Lições Bíblicas CPAD 1º Trimestre de
2013
Título: Elias e Eliseu — Um ministério de
poder para toda a Igreja
Comentarista: José Gonçalves
Lição 9: Elias no Monte da Transfiguração
Data: 3 de Março de 2013
TEXTO ÁUREO
“E [Jesus] transfigurou-se diante deles; e o seu
rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele” (Mt
17.2,3).
VERDADE PRÁTICA
O aparecimento de Moisés e Elias no
Monte da Transfiguração é um testemunho de que a Lei e os Profetas cumprem-se
em Cristo, o Messias prometido.
HINOS SUGERIDOS
299, 304, 352.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 17.3
O Messias e a tipologia
Terça - Mt 17.10
O Messias e a escatologia
Quarta - Mt 17.12
O Messias rejeitado
Quinta - Lc 9.35
O Messias esperado
Sexta - Mc 9.12
O Messias humilhado
Sábado - Lc 9.29
O Messias exaltado
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Mateus 17.1-8.
1 - Seis dias depois, tomou Jesus consigo a
Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto
monte.
2 - E transfigurou-se diante deles; e o seu
rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz,
3 - E eis que lhes apareceram Moisés e Elias,
falando com ele.
4 - E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus:
Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para
ti, um para Moisés e um para Elias.
5 - E, estando ele ainda a falar, eis que uma
nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho
amado, em quem me comprazo; escutai-o.
6 - E os discípulos, ouvindo isso, caíram
sobre seu rosto e tiveram grande medo.
7 - E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes e
disse: Levantai-vos e não tenhais medo.
8 - E, erguendo eles os olhos, ninguém viram,
senão a Jesus.
INTERAÇÃO
Caro
professor, nesta lição estudaremos a respeito do profeta Elias no Monte da
Transfiguração. Este acontecimento teve como objetivo principal demonstrar que
Jesus de fato era o Messias esperado. Moisés também apareceu neste episódio.
Sabemos que ele tipificava a lei e Elias prefigurava os profetas que
predisseram a vinda do Messias.
No
decorrer da lição, procure enfatizar que embora Moisés e Elias tivessem grande
relevância na história do povo hebreu, eles não possuíam glória própria. Ainda
que fossem homens fiéis ao Senhor, eram humanos, sujeitos a falhas e erros,
porém, eles irradiavam a glória proveniente do Cristo. Que possamos, como
Filhos de Deus, regenerados em Jesus Cristo, irradiar também a glória do
Profeta de Nazaré.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
- Descrever o episódio da transfiguração de
Jesus.
- Explicar a tipologia representada em Moisés e
Elias.
- Conscientizar se de que Jesus era o Messias
esperado.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor, para introdução da lição
escreva a seguinte indagação no quadro de giz: “O que foi a transfiguração?”.
Ouça os alunos com atenção, faça as considerações que achar necessárias.
Conclua explicando que a transfiguração foi na verdade uma rápida demonstração
da glória de Jesus Cristo, o Rei dos reis. A divindade de Jesus foi revelada no
Monte da Transfiguração. Os discípulos que ali estavam puderam ver o Verbo que
se fez carne. Ele é Deus. Infelizmente, na atualidade, muitos não creem mais na
divindade de Jesus, por isso, enfatize que Jesus foi cem por cento homem e cem
por cento Deus. Sua glória foi manifestada em plena humanidade!
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Transfiguração: Mudança de aparência, ou
forma, mas não mudança de essência.
O relato sobre a transfiguração,
conforme narrado nos evangelhos sinóticos, é um dos mais emblemáticos do Novo
Testamento (Mt 17.1-13; Mc 9.2-8; Lc 9.28-36). Além do nome de Moisés, o texto
coloca em evidência também o de Elias. Entretanto, diferentemente dos outros
textos até aqui estudados, o profeta não aparece aqui como a figura central,
mas secundária!
O centro é deslocado do profeta de
Tisbe para o Profeta de Nazaré, Jesus. E não mais Elias, Moisés, Pedro, Tiago e
João, também nominados nesse texto, aparecem como figurantes numa cena onde
Cristo, o Messias prometido, é a figura principal.
