Lições Bíblicas CPAD 1º Trimestre de 2008
Título: Jesus Cristo -
Verdadeiro homem, verdadeiro Deus
Comentarista: Esequias Soares
Lição 1: Jesus, O Verbo de
Deus
Data: 6 de
Janeiro de 2008
TEXTO ÁUREO
“E o Verbo se fez carne e habitou
entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade” (Jo 1.14).
VERDADE PRÁTICA
Cristo
Jesus é o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós, a fim de nos
redimir do pecado.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Jo 1.1-4
Jesus é a Palavra
da Vida
Terça - Ap 19.13
Jesus é a Palavra
de Deus
Quarta - Cl 1.15-17
Jesus é o Criador
do Universo
Quinta - Rm 9.5
Jesus existe
eternamente
Sexta - Jo 17.5,24
Jesus com o Pai
antes da criação do mundo
Sábado - Mt 1.23
Jesus é Deus entre os
homens
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1.1-10,14.
1 - No princípio, era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 - Ele estava no princípio com Deus.
3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e
sem ele nada do que foi feito se fez.
4 - Nele, estava a vida e a vida era a luz dos
homens;
5 - e a luz resplandece nas trevas, e as
trevas não a compreenderam.
6 - Houve um homem enviado de Deus, cujo nome
era João.
7 - Este veio para testemunho para que
testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 - Não era ele a luz, mas veio para que
testificasse da luz.
9 - Ali estava a luz verdadeira, que alumia a
todo homem que vem ao mundo,
10 - estava no mundo, e o mundo foi feito por
ele e o mundo não o conheceu.
14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre
nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e
de verdade.
INTERAÇÃO
Prezado professor, neste trimestre
estudaremos um tema extremamente importante para esses tempos de crise espiritual
e quase total desprezo pelo estudo bíblico ortodoxo: “Jesus Cristo, Verdadeiro
Homem, Verdadeiro Deus”. Durante esse período, examinaremos treze assuntos que
compõem a Cristologia. Esta disciplina da Teologia Sistemática estuda a pessoa,
a natureza e as obras de Jesus Cristo. Essas lições são tão cruciais para a fé
cristã, que o teólogo Lewis Sperry Chafer afirmou ser esse tema o mais
relevante da Teologia Cristã.
As lições foram comentadas pelo Pr.
Esequias Soares - Professor de Grego, Hebraico, Apologia Cristã, Conferencista
e autor de obras publicadas pela CPAD.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Explicar o texto de João 1.1.
·
Descrever as qualidades divinas do
Verbo.
·
Aplicar o conteúdo da lição à sua
vida cristã.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor,
aguce a curiosidade de seus alunos! Use para isso um dos símbolos cristãos
primitivos. O Cristianismo possui diversos símbolos que representam à fé
cristã: a cruz, o peixe, o lábaro de Constantino, entre outros. Mas, seus
alunos sabem o significado do “peixe” como símbolo cristão? Vejamos. As letras
da palavra “peixe”, em grego (ICHTHYS), formam um acróstico que representa aidentidade e
a missão de Jesus: 0 “I” (iōta) corresponde a lēsous
(Jesus); o “CH” (chi) a Christos (Cristo); o “TH” (thēta) a tou Theou (de
Deus); o “Y” (üpsilon) a huiós (Filho); e o “S” (sigma) a Soter (Salvador). O
símbolo significa: Jesus Cristo de Deus Filho e Salvador. Veja o exemplo
abaixo.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Logos: Título cristológico que designa o Senhor
Jesus como o Eterno, o Criador e o verdadeiro Deus.
Neste
trimestre, estudaremos a vida de Jesus em seus aspectos humanos e divinos (Jo
1.14). Iniciaremos com uma reflexão acerca do Filho de Deus como o Verbo divino
encarnado. Esta doutrina, claramente exposta no prólogo do evangelho de João,
apresenta Jesus como aquEle que possui os atributos exclusivos e únicos da
divindade. Nesta lição, portanto, destacaremos a eternidade e o poder criador
de nosso Senhor Jesus.
I. O SIGNIFICADO DO TERMO “VERBO”
1. A revelação gloriosa. O
prólogo do Evangelho de João revela várias verdades a respeito da natureza e
deidade de nosso Senhor Jesus Cristo. Aprouve ao Espírito Santo revelar oito
maravilhosos títulos divinos de Cristo em Jo 1.1-51: Verbo (v.1); Vida (v.4);
Luz (v.7); Filho Unigênito de Deus (vv.18,49); Cordeiro de Deus (v.29); Messias
(v.41); Rei de Israel (v.49); e Filho do Homem (v.51). A deidade, natureza,
identidade, encarnação e missão de nosso glorioso Salvador manifestos em apenas
um capítulo! Prostremo-nos reverentemente diante do Senhor, e, assim como o
salmista, declaremos: “Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que
não a posso atingir” (Sl 139.6; Rm 11.33; Ef 1.3).
