Lições Bíblicas CPAD 4º Trimestre de
2013
Título: Sabedoria de Deus para uma vida
vitoriosa — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
Comentarista: José Gonçalves
Lição 4: Lidando de forma correta com o
dinheiro
Data: 27 de Outubro de 2013
TEXTO ÁUREO
“Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria,
e a disciplina, e a prudência” (Pv 23.23).
VERDADE PRÁTICA
Quando o dinheiro não é dominado como
servo, mas domina como senhor, transforma-se num grande e terrível tirano.
HINOS SUGERIDOS
20, 47, 247.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 11.15
Advertência contra a fiança
Terça - Pv 22.26,27
Advertência acerca do crédito
Quarta - Pv 28.8
Advertência contra a usura
Quinta - Pv 17.16
Advertência contra o tolo
Sexta - Pv 23.23
Buscando virtudes
Sábado - Fp 4.19
Buscando a suficiência em Cristo
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Provérbios 6.1-5.
1 - Filho meu, se ficaste por fiador do teu
companheiro, se deste a tua mão ao estranho,
2 - enredaste-te com as palavras da tua boca,
prendeste-te com as palavras da tua boca.
3 - Faze, pois, isto agora, filho meu, e
livra- te, pois já caíste nas mãos do teu companheiro: vai, humilha-te e
importuna o teu companheiro;
4 - não dês sono aos teus olhos, nem repouso
às tuas pálpebras;
5 - livra-te, como a gazela, da mão do caçador
e, como a ave, da mão do passarinheiro.
INTERAÇÃO
O
amor ao dinheiro desperta o lado mais primitivo do ser humano. Por dinheiro, as
pessoas mentem, golpeiam, dissimulam, roubam, matam, etc. Por dinheiro os
homens constroem impérios sem prestar atenção na pobreza estabelecida ao redor
deles. Por dinheiro pessoas lucram através do suor do rosto alheio, apesar de a
Bíblia dizer que o homem viveria do suor do próprio rosto. Enfim, o apego ao
dinheiro é o elemento responsável por muitas tragédias humanas. À luz do ensino
de Provérbios, devemos munir-nos da sabedoria divina em relação ao dinheiro
para não cometermos as mesmas injustiças que os homens sem Deus cometem.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
- Definir fiador, empréstimo, usura e suborno.
- Decidir usar corretamente o dinheiro.
- Buscar o equilíbrio financeiro.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor, providencie para a aula de
hoje revistas antigas e jornais que tenham matérias ou artigos a respeito de
escândalos financeiros (agiotagem, corrupção, etc).
Divida a turma em quatro grupos.
Solicite aos alunos que eles façam uma pesquisa sobre escândalos financeiros
utilizando as revistas e jornais. Reúna os grupos novamente e dê três minutos
para cada grupo relatar a matéria escolhida. Em seguida, pergunte a opinião
deles sobre o caso. Ouça as respostas. Conclua a tarefa afirmando que praticar atos
ilícitos para obter dinheiro não compensa, pois é um grave pecado contra Deus e
contra o próximo!
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Dinheiro: Meio de pagamento, na forma
de moedas e cédulas, emitido e controlado pelo governo de cada país.
Guerras, assassinatos, fomes e
violência. Tanto no passado como no presente, podemos afirmar que boa parte
desses males tem como causa primária o amor ao dinheiro. De fato, é o que as
Escrituras afirmam em 1 Timóteo 6.10. Já vimos que ser rico e possuir bens não
é errado, pois “a bênção do Senhor é que enriquece” (Pv 10.22).
Todavia, amar o dinheiro significa
torná-lo nosso senhor em vez de nosso servo. Isto traz um grande mal, pois na
condição de senhor o dinheiro torna-se um tirano cruel. Por isso, nesta lição,
aprenderemos como usar o dinheiro de forma que ele venha a glorificar a Deus.