I. ELIAS, O MESSIAS E A TRANSFIGURAÇÃO
1. Transfiguração. O
texto sagrado relata que tão logo subiram ao Monte, Jesus foi transfigurado
diante de Pedro, João e Tiago. Diz o texto sagrado: “o seu rosto resplandeceu
como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz” (Mt 17.2).
A palavra transfigurar, que traduz o
termo grego metamorfose, mantém o sentido de mudança de
aparência, ou forma, mas não mudança de essência. A transfiguração mostrou aos
discípulos aquilo que Jesus sempre fora: o verbo divino encarnado (Jo 1.1;
17.1-5). Os discípulos observaram que o seu rosto brilhou como o sol (Mt 17.2).
O texto revela também que suas vestes resplandeceram (Mt 17.2). Esses fatos
põem em evidência a identidade do Messias, o Filho de Deus.
2. Glória divina. Mateus
detalha que durante a transfiguração “uma nuvem luminosa os cobriu” (Mt 17.5).
É relevante o fato de que Mateus, ao escrever o evangelho aos hebreus, põe em
evidência o fato de que Jesus é o Messias anunciado no Antigo Testamento. Isso
pode ser visto na manifestação da nuvem luminosa, que está relacionada com a
manifestação da presença de Deus (Êx 14.19,20; 24.15-17; 1 Rs 8.10,11; Ez 1.4;
10.4). Tanto Moisés como Elias, quando estiveram no Sinai, presenciaram a
manifestação dessa glória. Todavia, não como os discípulos a vivenciaram no
Monte da Transfiguração (Mt 17.1,2).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A transfiguração provou para os
discípulos e para nós aquilo que Jesus sempre fora: o verbo divino encarnado.
II. ELIAS, O MESSIAS E A RESTAURAÇÃO
1. Tipologia. No
evento da transfiguração, o texto destaca os nomes de Moisés e Elias (Mt 17.3).
Para a Igreja Cristã, Moisés prefigura a Lei enquanto Elias, os profetas. É
perceptível, nessa passagem, que Moisés aparece como figura tipológica. Mateus
põe em evidência o pronunciamento do próprio Deus: “Escutai-o” (Mt 17.5). E
Moisés havia dito exatamente estas palavras quando se referia ao Profeta que
viria depois dele: “O SENHOR, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti,
de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis” (Dt 18.15). A transfiguração revela
que Moisés tem seu tipo revelado em Jesus de Nazaré e que toda a Lei apontava
para Ele.
2. Escatologia. Enquanto
Moisés ocupa um papel tipológico no evento da transfiguração, Elias aparece em
um contexto escatológico. O texto de Malaquias 4.5,6 apresenta Elias como o
precursor do Messias. O Novo Testamento aplica a João Batista o cumprimento
dessa Escritura: “E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para
converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com
o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto” (Lc 1.17). Assim como Elias,
João foi um profeta de confronto (Mt 3.7), ousado (Lc 3.1-14) e rejeitado (Mt
11.18). A presença do Batista, o Elias que havia de vir, era uma clara
demonstração da messianidade de Jesus.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
No evento da transfiguração, Moisés
prefigurava a Lei e Elias os profetas.
III. ELIAS, O MESSIAS E A REJEIÇÃO
1. O Messias esperado. Tanto
os rabinos como o povo comum sabiam que antes do advento do Messias, Elias
haveria de aparecer (Ml 4.5,6; Mt 17.10). O relato de Mateus sugere que os
escribas não reconheceram a Jesus como o Messias, porque faltava um sinal que
para eles era determinante - o aparecimento de Elias antes da manifestação do
Messias (Mt 17.10).
Como Jesus poderia ser o Messias se
Elias ainda não havia vindo? Jesus revela então que nenhum evento no programa
profético deixara de ter o seu cumprimento. Elias já viera e os fatos
demonstravam isso. Elias havia sido um profeta do deserto, João também o foi;
Elias pregou em um período de transição, João prega na transição entre as duas
alianças; Elias confrontou reis (1 Rs 17.1,2; 2 Rs 1.1-4), João da mesma forma
(Mt 14.1-4). Mais uma vez fica claro: João era o Elias que havia de vir e Jesus
era o Messias.
