungir o Santo dos santos”.
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