I. O CUIDADO COM AS FIANÇAS E EMPRÉSTIMOS
1. O Fiador. O Dicionário Aurélio define
o fiador como “aquele que fia ou abona alguém, responsabilizando-se pelo
cumprimento de obrigações do abonado; aquele que presta fiança”. O crente deve
ter cuidado ao afiançar ou avalizar alguém, pois como diz o sábio, poderá
sofrer “severamente aquele que fica por fiador do estranho” (Pv 11.15).
Tenha cuidado com o cartão de crédito
e com o famoso “cheque emprestado”. Este último se não houver fundos para
cobri-lo, na data da apresentação, você será cadastrado na lista de emitentes
de cheques sem fundos. Siga a recomendação do sábio, evite esse tipo de
problema e esteja “seguro” (Pv 11.15).
2. Empréstimo. O Dicionário Aurélio auxilia-nos
também na definição do termo emprestar: “Confiar a alguém (certa soma de
dinheiro, ou certa coisa), gratuitamente ou não, para que faça uso delas
durante certo tempo, restituindo depois ao dono”. Sobre isso, o conselho
encontrado em Provérbios é atualíssimo: “Não estejas entre os que dão as mãos e
entre os que ficam por fiadores de dívidas. Se não tens com que pagar, por que
tirariam a tua cama de debaixo de ti?” (Pv 22.26,27).
Não há nada de errado em emprestar,
ou tomar emprestado, desde que se cumpra o compromisso firmado. Comprou? Pague!
Tomou emprestado? Devolva! Quem compra e não paga, toma emprestado e não
devolve, age desonestamente para com a pessoa que lhe deu crédito e desonra o
nome do Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O cristão deve ter prudência ao decidir
ser um fiador ou efetuar um empréstimo.
II. O CUIDADO COM O LUCRO FÁCIL
1. Evitando a usura. A
prática de emprestar dinheiro a juros é bem antiga. Para Milton C. Ficher,
erudito em Antigo Testamento, a legislação de Deuteronômio 23.19,20 já proibia
a prática de se “emprestar com usura” (“juros” na ARA). Mas não apenas
dinheiro, também comida e “qualquer coisa que se empreste à usura”.
Os termos hebraicos neshek e nashak aludem a qualquer tipo de cobrança abusiva feita
por ocasião do pagamento da dívida. O princípio de não cobrar juros aos seus
irmãos devia ser observado pela nação israelita. Sobre isso e acerca de quem
habitaria o tabernáculo do Altíssimo, Davi advertiu solenemente (Sl 15.5).
A legislação brasileira prevê que o
crime de usura, ou agiotagem, ocorre quando os juros cobrados por particulares
forem maiores que os praticados pelo Mercado Financeiro e permitido por lei.
Portanto, agiotagem é crime! É pecado!
2. Evitando o suborno. De
acordo com os léxicos, subornar é “dar dinheiro ou outros valores a, para
conseguir coisa oposta à justiça, ao dever ou à moral”. Subornar é corromper
para ganhar vantagens. A imprensa veicula constantemente exemplos de pessoas
que receberam suborno quando deveriam zelar pelo cumprimento de suas
obrigações.
A Palavra de Deus afirma que aquele
que aceita suborno secretamente perverte o caminho da justiça (Pv 17.23). O
cristão não pode aceitar suborno nem muito menos pagá-lo, pois ele anda na luz
e precisa honrar a Deus em todas as áreas de sua vida. A prática do suborno é
uma perigosa armadilha. O que se apresenta como lucro hoje, amanhã se revelará
numa perda irreparável. Por isso, atentemos ao conselho de Provérbios (Pv 17.23
— ARA).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A Bíblia rechaça a prática do lucro
fácil que advém da usura e do suborno.
III. O USO CORRETO DO DINHEIRO
1. Para promover valores espirituais. Um
dos melhores conselhos sobre a promoção dos valores espirituais pode ser
encontrado em Provérbios: “Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e
a disciplina, e a prudência” (Pv 23.23). Aquilo que é eterno custa caro e, por
isso, poucos têm interesse nesse investimento.