2. O Messias rejeitado. O
texto de Mateus 17.1-8, que narra o episódio da transfiguração, inicia-se com a
sentença: “Seis dias depois” (Mt 17.1). O texto coloca a transfiguração num
contexto onde uma sequência de fatos deve ser observada. Os eruditos ressaltam
que “seis dias” é uma outra forma de dizer: “uma semana depois”. De fato, o
texto paralelo de Lucas fala de “quase oito dias”, isto é, uma semana depois
(Lc 9.28). O texto, portanto, põe o evento no contexto da confissão de Pedro
(Mt 16.13-20) e no discurso de Jesus sobre a necessidade de se tomar a cruz (Mt
16.24-28). O Messias revelado, portanto, em nada se assemelhava ao herói da
crença popular. Pelo contrário, a sua mensagem, assim como a do Batista, não
agradaria a muita gente e provocaria rejeição.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
João era o Elias que havia de vir e
Jesus era o Messias.
IV. ELIAS, O MESSIAS E A EXALTAÇÃO
1. Humilhação. Os
intérpretes destacam que havia uma preocupação dos discípulos sobre a relação
do aparecimento de Elias e a manifestação do Messias. Esse fato é demonstrado
na pergunta que eles fazem logo após descer o monte da transfiguração (Mt
17.10). Como D. A. Carson observa, o fato é que a profecia referente a Elias
falava de “restaurar todas as coisas” (Mt 17.11) e os discípulos não entendiam
como o Messias tão esperado pudesse morrer em um contexto de restauração.
Cristo corrige esse equivoco, mostrando que a cruz faz parte do plano divino
para restaurar todas as coisas (Mt 17.12; Lc 9.31; Fl 2.1-11).
2. Exaltação. Muito
tempo depois, o apóstolo Pedro ainda lembra dos fatos ocorridos e os cita em
relação à exaltação e glorificação de Jesus e, também, como prova da veracidade
da mensagem da cruz: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos
vimos a sua majestade, porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando
da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado,
em quem me tenho comprazido” (2 Pe 1.16,17).
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Jesus deixou claro que a cruz faz parte
do plano divino para restaurar todas as coisas.
CONCLUSÃO
Vimos, pois, que os eventos ocorridos
durante a Transfiguração servem para demonstrar que Jesus era de fato o Messias
esperado. Tanto a Lei, tipificada aqui em Moisés, como os Profetas,
representado no texto pela figura de Elias, apontavam para a revelação máxima
de Deus — o Cristo Jesus. Essas personagens tão importantes no contexto bíblico
não possuem glória própria, mas irradiam a glória proveniente do Filho de Deus.
Ele, sim, é o centro das Escrituras, do Universo e de todas as coisas (Cl
1.18,19; Hb 1.3; Fl 2.10,11).
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1
ed. RJ: CPAD, 2007.
MERRILL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
MERRILL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
EXERCÍCIOS
1. Explique
os fenômenos da transfiguração descritos nos evangelhos.
R. A
transfiguração, aponta claramente para a divindade de Jesus, mostrando que Ele
era o Messias esperado.
2. De
que forma pode ser explicado as aparições de Moisés e Elias no evento da
transfiguração?
R. Podemos
entender que a presença de Moisés tem uma função tipológica, isto é, a sua
missão apontava para Jesus Cristo, assim como a função de Elias estava
relacionada à escatologia.
3. Como
o fenômeno da transfiguração demonstra que Jesus era de fato o Messias
esperado?
R. Serviu
para mostrar que João, o batista, era o Elias profetizado, e que, portanto, o
seu aparecimento era uma prova incontestável de que Jesus era o Messias
esperado.
4. Como
D. A. Carson observa a profecia referente a Elias?
R. A
exaltação do Messias revelado na transfiguração, conforme lembrou
posteriormente o apóstolo Pedro (2 Pe 1.16-19), era uma prova inconteste da
veracidade da mensagem da cruz.
5. Comente,
com suas palavras, sobre a exaltação do Messias.
R. Resposta
pessoal.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Embora a transfiguração fosse sem
dúvida uma maravilhosa revelação da natureza essencial de Jesus, no contexto
ela era também uma poderosa manifestação da natureza do reino que o nosso
Senhor pretendia estabelecer com a sua morte.