2. O Verbo Divino. O
termo “Verbo”, aplicado a Jesus, procede do originalLogos e,
apesar de seu amplo significado secular, “palavra”, “razão”, ou “pensamento”, é
usado no versículo 1 com o sentido de “Verbo ou Palavra divina”. O mesmo
vocábulo aparece em 1 Jo 1.1 descrevendo o “Verbo da vida”, e no capítulo 5
versículo 7 da mesma epístola, apenas como “Palavra”.
Na
Bíblia, o termo “palavra”, quando vinculado a Deus, revela o seu infinito poder
criador, protetor e sustentador de todas as coisas criadas, visíveis e
invisíveis (Gn 1.3; Sl 33.6,9; 107.20; Hb 1.3; 11.3).
Por
conseguinte, em Deus, o crente sempre estará seguro, pois Ele cuida dos seus
filhos e, com a sua destra, protege-os do mal (Sl 60.5; 118.15; Is 45.2-8;
Mt6.13).
Quando
o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo foi anunciado pela igreja cristã no
Século I, os vocábulos, “A Palavra” e “O Verbo”, foram satisfatoriamente
compreendidos pelos judeus e gregos, pois essas expressões lhes eram
conhecidas.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Apesar
de seu amplo significado secular, “palavra”, “razão”, ou “pensamento”, o termo
“Verbo” é usado com o sentido de “Palavra Divina”. O vocábulo expressa a
eternidade e deidade de Jesus.
II. AS AFIRMAÇÕES DOUTRINÁRIAS DE
JOÃO 1.1
1. “No princípio era o Verbo” (Jo
1.1a). Esse trecho afirma que Jesus é eterno. A Bíblia
assevera: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Porém, em Jo
1.1 a Sagrada Escritura vai infinitamente além do fato expresso em Gn 1.1 ao
afirmar que “No princípio era”, ou seja, o Verbo já existia. O Senhor Jesus
existe antes de todas as coisas, inclusive antes de o tempo ter início: “E ele
é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.17).
O
Filho de Deus, além de existir por si mesmo (Jo 5.26), estava com o Pai antes
da criação do mundo (Jo 17.5,24). Ele existe por si mesmo e sustenta “todas as
coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3). Isto é consolo e restauração
espiritual para o crente, pois o propósito dessa gloriosa encarnação do Verbo
divino é prover a “purificação dos nossos pecados”, como afirma a parte final
de Hb 1.3 (cf. Jo 1.14). Louvemos ao Verbo, o Criador, Sustentador e Fim de
todas as coisas (Ap 1.8).
2. “E o Verbo estava com Deus” (Jo
1.1b). O texto é inequívoco: O Filho Unigênito estava com
o Pai (Jo 1.18). O Verbo, o Emanuel, não é apenas eterno, mas também distinto
do Pai. Essa ortodoxa afirmação aniquila o falso ensino dos modalistas e
unicistas que, embora defendam a divindade de Jesus, negam a santa doutrina
bíblica da Trindade. Segundo os hereges, Pai, Filho e Espírito Santo são uma só
pessoa. Eles não crêem na doutrina da existência de um só Deus que subsiste em
três distintas e Santíssimas Pessoas (Mt 28.29). Todavia, esse ensinamento está
claramente exposto nas Escrituras. O batismo de Jesus (Mt 3.16,17), sua oração
sacerdotal (Jo 17), e a declaração da sua suprema autoridade são refutações
clássicas contra essas heresias (Jo 8.17, 18; 1 Jo 2.22-24). Crer e defender a
santa doutrina da Trindade não é um privilégio, mas um dever de cada cristão (1
Pe 3.15; Jd v.3).