Para Judas foi mais fácil vender
Jesus do que se desfazer de sua cobiça. O mesmo aconteceu com os irmãos de
José. Venderam-no para o Egito por um punhado de dinheiro (Gn 37.1-36). Hoje,
muitos crentes estão negociando a sua herança espiritual e moral, trocando-a
por coisas pecaminosas. Por que não investir o dinheiro naquilo que promove a
sabedoria, a instrução e o conhecimento? Cuidado! Não desperdice o seu salário
com futilidades. Adquira somente o que glorifica a Deus e honra o Evangelho de
Cristo.
2. Para promover o bem-estar social. Para
o pobre, o dinheiro mal dá para suprir as necessidades mais elementares e
básicas. Felizmente, o dinheiro não é o único valor que realmente conta, pois
“melhor é o pobre que anda na sua sinceridade do que o de caminhos perversos,
ainda que seja rico” (Pv 28.6).
Entretanto, há muitos crentes com
dinheiro, e muito dinheiro, mas que não o utilizam para honrar a Deus e ajudar
ao próximo. Eles não trazem os seus dízimos à Casa do Senhor, não ofertam, não
contribuem com a obra missionária, não investem em obras sociais e nem do
bem-estar da própria família cuidam. A estes as Escrituras chamam de insensatos
(Pv 17.16 — ARA). Os tais ainda não leram o conselho do sábio: “Porque as
riquezas não duram para sempre; e duraria a coroa de geração em geração?” (Pv
27.24). Quando morrerem, outros irão usufruir o que eles deixarem!
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O conselho bíblico diz que o uso do
dinheiro deve promover valores espirituais e o bem estar social.
IV. BUSCANDO O EQUILÍBRIO FINANCEIRO
1. Buscando a suficiência. Em
Provérbios 30.8,9, o sábio ensina o sentido de ter uma vida financeira
suficiente, isto é, nem pobreza nem riqueza. Esse ponto de equilíbrio define
bem o que é ter uma vida próspera na perspectiva bíblica. É ter a suficiência,
como ensinou o apóstolo Paulo (Fp 4.19). Essa suficiência mantém nossa vida
equilibrada. Ela não permite o muito tornar-se excesso nem o pouco virar
escassez. Atentemos ao conselho do sábio!
2. Buscando o que é virtuoso. Para
o sábio, há coisas que superam o valor do dinheiro: “Bem-aventurado o homem que
acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento. Porque melhor é a sua
mercadoria do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino.
Mais preciosa é do que os rubins; e tudo o que podes desejar não se pode comparar
a ela” (Pv 3.13-15).
A sabedoria, como bem espiritual, em
muito supera o dinheiro, pois para o sábio, a riqueza do verdadeiro saber não
se compara com a mais bela e cobiçada joia. É incomparável o seu valor (Pv
8.11). Diz ainda Salomão: “Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as
muitas riquezas; e a graça é melhor do que a riqueza e o ouro” (Pv 22.1).
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Uma vida financeiramente equilibrada se
caracteriza quando o muito não se torna excesso nem o pouco, escassez.
CONCLUSÃO
A presente lição mostrou que, embora
o dinheiro seja algo essencial à vida, não é o mais importante. Há outros
valores mais importantes do que ele. É necessário, portanto, buscarmos um viver
equilibrado como resultado da obediência aos princípios da Palavra de Deus. Em
Cristo, o centro de toda revelação bíblica, temos toda a suficiência de que
precisamos. Aleluia!
VOCABULÁRIO
Agiotagem: Empréstimo
de dinheiro a juros superiores à taxa legal; usura.
Mercado Financeiro: Segundo a Economia, é um complexo mecanismo que organiza os processos de compras e vendas em comércio (mercadorias, valores imobiliários, câmbio e outros bens).