[...] A chave para entendermos o
pretenso significado da transfiguração é encontrada em Marcos 9.2, na frase
‘seis dias depois’. O que havia acontecido antes dos seis dias? Jesus havia
falado sobre a sua cruz e depois a glória, e feito uma promessa específica: ‘Em
verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte
sem que vejam chegado o Reino de Deus com poder’ (Mc 9.1).
Não é costume de Marcos indicar um
preciso relacionamento entre os eventos. A frase ‘seis dias depois’ faz íntima
ligação entre a transfiguração e a profecia de Cristo sobre a sua morte e
ressurreição — e a promessa que fez aos discípulos de que alguns veriam o Reino
de Deus com poder” (RICHARDS, L. O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1
ed., RJ: CPAD, 2007, p.115).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“Embora a transfiguração fornecesse
uma confirmação visível da divindade de Cristo, os discípulos, perante os quais
Ele havia exibido sua glória, já o havia reconhecido através dos olhos da fé
(Mc 8.29). Porém não haviam reconhecido a natureza do seu reino: não entendiam
a implicação de tomar a cruz e seguir a Jesus a fim de receberem uma nova vida.
Então Jesus transfigurou-se diante
deles e, nessa transformação, eles viram ‘o Reino de Deus com poder’ (Mc 9.1).
Eles viram Aquele que apareceu em sua encarnação como um homem comum, brilhar
de repente com um extraordinário esplendor. O que eles viram era uma verdadeira
transfiguração — uma transformação revolucionária do estado de um ser para
outro. Um estado de ser que indiscutivelmente exibia a glória e o poder de
Deus. É isso que a transfiguração redefine o reino para seus discípulos.
Quando, depois da morte e ressurreição de Cristo o reino de Deus vier ‘com
poder’, a característica marcante desse reino não será exércitos de anjos
marchando para esmagar o poder de Roma. O reino de Deus vem com poder a fim de
mudar os seres humanos comuns em seres que escolheram seguir a Jesus. O reino,
pelo menos até à volta de Jesus, consistirá em transformação, e não nas
conquistas que eles desejavam” (RICHARDS, L. O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1
ed., RJ: CPAD, 2007, p.115).
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
Elias no Monte da Transfiguração
Bíblia nos diz que Elias foi levado
aos céus em um redemoinho (2 Rs 2.11). Assim terminaram os dias de um dos grandes
profetas que Israel conheceu. Mas a história das participações de Elias na
história sagrada não se encerraram com o seu arrebatamento. Deus o faria
aparecer séculos depois, como representante dos profetas, para confirmar o
ministério de Jesus.
Seu ministério causou tanto impacto
em Israel que Deus disse que o profeta que precederia o Senhor Jesus viria no
espírito e poder de Elias: “Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a
tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o
nome de João. E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu
nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida
forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E
converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, e irá adiante dele
no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e
os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo
bem disposto” (Lc 1.13-17). Vamos levar em conta aqui que a expressão “no
espírito e virtude de Elias” não tem qualquer vínculo com doutrinas espíritas,
como algumas pessoas alegam, pois Elias foi arrebatado vivo aos céus.
Após o evento, a ninguém viram, senão
a Jesus. Durante a transfiguração, os discípulos mais
próximos do Senhor viram Elias e Moisés com o Senhor. Ao passo que Moisés era a
confirmação da Lei de que Jesus era o Messias de Deus, Elias trouxe a
representação dos profetas para confirmar igualmente a pessoa de Jesus como o
Filho de Deus. Após a transfiguração, os discípulos não viram mais nem a Moisés
nem a Elias, somente Jesus. Nenhum evento, por maior que seja ou mais
pirotécnico que venha a ser, pode deixar de, ao final, mostrar que apenas Jesus
permanece conosco. Os discípulos ficaram deslumbrados com a presença de Elias e
Moisés, mas logo perceberam que eles foram embora, e que apenas Jesus ficou.
Todas as coisas que temos, sejam posses, sejam dons, devem espelhar Jesus, e
mesmo quando essas coisas se forem, devemos mostrar Jesus às pessoas. Mesmo em
eventos cristãos, celebridades podem comparecer, mas não podem substituir a
presença de Cristo nem no culto nem em nossas vidas. Ao fim de tudo, que
possamos ver unicamente a Jesus, como os discípulos também o viram.
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PAZ DO SENHOR
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