3. “E o Verbo era Deus” (Jo 1.1c). Observe
que o conceito expresso nesse versículo é progressivo. Uma declaração (1a; 1b)
esclarece a outra até culminar com uma verdade enfática: “e o Verbo era Deus”
(1c). Se o prólogo do evangelho de João (1.1-14) fosse o único lugar nas
Escrituras em que a divindade do Verbo é afirmada, já teríamos subsídios
suficientes para crer e confessar a doutrina. Todavia, esse ensino é asseverado
em todo o contexto bíblico (Jo 5.18, 10.30; Cl 2.9). Portanto, inúmeras e
inegáveis provas bíblicas atestam que a crença na divindade de Jesus é
indispensável para a salvação da alma (1 Co 15.1-4; 1 Tm 6.15,16; Hb 1.1-3; 1
Pe 1.2-5; 1 Jo 5.5.1-13).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
As
três afirmações doutrinárias de João 1.1 são: “No princípio era o Verbo”; “o
Verbo estava com Deus”, e “o Verbo era Deus”.
III. QUALIDADES DIVINAS DO VERBO
Após
apresentar o Verbo divino, enfatizando sua preexistência, natureza e igualdade
com o Pai, João descreve alguns de seus atributos e prerrogativas.
1. Criador (vv.3,10). O
Verbo é apresentado nas Escrituras como o Deus Criador: “Todas as coisas foram
feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (v.3). Ele “estava no
mundo, e o mundo foi feito por ele” (v.10). Essa doutrina invalida a crença dos
grupos religiosos que dizem ser o Verbo uma mera criatura, e não o Criador.
Contudo, a Bíblia é categórica: “Porque nele foram criadas todas as coisas que
há no céu e na terra” (Cl 1.16). O Verbo divino não faz parte da criação;
transcende-a, pois é o Criador de todas as coisas (Hb 1.1,2,10). Quando a
Bíblia afirma que Jesus é o Criador, atribui-lhe o mesmo título pelo qual o Pai
é conhecido no Antigo Testamento (Gn 1.1; Jó 33.4; Sl 138.13-18). Assim como o
salmista prorrompeu em júbilo diante do Deus Criador, façamos o mesmo perante o
Filho, o Criador de todas as coisas: “Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos!
Ajoelhemos diante do Senhor que nos criou” (Sl 95.6).
2. “Nele estava a Vida” (v.4). Jesus
declarou que além de possuir a “vida em si mesmo” (Jo 5.26) era a “ressurreição
e a vida” (Jo 1 1.25; 5.25). No Antigo Testamento, o Pai é identificado como a
fonte e o manancial da vida (Gn 2.7; Dt 30.20; Sl 36.9). Era um título que
pertencia exclusiva e unicamente ao Criador de toda vida (Sl 133.3).
Cristo,
entretanto, atribuiu a si mesmo essa designação divina (Jo 5.21,26) e, como
tal, foi reconhecido seja através de seus ensinos (Jo 5.32-35; 11.25) seja por
meio de seus atos milagrosos (Jo 11.42-45; Mt 9.18,19,23-25).
A
vida em Cristo é eterna não apenas no sentido de sua duração, mas por sua
qualidade (Cl 3.4; 1 Tm 1.1; 2 Tm 1.10). A vida que provém de Deus é cheia de
gozo, paz e alegria. Jesus asseverou-nos: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a
vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
3. “A luz verdadeira” (v.9). A
Palavra de Deus ensina enfaticamente que Deus é Luz (1 Jo 1.5; Sl 27.1) e que
“habita na luz inacessível” (1 Tm 6.16). Esse título divino seria também uma
designação do Messias, o Servo do Senhor (Is 42.6,7; 9.2; Mt 4.16). O termo
“luz” aparece cerca de 20 vezes no evangelho de João (1.4,5,89; 3.19; 8.12;
12.46), e, na maioria das ocasiões, refere-se a Jesus como a luz do mundo (Jo
8.12). No relato da Criação, lemos que Deus, pelo poder de sua Palavra, fez
surgir a luz, que desfez o caos (Gn 1.2,3). O Senhor Jesus é a “luz que alumia
a todo homem que vem ao mundo” (v.9), e por isso, desfaz o caos da vida humana
(2 Co 4.6).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Três
qualidades divinas do Verbo são afirmadas no prólogo do Evangelho de João:
Criador, Fonte da vida e Luz verdadeira.
CONCLUSÃO
Em
Jesus estão reunidas todos os atributos divinos que o descrevem como o único e
suficiente Salvador da humanidade. Sua história e suas obras não se limitam ao
período entre seu nascimento e sua morte (Hb 13.8). O Filho de Deus esteve
presente eternamente, atuando especialmente na História da Salvação. Ele veio
como homem e sua glória foi vista pelos de sua geração; realizou a obra da
redenção na cruz do Calvário, e retornou ao Céu, de onde dirige a sua Igreja e
voltará em glória para estabelecer a paz universal.
VOCABULÁRIO
Asseverar: Afirmar
com certeza, segurança; assegurar.