Mercado Financeiro: Segundo a Economia, é um complexo mecanismo que organiza os processos de compras e vendas em comércio (mercadorias, valores imobiliários, câmbio e outros bens).
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
BARNHILL, J. A. Antes
que as Dívidas nos Separem: Respostas e cura para os conflitos financeiros em
seu casamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2003.
Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005.
PALMER, M. D. (Ed.) Panorama do Pensamento Cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 2001.
Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005.
PALMER, M. D. (Ed.) Panorama do Pensamento Cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 2001.
EXERCÍCIOS
1. Defina
o termo fiador.
R. Aquele
que fia ou abona alguém, responsabilizando-se pelo cumprimento de obrigações do
abonado; aquele que presta fiança.
2. Por
que devemos ter cuidado com o cartão de crédito e com o cheque emprestado?
R. Porque
se não houver fundos para cobrir os valores a pessoa será enquadrada na lista
de emitentes de cheques sem fundo.
3. Em
relação à cobrança abusiva de juros, qual princípio deveria ser observado pela
nação israelita?
R. O
princípio de não cobrar juros aos seus irmãos.
4. O
dinheiro é realmente o único valor que conta? Por quê?
R. O
dinheiro não é o único valor que realmente conta, pois “melhor é o pobre que
anda na sua sinceridade do que o de caminhos perversos, ainda que seja rico”
(Pv 28.6).
5. Para
o sábio, a sabedoria era um bem espiritual muito superior ao dinheiro. Por quê?
R. Porque,
para o sábio, a riqueza do verdadeiro saber não se compara com a mais bela e cobiçada
joia.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã
“Trata
do Crédito com Cuidado
As intermináveis pressões de ‘mês
mais comprido que o dinheiro’ é o bastante para separar famílias. Mas, em
alguns casos, ter mais dinheiro não é solução. Devemos começar a administrar
corretamente o que temos. O marido e a esposa têm de trabalhar juntos (e haverá
o tempo e o lugar para envolver os filhos). Olhe além dos pagamentos mensais.
Faça uma imagem mental de toda a dívida em destaque. Damos graças a Deus porque
uma taxa de crédito nos permitirá tomar dinheiro emprestado, mas não nos
enganemos: os juros serão altos. Cartões de crédito têm sido a ruína de muitos
lares. Melhor deixar de comprar a crédito, a menos que tenha disciplina e
limite. Abandone o uso de cartões de crédito, se você sabe que não haverá
dinheiro para pagar. Pague suas contas no vencimento. Quando os pagamentos não
puderem ser efetuados, comunique ao credor” (Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005, p.146).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Vida Cristã
“É
um Mundo Consumista
‘E o que há de errado com isto?’,
você pode estar se perguntado. Talvez você pense que eu queira persuadi-lo a
vender tudo o que tem e ir viver nas montanhas feito eremita. Relaxe, eu não
pretendo fazer isto! Nem estou tentando fazê-lo sentir-se culpado por ter uma
lista de ‘coisas a comprar’ guardada na gaveta de cômoda.
Não. Não é nada disso.
O que estou tentando dizer é que o
problema está em ser acometido pela síndrome do ‘adquira-e-possua’ de nossa
cultura, em viver para ter e ter para viver, em ter uma casa cheia de ‘coisas’
— todas estas coisas raramente satisfazem. A batedeira que você almejava desde
1987 rapidamente perderá seu brilho. E logo logo você estará procurando ‘mais
uma coisinha’ para equipar sua cozinha. A casa de quatro quartos com piscina e
churrasqueira na qual você depositou todas as suas economias, em algum momento
perderá seu brilho também.
E quanto mais ficamos fascinados com
as coisas novas que brilham à nossa volta, mais espaço, energia, tempo e
dinheiro será necessário para manter o vício do consumo!