Culminar: Chegar ao ponto culminante, mais alto, ao auge.
Modalismo: Heresia cristã de Fótino (300-376), herético grego, bispo de Esmirna, que reduzia as pessoas divinas a simples modos de uma única pessoa em Deus.
Prólogo: Introdução; abertura.
Culminar: Chegar ao ponto culminante, mais alto, ao auge.
Modalismo: Heresia cristã de Fótino (300-376), herético grego, bispo de Esmirna, que reduzia as pessoas divinas a simples modos de uma única pessoa em Deus.
Prólogo: Introdução; abertura.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARRINCTON, F. L;
STRONSTAD, R. (eds.) Comentário
Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. RJ:
CPAD, 2004.
EXERCÍCIOS
1. Descreva
os oito títulos divinos de Cristo em Jo 1.
R. Verbo
(v.1); Vida (v.4); Luz (v.7); Filho Unigênito de Deus (vv.18,49); Cordeiro de
Deus (v.29); Messias (v.41); Rei de Israel (v.49); e Filho do Homem (v.51).
2. Explique
o termo “Verbo” de acordo com a Bíblia.
R. Procede
do original Logos e, apesar de seu amplo significado secular,
“palavra”, “razão”, ou “pensamento” é usado no versículo 1 com o sentido de
“Verbo ou Palavra divina”.
3. Quais
as três afirmações doutrinárias de Jo 1.1?
R. “No
princípio era o Verbo”; “E o Verbo estava com Deus”; “e o Verbo era Deus”.
4. Cite
três refutações clássicas contra as heresias unicista e modalista.
R. O
batismo de Jesus (Mt 3.16,17), sua oração sacerdotal (Jo 17), e a declaração da
sua suprema autoridade.
5. Descreva
três qualidades divinas do Verbo.
R. Criador;
Vida; Luz Verdadeira.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“A Palavra na Eternidade (1.1-5)
Os
versículos 1 a 4 narram o estado preexistente de Jesus e como Ele agia no plano
eterno de Deus. ‘No princípio’ (v.1a) fala da existência eterna da Palavra (o
Verbo). As duas frases seguintes expressam a divindade de Jesus e sua relação
com Deus Pai. Esta relação é uma dinâmica na qual constantemente são trocadas
comunicação e comunhão dentro da deidade. O versículo 2 resume o versículo 1 e
prepara para a atividade divina fora da relação da deidade no versículo 3. No
versículo 4 Ele é o Criador mediado. O uso da preposição ‘por’ informa o leitor
com precisão que o Criador original era Deus Pai que criou todas as coisas pela
Palavra. Os verbos que João usa nestes versículos fazem distinção entre o
Criador não-criado, a Palavra (o Verbo) e a ordem criada. Numa boa tradução, a
RC observa esta distinção: a Palavra (o Verbo) ‘era’ mas ‘todas as coisas foram
feitas’. O versículo 4 conta várias coisas para o leitor: 1) A Palavra divina,
como Deus Pai, tem vida em si mesma, vida inchada (ou seja, é a fonte da vida
eterna). 2) Esta vida revelou a pessoa e natureza de Deus para todas as
pessoas. 3) ‘Luz’ neste ponto pertence à revelação autorizada e autêntica de
Deus [...]”.
(ARRINGTON, F. L;
STRONSTAD, R. (eds.) Comentário
bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2.ed.,
RJ: CPAD, 2004, p. 496.)
APLICAÇÃO PESSOAL
“No princípio, era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus”.
As três incisivas afirmações a
respeito da deidade de Jesus são formuladas com base nos diversos sentidos do
verbo “eimi”, ou “eu sou”: era, estava, era.
Na primeira expressão, “era o Verbo”,
o sentido de “era” é “existir”: “No princípio, havia, existia o Logos”. Afirma
a preexistência ou eternidade do Filho de Deus.
Na segunda sentença, “o Verbo estava
com Deus”, “estava” refere-se à posição do Filho de “estar frente a frente com
Deus”, idéia reforçada pela preposição “pros” que significa “face a face” ou
“frente a frente”. O Logos, portanto, estava “face a face com Deus”. Isto atesta
que o Filho é distinto do Pai, mas de natureza idêntica.
Na última oração, “o Verbo era Deus“,
é asseverado o “ser” ou a “natureza” da Palavra: Aquele que existe por si
mesmo. Por conseguinte, o Verbo era divino. Portanto, no princípio existia o
Verbo, e o Verbo estava face a face com Deus, e o Verbo era Deus verdadeiro.
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PAZ DO SENHOR
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