Coisas e Caos
Ilyce Glink, uma planejadora
financeira [...], faz a seguinte observação:
Quando você compra uma casa grande
para acomodar suas coisas, você paga altas taxas, altas contas de luz, altas
contas de gás e uma hipoteca maior; somando-se ainda tudo o que estas coisas
exigem de custos de manutenção!
Manter ou expandir as coisas que você
já tem toma muito dinheiro e tempo. E não estou falando apenas de casas. Coisas
simples como uma placa de memória com maior capacidade de armazenamento para o
computador do seu filho. Ou ‘coisas’ como férias de família. Apenas visitar um
parque temático já o deixa sem algumas centenas de dólares hoje em dia. E
Disneylândia? Bem, é mais fácil ganhar uma medalha de ouro olímpica do que passar
as férias lá!
Agora, eu imagino que muitos dos
leitores ganham consideravelmente mais dólares do que eu e Rick. Outros de
vocês mantêm família com salário mínimo. Não é minha intenção fazer um debate
entre classes aqui. Pelo contrário, quero chamar sua atenção de perdedor
financeiro para um simples fato: muitos de nós estamos nadando em dívidas e
vivendo um caos conjugal como resultado de nada menos que uma necessidade
descontrolada de possuir e acumular coisas. A verdade é que o caos em nosso
casamento poderia ter fim se nós simplesmente parássemos de acumular e
começássemos a estar satisfeitos com as coisas que já temos” (BARNHILL, J. A. Antes que as Dívidas nos Separem. 1
ed., RJ: CPAD, 2003, pp.70-1).
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
Lidando de forma correta com o dinheiro
Você sabe lidar com o dinheiro de
forma correta? Tem sua vida financeira equilibrada? Não é errado o crente
possuir bens materiais e ter uma conta bancária abençoada. Deus é bom e deseja
que tenhamos uma vida abundante (Jo 10.10). Porém, o que temos que temer é o
amor ao dinheiro. Jesus nos adverte para que tenhamos cautela quanto à avareza,
“porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lc
12.15).
Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal “a
palavra traduzida por ‘avareza’ (pleonexia) literalmente significa a sede de possuir mais”. A
ganância, o desejo excessivo de possuir mais e mais tem levado muitos a se
envolverem em negócios ilícitos, como por exemplo, a prática da agiotagem,
suborno, corrupção. A agiotagem é uma prática perversa e bem antiga. A Palavra
de Deus proíbe tal prática desumana (Dt 23.19,20). Segundo o Código Penal
Brasileiro, agiotagem é crime.
O amor ao dinheiro também tem levado
muitos a caírem em outra prática pecaminosa: o suborno. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe “a
palavra grega shohad significa um presente, mas no sentido corrupto”. A
corrupção é como um vírus maligno, ela tem se espalhado em nossa nação trazendo
dor, destruição, falência... A corrupção e o suborno são resultados do amor ao
dinheiro. Certa vez, João Batista exortou alguns soldados para que eles se
contentassem com seus soldos (Lc 3.14). Como profeta de Deus, João estava
alertando-os quanto ao perigo da cobiça e do suborno.
Rocha ou areia, você pode escolher
Adquirir fortuna de modo ilícito
(agiotagem, suborno) é como construir a casa sobre a areia; cedo ou tarde ela
vai ruir (Mt 7.24-27). É bom lembrar que a areia não é o solo ideal para se
estabelecer nenhum tipo de fundamento; a rocha sim é segura, capaz de sustentar
uma construção. Porém, atualmente encontramos muita gente escolhendo o caminho
mais fácil, mais curto, a areia. Estas visam apenas os bens materiais, o lucro
fácil. A ganância cega. Trabalhar duro e no final do mês só ter dinheiro para pagar
as contas, viver contando os trocados é muito difícil. Mas, você já viu alguém
cavando na rocha? Não é fácil não! Exige muito esforço e tempo. É preciso suar
a camisa. Mas vale a pena, pois o alicerce será sólido, firme, e
principalmente, abençoado por Deus.
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PAZ DO SENHOR
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